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Comentários
veja: http://religiaodeuslivre.wordpress.com/2011/06/03/david-hume-x-questiona-perfeicao-divina/
http://religiaodeuslivre.wordpress.com/2011/04/24/182/
Epicuro questiona Deus
sem nenhuma consciência sem existências
Valeu, Azathoth!!!!
Sim, conceitos mínimos na qual tentam entender deus.
Mas mesmos estes tipos de pensamentos não excluem a possibilidade de não acreditar na existência de deus.
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
Boa leitura!
Gracielle Nascimento Coutinho*∗
∗ Mestranda em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE / Capes).
RESUMO
Em sua obra A Natureza do Bem, escrita em objeção à concepção de Mani no que diz respeito ao problema do mal e, consequentemente, à dualidade de princípios em que se fundamentam toda a ontologia e o sistema cosmológico da seita maniquéia, Santo Agostinho demonstra preocupação em esclarecer que toda natureza é um bem, uma vez que procede de Deus e que o mal, não incluído entre os seres criados, é tão somente aquilo pelo qual se dá a corrupção do modo [modus], da espécie [species] e da ordem [ordo], que são os atributos constitutivos dos seres ou naturezas. A tese agostiniana da inexistência ontológica do mal
presente na referida obra, bem como todas as suas implicações filosófico-teológicas, já aparecia no diálogo O livre-arbítrio em que, respondendo aos questionamentos do jovem Evódio, Agostinho esclarece mais pormenorizadamente o que, mais tarde apresentaria em A Natureza do Bem, a saber: que sendo todas as coisas boas, o livre-arbítrio não poderia ser um mal, embora por meio dele possa o homem também pecar.
Valendo-se da contra-argumentação agostiniana das teses defendidas pelo maniqueísmo, este trabalho, com efeito, tem por objetivo pensar a relação existente entre o livre-arbítrio humano e a origem do mal, segundo Santo Agostinho, a partir da reflexão das obras mencionadas.
Palavras-chave: Bem; Mal; Livre-arbítrio; Pecado; Justiça divina.
ABSTRACT
In his work The Nature of Good, written in objection to the conception of Mani as regards the problem of evil and, therefore, the duality of principles that underpin the entire cosmological system and the ontology of Manichaean sect, Augustine demonstrates concern to clarify that all nature is a good, since it comes from God, and that evil, not included among the created beings, is just that whereby the corruption of the mode
[modus] species [species] and order [ordo] happens, which are the constituent attributes of beings or natures.The Augustinian thesis about the ontological existence of evil presented in such work and all its philosophical and theological implications had already appeared in the dialogue The Free Will in which, responding to questions of young Evódio, Augustine explains in more detail what later he presents in The Nature of Good,
namely, that all things being good, the free will could not be a bad thing, although through it the man can also sin. Drawing on the Augustine’s counter-argument about Manichaeism’s theses, this text, in fact, aims to think about the relationship between the human free will and the origin of evil, according to St. Augustine from the reflection of the works mentioned.
Key words: Good; Evil; Free will; Sin; Divine justice.
Argumentos, Ano 2, N°. 3 - 2010 125
O Preâmbulo da Argumentação
Agostiniana: a Doutrina
Maniqueísta do Mal
Uma das inquietações do homem Agostinho e que, mais tarde, tornou-se uma questão
de suma importância em seu pensamento filosófico-teológico, após sua conversão ao
Cristianismo, foi, sem dúvida, o Problema do Mal, mais precisamente, a respeito de sua origem. Mesmo antes de sua conversão, Agostinho muito se intrigava com o fato de o homem pecar. Buscava, pois, as razões disto e as encontrou, primeiramente, no Maniqueísmo, seita fundada por Mani e que, reunindo elementos do zoroastrismo e do cristianismo, oferecia uma via racional de acesso à verdade e uma metafísica de cunho fortemente materialista, de cujas idéias Agostinho compartilhou por nove anos de sua vida. (COSTA, 2003 e AGOSTINHO, 2006). Não obstante, tratar acerca desta questão remete-nos a outras duas fundamentais, a saber, o que é Deus e o que é o homem.
Em sua obra "A Natureza do Bem", Agostinho refuta, dentre as teses maniqueístas, a de
que a natureza humana seria constituída de dois Princípios antagônicos que digladiavam entre si, o Bem e o Mal, ou ainda, a Luz e as Trevas. Donde o Bem, sempre passivo, era “invadido” pelo Mal que se lhe antepunha. Com efeito, eles sustentam que algumas
almas, formadas da mesma substância de Deus, e que não tinham pecado livremente, mas foram vencidas e subjugadas pela raça das trevas, que eles chamam natureza do mal, contra a qual elas desceram para combater, não voluntariamente, mas por mandado de seu pai, sustentam, digo, que essas almas são eternamente atormentadas na horrível esfera das trevas. (AGOSTINHO, 2005, cap. 42).
