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Comentários
Alegação:
As espécies intermediárias não conseguiriam ter sobrevivido. Para que serve meio olho? Para que serve meia asa? Um peixe como meia barbatana/meia pata não conseguiria nem nadar nem andar direito, seria presa fácil dos predadores, e seria eliminado.
Resposta:
As formas intermediárias do passado viviam exatamente como vivem as formas intermediárias dos dias de hoje: as mais aptas sobrevivem e as menos adaptadas desaparecem.
Isso porque todas as formas de vida na Terra, extintas e existentes, são intermediárias. As espécies de hoje, até mesmo as altamente evoluídas, não são um “produto final”, acabado. A evolução continua, até hoje, em todos os seres vivos.
Casos de espécies com deficiências em algo devem ser compensadas por outras características para conseguirem sobreviver.
Dizer que “meio olho” não serve para nada é como dizer que é melhor ser cego do que ter algum problema de visão! Pergunte se alguém com graves problemas de vista se eles prefeririam ser cegos.
Segundo a evolução, um ancestral de algum animal que possua 50% da visão de hoje está bem melhor que outro com apenas 20%. Já um que tenha 20% está melhor que um com 5%, e o de 5% está melhor que um animal cego. Havendo competição, os mais aptos sobreviverão e passarão seus genes adiante.
E vemos na natureza justamente essa gradação, desde animais cegos, animais que podem apenas diferenciar o claro do escuro, animais com olhos rudimentares, até animais com visão excelente. Os animais de hoje conseguem sobreviver com deficiências da mesma forma que os animais do passado.
“Meia asa” pode não permitir voar como as andorinhas ou os gaviões, mas muitas outras aves possuem asas que não servem para voar. Asas podem ajudar a escapar com “pulos desajeitados” com as galinhas e as perdizes, pode servir de isolamento térmico, podem servir para atrair fêmeas para o acasalamento, podem servir como nadadeiras como nos pingüins, etc, etc, etc.
Se os criacionistas acham que “meia barbatana/meia pata” não servem para nada, não conhecem os caprichos e pormenores da natureza. Animais como lontras, leões marinhos, focas, etc, possuem patas intermediárias que utilizam para nadar e para andar. E o que dizer do Mudskipper de Bornéu?
Que tipo de animal é esse? É um peixe ou um anfíbio?
De fato, essa criatura é um peixe, e mesmo assim está se dando muito bem fora d’água, a ponto de lutar com outro que invadiu seu território.
A vida é extremamente adaptável, mutável, dinâmica. Pensar o contrário, que ela é fixa, imutável, constante, contraria todas as evidências que vemos no dia a dia.
Fonte: http://erros-criacionistas.wikispaces.com/Como+viviam+as+formas+intermediarias?
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
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Mutações são raras
Alegação:
Evolução requer mutações, porém mutações são raras.
Resposta:
Grandes mutações são mesmo raras. Porém a evolução ocorre pelo acúmulo de pequenas mutações ao longo do tempo.
Estima-se que há de 0,1 a 1 mutação por genoma a cada replicação dos vírus, e há 0,003 mutações por genoma a cada replicação em micróbios. Taxas de mutação em organismos maiores variam bastante, porém excluindo as mutações no genoma onde elas são neutras (dna-lixo, "junk-dna"), as taxas de mutações também são basicamente 0,003 por replicação.
Como reprodução sexuada envolve replicação de muitas células, humanos tem, por baixo, 1,6 mutações por geração.
Incluindo mutações neutras, cada zigoto humano tem pelo menos 64 novas mutações (Drake et al. 1998). Outra estimativa conclui com 175 mutações por geração, incluindo pelo menos 3 mutações deletéreas (Nachman and Crowell 2000).
Mutações são prejudiciais
Alegação:
A maioria das mutações são deletéreas, portanto o efeito delas é prejudicial.
Resposta:
Na verdade, a maioria das mutações são neutras, pois elas ocorrem na maior parte do genoma onde não influencia em nada, chamado DNA-lixo (junk DNA).
Nachman e Crowell estimaram cerca de 3 mutações deletéreas em 175 ao todo, por cada geração em humanos (2000). Das mutações que produzem algum efeito, a maioria são prejudiciais, porém uma parcela delas pode ser benéfica. As mutações prejudiciais não sobrevivem muito tempo, enquanto as benéficas sobrevivem muito mais, então, se você considerar apenas as mutações que sobrevivem, as benéficas são em número muito superior as maléficas.
