Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!
Direitos reservados de acordo com cada publicação, 2001 ~ 2014, Fórum Religião é Veneno.
As opiniões expressas e o conteúdo publicado neste fórum por seus usuários são de responsabilidade exclusiva dos seus respectivos autores e não representam as opiniões dos administradores e moderadores do "Religião é Veneno".
Desenvolvido e mantido pela Administração e Moderação.
Comentários
Vc mesmo disse, não foi identificad, logo nao serve de exemplo. Pré-conceito é uma coisa, discriminação é outra. Eu, ex-evangélico, tenho pré-comceito com eles, mas não cruzei até hoje o limite da discriminação q é crime.
Existe uma diferença sutil q parece q vc e outros foristas não percebem. Sofrer violência, por qualquer motivo, todos estamos suscetíveis, mas a discriminação cria uma separação entre os indivíduos, dividindo-os entre os q gozam de todos os direitos e os q não os gozam, os cidadãos e os cidadãos de segunda classe e, em casos extremos, define o alvo privilegiado de minha agressividade. Naquele dia foi seu irmão, mas, não duvido, se fosse vc e soubessem q é homossexual os requintes de crueldade poderiam ser maiores. Estudos de violência em presídios norte-americanos mostraram uma irrupção de violência maior, sem motivação conhecida, contra gays. Mas este estudo deve estar errado, não bate no que vcs acreditam ...
Nunca assumi tal posição aqui.
A Alemanha, as vésperas da ascensão do Nazismo, também não era e daí... Na verdade Berlim era a Capital gay na década de 20 e onde se iniciou um movimento para a conquista de direitos civis. A biografia de Hitler está cheia de contatos com personalidades com afetividade homo-eróticas q ajudaram a catapultar sua carreira. Todavia, assumiu Hitler, o pré-conceito q já havia foi reconfigurado, daí o genocídio q conhecemos. Ou vc acedita q os alemães, um dos povos mais cultos e bem educados do mundo, à época, era naturalmente daquele jeito? Resposta: não, não era.
Devemos sempre lembrar as lições da história, por quê errar é humano, repetir o erro é burrice e COMO SOMOS BURROS.
A Veja (24/04/2013)traz um artigo de J.R. Guzzo, intitulado "Um mundo escuro". Nele, o jornalista conta como, depois que a revista publicou um artigo, assinado por ele, denunciando os exageros, equívocos ou distorções do movimento gay, recebeu em troca uma "fenomenal descarga de ódio". E o que mais irritou o movimento foi "a afirmação de que casamento de homem com homem ou de mulher com mulher não gera filhos". O autor conclui o texto, dizendo que isto pe apenas um fato da natureza (e não manifestação de preconceito), mas mesmo assim ele foi hostilizado. Talvez o texto possa contribuir para o debate atual.
No mundo real, em que todos nós vivemos, as minorias sofrem violência e discriminação. Como você mesmo admitiu, já foi gordinho na juventude e pode ter enfrentado algum tipo de bullying, mas certamente não foi nada semelhante ao infame "rodeio das gordas". Existem três possibilidades:
1) apenas os gays sofrem discriminação, precoceito e maus tratos; ou
2) todas as minorias sofrem, mas ninguém sofre mais do que os gays; ou
3) os gays são a minoria mais barulhenta, e por isso chamam mais a atenção do público.
Acho que a "mente mais brilhante" (rs) do universo Marvel já achou a resposta certa - pelo menos no nosso mundo, o mundo real. No mundo colorido dos "comics", com certeza é bem diferente...
Azathoth, Grande Antigo (nada a ver, mas vc joga RPG?), essa não é a questão. A questão é q uma sociedade verdadeiramente educada segundo os princípios iluministas da liberdade, igualdade e fraternidade não aceita tal tratamento a qualquer ser humano e luta para q tais coisas não ocorram. Numa sociedade dita cristã, pois a maioria professa a fé (de boca ao menos), também. Contudo, são os ditos cristãos os iniciadores disto tudo, tanto HOJE como no PASSADO, como disse certo inquisidor portugês em 1645:
“O crime de sodomia é gravíssimo e tão contagioso que em breve tempo infecciona não somente casas, lugares, vilas e cidades, mas ainda reinos inteiros! Sodoma quer dizer traição. Gomorra, rebelião. É tão contagiosa e perigosa a peste da sodomia que haver nela compaixão é delito”.
