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Querido estudante de classe-média privilegiado: essa conversa não é sobre você!

1235»

Comentários

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited setembro 2012 Vote Up0Vote Down
    Azathoth disse: Eu me lembro dessa época, eram os cursos "profissionalizantes" - técnico de eletrônica, auxiliar de laboratório e coisas do gênero; talvez fosse uma boa ideia, pois muita gente NÃO consegue entrar na universidade.

    Escolas técnicas ainda existem, mas estou falando dos 3 últimos anos do 2° grau, que na época, vinham depois dos 4 anos de ginásio. Havia 2 opções: clássico e científico.

    O científico tinha, pelo menos no meu colégio, uma opção 'genérica' e outra voltada à medicina.

    O clássico era para filhos de gente rica, que não pretendiam trabalhar, e podiam se dedicar à literatura, filosofia, grego, latim e coisas do tipo.

    Post edited by Fernando_Silva on
  • Alunos cotistas têm desempenho superior a não-cotistas

    Uma das explicações para o melhor desempenho é que os cotistas valorizam mais o fato de passar no vestibular e entrar na universidade, o que para eles pode representar uma possibilidade de mobilidade social

    Estudos realizados pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pela Universidade de Campinas (Unicamp) mostraram que o desempenho médio dos alunos que entraram na faculdade graças ao sistema de cotas é superior ao resultado alcançado pelos demais estudantes.

    Alunos cotistas apresentam desempenho acima da média nas universidades. (Foto: reprodução)
    O primeiro levantamento sobre o tema, feito na Uerj em 2003, indicou que 49% dos cotistas foram aprovados em todas as disciplinas no primeiro semestre do ano, contra 47% dos estudantes que ingressaram pelo sistema regular.

    No início de 2010, a universidade divulgou novo estudo, que constatou que, desde que foram instituídas as cotas, o índice de reprovações e a taxa de evasão totais permaneceram menores entre os beneficiados por políticas afirmativas.

    A Unicamp, ao avaliar o desempenho dos alunos no ano de 2005, constatou que a média dos cotistas foi melhor que a dos demais colegas em 31 dos 56 cursos. Entre os cursos que os cotistas se destacaram estava o de Medicina, um dos mais concorridos – a média dos que vieram de escola pública ficou em 7,9; a dos demais foi de 7,6.

    A mesma comparação, feita um ano depois, aumentou a vantagem: os egressos de escolas pública tiveram média melhor em 34 cursos. A principal dificuldade do grupo estava em disciplinas que envolvem matemática.
    Estudantes cotistas valorizam mais a vaga na universidade

    Os estudantes que entraram na universidade por meio do sistema de cotas para negros tendem a valorizar mais a sua vaga do que aqueles que não são cotistas, especialmente nos cursos considerados de baixo prestígio. Essa é uma das conclusões do estudo Efeitos da Política de Cotas na UnB: uma Análise do Rendimento e da Evasão, coordenado pela pedagoga Claudete Batista Cardoso, pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB).

    De acordo com a pedagoga, os cotistas negros obtiveram notas melhores do que os demais alunos em 27 cursos da UnB. No curso de música, por exemplo, as notas dos cotistas são 19% superiores às dos demais estudantes. Eles também se destacam em cursos como matemática, em que a diferença é de 15%, artes cênicas (14%), artes plásticas (14%), ciências da computação (13%) e física/licenciatura (12%).

    De acordo com Claudete Cardoso, uma das explicações para o melhor desempenho é que os cotistas valorizam mais o fato de passar no vestibular e entrar na universidade, o que para eles pode representar uma possibilidade de mobilidade social.
    “Até porque [geralmente] eles não conseguem entrar na universidade, então vêm as cotas, eles têm uma chance maior e tem sido atribuído esse melhor desempenho deles a um maior esforço para preservar a vaga, para chegar ao fim do curso”, disse a pesquisadora, em entrevista à Agência Brasil.

    O estudo também mostrou que, em geral, os alunos cotistas têm desempenho melhor nos cursos da área de humanidades, rendimento semelhante ao dos demais na área de saúde e notas inferiores em alguns cursos de exatas, particularmente as engenharias. Isso porque são cursos que requerem uma base melhor do ensino médio, segundo Claudete.

    “O aluno já entrou sabendo que uma das dificuldades é a barreira do vestibular, por isso a instituição das cotas. Na universidade ele precisa dessa base, é uma base que ele necessariamente vai ter que ter, então a dificuldade que ele encontra no vestibular se repete na universidade, por isso a diferença entre eles é bem maior e o cotista vai pior do que o não-cotista”, explicou.

    Isso justifica as notas menores em cursos como engenharia civil (41% inferior às dos não-cotistas), engenharia mecatrônica (-32%) e engenharia elétrica (-12%).
    Por outro lado, o caso do curso de matemática – no qual, apesar de ser da área das ciências exatas, os cotistas têm notas melhores – se justifica por ser um curso pouco prestigiado, não só na universidade, mas também socialmente e em termos de remuneração para o profissional.

