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Rolezinho

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Comentários

  • Moisés escreveu: »

    Um amigo olavete que tá numa cruzada anti-liberalismo disse a mesma coisa.
    Moisés escreveu: »
    Futura participante d'A Fazenda, podem apostar.

    Só mesmo um marido rico pra sustentar essa futura dondoca.

    Ela poderia aproveitar os 15 minutos de fama e arrumar uns trabalhos comuns a sub-celebridades: presença VIP (se bem que a maioria é festa pra maior de idade); posar pra uns catálogos de roupas; etc.

    Nada me tira da cabeça que esse negócio de presença VIP é tudo ficha-rosa...
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Então, alguns presença VIPs são isso mesmo. Até o Felipe Neto admitiu que foi. Ele não seria o tipo de cara considerado ficha azul... hehehehe

    Num programa, o Kajuru falou que já gastou 50 mil com uma global.
  • Apatico escreveu: »
    Um amigo olavete que tá numa cruzada anti-liberalismo disse a mesma coisa.

    Apesar de ser meio clichê, isso não deixa de ser verdade.

    Vamos dizer que o capitalismo impulsiona o consumismo etc. e tal, mas isso não é desculpa para ser um porra louca e sair gastando o que tem e o que não tem pra consumir alguma nulidade.

    E como uma certa pessoa diz, as pessoas reagem a impulsos [hehehehe] e o consumismo é um deles.
  • Moisés escreveu: »
    Então, alguns presença VIPs são isso mesmo. Até o Felipe Neto admitiu que foi. Ele não seria o tipo de cara considerado ficha azul... hehehehe

    Num programa, o Kajuru falou que já gastou 50 mil com uma global.

    O Felipe Neto admitiu ter feito programa? Onde?

    O Kajuru não é um quebrado?
    Moisés escreveu: »
    Apatico escreveu: »
    Um amigo olavete que tá numa cruzada anti-liberalismo disse a mesma coisa.

    Apesar de ser meio clichê, isso não deixa de ser verdade.

    Vamos dizer que o capitalismo impulsiona o consumismo etc. e tal, mas isso não é desculpa para ser um porra louca e sair gastando o que tem e o que não tem pra consumir alguma nulidade.

    E como uma certa pessoa diz, as pessoas reagem a impulsos [hehehehe] e o consumismo é um deles.

    Pois é, mas o verdadeiro estímulo ao hedonismo financeiro está no inflacionismo. Se você sabe que seu dinheiro vai se desvalorizar com o tempo, poupá-lo pra quê?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • MoisésMoisés Membro
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Apatico escreveu: »
    O Felipe Neto admitiu ter feito programa? Onde?

    Não, eu disse que ele já foi presença VIP.

    No começo do vídeo (1min50s) ele fala sobre quando fez presença VIP:


    Apatico escreveu: »
    O Kajuru não é um quebrado?

    Ele, atualmente, acho que tá quebrado, mas já teve muita grana, ele diz que já gastou mais de 1 milhão e 200 mil com advogados e processos/indenizações.

    Se não me engano, ele disse que quando trabalhou na Band chegou a ganhar uns 200 mil por mês.

    Post edited by Moisés on
  • Fabi escreveu: »
    E qual vai ser a profissão dessa menina no futuro?

    Uma futura BBB??

    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

    Total de Mensagens:
    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • 82% da população de São Paulo é contra os rolezinhos...

    Puxa, eu não sabia que SP estava tão bem assim, 82% de burgueses de classe média opressores contra 18% de rolezistas oprimidos. :D
    Come with me if you wanna live.
  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Cameron escreveu: »
    82% da população de São Paulo é contra os rolezinhos...

    Puxa, eu não sabia que SP estava tão bem assim, 82% de burgueses de classe média opressores contra 18% de rolezistas oprimidos. :D
    No Maranhão, Roseana Sarney teve a cara-de-pau de dizer que a violência é porque enriqueceram. Vai entender...