Os cristãos ultra-conservadores de hoje são apenas mais gentis, tipo: vou meter em vc Gays, mas só a cabecinha desta vez viu, se quiser eu cuspo rsrsrs...
Como dito antes, não é esta a questão.
Eles são tão iguais a todos q numa novela vemos representados gordo, magro, piriquito, papagaio, mas se aparecer casal gay não esteriotipado, ou seja, não for o tipo Crô, q existe, mas não são todos, mesmo sem qualquer cena sensual, provoca uma jornada HISTÉRICA dos católicos e evangélicos ultra-conservadores. Mostrar q gay existe e representá-lo num papel é apologia a homossexualidade? Mostrar q nem todos são clichês, mas gente como eu e vc, trabalha, estuda, namora e paga impostos é apologia? Alguns como Sybok outros como o GAY, outros ... Então colocar padre numa novela é apologia a Igreja Católica?
Agora quem pergunta sou eu: são as bichas as histéricas ou ESSES GRUPOS retrográdos os barulhentos? veja no seu facebook a quantidade de conteúdos anti-gays (sobretudo de evangélicos). Destes, quantos tem fundo inverídico? Mas eles acreditam piamente neles, viu, digo com olhar de quem já teve dentro e sabe q a palavra de OTORIDADE é tudo pra eles: NÃO MECHAM NO UNGIDO (os seus pastores), com DEUS NÃO SE ZOMBA (uma ameaça? Ui q medo...). A bancada evangélica barrou lei q beneficiaria Homossexual viúvo no Congresso, o que os Gays fizeram contra eles, qual a afronta deles contra os crentes, contra mim ou vc? O mero fato de existir? Um casal, hetero ou homo, constroem um patrimônio juntos e um deles após a morte do parceiro não pode receber pensão? Lógico q não, se for Gay, como me ensinaram lá na igreja: não se compactua com o mal (senão vai para o inferno, q calor).
Muito bem, vc está pegando o espírito da coisa. Mas mente brilhante até Dr. Destino tem, o q ele não tem é: ética, heroísmos e vontade de contribuir para tornar este mundo melhor. :)
Sim eu gosto muito de RPG, comecei com Dungeons&Dragons, depois passei para Vampire, Werewolf e descobri (que surpresa!) Call of Cthulhu, da Chaosium. Acho que você tem razão, o preconceito é um problema PIOR e MAIS GRAVE do que o homossexualismo. Mas, num post anterior, você comentou que como pai quer o melhor para os seus filhos. Assino embaixo, mas mesmo que você seja um bom pai, aberto ao diálogo, que conversa com eles antes de bater, o lar NÃO É uma democracia: alguém manda lá, e é melhor que seja VOCÊ como pai, não acha? Veja, muitos de nós adultos, apreciamos um bom vinho ou uma cervejinha no final de semana, mas não podemos deixar nossas crianças beberem, além de ilegal pode fazer mal à saúde delas. Da mesma forma, muitos de nós encontram prazer no sexo, saudável e legítimo, mas não estendemos esse prazer às crianças. Sempre houve e sempre haverá "coisas de adulto" e "coisas de criança". Agora, se um jovem adulto de 18 anos decide/descobre que é homossexual, o problema é só dele e DE MAIS NINGUÉM; mas um adolescente de 15 anos, que nem pode beber, fumar, dirigir ou responder por seus atos, será que ele pode TER UMA VIDA SEXUAL ATIVA? E nem estou fazendo distinção se a atividade será hetero ou homo, acho que ele ainda é muito novo para isso. Mas posso estar errado...
Aff, kra tocou numa ferida, tenho uma filha, tento não pensar, q minha princesinha ... não, não. É difícil. Olhe assumo esse jeito irreverente e até sarcástico por que não quero ser CERTINHO, não sou, sou apenas humano, por que esse pessoal metido a moralista, por experiência e desgosto pessoal, são um bando de hipócritas.
