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Índios gays são alvo de preconceito no AM
Johnny
Membro
KÁTIA BRASIL
da Agência Folha, em Tabatinga (AM)
Entre os índios ticuna, a etnia mais populosa da Amazônia brasileira, um grupo de jovens não quer mais pintar o pescoço com jenipapo para ter a voz grossa, como a tradição manda fazer na adolescência, nem aceita as regras do casamento tradicional, em que os casais são definidos na infância.
Esse pequeno grupo assumiu a homossexualidade e diz sofrer preconceito dentro da aldeia, onde os gays são agredidos e chamados de nomes pejorativos como "meia coisa". Quando andam sozinhos, podem ser alvos de pedras, latas e chacotas.
Índios gays são alvo de preconceito
Na frente, Manuel Guedes, pai dos índios Marcenio Guedes (de branco) e Natalício (ao fundo, de azul), que assumiram ser gays
Três ticunas da aldeia Umariaçu 2, na região do Alto Solimões, em Tabatinga (1.105 km de Manaus), contaram para a Folha como é a vida dos homossexuais indígenas na fronteira com a Colômbia e o Peru.
A população ticuna no Alto Solimões soma 32 mil índios. Na aldeia Umariaçu 2, que fica no perímetro urbano de Tabatinga, vivem 3.649 índios ticunas, 40% com menos de 25 anos. Entre esses jovens, pelo menos 20 são conhecidos como homossexuais assumidos.
Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), há registros de gays também nas aldeias de Umariaçu 1, Belém do Solimões, Feijoal e Filadélfia.
"Isso é novo para a gente. Não víamos indígenas assim, agora rapidinho cresceu em todas as comunidades. São meninos de 10, 15 anos", disse Darcy Bibiano Murati, 40, que é indígena da etnia ticuna e administrador substituto da Funai.
Marcenio Ramos Guedes, 24, e seu irmão, Natalício, 22, pintam o cabelo e as unhas e fazem as sobrancelhas. Trabalham como dançarinos em um grupo típico ticuna que se apresenta nas cidades da região.
Marcenio diz que brigava muito com o pai e que saiu de casa aos 15 anos. "Fui para Tabatinga trabalhar como "empregada doméstica". Eu fazia comida, passava roupa, lavava."
Ao voltar para casa, uma construção de madeira com dois cômodos, onde mora com quatro dos sete irmãos e os pais, Marcenio resolveu cuidar dos afazeres domésticos. O grupo de dança foi criado em 2007, com apoio da família.
"Não sofro discriminação por dançar, todo mundo respeita, assiste. Sofro preconceito [de outros jovens] na aldeia. Se falo alguma coisa, querem me bater, jogar pedra, garrafa."
Natalício diz que tem medo de andar sozinho. "Vou sempre com um colega", afirma.
O ticuna Clarício Manoel Batista, 32, é professor do ensino fundamental e estuda pedagogia na UEA (Universidade Estadual do Amazonas), em Tabatinga. Ele foi um dos primeiros a assumir a homossexualidade na aldeia Umariaçu 2. "Alguns me discriminam --indígenas daqui, não-indígenas também. Fico calado, não falo nada. Eu não ligo para eles", diz.
Clarício disse que contou aos pais que era gay aos 16 anos. "Meu pai não me maltratava porque sempre gostei de estudar, sempre fiz tudo em casa: limpeza, comida, lavar louça."
Questionado se foi pelo trabalho doméstico que ganhou respeito em casa, ele confirmou. "Na verdade, eles [os pais] não queriam que eu fosse assim [gay]. Eles não gostam. Dizem: ninguém gosta desse jeito."
O antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) escreveu que há registros de homossexualidade entre índios desde ao menos o século 19. Em Mato Grosso, ele estudou os cadiuéus, que chamavam o homossexual de kudina --que decidiu ser mulher.
O cientista social e professor bilíngüe (português e ticuna) de história Raimundo Leopardo Ferreira afirma que, entre os ticunas, não havia registros anteriores da existência de homossexuais, como se vê hoje.
Ele teme que, devido ao preconceito, aumentem os problemas sociais entre os jovens, como o uso de álcool e cocaína.
"Isso [a homossexualidade] é uma coisa que meus avós falavam que não existia", afirmou
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u426640.shtml
Abraços
da Agência Folha, em Tabatinga (AM)
Entre os índios ticuna, a etnia mais populosa da Amazônia brasileira, um grupo de jovens não quer mais pintar o pescoço com jenipapo para ter a voz grossa, como a tradição manda fazer na adolescência, nem aceita as regras do casamento tradicional, em que os casais são definidos na infância.
Esse pequeno grupo assumiu a homossexualidade e diz sofrer preconceito dentro da aldeia, onde os gays são agredidos e chamados de nomes pejorativos como "meia coisa". Quando andam sozinhos, podem ser alvos de pedras, latas e chacotas.