    73% apóia a ação da PM e maioria dos negros e pardos não vê preconceito.
    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-datafolha-e-os-subintelectuais-decepcionados-com-o-povo-82-dos-paulistanos-sao-contra-rolezinhos-e-73-a-favor-da-acao-da-policia-larga-maioria-de-negros-e-pardos-nao-ve-discriminacao/
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/148947-82-sao-contra-rolezinhos-revela-pesquisa-datafolha.shtml
    Datafolha-1-rolezinho.png
    Datafolha-3-rolezinho-480x312.png
    Datafolha-4-Rolezinho.png
    FONTE: http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2014/01/1401676-82-dos-paulistanos-sao-contra-rolezinhos-em-shoppings.shtml

    Ou seja, há mais mulheres contra os rolezinhos do que homens. (empate técnico)
    Há mais pessoas com baixa escolaridade contra os rolezinhos do que pessoas com curso superior.
    Há mais pessoas com baixa renda contra os rolezinhos do que pessoas com renda alta.
    Os moradores da zona leste (região pobre de SP) são os que menos aprovam os chamados rolezinhos.

    Abaixo, espaço pro Acauan postar uma mensagem super-orgulhoso de São Paulo.
    seta-vermelha-baixo.o.png
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Olavo tem a melhor metáfora para a situação brasileira: Um corpo sem cabeça brigando com uma cabeça sem corpo.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Apatico escreveu: »
    Abaixo, espaço pro Acauan postar uma mensagem super-orgulhoso de São Paulo.


    seta-vermelha-baixo.o.png

    em+frente+ao+p%C3%A1teo.jpg
    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Hahahaha
    AVE PAULISTARUM TERRA MATER!

    Rolezinhos não tem popularidade nem mesmo entre os leitores da Carta Capital, que obviamente publicou vários artigos defendendo a aberração. Perdendo a enquete de lavada:
    http://www.cartacapital.com.br/enquetes/o-que-voce-acha-da-proibicao-determinada-por-alguns-juizes-aos-201crolezinhos201d-promovidos-pelos-jovens-da-periferia-aos-shoppings-de-sao-paulo
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • A população de São Paulo é muito mais conservadora do que se pensava, ou quem sabe rolezinhos são uma aberração tão grande que nem entre as pessoas menos conservadoras consiga apoio.
    Come with me if you wanna live.
  • Cameron escreveu: »
    A população de São Paulo é muito mais conservadora do que se pensava, ou quem sabe rolezinhos são uma aberração tão grande que nem entre as pessoas menos conservadoras consiga apoio.

    A população brasileira é muito mais conservadora do que pensamos, sem representatividade em nossos políticos, jornalistas e intelectuais.

    Aproveitando a deixa...

    "No Brasil temos um corpo sem cabeça lutando contra uma cabeça sem corpo." O. de C.

    Acauan, o que acha da metáfora? O que acha que pode acontecer mais rapidamente, crescer uma cabeça no corpo ou a cabeça ganhar um corpo?

    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/reinaldoazevedo/2014/01/1402108-o-bando-de-negros-e-morenos.shtml
    O 'bando de negros e morenos'

    REINALDO AZEVEDO - FOLHA DE SP - 24/01

    No campo, na cidade, na universidade ou no shopping, o PT não resiste à tentação de insuflar os 'oprimidos'

    O pânico voltou a bater às portas do Palácio do Planalto, que dá como inevitáveis novos protestos durante a Copa. O PT já convocou o seu braço junto às massas, uma tal Central de Movimentos Populares (CMP), para monitorar o povaréu.

    Os pelegos do CMP integram a Ancop, ou "Comitês Populares da Copa". Estão lá para amansar a brasileirada. As designações têm um ranço entre o jacobinismo e o sovietismo: "central", "comitês", "coletivos"... O "comissariado" fica na Secretaria-Geral da Presidência, do camarada Gilberto Carvalho. Uma nova onda de protestos poderia pôr em risco a reeleição de Dilma. Uma estrepitosa vaia durante o discurso da presidente na abertura daria o tom do resto do torneio. O Planalto, o que é uma tolice, viu nos "rolezinhos" o sinal de advertência. O PT começa a ser também vítima, não apenas beneficiário, de sua natureza. Explico.