Prefiro assumir minhas limitações a expor grandezas q não tenho. Só quero lhe dizer uma coisa: no dia q vc tiver a felicidade de segurar um filho nos braços, vc nunca mais verá as coisas como antes, eu ria disso quando adolescente, piegas, né, mas este amor supera qualquer coisa, até mesmo as diferenças. A verdadeira religião é esta: o amor q supera tudo, apesar de nós mesmos, como as Igrejas não pregam isso, melhor ficar fora delas.
Joguei todos esses, comecei com DeD de caixa (o 1º DeD), hoje mestro gurps, jogo vampire e call off Cthulhu com amigos e outros sistemas q vamos experimentando.
Acredito q alguns conceitos não levam a um mundo melhor, não sou vidente, mas aprendendo com as lições da História, apresento ressalvas a muitas coisas q se dizem aqui.
Nenhuma liberdade é absoluta, especialmente, quando vivemos em sociedade e nossa liberdade termina, onde começa a do outro. Toda sociedade tem seus valores oficiais q em todos os tempos são impostos pelas Instituições Sociais(Estado,família, Igreja, Conselho de Anciões etc). Hoje Sybok, temos um problema, nossos preceitos religiosos e sociais não se confundem mais com os princípios racionais-legais do Estado (de Direito), não estamos mais no Antigo Regime, como sabem.
A instituição família não está acima do Estado, mas a ele subordinada e por ele protegida. O Estado tanto se intromete na transmissão de valores q impõe a educação escolar como dever familiar, inclusive impedindo crianças de trabalharem para irem as escolas(numa comunidade tradicional isso é impensável), por exemplo. A função da escola Sybok não é reproduzir o senso comum e pré-conceitos sociais, mas um mínimo de saberes básicos e os valores de cidadania, aqueles de nossa Constituição q não são sempre 100% aceitos por todos. Esta sua linha de raciocínio é perigosa, é a usada pelos ultra-conservadores dos EUA para impedir o ensino da Evolução das Espécies nas escolas ou impor o criacionismos no currículo, com sucesso relativo.
Um exemplo trivial: na década de 50 a França conseguiu impor a educação escolar a todas as crianças, descobriu-se algumas tradições religiosas bastante arraigadas, as crianças não lavavam suas partes intimas, tocar nelas era pecado em muitas famílias, o Estado foi em frente, através das assistentes sociais e professores iniciou um processo de educação q enfrentou e mudou tradições familiares.
Claro q a intervenção deve ser no interesse social e dentro dos limites constitucionais (preciso acrescentar isso?). A questão não é se pode ou não pode, pois pode sim, mas, em cada caso concreto, cabe a pergunta: é lícito fazer? De qual forma? Qual situação?
QUEM FAZ A HISTÓRIA É VC, o ser humano, só existiu este processo por que pessoas, individualmente, em grupos, partidos, famílias, sindicatos (etc) agiram. Não existe narrativa sem seus personagens, aliás tire os personagens e deixa de haver narrativa. As construções da propaganda anti-gay: Gaysista (Gay = Nazista), Ditadura Gay, Mordaça Gay, Minoria Barulhenta, Minoria q se impõe ao Estado/Sociedade são de modo a denegrir a priori a ação e seus atores, geralmente sem base na realidade, quando não simplifica os fatos tendenciosamente, portanto, seu compromisso não é com que qualquer mudança, mesmo q gradual, ocorra, mas impedir mesmo.
Os articuladores deste discurso não desejam qualquer mudança, alguns, desconfio, prefeririam q o relógio da História andasse para trás até a Idade Média. Criam um discurso falacioso do tipo "ladeira escorregadia", onde militancia Gay e PL 122 iriam gerar uma ditadura,boiolização da sociedade, fim do casamento hetero, fim da espécie, degradação moral, obrigar todo mundo a queimar o anel, isso e aquilo, só gostaria de saber em que parte da LEI atual os antis-gays acham q a discriminação das bichas é permitida e não é passível de criminalização, a lei não perdoa a ofensa ao outro (mas eles sabem q existem lacunas e querem q continuem para se safar). Veja Sybok o significado da palavra HIPOCRISIA, depois a passagem em que Jesus chama os Fariseus de Hipócritas, filhos do diabo, na Bíblia. Agoram medite nos dois grupos, pois é, as similaridades não são obra de ficção.