Mutações benéficas são comumente observadas. Elas na verdade são o grande problema da medicina (em vírus e bactérias) e na agricultura (no controle de pragas). Se não houvessem mutações benéficas, muitas doenças já teriam sido extintas (Newcomb et al. 1997, Wichman et al. 1999).
Mutações deram a bactérias a habilidade de degradar nylon (Prijambada et al. 1995).
Mutações benéficas tem sido largamente usadas na agricultura para selecionar as melhores plantas para consumo e comercialização (FAO/IAEA 1977).
Mutações podem dar resistência a AIDS (Dean et al. 1996; Sullivan et al. 2001) e a doenças do coração (Long 1994; Weisgraber et al. 1983).
Mutações podem fazer os ossos humanos mais fortes (Boyden et al. 2002).
Se uma mutação é benéfica ou não, depende do meio. Uma mutação que ajuda em uma circunstância pode prejudicar em outra. Como na natureza os ambientes estão sempre mudando, qualquer mutação é benéfica em potencial, e quando uma mutação é beneficiada pelo ambiente, ela se espalha rapidamente pela população Elena et al. 1996).
Por exemplo, a anemia falciforme fornece uma resistência à malária para as pessas negras da África, portanto nesse caso foi uma mutação benéfica. Porém se essa pessoa se mudar para os Estados Unidos, a anemia passa a ser um problema.
Vale lembrar que uma única mutação benéfica que seja é suficiente para falsear a idéia dos criacionistas da Terra jovem, que alegam que os seres vivos apenas podem "se degenerar".
Mutações não aumentam informação
Alegação:
Mutações são apenas mudanças no material genético, elas não aumentam informação. A evolução não é capaz de aumentar a quantidade de informação.
Resposta:
“Aumento de informação” é um termo vago e não é de maneira nenhuma científico. É difícil saber o que os criacionistas entendem por “aumento de informação”, e provavelmente essa confusão não é sem querer.
Isso porque qualquer exemplo que seja dado, os criacionistas tem a desculpa de dizer que “esse não é o aumento de informação que eu me refiro”. Eles sempre podem usar essa válvula de escape para se esquivar das respostas.
Aumento de informação, de qualquer forma de entendimento possível, já foi observada. Exemplos:
Aumento da variabilidade genética em uma população (Lenski 1995; Lenski et al. 1991)
Aumento de material genético (Alves et al. 2001; Brown et al. 1998; Hughes and Friedman 2003; Lynch and Conery 2000; Ohta 2003)
Desenvolvimento de novo material genético (Knox et al. 1996; Park et al. 1996)
Desenvolvimento de novas habilidades, reguladas geneticamente (Prijambada et al. 1995)
Poliploidia é comum na natureza, onde o número de cromossomos aumenta dentro da célula (Newton and Pellew 1929)
Se nenhum desses exemplos fornece “aumento de informação”, então os criacionistas que definam o que significa essa expressão, senão ela perde totalmente o sentido.
Um mecanismo onde é mais comum de ocorrer aumento de informação é a duplicação genética, onde um longo pedaço de DNA é copiado, seguindo por mutações pontuais que mudam uma ou ambas as cópias. Sequenciamento genético tem mostrado vários casos onde isso fez surgir novas proteínas. Por exemplo:
Duas enzimas na síntese da histidina foram formadas, evidências mostram, via duplicação genética e fusão de duas seqüências ancestrais (Lang et al. 2000).
RNASE1, um gene para uma enzima pancreática, foi duplicada, e em macacos langur uma das cópias sofreu mutação para RNASE1B, que funciona melhor no intestino mais ácido do macaco (Zhang et al. 2002).
Levedo foi colocado em um meio com pouco açúcar. Após 450 gerações, genes que transportam hexose duplicaram várias vezes, e muitas das versões duplicadas sofreram ainda mais mutações (Brown et al. 1998).
A literatura de biologia está repleta de exemplos. Uma pesquisa na PubMed sobre "gene duplication" retorna mais de 6.000 referências.
