Viagem no tempo é impossível,diz experimento

Neuromancer

É interessante que ninguém me explica isso. Já vieram com: "Mas eles já provaram isso em laboratório, você não acha que se isso estivesse errado já não teriam descoberto?"
Mas nunca com uma explicação coerente que faça sentido.

Fernando_Silva

Cameron disse: Daí, as primeiras especulações de viagens no tempo para o futuro, se conseguissemos construir uma nave que viajasse em uma velocidade próxima a da luz bastaria que fizessemos uma viagem nela, o tempo para os viajantes passaria de forma diferente em relação aqueles que ficassem aqui na Terra, quando retornassem depois de alguns meses dessa viagem aqui na Terra haveria passado anos.

Isto já foi comprovado com relógios de alta precisão girando em órbita da Terra em alta velocidade. Eles atrasaram em relação aos relógios na superfície.

Cameron

Fernando_Silva disse: Isto já foi comprovado com relógios de alta precisão girando em órbita da Terra em alta velocidade. Eles atrasaram em relação aos relógios na superfície.

Isso não serviria para provar a relatividade do tempo?

Cabula

mas se alguém viajasse na velocidade da luz a inércia não faria o cérebro ir para o sentido contrário do deslocamento? e isso não causaria um problema ?

Fernando_Silva

Cabula disse: mas se alguém viajasse na velocidade da luz a inércia não faria o cérebro ir para o sentido contrário do deslocamento? e isso não causaria um problema ?

Basta acelerar gradualmente. Também já disseram isto dos trens, séculos atrás. Achavam até que a alma ficaria para trás.

Ou então inventar um amortecedor inercial, como os de Star Trek.

Gilghamesh

Fernando_Silva disse:
Isto já foi comprovado com relógios de alta precisão girando em órbita da Terra em alta velocidade. Eles atrasaram em relação aos relógios na superfície.

Não, Grande Fernando, o que foi comprovado, é que a fórmula criada por Einstein para corrigir a defasagem do tempo, devido a propagação das emissões das ondas de rádio, estava correta:



http://www.fisica.net/relatividade/as_principais_consequencias_dos_postulados_da_teoria_da_relatividade_files/Image11.gif

Dê uma boa olhada na fórmula, e veja se existe nela, qualquer referência a massa ou gravidade.

Nela, só há referência a tempo, velocidade constante e velocidade inercial.

Nada com referência a massa ou gravidade.

A fórmula está absolutamente correta, mas a interpretação que Einstein e os físicos da época, deram a ela, é que está errada.

Einstein postulou que a massa, ou a gravidade, influenciava no tempo, mas se isso fosse verdade, tais propriedades, deveriam ser constantes da fórmula.

Além do mais, esta fórmula pode ser aplicada tanto para o obervador na terra, quanto para o observador na nave.

Muito se fala também, que no eclipse que aconteceu aqui no Brasil, na década de 1920, comprovou-se que a teoria da dilatação do tempo, estava correta.

O que as pessoas não sabem, é que nessa verificação, existiu uma margem de erro de 30% !!!!

Isso é ilário, uma margem de erro nesta proporção é insana e não comprova nada!

Marcio

Gilghamesh disse: Muito se fala também, que no eclipse que aconteceu aqui no Brasil, na década de 1920, comprovou-se que a teoria da dilatação do tempo, estava correta.

Se não me engano, nessa ocasião se comprovou que a gravidade do sol desviava a luz que passava bem próximo dele. Se a luz é afetada pela gravidade, isso quer dizer também que os fotóns possuem massa.

Gilghamesh

Marcio disse:
Se não me engano, nessa ocasião se comprovou que a gravidade do sol desviava a luz que passava bem próximo dele. Se a luz é afetada pela gravidade, isso quer dizer também que os fotóns possuem massa.

Correto, mas, como havia uma margem percentual de erro na ordem de 30%, tal afirmação não poderia ser feita.

Einstein acreditava que o fóton não tinha massa, mas isso também ia contra a própria fórmula dele: E=M.C2

Se o fóton emite energia, logo, tem massa!

Hoje, muitos pesquisadores acreditam que o fóton realmente tem massa, só não conseguiram calcular ainda, qual é o valor aproximado dessa massa, mas, com certeza, não é zero.

Marcio

Gilghamesh disse: Além do mais, pense no seguinte, se o tempo andar mais devagar na nave, logicamente, os batimentos cardíacos do tripulante, obrigatoriamente, também iriam diminuir, para sobreviver, ele teria então que usar um marca-passo para regular as batidas do seu coração, mas isso não iria adiantar, porque o marca-passo, também diminuiria seu ritmo e o tripulante morreria de insuficiência cardíaca.