A velha história da Minoria Barulhenta. Creio q é mais plausível uma maioria se impor politicamente q uma minoria, só se for pelas armas. Reinaldo Azevedo, por exemplo, denotou a força da MAIORIA, quando disse q o movimento Gay tomasse cuidado, quando os evangélicos colocassem seus militantes na rua e o pior: é verdade.
Contudo, beira o cinismo por que antes, salvo engano (sabe como é, leio muito e de tudo), dizia (+ OU -) q os gays eram uma minoria barulhenta dominando o Estado. Ele pode não ter cunhado o termo, mas lembro dele escrever algures neste sentido.
Qualquer pessoa q acompanha a política nacional sabe q isso não é verdade, ainda mais uma pessoa tão culta como Reinaldo, mas sabemos q a criação do adjetivo MAIORIA BARULHENTA agregado a dominando ou se impondo ao Estado/a Sociedade é bastante conveniente em termos propagandísticos, ajuda a demonizar o outro e mexe com a emoção: o sentimento de medo, de receio. Todo grupo político e jornalistas (ele é um, né) usam estas estratégias, um exemplo bem conhecido: A CONSPIRAÇÃO JUDAICA, não vou nem falar do nazismo, basta olhar o Fakeflip aqui no fórum, agora imagine uma multidão de Fakes (cruzes) contra a CONSPIRAÇÃO GAYSISTA (interna, por favor!).
Quanto a proteção dos direitos das minorias, preparei um pequeno resumo pra mostrar pra vc como a Suprema Corte Norte-Americana vem tratando o tema à luz daquela Constituição, só tenho medo q A CONSPIRAÇÃO NAZISTA MARXISTA DE ESQUERDA q vc vê em toda parte por aqui, veja até no Tio Sam. Desse jeito até eu me desespero, manhéeee... A propósito, segundos amigos meus q moram lá em grandes cidades a galera LGBT (esqueci alguma letra?) anda tranquila de mãos dadas e para chegarem até este ponto não saíram a cada ano fazendo pesquisa de opinião, ei eu posso mostrar minha boiolagem, mas lutaram para conquistar seu espaço na esfera política cultural e socio-econômica.
A velha história, quem tem q suportar o quê e o por quê? A maioria tem sua sensibilidade ferida ao constatar os gestos mais simples da minoria: um abraço, um beijo ou mãos dadas, um personagem numa novela, em contrapartida a minoria precisa ouvir calada, submissa e obediente as opiniões pacíficas e politicamente incorretas da Maioria, mesmo aquelas q lhe ferem a sensibilidade, aliás, quando a minoria sente-se injuriada é frescura, se for a maioria é pudor. Tudo isso para se mostrar tão tolerante e pudorada (sic), quanto a maioria diz ser. Não Sybok não é por causa do pudor alheio q se combate o movimento Gay, é para q não ocorra o q em muitas partes da Europa e EUA já é realidade e isto não foi conseguido se escondendo e recolhendo-se em guetos, esperando processos históricos sobrenaturais q ocorrem sem intervenção humana, embora fosse o sonho de muitos na Maioria, afinal, como reconheceu Juiz da Suprema Corte dos EUA em julgamento histórico: a invisibilidade social só provoca mais discriminação e pré-conceito, pois só se esconde aquilo q é sujo e criminoso, enquanto o q é legítimo vem a luz. Como dizem, a força está do lado da Maioria, e como disse certa parábola de Monteiro Lombato: contra a força não há argumentos. Gordos, magros, nordestinos sofrem pré-conceitos mas a nenhum deles é pedido q se escondam sejam invisíveis pra não incomodar a Onipotente, Pudica, Sensível e honestíssima Maioria.