Apenas foram produzidos aminoácidos 'canhotos'
Alegação:
Se proteínas e DNA tivessem sido formados ao acaso, todos os componentes seriam uma mistura 50/50 dos dois isômeros ópticos. Isso não é o que observamos em proteínas naturais ou em DNA natural. Como pode um processo aleatório criar proteínas com milhares de moléculas “L”, e também criar DNA com bilhões de moléculas “D”? Isso soa como acaso ou como produto de um projeto? Mesmo se há um processo mágico para introduzir quiralidade, ele só criaria um isômero. Se tal processo existiu, nós não sabemos nada sobre ele e nem sobre sua atuação. Se ele existiu, como nunca foram formados compostos com a outra quiralidade? Ainda que haja dois processos mágicos, um para cada isômero, o que determinou qual processo foi usado e quando foi usado? Foi um processo aleatório natural? A idéia de dois processos requer um mecanismo controlador, e este tipo de controle não é possível em um processo aleatório natural.
Resposta:
Os aminoácidos necessários a vida, tão quanto quaisquer outra s formas de vida, de forma alguma foram produzidas ao acaso.
Pelo contrario, elas foram formadas pelo processo de seleção.
Um simples replicador peptídico pode amplificar a proporção entre aminoácidos canhotos e destros em uma mistura (Saghatelian et al. 2001; TSRI 2001).
Aminoácidos foram encontrados em meteoritos no espaço, que devem ter se formado abioticamente, e também mostram uma variedade maior de aminoácidos canhotos, talvez por causa da polarização da luz UV do sistema solar (Engel and Macko 1997; Cronin and Pizzarello 1999). A força nuclear fraca, responsável pelo decaimento beta, produz apenas elétrons com spin canhoto, e produtos químicos expostos a esses elementos produzem elementos canhotos (Service 1999). Esses elementos podem ter sido os responsáveis por produzirem aminoácidos canhotos.
Alem do mais, o primeiro auto-replicador pode ter tido apenas oito ou menos aminoácidos, (Cavalier-Smith 2001). Não é improvável que a prioridade de aminoácidos canhotos tenha surgido dessas replicações, por acaso, especialmente de aminoácidos da glicina, que não possui espelhamento de esquerda e direita.
Para finalizar, existem bactérias que são formadas por aminoácidos dextrogenos (“de direta”) (McCarthy et al. 1998).
Fonte: http://erros-criacionistas.wikispaces.com/Genética
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O hipopotamo me parece que possui bastante oxigenio de reserva em suas celulas e consegue ficar um bom tempo sem respirar em nosso ar atmosferico. Isto nao sao provas de um elo perdido.
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Eu prefiro ficar com a ciencia inteligente que observamos como fato na natureza. Para mim esta inteligencia é Deus. Tá incomodado porque?
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As mutações benéficas existem e trazem boas mudanças para a espécie não a ponto de mudar todo seu código genético. Os genes mutados beneficamente servem para acrescentar informações para a própria espécie.
Quando uma espécie adaptada ao seu perfil benéfico deixa de ser ela mesma estará entrando em regressão evolutiva e será descartada pela seleção natural.
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Ainda hoje existe uma espécie de ave que, quando nasce, tem pequenos dedos em suas asas que os ajuda a escalar uma arvore ou outro local e os perdem quando crescem. Quando eu me lembrar qual ave eu posto aqui.
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Uma coisa que simplesmente não entra na sua cabeça é que uma espécie não se altera drasticamente de uma única vez em uma outra muito diferente, quero dizer que a prole resultado da mutação nunca vai ser muito diferente dos pais.
A mudança é gradual e se dá de geração em geração em passos discretos.
Viu lá o peixe que se dá bem fora da água?
Não é como se, de repente, uma mutação fornecesse pulmões acabados para um filhote de bacalhau.
Raciocina meu filho! Evolua sua mente teimosa. Expulsa esse demônio da burrice que lhe impede de aprender.
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Se a evolução é de uma forma discreta, gradual, lenta sem ser percebida quanto tempo seria preciso para um animal vertebrado que mede menos de 1 centímetro possa ter evoluído para animais gigantes como o elefante africano, baleia azul, girafas e sem falar nos dinossauros que mediam até 20 metros de altura com até 50 cm de comprimento.
E o mais incoerente é saber que pesquisas afirmam ter existido mais de 1000 espécies de dinossauros. Como isto pode ter acontecido num intervalo de 170 milhões de anos?
Pelo tamanho destes animais e a evolução sendo lenta sem ser percebida precisariam-se 10 vezes muito mais milhões de anos para tudo se encaixar na evolução.