Isso não procede, a percepção da diferença entre os tempos só seria possível comparando os dois referenciais. Para o tripulante da nave a percepção do tempo seria a mesma que de uma pessoa na terra ainda que houvessem diferenças comparativamente. isso porque todos os movimentos internos de todos os sistemas submetidos à alta velocidade seriam afetados igualmente.

Gilghamesh

Marcio disse: Isso não procede, a percepção da diferença entre os tempos só seria possível comparando os dois referenciais. Para o tripulante da nave a percepção do tempo seria a mesma que de uma pessoa na terra ainda que houvessem diferenças comparativamente. isso porque todos os movimentos internos de todos os sistemas submetidos à alta velocidade seriam afetados igualmente.

Traduzindo: O efeito de dilatação do tempo, seria apenas uma ilusão percebida pelo observador que está na terra...

Marcio

Gilghamesh disse: Einstein acreditava que o fóton não tinha massa, mas isso também ia contra a própria fórmula dele: E=M.C2

Energia e massa, massa e energia, a famosa fórmula apenas tenta calcular quanto de energia total possui uma determinada massa. Massa é uma propriedade que faz com que grandes quantidades de energia configuradas de uma certa forma interajam com a gravidade. Talvez Einstein pensasse que o fóton fosse a energia pura, o E da fórmula, e por isso não mais possuísse massa. Só que mesmo o fóton tem sua massa que pode ser medida e colocada no M da fórmula para assim conhecermos o valor da energia total do fóton, que é um quantum, o pacotinho mínimo de energia da partícula mediadora da força eletromagnética.

Marcio

Gilghamesh disse: Traduzindo: O efeito de dilatação do tempo, seria apenas uma ilusão percebida pelo observador que está na terra...

Um fato físico que seria constatado por ambos os observadores.
Eu penso no tempo como apenas movimento, substitua a palavra tempo por movimento e verás que dá na mesma.
Quando medimos tempo estamos apenas comparando um movimento com outro que foi estipulado como padrão, um referencial padrão.

Gilghamesh

Marcio disse: Energia e massa, massa e energia, a famosa fórmula apenas tenta calcular quanto de energia total possui uma determinada massa. Massa é uma propriedade que faz com que grandes quantidades de energia configuradas de uma certa forma interajam com a gravidade. Talvez Einstein pensasse que o fóton fosse a energia pura, o E da fórmula, e por isso não mais possuísse massa. Só que mesmo o fóton tem sua massa que pode ser medida e colocada no M da fórmula para assim conhecermos o valor da energia total do fóton, que é um quantum, o pacotinho mínimo de energia da partícula mediadora da força eletromagnética.

Energia pura? De onde você tirou isso?

Isso não existe, ou melhor "izzo non ecxisti!"

A energia é uma propriedade da matéria, se não existe matéria, não existe energia!

Gilghamesh

Marcio disse: Um fato físico que seria constatado por ambos os observadores.
Eu penso no tempo como apenas movimento, substitua a palavra tempo por movimento e verás que dá na mesma.
Quando medimos tempo estamos apenas comparando um movimento com outro que foi estipulado como padrão, um referencial padrão.

Se é um fato físico, sentiríamos o seu efeito aqui na terra, mas, continuamos sendo exatamente o que somos, não existe comprovação da dilatação do tempo.

E não esqueça que o próprio Einstein, no final de sua vida, começou a duvidar da veracidade de suas próprias teorias.

Marcio

Gilghamesh disse: Energia pura? De onde você tirou isso?

Isso não existe, ou melhor "izzo non ecxisti!"

Licença poética, eu quis dizer que seria o valor teoricamente atribuído ao "E" da fórmula, quando não há mais massa, ou o valor da energia total do fóton.

Marcio

Gilghamesh disse: Se é um fato físico, sentiríamos o seu efeito aqui na terra, mas, continuamos sendo exatamente o que somos, não existe comprovação da dilatação do tempo.

Não sentimos aqui na terra porque os valores das diferenças são insignificantes para nossos sentidos, só relógios extremamente precisos e capazes de aferir tais fatos podem constatar tal fenômeno, afinal convivemos com velocidades baixas demais se comparadas à velocidade da luz.

Gilghamesh disse: E não esqueça que o próprio Einstein, no final de sua vida, começou a duvidar da veracidade de suas próprias teorias.

Na época dele não havia instrumentos precisos o suficiente para comprovar as teorias, talvez por isso.

Marcio

Ah! Como se não bastasse o dilatamento do tempo, temos também o dilatamento das massas.
Como o tempo se altera, a massa tem que necessariamente se alterar também para manter a relação.

Gilghamesh

Marcio disse: Não sentimos aqui na terra porque os valores das diferenças são insignificantes para nossos sentidos, só relógios extremamente precisos e capazes de aferir tais fatos podem constatar tal fenômeno, afinal convivemos com velocidades baixas demais se comparadas à velocidade da luz.