É isso aí, sybok. A intolerância pode ser um problema do indivíduo, MAs não pode e nem deve ser endossada pelo Estado. Quando "burocratas" decidem o que e melhor ou pior para toda uma sociedade, caímos no nazismo, no stalinismo e outros "ismos". Delegar decisões importantes SOMENTE ao Estado, como a Educação de nossas crianças, pode ser perigoso.
Acho que ficou esclarecido para o nosso super-herói que NÃO somos hipócritas; somos firmes nos nossos pontos de vista e, é claro, não temos medo de expressar nossas opiniões. O Sybok abordou um tema importante, os limites do Estado: se os pais não forem capazes de transmitir os valores básicos aos seus filhos, o Estado pode fazer muito pouco. Meu pai sempre deixou claro os valores dele, que aprendeu com meu avô e que vou passar para meus filhos. Acho tão natural homem gostar de mulher, e mulher gostar de homem, que qualquer alteração desse comportamento parece absurdo! Aprendi a levantar e ceder o assento do ônibus, trem ou metrô para uma senhora; que o homem desce do carro e abre a porta para a mulher; que o homem segura a porta do elevador para a mulher; que a palavra dada vale como um contrato escrito. Mas talvez eu esteja errado, e esses valores que aprendi já não valham mais. Fazer o quê? Sou teimoso e NÃO vou mudar.
O que é isso aqui ?? Abominação... se isso não é ódio e homofobia o que é então ?
[/img]
Mostraram q o discurso muitas vezes é (...)
Não tenho pré-conceitos, Gays são iguais aos demais, mas não devem, como os demais, fazer isso e aquilo q os outros podem, mas eles não, se fizer irão sofrer as consequências etc.
Usa-se discursos belos para justificar uma realidade nada glamorosa, como um pai bater num filho por ser homossexual: mera preocupação com ele. O pai da sogra de meu primo não permitiu a ela estudar, para não aprender a ler e não poder fazer carta de amor atras de namorado ... Do ponto de vista histórico e sociológico eu entendo as motivações dele, mas como cidadão no século XXI não considero RAZOÁVEL E JUSTO aquilo e não vou dizer q era uma mera preocupação de pai, por que isso todo pai tem, quem gerou a situação não foi a preocupação, foi a IGNORÂNCIA.
Jair Bolsonaro é firme também em suas posições, no entanto, não passa de um sepulcro caiado na minha visão. Felizmente nenhum de nós está no mesmo nível baixo daquela homem.
Bem, gosto, preferência e atração não estão em pauta, ao menos para mim, mas já que tocou no assunto: vc ta satisfeito? realizado sexualmente? se sim, ótimo, creio q não difere dos homossexuais q vão buscar a mesma coisa, afinal somos todos humanos, seres em estado de amadurecimento e não será nenhuma ideologia ou religião q me fará deixar de ver cada pessoa, independente de sexualidade, digna de todos aqueles direitos q tão lá na Constituição.
Azathoth, o herói aqui não combate homens, mas idéias, ou melhor, certas idéias q já fizeram muito mal no passado.
Gostaria francamente de compreender qual foi seu objetivo.
1- Estamos num tópico debatendo homofobia, direitos civis, minorias e etc.
2-Vc primeiro elencou uma série de valores sociais e familiares salutares, parabéns, mas não são objeto deste tópico.
3- Citou também q acha absurdo a sexualidade gay (blz, direito seu)
4- E ai concluiu: Mas talvez eu esteja errado, e esses valores que aprendi já não valham mais. Fazer o quê? Sou teimoso e NÃO vou mudar.
Explico meu estranhamento, q eu saiba ou tenha visto ninguém quer mudá-lo. Pensei em algumas questões:
1- A existência de pessoas com comportamento distinto do seu ameaça seu jeito de ser?
2- Qual a relação de um debate sobre diferença, no caso, sexual com mudança pessoal ou invalidação de seus valores aprendidos com seu pai?
3-O fato de ter seu gosto pessoal lhe faz se sentir no direito de julgar errado quem for diferente?