    Um pouco de memória. Em junho, os petistas apostaram que a baderna ficaria restrita a São Paulo. Em meu blog, demonstrei, inclusive com reportagens desta Folha(is.gd/X4xFOl), como operaram os feiticeiros do Planalto --com José Eduardo Cardozo chefiando o caldeirão-- para jogar os distúrbios no colo da "polícia de Alckmin". Duas semanas depois, havia pessoas com tochas na mão sapateando no teto do Congresso, e o Palácio Itamaraty estava em chamas. E Cardozo mudo, perplexo, pálido de espanto.

    Já sabemos o que eram os "rolezinhos" e no que tentam transformá-los as esquerdas, inclusive os petistas. De novo, confessam, a aposta era que se limitassem a São Paulo. Carvalho mandou ver no pensamento tarja-preta: "Da mesma forma que os aeroportos lotados incomodam a classe média. Da mesma forma que, para eles, é estranho certos ambientes serem frequentados agora por essa gentalha' (...). O que não dá para entender muito é a carga do preconceito que veio forte. (...) As pessoas veem aquele bando de meninos negros e morenos e ficam meio assustadas. É o nosso preconceito".

    "Nosso preconceito" uma ova! Esse é o preconceito de Carvalho, que chama "negros" e "morenos" de "bando". Então só a classe média reage à incompetência do governo na gestão aeroportuária? Pobre gosta de humilhação? Nota: a pesquisa Datafolha sobre os "rolezinhos", especialmente a opinião de "negros e morenos", desmoraliza Carvalho, seu partido, as esquerdas, a vigarice sociológica, a tolice jornalística e o colunismo fácil.

    O mundo real pôs o PT sob controle, mas não mudou a sua natureza. No campo, na cidade, na universidade ou no shopping, o partido não resiste à tentação de insuflar os "oprimidos". Os "opressores" identificados pela legenda não são os premiados com Bolsa BNDES ou Bolsa Juros, mas a classe média, que a Marilena Chaui odeia e que Carvalho julga ser racista.

    Enquanto a fala indecorosa do ministro circulava, uma turba fechou algumas ruas na Penha, em São Paulo, para um baile funk. A polícia, chamada pela vizinhança, acabou com a festa. Um grupo de funkeiros decidiu, então, assaltar um posto de gasolina, espancar os funcionários, depredar um hipermercado contíguo e roubar mercadorias. Na saída, um deles derramou combustível no chão e tentou riscar um fósforo. Tivesse conseguido... O "Jornal Nacional" relacionou o episódio à falta de lazer na periferia. Pobre, quando não se diverte, explode posto de gasolina, mas é essencialmente bom; a falta de um clube para o funk é que o torna um facínora. Sei. É a luta entre o Rousseau do Batidão e o Hobbes da Tropa de Choque.

    Os maiores adversários do PT em 2014 não são as oposições, mas a natureza do partido e os valores que tornou influentes com seu marxismo de meia-pataca e seu coitadismo criminoso. A receita pode, sim, desandar.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Apatico escreveu: »
    AVE PAULISTARUM TERRA MATER!

    17162_4.jpg
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Apatico escreveu: »
    "No Brasil temos um corpo sem cabeça lutando contra uma cabeça sem corpo." O. de C.

    Acauan, o que acha da metáfora? O que acha que pode acontecer mais rapidamente, crescer uma cabeça no corpo ou a cabeça ganhar um corpo?

    Eu reformularia a metáfora assim:

    "No Brasil temos um corpo sem espírito lutando contra um espírito sem corpo"


    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
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  • Acauan escreveu: »
    Apatico escreveu: »
    "No Brasil temos um corpo sem cabeça lutando contra uma cabeça sem corpo." O. de C.