    De acordo com Claudete, em geral, os alunos acabam desistindo da carreira, já que o curso demanda um esforço relativamente grande, mas nem sempre dá o retorno profissional desejado. Para os cotistas, a visão é diferente. “Eles dão muito valor ao curso, mesmo que seja um curso de baixo prestígio social.”

    http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/11/cotas-alunos-cotistas-desempenho-superior.html

  • se os alunos cotista possuem um melhor desepenho,eles mesmos estão provando que não necessitam de cotas.
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • CameronCameron Membro
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    Além disso tudo que você disse, se os cotistas tivessem melhor desempenho e capacidade que os não cotistas isso iria provar o quê?

    Que eles não precisavam das cotas para começo de conversa Katso!!!

    CRIATURO disse: se os alunos cotista possuem um melhor desepenho,eles mesmos estão provando que não necessitam de cotas.
    Psi.

    Post edited by Cameron on
    Come with me if you wanna live.
  • NightWalkerNightWalker Membro
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2012/09/evasao-escolar-e-um-dos-principais-problemas-entre-cotistas-da-uems.html
    12/09/2012 10h28 - Atualizado em 12/09/2012 14h42

    Evasão escolar é um dos principais problemas entre cotistas da Uems

    Percentual de desistência entre indígenas chega a 48,9% na instituição.
    Universidade estadual implantou sistema de cotas há oito anos.

    Do G1 MS, com informações da TV Morena

    O governo federal quer aumentar para 56 mil, nos próximos anos, o número de estudantes negros nas universidades públicas do país beneficiados pelo sistema de cotas. Em Mato Grosso do Sul, há oito anos a Universidade Estadual (Uems), em Dourados, mantém o sistema implantado, mas a principal dificuldade da instituição é a alta evasão entre os alunos beneficiados.

    Desde que os primeiros acadêmicos cotistas ingressaram na Uems até esse ano, o percentual de desistência entre negros é de 30,1%. Já entre os indígenas, o índice é de 48,9%. Até 2012, cerca de 2,3 mil negros entraram pelo sistema de cotas, mas 26% conseguiram se formar. De 731 indígenas matriculados, pelo sistema, 18,25% concluíram o curso.

    Na Uems, 10% das vagas são reservadas a indígenas e outros 20% a negros. Para a pesquisadora de cotas Maria José de Jesus Alves Cordeiro, a desistência do curso é causada por vários motivos. "Os alunos acabam frequentando escolas públicas situadas nas periferias das cidades, e a maioria dessas escolas não possui professores qualificados. Isso vai acarretar em aprendizado com deficiência", afirma.

    Ainda de acordo com a estudiosa, uma das medidas para diminuir esses índices seria a criação de políticas públicas voltadas a essa parcela de estudantes. "O número de bolsas é ínfimo perante a quantidade de cotistas que necessitam delas", diz.

    No Brasil é assim, é só pegar um caso isolado de sucesso ou fracasso e fazer propaganda dele, gritando muito o quanto deu certo determinada politica.

    Cota pra pobre sou a favor e deve haver competição com outros pobres pela vaga, cota pra coloridos/etinias, não apoio de jeito nenhum, aliás não usaria serviços de alguém que eu soubesse ser cotista, não apoio coitadismo assim como não apoio aprovação automática.

    O problema, repetindo pela milésima vez, está no ensino fundamental que não tem qualidade nenhuma, pagamos altissimos impostos, investimos cada vez mais dinheiro em educação e nada melhora, o governo é extremamente incompetente na administração da educação, portanto, não importa o quanto dinheiro se ponha nela, enquanto esse dinheiro não for bem gasto nada vai mudar.

    Logo vamos viver em um pais onde os profissionais são formados não por estudos, conhecimento, merecimento, mas sim por decretos do governo.

    Gostaria de ver um estudo completo e geral sobre a politica de cotas em todo lugar que ela é aplicada, como já dito, se os cotistas estão indo tão bem assim, por que precisam de cotas em primeiro lugar?
    Post edited by NightWalker on
    - Quem deseja me desarmar são os que querem me fazer mal e tem medo que eu possa me defender.

    - “É isto que dá ao comunismo seu peculiar caráter fanático. Tem sido observado que se trata de uma religião secular (ou de uma fé?) que tem seu céu e seu inferno, seus eleitos e seus malditos, seus livros sagrados e os ungidos que podem interpretá-los. De qualquer maneira, o comunismo é um remanescente das seitas religiosas da Idade Média”. Carew Hunt (A Guide to Communist Jargon).
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    Come with me if you wanna live.
  • sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • querosaberquerosaber Membro
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    Ela fez um vídeo também:

    Post edited by querosaber on
  • querosaberquerosaber Membro
    edited novembro 2012 Vote Up0Vote Down
    Realmente não ficou bom, público não gostou nem um pouquinho, já recebeu mais de 450 menos. Queimou o filme das cotas.
    Post edited by querosaber on
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