4-Se o tema é homossexualismo, qual a relação disto com moral para vc sentir a necessidade de elencar seus comportamentos e valores(num contexto evangélico é claro, mas num ateu é estranho)? Até onde sei, homossexuais também tem valores, tenho um amigo q é Advogado e Gay, é uma das pessoas mais honestas e ilibadas q conheço. Tenho um primo, meu padrinho de casamento, não troco ele por muita gente por ai, não pelo parentesco, mas pelo comportamento ético. Por isso minha pergunta.
O forista Sybok disse, muitas vezes, que é gay - mas não fez disso uma bandeira, nem criou uma ONG ou adoto uma postura lamurienta. O forista Gay até parece a hiena HArdy Har-har do desenho da Hanna Barbera. Creia-me, não é fácil ser ateu. Perdi muitos amigos e parentes com esta decisão, mas liguei o "foda-se" e fui em frente, não fiquei chorando e pensando em criar uma ONG para defender "os direitos dos ateus". Também não pensei que seria necessário criar "vagas para ateus" no serviço público, e por aí vai. Aceitei que nem todos achariam lindo e maravilhoso um membro da família se tornar ateu. Você por acaso conhecede "Deus um delírio", do Richard Dawkins? Pois ele publicou uma pesquisa norteamericana, sobre em quem os eleitores não votariam para presidente de jeito nenhum - nós ateus dicamos em último, com mais rejeição do que negros, católicos, homossexuais e outras "minorias". E mesmo assim, não ficamos chorando pelos cantos.
Respeito muito o Sybok, um cara íntegro e coerente, que nunca escondeu sua condição mas, nem por isso, fez dela um bandeira. Vou fazer minha caminhada matinal, antes de ir à academia de caratê, mas vou retomar os esclarecimentos ainda hoje, prometo. Espero que você reflita sobre nossas posições no fórum "Religião é Veneno".
Qualquer pecado é considerado assim, tanto que a Bíblia diz que o pecado leva a morte, adúlteros, prostitutas , fornicadores , etc não só homossexuais .
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Sobre seu questionamento:
Explico meu estranhamento, q eu saiba ou tenha visto ninguém quer mudá-lo. Pensei em algumas questões:
1- A existência de pessoas com comportamento distinto do seu ameaça seu jeito de ser?
2- Qual a relação de um debate sobre diferença, no caso, sexual com mudança pessoal ou invalidação de seus valores aprendidos com seu pai?
3-O fato de ter seu gosto pessoal lhe faz se sentir no direito de julgar errado quem for diferente?
Aqui vão as respostas:
1) o comportamento de certas pessoas ameaça não apenas a mim, mas à toda a sociedade, quando vai muito fora das convenções. Explicando melhor: o incesto é tabu na maioria das sociedades e culturas humanas - o fato de os faraós do Egito Antigo se casarem com suas irmãs não legitima o incesto. Muitas civilizações orientais valorizam e respeitam seus anciões - o fato de os esquimós abandonarem seus anciões para morrer não legitima o abandono dos mais idosos. Então, quando surgem minorias barulhentas pregando a liberação das drogas, do homossexualismo e coisas do gênero, me preocupa sim e muito, pois NÃO SÃO os mesmos valores que aprendi e pretendo passar para meus descendentes.
2) A relação é a seguinte: o comportamento militante do "Movimento Gay" vai de encontro a todos os valores que são caros à uma sociedade, e que começaram no seio das famílias. Que eles peçam respeito vá lá, mas exigir cotas, legislação especial e coisas do gênero, é extremamente preocupante.
3) Não. Não tenho o direito de julgar ou condenar ninguém, mas tenho o direito de expressar minha opinião. Posso ser mal compreendido ou ter meu ponto de vista distorcido- são os riscos do debate democrático.
Mas o que me preocupa é sermos chamados de hipócritas: no tempo em que participo do Religião é Veneno, nunca vi um forista ameaçar bater no outro. Leia com atenção o que você escreveu neste post e reflita melhor sobre quem está sendo hipócrita.