    Acauan, o que acha da metáfora? O que acha que pode acontecer mais rapidamente, crescer uma cabeça no corpo ou a cabeça ganhar um corpo?

    Eu reformularia a metáfora assim:

    "No Brasil temos um corpo sem espírito lutando contra um espírito sem corpo"


    Interessante. Conte-me mais. Você acha que o que falta não é uma liderança para guiar este corpo?
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited janeiro 2014 Vote Up0Vote Down
    Apatico escreveu: »
    Interessante. Conte-me mais. Você acha que o que falta não é uma liderança para guiar este corpo?

    Liderança até o Congo tem.
    O que não falta hoje no Brasil é gente autonomeada para guiar o povo. Felizmente o povo manda esta gente tomar no cu.

    O problema não é "guiar este povo", mas se o povo tem que ser guiado, a questão é "para onde?" e como definir este onde.
    Basta acompanhar os "debates" político-ideológicos no Facebook para perceber o grau de indigência intelectual e moral das discussões. Uma medida breve é a ausência quase absoluta da palavra Patriotismo nestes debates.

    Patriotismo é um dos valores que não desapareceram da alma brasileira, como vimos nas multidões cantando o Hino Nacional nos estádios em Junho do ano passado.
    Só que esta alma, no momento, parece vagar por aí sem ter onde incorporar, como os fantasmas dos velhos castelos escoceses.





    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Rolezeira? Pra mim é puta! Ficam nessa e nove meses depois vai nascer um monte de filhos das putas.
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

    Total de Mensagens:
    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • Não se faz mais gays como antigamente...
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    https://twitter.com/jeanwyllys_real/status/426867865405632513
    http://www.cartacapital.com.br/sociedade/proibicao-ao-rolezinho-e-necessaria-dizem-leitores-1094.html

    Haha, essa gente ainda se surpreende que suas ações não tem nenhum respaldo popular.

    Lembrei de um programa do Jô do final do ano passado. Após uma hora de Jô e suas meninas insistindo que legalizar a maconha era a melhor coisa do mundo, na onda do Mujica, com apenas uma tímida defesa de Lilian Witte Fibe que não era toda essa maravilha, defesa resumida a dizer que alguns países estavam revendo a liberação, Jô questiona a platéia, formada majoritariamente por jovens universitários de classe alta e mentes abertas, geralmente mais favoráveis a uma política liberal com drogas, o que eles achavam e a maioria se posicionou contra. Jô com cara de surpresa e derrotado por seu proselitismo maconhista ter falhado foi impagável.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador

    O alegre rolezinho dos hipócritas
    GUILHERME FIUZA - REVISTA ÉPOCA

    Os brasileiros, esses crédulos, achavam que o governo popular parasitário do PT jamais alcançaria os padrões de cara de pau do chavismo. Quando o governo venezuelano explicou que estava faltando papel higiênico no país porque o povo estava comendo mais, os brasileiros pensaram: não, a esse nível de ofensa à inteligência nacional os petistas não vão chegar. Mas o Brasil subestimou a capacidade de empulhação do consórcio Lula-Dilma. E o fenômeno dos rolezinhos veio mostrar que o céu é o limite para a demagogia dos oprimidos profissionais.

    A parte não anestesiada do Brasil está brincando de achar que o populismo vampiresco do PT não faz tão mal assim. E dessa forma permite que a presidente da República passe o ano inteiro convocando cadeia obrigatória de rádio e TV. Como no mais tosco chavismo, Dilma governa lendo teleprompter. Fala diretamente ao povo, recitando os contos de fadas que o Estado-Maior do marketing petista redige para ela. Propaganda populista na veia, e gratuita, sem precisar incomodar Marcos Valério nenhum para pagar a conta.