Índios gays são alvo de preconceito
Na frente, Manuel Guedes, pai dos índios Marcenio Guedes (de branco) e Natalício (ao fundo, de azul), que assumiram ser gays
Três ticunas da aldeia Umariaçu 2, na região do Alto Solimões, em Tabatinga (1.105 km de Manaus), contaram para a Folha como é a vida dos homossexuais indígenas na fronteira com a Colômbia e o Peru.
A população ticuna no Alto Solimões soma 32 mil índios. Na aldeia Umariaçu 2, que fica no perímetro urbano de Tabatinga, vivem 3.649 índios ticunas, 40% com menos de 25 anos. Entre esses jovens, pelo menos 20 são conhecidos como homossexuais assumidos.
Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), há registros de gays também nas aldeias de Umariaçu 1, Belém do Solimões, Feijoal e Filadélfia.
"Isso é novo para a gente. Não víamos indígenas assim, agora rapidinho cresceu em todas as comunidades. São meninos de 10, 15 anos", disse Darcy Bibiano Murati, 40, que é indígena da etnia ticuna e administrador substituto da Funai.
Marcenio Ramos Guedes, 24, e seu irmão, Natalício, 22, pintam o cabelo e as unhas e fazem as sobrancelhas. Trabalham como dançarinos em um grupo típico ticuna que se apresenta nas cidades da região.
Marcenio diz que brigava muito com o pai e que saiu de casa aos 15 anos. "Fui para Tabatinga trabalhar como "empregada doméstica". Eu fazia comida, passava roupa, lavava."
Ao voltar para casa, uma construção de madeira com dois cômodos, onde mora com quatro dos sete irmãos e os pais, Marcenio resolveu cuidar dos afazeres domésticos. O grupo de dança foi criado em 2007, com apoio da família.
"Não sofro discriminação por dançar, todo mundo respeita, assiste. Sofro preconceito [de outros jovens] na aldeia. Se falo alguma coisa, querem me bater, jogar pedra, garrafa."
Natalício diz que tem medo de andar sozinho. "Vou sempre com um colega", afirma.
O ticuna Clarício Manoel Batista, 32, é professor do ensino fundamental e estuda pedagogia na UEA (Universidade Estadual do Amazonas), em Tabatinga. Ele foi um dos primeiros a assumir a homossexualidade na aldeia Umariaçu 2. "Alguns me discriminam --indígenas daqui, não-indígenas também. Fico calado, não falo nada. Eu não ligo para eles", diz.
Clarício disse que contou aos pais que era gay aos 16 anos. "Meu pai não me maltratava porque sempre gostei de estudar, sempre fiz tudo em casa: limpeza, comida, lavar louça."
Questionado se foi pelo trabalho doméstico que ganhou respeito em casa, ele confirmou. "Na verdade, eles [os pais] não queriam que eu fosse assim [gay]. Eles não gostam. Dizem: ninguém gosta desse jeito."
O antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) escreveu que há registros de homossexualidade entre índios desde ao menos o século 19. Em Mato Grosso, ele estudou os cadiuéus, que chamavam o homossexual de kudina --que decidiu ser mulher.
O cientista social e professor bilíngüe (português e ticuna) de história Raimundo Leopardo Ferreira afirma que, entre os ticunas, não havia registros anteriores da existência de homossexuais, como se vê hoje.
Ele teme que, devido ao preconceito, aumentem os problemas sociais entre os jovens, como o uso de álcool e cocaína.
"Isso [a homossexualidade] é uma coisa que meus avós falavam que não existia", afirmou
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u426640.shtml
Abraços
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Comentários
Não existem indios gays!
Acauan off
Total de Mensagens:
8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
Cara pálida, o pele vermelha vai te dar uma bordunada.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Ele me daria uma bordunada se eu escrevesse que existem indios gays.
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Como todos sabemos que a idéia de existirem Índios gays é absurda, fica claro que sua hipótese é apenas retórica.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Acho que aí ele agiria como um homofóbico KKKKK
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Acauan on:
Isso é impossivel visto que não existem indios gays, portanto não posso agir como homofobico. Ressaltando que,pelo código penal, discriminação é crime punivel pela lei.
Acauan off:
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KKKKK
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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Você está insinuando que há índios gays?
Ele está doido pra tomar uma bordunada.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
O Acauan deve estar criando um postulado...
Pois é. KKKKK
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kkkkkkkkkk Mas os Jesuítas podem tá mentindo, nunca gostei deles mesmo kkkk
Levar Bordunada? Olha gosto de levar nada não mano, sou daqueles q coloca, a um possível pretendente a dar borduna, Sr. Emmcri, segundo muitos antropólogos há tribos mais dispostas, onde a borduna seria tocada, medida, apreciada em suas dimensões e empregada em ativiades mais pacíficas UIII, QUEM FAZ AMOR, NÃO FAZ GUERRAAAAAA kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Acho que um certo indio daqui não faz esse tipo de uso da borduna, não. kkkkkk
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8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Acauan dos Tupis
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra
Mais claro impossível, rs
Aqui é brincadeira né ?