Além do mais precisariam-se centenas de mutações e ainda por cima desestruturar todo a lei do código genético inicial da espécie anterior.
Eu disse que se uma espécie já adaptada de acordo com seu código iria entrar em regressão evolutiva, sendo considerado um prejuízo para a espécie como dinossauros que perderam suas patas frontais. Isto seria considerado uma aberração e a espécie segundo a seleção natural seria descartada.
Se uma espécie de dinossauros começasse a evoluir asas em suas patas dianteira ela seria mais um reforço adaptável a sua espécie do que perder sua para dianteira em troca de asas. Só iria possuir agora as suas 2 patas traseiras e perderia suas dianteiras para atacar aos inimigos. Houve uma regressão. Isto é uma aberração. Isto é desestruturar todo um código genético. Isto é considerado uma doença e a espécie seria eliminada.
Seleção natural não pensa a ponto de readaptar uma nova espécie a partir de uma que já foi estruturada. A evolução não é apenas benéfica e entre acertos e erros para depender da evolução nenhuma espécie conseguia chegar a um final feliz. Como disse anteriormente e voces passaram por cima. Para depender do acaso entre erros e acertos teríamos uma poucas espécies no planeta.
Quer dizer: Os seres vivos estavam a mercê da sorte da seleção natural.
Tem que ser muito ateu para acreditar nisto.
Deus não entregou as espécies a sorte da seleção natural, pois ele criou cada espécie segundo seu código genético.
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Prove.
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Não existe elos perdidos?
A ciência parece ter encontrado um.
Ateus voces estão contra as idéias científicas?
Agora onde estão as provas que este bicho virou um elefante africano?
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Deixa prá lá!
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Alegação:
Não existem elos perdidos. Onde estão? Ninguém os achou. Tudo o que vemos são lacunas entre os fósseis, e animais surgindo de repente.
Resposta:
“Elo perdido” é um termo popular, e não é utilizado em ciência. O termo correto é fóssil transicional. Isso porque de fato todos os seres vivos que procriaram e já morreram são “elos perdidos” entre um ser vivo e outro.
E existem muitos transicionais, e todos os dias surgem mais. A desculpa para alguém dizer que não existem transicionais é o total desconhecimento deles. E desconhecer uma evidência não significa que ela não exista.
Esses são alguns exemplos de transicionais entre espécie e gênero:
Ancestralidade humana. Existem muitos fósseis ancestrais humanos. São cerca de vinte espécies, com centenas de fósseis cada um. E as diferenças vão ocorrendo aos poucos, desde o Australopithecus afarensis até o Homo sapiens.
Os chifres dos titanotheres (mamíferos extintos do Cenozóico) surgem nas camadas geológicas em tamanhos cada vez maiores, desde o zero. Outros atributos do pescoço e cabeça também evoluíram. Essas adaptações são análogas ao das ovelhas (Stanley 1974)
Figura 1: Representação da evolução gradual dos chifres dos titanotheres
Uma seqüência transicional fóssil gradual conecta o foraminífero Globigerinoides trilobus e o Orbulina universa (Pearson et al. 1997). As evidências mostram características sendo adquiridas ao longo do tempo e podem ser vistas nos leitos de todos os oceanos tropicais. Várias morfoespécies intermediárias conectam as duas espécies, que podem ser vistas na figura em Lindsay (1997).
O registro fóssil mostra transicionais entre os trilobitas Phacops (Eldredge 1972; 1974; Strapple 1978).
Foranimíferos planctônicos (Malmgren et al. 1984). Esse é um exemplo de gradualismo pontuado. Um registro fóssil de dez milhões de anos mostra longos períodos de êxtase evolutiva, junto com outros períodos de mudanças morfológicas relativamente rápidas, mas ainda assim graduais.
Fósseis de diatomáceas Rhizosolenia são bastante comuns e mostram mudanças ao longo de quase dois milhões de anos, que incluem um caso de especiação (Miller 1999, 44-45).
Moluscos do Lago Turkana (Miller 1999, 44-45).
Ostracodes marinhos do Cenozóico (Cronin 1985).
O primata do Eoceno do gênero Cantius (Gingerich 1976, 1980, 1983).
Ostras do gênero Chesapecten mostram mudanças em suas conchas ao longo de 13 milhões de anos (Pojeta and Springer 2001; Ward and Blackwelder 1975).
Ostras do gênero Gryphaea se tornam maiores e mais largas, porém mais finas e chatas durante o início do Jurássico (Hallam 1968).