    Só mesmo numa república de bananas inteiramente subjugada é possível um escárnio desses. O recurso dos pronunciamentos oficiais do chefe da nação existe para situações especiais, nas quais haja uma comunicação de Estado de alta relevância (ou urgência) a fazer. Dilma aparece na televisão até para se despedir do ano velho e saudar o ano novo – ou melhor, usa esse pretexto para desovar as verdades de laboratório de seus tutores. Mas agora, com a epidemia dos rolezinhos, o canal oficial da demagogia está ligado 24 horas.

    Eles não se importam de proclamar na telinha que a economia está indo de vento em popa, com os números da inflação de 2013 estourando a previsão e gargalhando por trás da TV. Mas a carona nos rolezinhos é muito mais simples. Basta escalar meia dúzia de plantonistas da bondade para dizer que as minorias têm direito à inclusão no mundo capitalista – e correr para o abraço. Não se pode esquecer que o esquema petista vive das fábulas dos coitados. Delúbio Soares, hoje condenado e preso por corrupção, disse que o mensalão era "uma conspiração da direita contra o governo popular".

    O rolezinho é um ato de justiça social, assim como o papel higiênico acabou porque os venezuelanos comeram muito. E a desenvoltura dos hipócritas do governo popular no caso das invasões de shoppings está blindada, porque a burguesia covarde e culpada é presa fácil para o sofisma politicamente correto. Os comerciantes dos shoppings, lesados pela queda do consumo e até por furtos dos jovens justiceiros sociais, estão falando fininho. Estão sendo aviltados por uma brutalidade em pele de cordeiro, por uma arruaça fantasiada de expressão democrática, e têm medo de fazer cumprir a lei.

    A ministra dos Direitos Humanos, como sempre, apareceu como destaque no desfile da demagogia petista. Maria do Rosário defendeu os rolezinhos nos shoppings e "o direito de ir e vir dessa juventude".

    A ministra está convidada a passear num shopping onde esteja acontecendo o ir e vir de 3 mil integrantes dessa juventude. Para provar que suas convicções não são oportunismo ideológico, Maria do Rosário deverá marcar sua próxima sessão de cinema ou seu próximo lanche com a família num shopping center invadido por milhares de revolucionários do Facebook, protegidos seus. Se precisar trocar as lentes de seus óculos, Maria do Rosário está convidada a se dirigir à ótica num shopping que esteja socialmente ocupado por um rolezinho.

    Se a multidão não permitir que a ministra chegue até a ótica, ou se a ótica estiver fechada por causa do risco de assalto, depredação ou pela falta de clientes, a ministra deverá voltar para casa com as lentes velhas mesmo. E feliz da vida, por não ter de enxergar seu próprio cinismo socialista.

    Shoppings fechados em São Paulo e no Rio por causa dos rolezinhos são a apoteose da igualdade (na versão dos companheiros): todos igualmente privados do lazer, todos juntos impedidos de consumir cultura, bens e serviços num espaço destinado a isso. É a maravilhosa utopia do nivelamento por baixo. O jeito será importar shoppings cubanos – que vêm sem nada dentro, portanto são perfeitos para rolezinhos.

    http://avaranda.blogspot.com.br/2014/01/o-alegre-rolezinho-dos-hipocritas.html
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    A violência não é uma fantasia
    LYA LUFT - REVISTA VEJA

    A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais. Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros. As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades.

    Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos em geral organizados na internet.

    É natural e bom que grupos de jovens queiram se distrair: passear pelos corredores, alegres e divertidos, ir ao cinema, tomar um lanche, fazer compras. Porém correr, saltar pelas escadas rolantes, eventualmente assumir posturas agressivas ou provocadoras e bradar palavras de ordem não é engraçado. Derrubar crianças ou outros jovens, empurrar velhos e grávidas, não medindo consequência de suas atitudes, não é brincadeira. Shoppings são lugares fechados, com grande número de pessoas, e portanto podem facilmente virar perigosos túneis de pânico.

