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Comentários
Quando algo está dando certo para que mentiras?
Quem insiste em acreditar em algo que promove fraudes não está se importando com as verdades. Alguma coisa a mais tem por detrás disto.
Não é logico defender algo que promova algo errado. Tem segundos interesses na parada.
Quem gosta de honestidade fala o que é certo e não defende a corrupção.
Um mundo estacionado pela nossa inteligencia animal tem como resultados nossos próprios frutos.
Acredita quem quiser.
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“Comparamos um jardim, em que há um grande número de caixas para ninhos, com um segundo jardim, em tudo o mais semelhante, à exceção do fato de que nele não se encontram caixas para ninhos. Dado que o ambiente de cada jardim está adequadamente povoado por pássaros, então é altamente provável que, após alguns meses ou anos, muito mais pássaros terão feito seus ninhos no jardim equipado com as caixas para ninhos que no outro. Esta eventualidade é explicada de forma adequada em termos das oportunidades objetivas para o aninhamento que um jardim oferece, em contraste com o outro. O que é importante a respeito deste exemplo para o meu propósito é que não haverá necessidade de se referir às decisões dos pássaros e a racionalidade ou falta dela daquelas decisões em minha explicação.”
CHALMERS, Alan F. O que é Ciência Afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
E ainda acha que conhece a ciência.
― Winston Churchill
Voce sabe ao menos como funciona a teoria do big bang?
Eles acham que se as galáxias estão se afastando elas um dia estavam dentro de um único ponto.
Sabe o que se chama isto?
Teoria do achismo.
Existem cientistas que não concordam com a teoria da evolução. Aí eu quero ver voce dizer para eles se eles conhecem ciencia. Lamentável!
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Quem faz isto de achismo é você. Porque a ciência analisa fatos e tira conclusões. Ela não supõe nada.
― Winston Churchill
A contribuição científica, conhecimento e pesquisa independem de religião. Há cientistas religiosos e ateus. O conhecimento é válido como científico a partir de analise de um fato e uma conclusão, não de respaldo de um livro sagrado de fontes não confiáveis.
― Winston Churchill
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Ciência não é mágica: é um estudo longo e demorado dependendo do que se deseja descobrir.
― Winston Churchill
Mas Erivelton, o bigbang é uma TEORIA plausível apenas, assim como outras. O que não é teoria, é fato. Achismo é levantar uma hipótese sem base prévia de estudos e sem levar em consideração modelos matemáticos ou teorias já testadas, descartadas ou não.
Se basear numa matemática já existente fica muito fácil. Quero ver eles nos fornecerem evidencias que elas se formaram por uma equação matemática não estudada.
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se bem q acho q nem figurinhas deve entender :/
Olha eu nem entendi a úlitma postagem dele, quem sabe se eu faler em Tiopes ele entenda.
― Winston Churchill
Usar o que já está pronto para evidenciar fatos é fácil.
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Foi bom enquanto durou...
Veja, a sua afirmacao nao encontra sustentabilidade no proprio programa epistemologico que voce procura defender.
Afinal, qual e a hipotese cientificamente testavel que permite verificar a sua alegacao de que uma "delecao historica" dos trabalhos teologicos relevantes nao teria impacto negativo no estado tecnologico atual? Certamente nao podemos rodar experimentos historicos e controlar a variavel teologica dentro deles.
Isso nao passa de um achismo seu. Que provavelmente decorre da sua incapacidade de notar as diferentes influencias que a teologia poderia exercer na organizacao social do conhecimento, e em particular na ciencia.
Agora abandone seu dogmatismo ultra-racionalista por alguns instantes.
Se voce aumentar um pouco o espectro do que voce considera conhecimento aceitavel talvez eu possa te esclarecer algumas coisas interessantes.
E se eu nao te convencer voce pode voltar ao seu posicionamento filosofico habitual, sem perdas graves.
Eu entendo bem que a "inutilidade da teologia" e uma conclusao natural para o ateu, uma vez que ele nao acredita na existencia da entidade basica que essa ciencia pretende estudar.
Mas teologia e um assunto consideravelmente mais amplo do que as tentativas de descricoes da natureza divina ou prova racional da existencia de deuses, embora mesmo esses argumentos tenham tido relevancia na formacao de habitos de demonstracao racional e predicacao logica.
Mas ainda assim, eles nao correspondem ao grosso da teologia.
Na sua maior parte ele procura tratar dos problemas de coerencia moral, formatacao abstrata e aspectos praticos relacionados a uma crenca comum.
E a crenca certamente existe.
E embora em teoria a teologia trate por principio de um tema atemporal, na pratica os debates teologicos se passam dentro da historia sao influenciados por ela.
E certos debates teologicos tiveram massiva importancia historica.
Eu posso citar alguns exemplos dentro da nossa civilizacao.
O principio etico judaico-cristao de responsabilidade individual foi destilado nos debates rabinicos que deram forma ao Talmud.
