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Comentários
Sim.
Parece que até agora não entenderam o que eu tenho tentado dizer.
O vestibular tem por finalidade escolher os melhores ou é para resolver o problema de excesso de interessados?
Parece que até agora não entenderam o que eu tenho tentado dizer.
O vestibular tem por finalidade escolher os melhores ou é para resolver o problema de excesso de interessados?[/quote]
Se a pessoa for interessada, ela vai lutar por aquilo que quer. Se especializar ser melhor no que faz é uma questão da pessoa buscar.
― Winston Churchill
Não respondeu ou não entendeu minha pergunta.
Talvez essa nunca tenha sido a função do vestibular.
A pessoa tem que buscar equilíbrio de conhecimento, ao menos. Não é porque se tem dificuldade é que deve se deixar de tentar aprender.
Quando eu cursei um certo tempo a cadeira de letras de uma faculdade, aprendi em psicologia da educação que todos tem o senso cognitivo igual e são capazes de aprender. Admito que haja dificuldade em aprendizado para algumas materias para uns, e facilidade para outros, mas isso não tira o fato de que todos podem aprender, outros podem aprender rapidamente ou demorar mais.
Bom, os dois link que eu postei mostram que é possível passar sem ter muitos recursos, o que vale e o nível de empenho de cada um.
― Winston Churchill
Só um acrescimo: claro que deveria ser fornecido a todos o direito de serem instruidos igualmente para poderem se preparar para estas provas.
― Winston Churchill
Pelo que entendi, implicito ao seu argumento esta a ideia de que alunos de medicina admitidos pelo sistema de cotas adotariam uma atitude profissional mais “altruistica” e “comunitarista” do que aqueles tradicionalmente selecionados.
Sinceramente eu nao vejo essa hipotese com a mesma aura de certeza absoluta.
Ela poderia ser verificada empiricamente. Estatisticas de filiacao a organizacoes humanitarias como “Croix Rouge” ou “Medecins sans frontieres” e similares poderiam discernir o metodo de admissao desses medicos nas escolas de medicina. Eu sinceramente desconheco estudos do genero, mas acredito que a analise destes poderia servir para fundamentar um pouco mais essa sua afirmacao, que em principio nao me parece uma obviedade.
Alem disso, minha visao costuma ser a de que nao e atraves de substancial altruismo voluntario que a prosperidade e progresso de uma populacao sao alcancados.
Ao contrario, medicos completamente egoistas sao uteis pois ao perseguirem seus ganhos pessoais num mercado competitivo eles aumentam a oferta de servicos de saude e reduzem assim o seu custo marginal para a populacao.
Mesmo quando se trata de um cirurgiao plastico cuja clientela consista apenas de socialites.
Assim, um processo de formacao de medicos que seja mais eficiente, ou seja, que custe menos para atingir mesmos resultados, e de beneficio geral para todos os potenciais usuarios de servicos de saude.
Esse tipo de argumento e bastante comum e consiste apenas num abuso de semantica.
Sim, nao ha uma regra determinista para dizer qual sera o resultado especifico no caso de um individuo, mas existem regras estatisticas que permitem prever qual sera a proporcao de sucesso num grupo de individuos com um determinado perfil.
Certamente, alguem que nunca estudou musica pode, se devidamente treinado, tornar-se o novo Mozart. Nao ha como saber a principio. Isso nao quer dizer que o processo seletivo de conservatorios nao deve levar em consideracao as habilidades musicais previamente adquiridas.
Nunca disse isso. Você entendeu errado.
O restante do post não comentarei pois se baseia em uma interpretação equivocada do que eu disse.
Aí é que está o problema. Se estamos procurando formar os melhores profissionais então deveríamos testar a habilidade dos candidatos em aprender, ainda que de forma superficial, o ofício em questão. Não é incomum alunos entrarem na faculdade de medicina ou veterinaria não conseguirem seguir adiante com o curso por não terem "sangue-frio" para realizarem alguns procedimentos, quando se descobre isso o dinheiro do contribuinte e a vaga que poderia ser ocupada por outra pessoa já se perderam.
E isso não se restringe somente à medicina, professores sem a menor habilidade em lidar com pessoas é o que mais há.
Interessante falar em retorno de investimento. Segundo essa lógica deveria haver uma obrigação do sujeito, depois de formado, de trabalhar (não indefinidamente, nem de graça é claro) para retribuir o tempo e dinheiro nele investido, mas não é o que se vê. Gente formada que nunca atuou na área de formação é extremamente comum. O estado forma professores que nunca pisarão em uma sala de aula dando um prejuízo imenso ao contribuinte. A sua lógica de investimento de interesse coletivo não se sustenta.
Eu fiz eletrônica, mas o vestibular não tinha perguntas sobre eletrônica, quando muito sobre eletricidade em geral. Além disto, embora eu já lidasse com eletrônica na prática desde os 11 anos, a maior parte da minha turma tinha escolhido o curso com base em outros critérios e chegou lá sem os conhecimentos básicos e sem experiência prática.