    Juventude não é sinônimo de grossura e violência (nem de inocência e ingenuidade). Neste caso, os que perturbam são jovens mal-educados (a meninada endinheirada também não é sempre refinada...) ou revoltados. Culpa deles? Possivelmente da sociedade, que por um lado lhes aponta algumas vantagens materiais, por outro não lhes oferece boas escolas, com muito esporte também em fins de semana, nem locais públicos de prática esportiva com qualidade (esportistas famosas como as tenistas irmãs Williams, meninas pobres, começaram em quadras públicas americanas).

    Parece que ainda não se sabe como agir: alguns jornalistas ou psicólogos e antropólogos de plantão, e gente de direitos humanos às vezes tão úteis, acham interessante e natural o novo fenômeno, recorrendo ao jargão tão gasto de que "as elites" se assustam por nada, ou "as elites não querem que os pobres se divirtam", e "os adultos não entendem a juventude". Pior: falam em preconceito racial ou social, palavrório vazio e inadequado, que instiga rancores. As elites, meus caros, não estão nos nossos shoppings; estão em seus iates e aviões pelo mundo.

    No momento em que as manifestações violentas de junho estão aparentemente calmas (pois queimam-se ônibus e crianças, há permanentes protestos menores pelo Brasil), achar irrestritamente bonito ou engraçado um movimento juvenil é irresponsabilidade. E é bom lembrar que, com shoppings fechando ainda que por algumas horas, os empregados perdem bonificações, talvez o emprego.

    As autoridades (afinal, quem são os responsáveis?) às vezes parecem recear uma postura mais firme e o exercício de autoridade: como pode ocorrer na família e na escola, onde reinam confusão e liberalismo negativo, queremos ser bonzinhos, para desamparo dessa meninada.

    Todos devem poder se divertir, conviver. Mas cuidado: exatamente por serem jovens, os jovens podem virar massa de manobra. Os aproveitadores de variadas ideologias, ou simplesmente os anarquistas, os violentos, estão sempre à espreita: já começam a se insinuai- entre esses adolescentes, ou a organizar grupos de apoio a eles — certamente sem serem por eles convidados.

    Bandeiras, faixas, punhos erguidos e cerrados e palavras de ordem não são divertimento, e nada têm a ver com juventude. Não precisamos de mais violência por aqui. É bom abrir os olhos e descobrir o que fazer enquanto é tempo.

    http://avaranda.blogspot.com.br/2014/01/a-violencia-nao-e-uma-fantasia-lya-luft.html
  • Acauan disse: Para romper com este folclore do mal que tanto denigre a classe média brasileira, entusiasticamente propagado por seus membros socialmente engajados, basta perguntar para onde vai a maior parte da renda familiar da maioria dos brasileiros nesta faixa de renda.

    Resposta certa: Escola particular dos filhos e plano de saúde privado.
    Nasci no Pelourinho. Fui a uma universidade bem mais ou menos. Mas em vez de dar uma Ferrari pro meu filho, coloquei ele na melhor escola que São Paulo tem: a Graded. E ele, por conta própria, escolheu fazer o colegial em uma das melhores prep schools dos Estados Unidos. A escola Exeter foi fundada em 1781. Lá estudou Mark Zuckerberg. A biblioteca tem 250 mil livros. E Antonio está estudando latim, fazendo remo e sofrendo pra burro pra entrar na disciplina da escola. Mas isso sim é uma herança.

    Meu filho leu mais do que eu, sabe mais do que eu. Está se tornando um homem melhor por dentro e por fora.

    Eu acredito que desse jeito construo não só um futuro pra ele, mas construo um futuro melhor pro país. Eu me dedico pessoalmente à educação de minhas crianças. Cada uma tem seu caminho e seu estilo. Passei, por exemplo, uma semana mostrando a Antonio o que era Istambul. E três horas jantando com Zeca, eu e ele, num restaurante três estrelas Michelin em Osaka.
    http://siterg.terra.com.br/news/2014/03/18/procura-se-uma-nova-classe-alta-por-nizan-guanaes/
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