A penetracao do cristianismo no Imperio Romano e a resistencia de praticas pagas motivaram Santo Agostinho a escrever A cidade de Deus.
A controversia do arianismo, uma versao heretica do cristianismo que se popularizou entre os povos germanicos, foi o tema dos primeiros concilios ecumenicos.
Assim como a reconquista Iberica, o cisma do Oriente, as cruzadas, a reforma protestante e a contra-reforma.
Todos grandes eventos com aspectos politicos e teologicos.
O impacto de doutrinas de carater teologico, como a predestinacao, no desenvolvimento economico de nacoes, foi abordado por Max Webber no classico "A etica protestante e o espirito do capitalismo".
Muito conhecimento foi conservado, destilado e transmitido pelo esforco de teologos trabalhando enquanto teologos. Tanto conhecimento de natureza mais ritualistica quanto conhecimento de natureza moral e tecnica. Ate porque esses conhecimentos nao se econtravam em um estado desentrelacado. Alias, nenhum conhecimento especifico existe em estado puro, o melhor que podemos fazer e tentar isola-lo melhor e compreender as relacoes entre as coisas. As vezes as relacoes entre as coisas nao sao evidentes.
Por isso quando um teologo exprime esse entendimento ao dizer que "todas as coisas fazem parte de Deus" ele manifesta uma melhor compreensao desse carater intrincado da realidade do que um cientificista que acredita que pode compartimentalizar perfeitamente o conhecimento humano.
Outro ponto e o proprio criterio de aplicabilidade direta do conhecimento.
Certamente que podemos perceber os temas tratados em Summa Theologiæ como tendo um carater menos concreto que os problemas tratados em Philosophiæ Naturalis Principia Mathematica. Eu particularmente confesso ter muito mais facilidade em compreender e construir exemplos de aplicacao pratica para a obra de Sir Isaac Newton do que para a de Sto Tomas de Aquino.
Mas se a "facilidade de manifestacao tecnologica direta" fosse o unico criterio para o julgamento de valor de um determinado conhecimento, pesquisas em diversas areas cientificas como topologia algebrica, teoria de numeros, cosmologia e fisica teorica teriam dificuldades em serem justificadas.
E fenomenos diretamente ligados tecnologias uteis hoje, como a eletricidade e magnetismo, nao eram mais do que meras curiosidades quando descobertas.
O homem propoe problemas e procura resolve-los, e quando esses problemas tem carater suficientemente generico e interessante, criam-se metodologias de investigacao e travam-se debates, e a esse processo nos chamamos de ciencia.
Os problemas sao propostos, debatidos e resolvidos na medida que eles sao subjetivamente interessantes ou importantes para as pessoas que se envolvem no processo. E o desenvolvimento e acumulacao de aplicacoes e conhecimento tecnologicos e apenas uma das consequencias.
As tecnologias sao melhores as solucoes praticas para os problemas genericos.
Mas nosso entendimento de qual tecnologia estamos usando termina com o nosso entendimento do problema pratico em questao.
Alguem que queira se comunicar a distancia com outras pessoas pode se servir da tecnologia do "telefone celular" sem jamais entender os pormenores das diversas tecnologias empregadas pelo fabricante dos componentes daquele celular e pelas operadores que mantem a rede telefonica em funcionamento.
Talvez ele ate forme uma ideia mais ou menos precisa, caso ele tenha alguma cultura tecnologica, desses aspectos mais abstratos ligados ao seu problema.
Mas nao raro ele nao tem, e se fosse apresentado a certos principios de fisica ou matematica envolvidos na solucao desses problemas de ordem tecnologica mais elevada a sua realidade cotidiana, ele provavelmente diria que esses conhecimentos sao completamente inuteis, pois de fato, ele nunca os emprega diretamente na solucao de nenhum problema pratico da sua vida. "Quantas transformadas de fourier voce usou na semana passada?"
Voce, ao falar de teologia, manifesta exatamente o mesmo tipo de preconceito intelectual que o usuario de tecnologia analfabeto em ciencia do exemplo acima.
Quantos ignorantes que viam bruxaria em uma mulher fazendo um chá existiram para cada indivíduo brilhante como Tomás de Aquino? Quanto conhecimento teria sido destruído, sufocado ou inibido pela intolerância, superstições e zelo religioso?
Com certeza, para cada problema ou classe de problemas similares, existem metodos mais adequados para produzir solucoes.
Sessoes de brainstorming por livre associacao, por exemplo, podem ser excelentes para criar ideias para uma nova campanha de marketing, mas nao sao uma ferramenta muito empregada para resolver equacoes diferenciais parciais.
O cientificista e um tipo de fundamentalista que acredita ser possivel estabelecer um "criterio racional solido" ou um metodo universal para resolver qualquer problema. E problemas que nao atendem a tal criterio ou sucumbem a tal metodo em geral sao desqualificados como nao sendo de interesse real, como sendo nao-problemas.
O fato e que nao existe esse metodo.
Cada problema estara associado a um historico de tentativas e erros e uma variedade de metodos de diferentes graus de eficacia e aplicabilidade.