Azathoth disse: Acho que o funkeiro apenas expressou a LEGÍTIMA preocupação de um pai com o bem estar de seu filho
Se essa for uma expressão legítima de um pai, eu devo ser padrasto. Blz, Azathoth, eu, preocupado com seu bem estar, vou espancá-lo até vc mudar...
Gostaria de saber em que esta postura contribui para o debate saudável e produtivo...
Mais uma "minoria" quer políticas públicas especificamente voltadas para ela, os albinos. Tirei essa matéria do site da Revista Trip (10/04/2013). Mas qualquer coisa, é só aumentar os impostos, certo?
White power: A luta por direitos e por visibilidade de um grupo que vive praticamente à margem da sociedade: os albinos
Texto: Lia Hama | Fotos: Gustavo Lacerda
Em um mundo em que, com um pouco de articulação, toda causa consegue reverberar, Trip foi atrás de entender como tem evoluído a luta de um grupo que antes vivia escondido: o dos albinos
O galego destoava totalmente dos outros garotos de 13 anos de Lagoa da Canoa, município de 18 mil habitantes no sertão de Alagoas. Era estrábico, enxergava mal, tinha a pele e os cabelos brancos. Mas era ele – justo ele, o principal alvo de chacotas dos colegas, chamado de “cego”, “zarolho” e “instalação trocada” – quem namorava a menina mais bonita da escola. “A professora me perguntava se eu queria que ela castigasse os que me incomodavam. Eu dizia que não porque eles tinham inveja de mim.
Eu me vingava de outro jeito. Na frente dos moleques, perguntava a minha namorada: ‘O que você acha de mim?’. Ela respondia: ‘Te acho um pão. É o mais lindo de todos’. Aí não tinha pra ninguém”, conta o próprio, dando risada mais de 60 anos depois.
O galego, no caso, é Hermeto Pascoal, um dos maiores gênios da música instrumental, com turnês realizadas por Estados Unidos, Japão e Europa e cuja atenção internacional foi despertada ao gravar com Miles Davis, no início dos anos 70. Aos 76 anos, o “bruxo”, como é chamado, mantém intacto o talento para conquistar mulheres: há dez anos é casado com a cantora Aline Morena, 43 anos mais nova que ele. O casal mora em Curitiba, onde o sol castiga menos a pele de Hermeto. O mais famoso albino do Brasil é um exemplo de sucesso e autoafirmação para muitos que, como ele, nasceram com essa rara condição genética que afeta a produção de melanina e causa a falta de pigmentação nos olhos, na pele, nos cabelos e nos pelos.
A vida é dura para os albinos. Em primeiro lugar, no Brasil nem se sabe quantos são. Na Europa, estima-se que haja um a cada 17 mil habitantes, mas aqui não há qualquer levantamento. “É como se eles fossem invisíveis. Não existem dados sobre albinos no IBGE, já que não há a variável no Censo: quando questionados, alguns se identificam como negros porque os pais são negros, outros como pardos. Se o funcionário do cartório olha, registra como branco”, afirma Shirlei Moreira, fundadora da Associação das Pessoas com Albinismo na Bahia (Apalba), única do gênero no Brasil. Não é por acaso que o único grupo organizado dessa minoria tenha surgido na Bahia, estado com a maior população negra do país. “A maior incidência de albinismo ocorre justamente entre afrodescendentes”, explica o dermatologista Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle de Câncer de Pele e responsável pelo Pró Albino, programa da Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo, que oferece atendimento de saúde gratuito a 71 albinos. A cada três meses, Maia e o oftalmologista Ronaldo Yuiti Sano fazem avaliações nesses pacientes para evitar que desenvolvam problemas como câncer de pele, envelhecimento precoce da pele e perda da visão.
Os problemas de saúde surgem cedo. “Logo que nascem, muitos já apresentam baixa visão por causa da falta de pigmentação na retina. Na infância, têm dificuldades para acompanhar a escola porque não conseguem enxergar a lousa. Há muita evasão escolar. Muitos não sabem ler ou escrever, o que os deixa ainda mais isolados”, conta Shirlei, da Apalba. Também há o problema da pele, que envelhece muito rapidamente. “Já vi garotos de 20 anos com a pele de alguém de 60 anos. Dependendo do grau de exposição ao sol, podem desenvolver câncer de pele.”