Não é minha própria interpretação e sim da vertente predominante da chamada Filosofia da Moral. Outros podem ter a interpretação que quiserem, se acrescentarão algo a uma discussão que já dura milhares de anos são outro quinhentos.
No mais, não sei se considerou adequadamente minha referência ao absoluto moral.
E novamente não é minha própria interpretação.
A função do serviço público "ensino universitário gratuíto" é provê-lo aos evidenciados como mais aptos segundo um método único de classificação aplicado a todos os candidatos.
Isto é fato. E de novo, do fato cada qual tire as interpretações que quiser.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
É por isto que, logo no primeiro semestre, já há aulas de dissecação de cadáveres. Quem não aguentar, já sai ali.
Mesmo com a ausência das cotas já não era um método único.
Isso sempre pareceu o mais óbvio, mas será a verdadeira razão do vestibular?
Pode provar o que disse?
Certo, esse e um risco dada uma incerteza, e faz parte da natureza de investimentos acomodar uma certa quantidade de risco.
Seria muito dispendioso avaliar com precisao razoavel o "sangue-frio" ou outras qualidades necessarias ou desejaveis num medico e a auto-avaliacao costuma ser um criterio eficaz.
Menos dispendioso e mais eficaz e separar os alunos que melhor aprenderam os conteudos de biologia, quimica, fisica e matematica dos que passaram o segundo grau de papo pro ar.
Esses em geral tendem a ser mais disciplinados e tem melhores chances de corresponder com exito as exigencias academicas de um curso serio de medicina.
A alternativa são as Teorias da Conspiração ou coisa parecida.
Enquanto o critério de admissão no ensino público superior gratuíto foi o vestibular, um único método aplicado a todos os candidatos classificava os mais aptos segundo aquele método. De novo, o fato é autoevidente.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Perfeita colocação, penso dessa forma se trata de uma filtragem.
― Winston Churchill
Não estou falando de teorias de conspiração. Mas de algo que deixe isso explícito na Legislação que rege a forma como são destinadas essas vagas.
É incrível como parecem até agora não ter entendido o que eu tenho tentado dizer.
Eu não estou dizendo o que é errado ou certo, nem mesmo o que deveria ser mais adequado.
Imagine o seguinte:
Você é professor e é convidado a escolher alguns alunos que vão receber um presente qualquer, infelizmente não há presentes para todos eles. Você pensa bastante sobre uma forma de distribuir os presentes, alguém fala em sorteio, mas a ideia não lhe agrada. Você resolve então aplicar uma prova, premiando os mais bem colocados.
E todos os anos você aplica o mesmo procedimento para escolher os agraciados.
Com o tempo as pessoas acham que o seu critério sempre foi premiar os mais esforçados e afins, mas não sabem que você simplesmente escolheu uma forma de resolver o problema de excesso de alunos. E que esse método de escolha pode ser mudado a qualquer momento.
É isto que eu pergunto sobre o vestibular, estamos tão acostumados a ver como uma escolha entre os melhores que não nos perguntamos se isso sempre foi sua finalidade.
Perguntei se poderiam provar se esse sempre foi o objetivo e me responderam com umas tais "teorias da conspiração". Das duas uma, ou a pessoa não entendeu o que eu tenho tentado dizer ou ela já está tão convencida desta finalidade que não acha necessário ser provada.
O que voce esta colocando e se o atual sistema de avaliacao de desempenho academico e eficaz. Isso me parece um problema a ser resolvido pelos especialistas que criam o exame de admissao.
Testar o aluno numa disciplina que nao sera diretamente util para a carreira escolhida indica outras coisas a respeito dele. As vezes o seu desempenho pode ser melhor em materias onde seus professores foram mais competentes.
As variaveis mais importantes a se determinar sao a capacidade do aluno de trabalhar e aprender, de se concentrar e estudar, de memorizar e raciocinar. Sobretudo a capacidade realizada e nao potencial. Porque qualquer um pode acreditar que tem o "potencial" de ser um Einstein, mas poucos tem feitos comparaveis.
Tudo isso e discutivel, mas nao tem nada a ver com cotas.
No sistema de cotas um aluno que teve desempenho inferior e admitido com base num outro criterio.
Ou quem se dedicou mais a aprender, procurou mais referências bibliográficas para abranger seu conhecimento. O professor pode não ser bom algumas vezes em passar conteúdo, mas a pesquisa e o interesse do aluno deve ser levada em conta, claro que um bom professor conta muitos pontos.
De que adianta ter aptidão se não se treina o cognitivo? A avaliação abrange muito mais que decorar conhecimento.
― Winston Churchill
Mesmo porque, em princípio, antes da universidade todos aprenderam mais ou menos as mesmas coisas embora, pelo menos no meu tempo, a especialização já começasse no fim do segundo grau.
Eu me lembro dessa época, eram os cursos "profissionalizantes" - técnico de eletrônica, auxiliar de laboratório e coisas do gênero; talvez fosse uma boa ideia, pois muita gente NÃO consegue entrar na universidade. Ter uma profissão, independente de diploma de curso superior, não deveria ser vergonha para ninguém. E acabaria o chororô da esquerda sobre os "estudantes de classe média" e bobagens sobre o vestibular.