Alguns tópicos acima, eu expliquei qual é o verdadeiro fator que influencia os relógios: é o tempo de propagação das ondas de rádio, e não um suposto efeito causado pela massa que influenciaria o tempo.

Marcio disse: Na época dele não havia instrumentos precisos o suficiente para comprovar as teorias, talvez por isso.

E continuam sem comprovação, hoje.

Gilghamesh

Marcio disse: Ah! Como se não bastasse o dilatamento do tempo, temos também o dilatamento das massas.
Como o tempo se altera, a massa tem que necessariamente se alterar também para manter a relação.

É o que diz a teoria, e que, até hoje, não obtivemos uma única observação concreta sequer...

Mas o que temos de fato, é que várias postulações da teoria da relatividade, estão sendo postas em dúvida, por muitos pesquisadores.

Aquilo que os físicos teorizaram, não é aquilo que os cosmologistas tem encontrado.

Marcio

Gilghamesh disse: Marcio disse: Não sentimos aqui na terra porque os valores das diferenças são insignificantes para nossos sentidos, só relógios extremamente precisos e capazes de aferir tais fatos podem constatar tal fenômeno, afinal convivemos com velocidades baixas demais se comparadas à velocidade da luz.

Alguns tópicos acima, eu expliquei qual é o verdadeiro fator que influencia os relógios: é o tempo de propagação das ondas de rádio, e não um suposto efeito causado pela massa que influenciaria o tempo.

Não compreendi seu ponto, o que tem a ver ondas de rádio com o fato de velocidades afetarem o tempo em sistemas? Veja bem, estou me referindo à velocidade afetando o tempo e não massas afetando.
Um relógio em orbita geoestacionária sobre o equador está submetido à uma maior velocidade do que outro fixado na superfície da terra, o fator velocidade é que irá produzir a diferença de medição entre eles e não a massa do planeta.

Gilghamesh

Marcio disse: Não compreendi seu ponto, o que tem a ver ondas de rádio com o fato de velocidades afetarem o tempo em sistemas? Veja bem, estou me referindo à velocidade afetando o tempo e não massas afetando.
Um relógio em orbita geoestacionária sobre o equador está submetido à uma maior velocidade do que outro fixado na superfície da terra, o fator velocidade é que irá produzir a diferença de medição entre eles e não a massa do planeta.

Einstein teorizava que eram as grandes massas estelares e planetárias que afetavam o tempo e a velocidade da luz.

E não, a velocidade da luz em sí.

Tanto isso é verdade, que ele citava como exemplo, que: se colocassemos um relógio em uma montanha de grande altura, e um relógio ao nível do mar, o efeito gravitacional da massa planetária afetaria o relógio que estava na montanha, fazendo-o perder a sincronia com o relógio no nível do mar.

Cabula

Um momento! Se um homem viajasse à velocidade da luz, o efeito da inércia não faria o cérebro e demais tecidos serem acumulados no lado contrário ao movimento de forma a perder o formato original?

Marcio

Gilghamesh disse: Einstein teorizava que eram as grandes massas estelares e planetárias que afetavam o tempo e a velocidade da luz.

E não, a velocidade da luz em sí.

Tanto isso é verdade, que ele citava como exemplo, que: se colocassemos um relógio em uma montanha de grande altura, e um relógio ao nível do mar, o efeito gravitacional da massa planetária afetaria o relógio que estava na montanha, fazendo-o perder a sincronia com o relógio no nível do mar.

Bom, eu me referia apenas à parte que tratava da velocidade afetando o tempo, isso porque o relógio no alto da montanha está numa maior velocidade do que aquele que está ao nível do mar(considerando a rotação do planeta, claro), a massa seria irrelevante, na verdade em campos gravitacionais fortes, próximos a objetos de grande massa, o fenômeno de dilatação do tempo ocorre devido à aceleração. No caso da luz as grandes massas desviariam apenas os feixes de fótons(porque possuem massa) e não afetariam sua VELOCIDADE, visto que ela é constante pra qualquer referencial e não poderia sofrer alteração.

Gilghamesh

Cabula disse: Um momento! Se um homem viajasse à velocidade da luz, o efeito da inércia não faria o cérebro e demais tecidos serem acumulados no lado contrário ao movimento de forma a perder o formato original?

Não só o cérebro, mas o corpo do astronauta, e sua nave sofreriam esse efeito.

Quando a nave retorna-se para a terra, estaria achatada e com um cadáver em forma de panqueca em seu interior...

Marcio

Cabula disse: Um momento! Se um homem viajasse à velocidade da luz, o efeito da inércia não faria o cérebro e demais tecidos serem acumulados no lado contrário ao movimento de forma a perder o formato original?

Alguns teorizam que não seria possível para qualquer objeto material se manter coeso à velocidade da luz, ele se desmancharia em partículas.