Esses são alguns transicionais entre famílias, ordens e classes:
Ancestralidade humana. O Australopithecus, apesar de suas pernas e pélvis indicarem que ele andava em pé, possuía estrutura óssea no antebraço, provavelmente vestigial, que indica que ele um dia andou se apoiando sobre as mãos (Richmond and Strait 2000).
Transicionais entre invertebrados e vertebrados.
Transicionais entre dinos e aves.
Haasiophis terrasanctus é uma cobra primitiva com membros bem desenvolvidos, mostrando um relacionamento com outros ancestrais com patas (Tchernov et al. 2000). Pachyrhachis é outra cobra com patas que é relacionada com a Haasiophis (Caldwell and Lee 1997). Eupodophis descouensi, outra cobra com patas do período Cenomaniano (figura 2).
Eupodophis1.jpg
Figura 2: Eupodophis descouensi, uma cobra com patas. O animal foi partido e a parte posterior fossilizou junto à cabeça. Os membros inferiores incluem o fêmur, tíbia e fíbula, entre outros ossos distais.
As mandíbulas dos mosassauros são intermediárias entre cobras e lagartos. Possuíam a mandíbula inferior como a das cobras, flexível e capaz de se esticar. Mas, diferente das cobras, a mandíbula superior não era flexível. Outras características do crânio também são intermediários entre cobras e lagartos primitivos (Caldwell and Lee 1997; Lee et al. 1999; Tchernov et al. 2000).
Transicionais entre mamíferos e baleias.
Transicionais entre peixes e tetrápodes.
Transicionais entre condilartos (uma espécie de mamífero terrestre) e os manatis atuais (Domning 2001a, 2001b).
Runcaria, uma planta do Médio Devoniano, foi o precusor das plantas com semente. Possuía todas as qualidades das sementes, exceto um envoltório sólido para elas, e um sistema para guiar o pólen até a semente (Gerrienne et al. 2004).
A abelha Melittosphex burmensis, preservada em ambar do Cretácio Inferior, possui características primitivas transicionais entre vespas e abelhas (Poinar and Danforth 2006).
Esses são alguns transicionais entre reino e filo:
Os fósseis do Cambriano Halkiera e Wiwaxia possuem características que os ligam um ao outro e aos filos modernos Mollusca, Brachiopoda, e Annelida (Conway Morris 1998, 185-195).
Os fósseis Anomalocaris e Opabinia, do Cambriano e Pré-cambriano, são transicionais entre artrópodes e lobópodes.
Um ancestral dos equinodermos foi encontrado, que é um intermediário entre os equinodermos modernos e os deuterostomas (Shu et al. 2004).
Recentemente descoberto, um fóssil transicional une sozinho três grandes filos: anelídeos, moluscos e braquiópodes: http://arstechnica.com/journals/science.ars/2007/3/1/7278
Referências:
Caldwell, M. W. and M. S. Y. Lee, 1997. A snake with legs from the marine Cretaceous of the Middle East. Nature 386: 705-709.
Conway Morris, Simon, 1998. The Crucible of Creation, Oxford University Press.
Cronin, T. M., 1985. Speciation and stasis in marine ostracoda: climatic modulation of evolution. Science 227: 60-63.
Domning, Daryl P., 2001a. The earliest known fully quadupedal sirenian. Nature 413: 625-627.
Domning, Daryl P., 2001b. New "intermediate form" ties seacows firmly to land. Reports of the National Center for Science Education 21(5-6): 38-42.
Eldredge, Niles, 1972. Systematics and evolution of Phacops rana (Green, 1832) and Phacops iowensis Delo, 1935 (Trilobita) from the Middle Devonian of North America.
Bulletin of the American Museum of Natural History 147(2): 45-114.
Eldredge, Niles, 1974. Stability, diversity, and speciation in Paleozoic epeiric seas. Journal of Paleontology 48(3): 540-548.
Gerrienne, P. et al. 2004. Runcaria, a Middle Devonian seed plant precursor. Science 306: 856-858.
Gingerich, P. D., 1976. Paleontology and phylogeny: Patterns of evolution of the species level in early Tertiary mammals. American Journal of Science 276(1): 1-28.
Gingerich, P. D., 1980. Evolutionary patterns in early Cenozoic mammals. Annual Review of Earth and Planetary Sciences 8: 407-424.
