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Como vai, Forasteiro?!
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Acabou a festa: INternet a partir do ano que vem terá tarifa proporcional ao consumo
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Comentários
Consumo 10 vezes mais banda do que todos os usuários deste fórum juntos. Queria mais é que os otários continuassem pagando a minha farra de terabytes.
Desde que o que lhe foi vendido em contrato seja assim, está correto. O que não está correto é a quebra de contrato. É isso que está sendo discutido aqui, além do preço por megabyte/hora. Nunca vi darem descontos por usar menos, mas falou em usar mais, o zóio cresce.
O que não exclui um contrato fechado de consumo.
Já que estamos falando de internet e que quem mantém são operadoras de telefonia, vejamos o seguinte. Tem muita operadora de celular oferecendo serviços de internet ilimitado (TIM por exemplo) mais pacote disso e daquilo. Oras, se eu sou da operadora Claro, Vivo ou Oi e não tenho isso, claro que irei querer migrar para a TIM. Daí, a TIM se faz de coitadinha e diz que está tendo prejuízo? Ah, mas tem gente aqui que ou é dono de alguma operadora ou é muito OTÁRIO mesmo..(para não dizer outra coisa)
Aliás, tratando-se de servidores de internet ou de serviços com banda mais limitada (como 3G), a cobrança sempre foi feita por consumo, desde que o mundo é mundo. Nenhuma novidade.
No começo a Claro não era assim não, o que se tinha (ao menos no meu contrato e de muitos que fizeram na mesma época) é que, uma vez passado o limite de 2 GB a velocidade era reduzida para 128Kb, mas se a pessoa ficasse 24 horas por dia conectado, baixando a toda velocidade que fosse possível, não se cobrava mais por isso. O problema começou quando a Claro começou a se valer da legislação que dizia que ela só era obrigada a fornecer 10% do valor contratado. A velocidade caiu para cerca de 20kb, quando as reclamações começaram, o que se respondia era que só fariam alguma coisa se a velocidade estivesse abaixo de 12kb.
Na prática era impossível usar internet, não dava para sequer conectar no MSN.
O preço não era nada doce, eram 84,90 por mês para se conseguir usar durante poucos dias dentro dos 2GB, passando o resto do mês sem sequer usar MSN.
Meu contrato acabou em julho do ano passado, quando fui cancelar o serviço ainda insistiram comigo, eu lembro de ter dito, "mas nem FODENDO".
Muita gente me pergunta se essa conexão é boa e tal, eu sempre digo:
"É uma merda, caro pra caramba e vive caindo. Se você tiver filhos em casa, esqueça. Se o menino passar as tardes vendo vídeos no youtube você pode ser obrigado a vender a casa para pagar a conta. Quer banda larga de verdade? Contrate velox ou a cabo"
Já fiquei sabendo de alguns casos de gente cuja conta veio a valores estratosféricos.
Imagine...Uma empresa séria e privada nunca faria isso..
A notícia diz que as empresas não estão mais tendo míseros 95% de lucro e que o realo motivo é a migração de assinantes de TV por assinatura para streaming. Em nenhum momento falou-se em prejuízo.
Como consumidor, você pode negociar mudando de empresa e também exigindo que as agências fiscalizadoras cumpram seu papel, o que não tem acontecido faz tempo.
Esse pessoal que ama estatal escreve cada merda.
Se fez besteira, quem pagará a conta não será o contribuinte. É esse o ponto.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Ah, quer saber, desisto...
O problema é quando a empresa caga para o contrato.
A Claro assumiu o compromisso comigo de fornecer 128kb, mas se valeu da legislação para roer a corda.
Eu assumi o compromisso de permanecer como cliente por um ano, pagando regularmente, e ela de me fornecer a velocidade combinada. Eu cumpri minha parte, e ela?
Esse povo que ama empresa privada escreve cada merda.
O sujeito não consegue admitir que uma empresa privada seja suja e desonesta.
Séria e privada ao mesmo tempo? Já ouvi falar que existe, mas nunca vi.
Falar com uma porta é foda.
Foi isso que eu disse antes e você fez de conta que não leu. Se não quer ler minhas respostas, não as comente.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
São todas safadas e repletas de politicos, indicados aos cargos de liderança, sem qualquer conhecimento técnico.
Diferente das estatais, é claro, repleta de gente produtiva.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Você é que faz de conta que não lê.
O cara não fez uma comparação entre empresa privada e uma estatal. Ele apenas criticou uma crença, que pelo jeito é bastante difundida aqui, de que empresas privadas são sérias.
Se existe uma porta aqui, é você.
Quer criticar estatal? Pode sentar a lenha. Eu não me importo nenhum pouco.
Mas, quando for argumentar a favor de uma entidade privada, faça de forma correta. Não venha dizer que estatal também é uma porqueira.
O único objetivo de uma empresa privada é o lucro, todo o resto vem depois.(Já antevejo gente criticando isso. Não faço julgamento moral sobre isso ser certo ou errado, ético ou imoral, só não posso fazer de conta que eu não sei que é assim)
Se a lei permitir transportadoras a levar 300 pessoas dentro de um ônibus, pode estar certo que vai ter empresa tentando fazer isso. Se não houver uma regra que impeça alguém de vender algo que não tem, coisa que já me aconteceu, eles tentam. As fornecedoras de serviço sempre tentam abocanhar mais do que podem, prometendo mundos e fundos, se quem obriga, ou pelo menos deveria obrigar a cumprirem os acordados, não fizer sua parte, o negócio fica feio. Já fui prejudicado por empresas desonestas, hoje tenho ideia que a única coisa que as fazem cumprir as regras é a lei, e não um senso de ética.
Se temos uma legislação forte e um executivo também forte, que obriguem as entidades privadas a cumprirem as leis e contratos, ótimo, mas se o estado dar mole o negócio degringola. Ainda mais aqui, onde entrar com uma ação contra uma empresa pode levar décadas para se resolver.
A tão aclamada concorrência ajuda, (estranho ninguém falar de concorrentes que formam cartéis), mas nem de longe resolve todos os problemas.(Não vou fingir não ver que as operadoras de telefonia são todas umas merdas, que sacaneiam os clientes até não poderem mais, elas parecem concorrer pela ineficiência).
A grande sacada é usar a ganancia desse povo a nosso favor. Mas é algo que nem sempre dá certo.
Aí está o problema: "Se valeu da legislação".