Nao ha um criterio racional de decisao claro aqui, apenas um legado de sugestoes a se tentar e a se evitar.
O fato de nos compreendermos bem apenas um parte muito limitada de todo o espectro de problemas consequentes e ferramentas intelectuais associadas a eles as vezes nos faz crer que esse espectro e menos amplo do que ele realmente e.
Inatingivel dentro do programa epistemologico fundamentalista seu e do Huxley.
Sao voces que estao sugerindo que qualquer forma de conhecimento consequente deve estar predicada num protocolo especifico de verificacao/falseamento empirico.
Eu nao acho isso. Alias, isso e totalmente absurdo. Isso implicaria que antes que esse dado programa epistemologico fosse bem definido, nada era conhecido.
O que eu acho e que esse programa epistemologico consegue explicar bem o sucesso dos metodos de certas ciencias onde ele e relativamente mais aplicavel.
Mas ele nao e o principio segundo o qual todo conhecimento pode ser estruturado, afinal, ele mesmo nao obedece ao criterio imposto. Isso poderia ser admtido apenas abandonando a razao e adotando um tipo de fundamentalismo, o que no caso dos ultra-racionalistas e especialmente patetico.
Eu deixei isso mais ou menos explicito no texto original, que voce provavelmente nao leu inteiro. Quando eu digo "Se voce aumentar um pouco o espectro do que voce considera conhecimento aceitavel talvez eu possa te esclarecer algumas coisas interessantes." eu estou justamente tentando dizer que nem todo conhecimento aceitavel obedece aos criterios formais de um programa epistemologico especifico a certos tipos de problema.
Vemos que seres humanos na sua busca por conhecimento por milênios se valeram de explicações sobrenaturais, só recentemente, algo em torno de três séculos, determinadas disciplinas e seus adeptos fizeram a opção de excluir totalmente delas tais artifícios que antes como você mesmo disse eram mesclados.
Aí vemos que essa ciência sem mesclas evoluiu em apenas três séculos muito mais do que todos os milênios anteriores aonde esse procedimento não foi tomado.
Mesmo que você esteja certo, a desconfiança de que as crenças sobrenaturais só atrapalhavam não se justifica?
Estamos falando de teologia num sentido amplo, e nao de manifestacoes particulares de intolerancia religiosa.
E claro que a historia da religiao computa inumeros casos lamentaveis de violencia irracional. E a teologia muitas vezes se viu envolvida nesses incidentes.
Mas voce faz parecer que a nocao de intolerancia religiosa surge do debate teologico, quando na verdade a coisa e mais ou menos o contrario. A possibilidade de debate mitiga gradualmente intolerancia.
Porque a intolerancia e a violencia de qualquer natureza estao presentes desde antes do debate racional, e este prevalece na medida em que consegue superar esses instintos primitivos.
Isso nao e particular da teologia. "Ciencias modernas solidas" tambem tiveram diversos episodios sinistros envolvendo intolerancia e violencia.
E claro que a opiniao cientifica por tras desses episodios nem sempre foi unanime, de maneira a impugnar monoliticamente toda ciencia, mas isso provavelmente tambem vale para os casos teologicos a que voce se refere.
Estudiosos da evolucao cientifico/tecnologica, como Ray Kurzweil, propoem certas medidas mais ou menos objetivas de progresso e este parece seguir um regime aproximadamente exponencial.
Por exemplo, a quantidade de livros publicados por ano, ou de energia que um individuo consome por ano. Ou certas medidas generalizadas de capacidade de computacao abstrata, entendendo aqui processos de computacao gerais muito anteriores a invencao de computadores eletronicos ou mesmo abacos.
A melhor explicacao para esse regime esta no fato de que o processo de aquisicao de tecnologia e um processo de feedback: a taxa de aquisicao de capacidade tecnologica e proporcional ao estoque existente de tecnologia. Um conhecimento mais amploe e refinado de solucao de problemas permite resolver mais rapidamente os problemas de complexidade similar subsequentes, assim como aumentar o nivel de complexidade acessivel.
Isso explica porque as coisas parecem acontecer mais depressa recentemente, ja que crescimentos exponenciais comecam devagar e entao aceleram violentamente.
A crenca no sobrenatural nao estava necessariamente "atrasando" a humanidade, a sua ignorancia passada relativa ao estado atual de conhecimento e que fazia as coisas andarem devagar.
Deuses e o sobrenatural serviam para alegorizar processos reconhecidos porem mal compreendidos. Por exemplo, os ciclos das estacoes. Essas narrativas usavam o elemento sobrenatural para transmitir conhecimento consequente sobre o mundo real.
Nao esta claro que o surgimento eventual de uma atitude ateista materialista pudesse, naquela altura, tornar a aquisicao de conhecimento mais rapida.
Tampouco esta claro que uma atitude ateista materialista em certos circulos cientificos modernos acelerou o que quer que seja.
A logica por tras do carater exponencial de crescimento tecnologico sugere que nao.