Gingerich, P. D., 1983. Evidence for evolution from the vertebrate fossil record. Journal of Geological Education 31: 140-144.
Hallam, A., 1968. Morphology, palaeoecology and evolution of the genus Gryphaea in the British Lias. Philosophical Transactions of the Royal Society of London B 254: 91-128.
Lee, Michael S. Y., Gorden L. Bell Jr. and Michael W. Caldwell, 1999. The origin of snake feeding. Nature 400: 655-659.
Lewin, R., 1981. No gap here in the fossil record. Science 214: 645-646.
Lindsay, Don, 1997. A smooth fossil transition: Orbulina, a foram. http://www.don-lindsay-archive.org/creation/orbulina.html
Malmgren, B. A., W. A. Berggren and G. P. Lohmann, 1984. Species formation through punctuated gradualism in planktonic foraminifera. Science 225: 317-319.
Miller, Kenneth R., 1999. Finding Darwin's God. New York: HarperCollins.
Pearson, P. N., N. J. Shackleton and M. A. Hall. 1997. Stable isotopic evidence for the sympatric divergence of Globigerinoides trilobus and Orbulina universa (planktonic foraminifera). Journal of the Geological Society, London 154: 295-302.
Poinar, G. O. Jr. and B. N. Danforth. 2006. A fossil bee from Early Cretaceous Burmese amber. Science 314: 614.
Richmond B. G. and D. S. Strait, 2000. Evidence that humans evolved from a knuckle-walking ancestor. Nature 404: 382-385. See also Collard, M. and L. C. Aiello, 2000. From forelimbs to two legs. Nature 404: 339-340.
Shu, D.-G. et al., 2004. Ancestral echinoderms from the Chengjiang deposits of China. Nature 430: 422-428.
Stanley, Steven M., 1974. Relative growth of the titanothere horn: A new approach to an old problem. Evolution 28: 447-457.
Strapple, R. R., 1978. Tracing three trilobites. Earth Science 31(4): 149-152.
Tchernov, E. et al., 2000. A fossil snake with limbs. Science 287: 2010-2012. See also Greene, H. W. and D. Cundall, 2000. Limbless tetrapods and snakes with legs. Science 287: 1939-1941.
Ward, L. W. and B. W. Blackwelder, 1975. Chesapecten, A new genus of Pectinidae (Mollusca: Bivalvia) from the Miocene and Pliocene of eastern North America. U.S. Geological Survey Professional Paper 861.
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Olha, será que você se magoaria se eu disse que tudo que você está fazendo aqui ele não vai dar a mínima e vai continuar sendo desonesto?
― Winston Churchill
Pode ocorrer fraude nos fósseis, mas você pode falar o que? Você segue um falso messias.
― Winston Churchill
Daqui a pouco ele aparece e vai falar: Isso não prova nada. Cade os elos perdidos.
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Como se apoiar em algo que não se sabe que eles estão no caminho correto?
Sem contar com as fraudes evolucionistas que levam muitos a não darem mais crédito a ciencia.
Os céticos evolucionistas é que aproveitam da ciencia para combater o cristianissmo para todos os lados sem nenhuma prova que diga isto é verdade.
Para complicar a teoria de datação de fósseis não é algo confiável porque já se sabe que o decaimento radioativo não era constante no decorrer dos tempos. A ciencia sabe disto, não se defente e nem aparece para dar explicações. Os único que combate com algumas explicações são os céticos que procuram defender a ciencia com um certo gosto de ceticismo sem nenhuma base científica.
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Mas voltando ao assunto vamos fazer uma observação:
Se voltássemos no tempo do primeiro casal de espécie sexuada que surgiu na terra, teríamos todo o continente cercado por apenas um tipo de espécie. Elas iriam se multiplicar, se espalhar pelo planeta e espaço teria o bastante para isto. Não haveria predadores e eles seriam o dono do território. Comparando este primeiro ancestral comum de todas as espécie seria igual a nos seres humanos que se espalhamos por todos os continentes do globo terrestres.
Vamos supor que os primeiro habitantes sexuados foram os casais de ratos:
Teríamos ratos para todos os lados e quem acredita que de uma só espécie que surgiu em terra daria origem a milhões de outras delas a partir de mutações genéticas.
Como cético eu diria: Deus pode até não existir, mas esta teoria da evolução tá longe de explicar o surgimento de tantas espécies.
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