É triste discriminação e gays são discriminados em várias épocas e culturas
mas o que você esperava? Durante milhares de anos, homens e mulheres têm se relacionado amorosamente/sexualmente. O casamento une um homem e uma mulher para constituirem uma família, a célula da sociedade, gerarem filhos e perpetuar a espécie. Vocês gays têm o direito de se casar, de construirem patrimônio, de deixarem herança/pensão uns para os outros. Mas daí a esperar que a sociedade aprove, ache bonito e recomendável, é um pouco de exagero, não acha? pedir para respeitarem sua opção sexual é uma coisa, mas tentar impor isso a toda a sociedade... é ruim hem?
Tem q ler todas as frases de efeito nos rodapés dos posts? kkkkkkkk Putz, vou continuar cometendo gafes kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkk pelo q entendi, O GAY não esta pedindo pra vc ou qualquer outro ache bonito e recomende a alguém o homossexualismo, mas assim, se a vontade tiver grande, estamos num país livre, meu irmão, se não quiser, não faça UAI, pelo menos nestes tópicos ele só frisou a questão da discriminação e violência, condenadas por nossa Constituição. Se vc não concorda com o fato de nossa Lex Magna se colocar contra a discriminação de qualquer tipo, inclusive contra as bibas e sapatas, só ir morar no Irã, ouvi dizer q lá "o politicamente correto" não é bem visto rsrsrs.
Bem, como disse antes, quem tá com vontade, kra, faça ... Até entendo q o casamento gay, seu movimento, sua visibilidade de afeto em público etc incomodem a muitos, não entendo o discurso retrogrado de propaganda: imposição da Ditadura Gay. Ainda q eles consigam todas suas reivindicações (algumas como cotas não concordo, mas por questões racionais), não vou sentir a vontade de sentar num quibe, E OLHE Q COM MINHA ELASTICIDADE HERÓICA eu poderia reinventar o Kama Sutra kkkkk
A não ser que haja a obrigação legal de experimentar a gaysigem em seu repertório, mas este projeto de lei eu desconheço. Então, fica a pergunta, por quê o medo?Imposição de suas práticas? Como? Por uma possível penalidade de impedir, restringir ou contestar tem nego q vai se sentir coagido a DAR? Posso até não concordar com a PL 122, mas daí a me achar coagido e q a homoafetividade é uma imposição está uma distância enorme. Não tou sentindo ou vislumbrando nenhuma DESEJO DE ... VC TÁ? Denunciar interesses escusos dos ativistas é uma coisa, criar um discurso de medo e demonizar O OUTRO q sempre leva ao ódio e a intolerância em qualquer período da História é outra (nem vou citá-los, contando com a capacidade de vcs de discerní-los). Ditadura Gay, bahhhhh, ainda reclamaram quando citei nazistas e cristãos num mesmo enunciado, vai entender... Mas, se citasse gaysistas (neologismo ridículo e ideologicamente tendencioso) e nazistas naquele mesmo enunciado, a reação seria a mesma? ...
Que eu saiba censura é a proibição prévia de certo conteúdo, creio este ser impossível em nosso ordenamento jurídico, mas se sentirem-se ofendidos por algo veículado pela mídia, ele, ou seus grupos, como qualquer de nós, podem ir a justiça, se vão ganhar... Proselitismo, bem, isso não é crime, embora deteste a raça dos prosélitos de qualquer cor, quanto mais quando tem todas as cores do arco íris kkkkkkkk tenho certeza q a apologia católica ofende os evangélicos, a evangélica ofende aos espíritas, a dos espíritas ofende aos ateus, a da irmandade ariana ofende aos negros etc, mas paciência ninguém é perfeito...
Bem o q jovens em idade de descoberta devem saber é: ser gay não é uma patologia de cunho social, moral ou genético e que eles devem viver sua sexualidade de forma livre, consensual e saudável. Um pai/mãe deve mostrar a seu filho q o ama independente de qualquer coisa. Certo pregador norte-americano não foi capaz de mostrar isso ao seu filho adolescente gay, o mandou embora dos EUA para não sujar seu nome e seu Ministério, o jovem longe daqueles q deveriam ampará-lo moral, espiritualmente, amorosamente, cometeu suicídio. Este e resultado de nossos valores insanos, meus cães são capazes de mais amor q certos humanos.
vou ver quando chegar em casa, mas parece q o movimento esta sofrendo de uma incapacidade de bom senso crônico a princípio.
O kit gay não foi uma boa ideia, se um adolescente está confuso sobre a própria sexualidade, ele que procure ser honesto e franco com seus pais, com um psicólogo, com a conselheira do colégio... deixar esta função nas mãos da Militancia Baitola pode ser muito perigoso.