Para se proteger, a estudante de educação física Andreza Cavalli, de São Paulo, procura usar calças e camisas de mangas compridas. Todos os dias, passa protetor solar com fator 60 nas regiões descobertas do corpo. “Além disso, uso óculos escuros e chapéu. É uma obrigação, não tenho escolha. Vira um hábito como escovar os dentes”, explica a moça, que criou um grupo no Facebook chamado Albinos do meu Brasil e do Mundo para trocar dicas e informações sobre o tema. Um grupo de 20 deles se reúne periodicamente para conversar.
Albino incoerente
Existem no mercado roupas e chapéus com proteção contra raios ultravioleta, mas os preços são altos. “Uma camisa custa R$ 200. É cara e as cores e os modelos são limitados”, explica o professor universitário Roberto Bíscaro, autor do blog Albino incoerente – perspectivas albinas de vida. Criada em fevereiro de 2009, a página recebe 300 visitas por dia. “Não existia praticamente nada sobre albinismo em português. Criei o blog na tentativa de preencher essa lacuna e acabou virando uma referência. Tem agências de propaganda que me procuram em busca de personagens albinos para comerciais.”
A falta de estatísticas dificulta a criação de políticas públicas voltadas para a minoria. “É um círculo vicioso. É difícil definir ações de governo porque você não sabe quem é o público-alvo, quantos são e onde vivem”, afirma Roberto. Campanhas contra o preconceito também são necessárias. “Conheço muitos albinos que não conseguem emprego por causa da aparência”, diz o professor. A questão da autoestima é um dos temas mais delicados. Autor da série “Albinos”, da qual fazem parte as imagens espalhadas por estas páginas, o fotógrafo mineiro Gustavo Lacerda conta como lidou com isso. “Eu queria imagens posadas e não ‘roubadas’ na rua. Convidava as pessoas, elas vinham, eram maquiadas e tinham um figurino. Elas eram o centro de atenção, mas não de uma maneira negativa como estão acostumadas. Pelo contrário, a ideia era ressaltar a beleza”, afirma o artista, que começou o trabalho em 2009. Desde então, o ensaio recebeu o prêmio Conrado Wessel de Arte 2011, foi exposto na mostra Europalia, em Bruxelas, e será exibido em setembro no Museu do Quai Branly, em Paris. Além disso, um livro com as imagens será publicado pela editora Madalena, do fotógrafo Iatã Cannabrava.
A ideia de melhorar a autoestima funcionou. Pelo menos no caso de Patrícia de Matos Cardoso, a escoteira que aparece na abertura desta reportagem. As fotos da adolescente de 16 anos e de Andreza Cavalli foram adquiridas pelo Museu de Arte de São Paulo para fazer parte da Coleção Pirelli. “Eu era insegura com tudo. Não me achava bonita. O ensaio mudou minha visão sobre mim mesma.” Quando foi ao estúdio de Gustavo Lacerda, Patrícia só queria uma foto. Nem sonhava que aquilo iria para tantos lugares. “Foi uma ótima surpresa”, ela conta.
IMAGINE NA TANZÂNIA
Em algumas regiões do continente africano, a situação dos albinos é ainda pior do que no Brasil. O caso mais grave é na Tanzânia, onde em algumas tribos acredita-se que partes dos corpos dos albinos têm poderes mágicos, o que leva ao assassinato e à mutilação de centenas deles. Há também os casos de garotas albinas que são estupradas por homens portadores do vírus HIV por causa da crença de que elas curariam a Aids. Para lutar contra essas atrocidades, existe uma ONG canadense chamada Under the Same Sun, que dá assistência aos albinos na região. O site da organização é www.underthesamesun.com
Ninguém tem, só os outros.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Que Tupã te conserve com força, saúde e sabedoria, Índio Velho!
Anauê!
Que seu braço seja forte, seu coração valente e seu combate honrado.
ANAUÊ, Guerreiro!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Isto significa que eles SEMPRE assistem e vão fazer o sacrifício de ficar sem ela por um dia.