Disto se seguem duas inferências preliminares primordiais: 1ª. que, segundo o Maniqueísmo,
ambos os princípios, Bem e Mal, existem ontologicamente; 2ª. que, em sendo o homem a junção natural destes princípios, decorre que ele é naturalmente bom e mau. Dito de outra forma, esta concepção ontológica e cosmológica maniquéia não confere a Deus o estatuto
de Ser Supremo, Criador de todas as coisas e acima do qual existe nada maior, conforme professa o Cristianismo. Não obstante, a constituição do homem, tal como a compreende o Maniqueísmo, concebe-o destituído de liberdade, uma vez que todas as suas ações nada mais são do que o resultado de uma inclinação natural, ora para o bem ora para o mal. E, não havendo liberdade humana,tampouco há responsabilidade moral.
Como podemos observar, são demasiadamente problemáticas as explicações maniquéias
acerca de Deus, o homem, o mal e a vontade humana. Percebendo quão inconsistentes eram
as interpretações científicas e a cosmogonia maniquéias, sobretudo, quando no encontro com
Fausto, considerado um dos grandes sábios da seita, descobrira que o conhecimento deste se
restringia à Gramática e à leitura de Cícero e de uns poucos tratados de Sêneca, Agostinho
hesitou prosseguir em tal seita, chegando, inclusive, a julgar que o ceticismo dos filósofos da Nova Academia a respeito da possibilidade do conhecimento verdadeiro, parecia-lhe mais sensato do que as vãs divagações dos maniqueus. (AGOSTINHO, 2006, v. 6 e 10. Sobre a posterior refutação de Agostinho aos filósofos acadêmicos, cf. idem, 2008). Dando-se conta do errôneo conceito de Deus difundido pelo Maniqueísmo, escreve Agostinho em suas Confissões: Ignorava que Deus é espírito e não tem membros dotados de comprimento e de largura, nem é matéria porque a matéria é menor na sua parte do que no seu todo. Ainda que a matéria fosse infinita, seria menor em alguma das suas partes, limitada por um certo espaço, do que na sua infinitude! Nem se concentra toda inteira em qualquer parte, como o espírito,
como Deus.
Que eu saiba não consiste, você está inventando esta definição.
― Winston Churchill
Se é que chama Deus o que está em nossas definições.
― Winston Churchill
Percidoido ! legal esse filme heim ?
sem nenhuma consciência sem existências
É mais ou menos, me impressionou quando tinha 16 anos.
― Winston Churchill
mas e os outros ? he...he..he..he
sem nenhuma consciência sem existências
Prefiro desenhos Japoneses sobre o tema:
E a temática espírita oriental é bem diferente.
― Winston Churchill
Pode crer! A maioria esta simplesmente enganada, pois não sabe diferenciar deus de outros fenômenos.
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
Penso que tudo aquilo que enumeramos como coisas ou efeitos bons e maus estão diretamente relacionados com as nossas limitações físicas que se estendem posteriormente para a esfera moral e ética. Basicamente tem à ver com as limitações físicas no princípio.
O conceito mais universal para deus diz que ele é inatingível em todos os aspectos, isso significa que ele não pode ser atingido por nada, não pode ser ferido, etc. Assim, no âmbito exclusivo do status quo de deus, não faz sentido ele viver experiências ruins ou boas. Ser ilimitado e inatingível implica em poucas possibilidades de vivenciar em si mesmo certas possibilidades que só seres limitados podem ter.
Todo e qualquer noção de bem e mal que temos deriva exclusivamente do nosso meio, não é algo externo ao nosso meio, nosso universo é assim e ele funciona de uma forma tal que naturalmente propicia tais vivencias de relação de causa e efeito que nos atingem.
As coisas acontecem e são tão somente ações no decorrer do curso do universo e nós vivenciando tais ações a separamos entre os dois grupos principais segundo seus efeitos em nós, criamos então os conceitos bem e mal.
Assim, o bem e o mal são nossos, só nossos. Somos maniqueístas por natureza. Um deus que estivesse observando-nos acabaria absorvendo tais conceitos de nós, porque somos nós os atingidos e não ele.
Deus poderia apenas se limitar à ser um mero observador do nosso mundo, mas ele poderia agir também, como onipotente poderia optar por quaisquer ações que quisesse, e elas só poderiam ser definidas por aqueles que fossem atingidos por elas. Assim podemos dizer que nós é que acabamos fixando o "valor" das supostas ações divinas.
Um deus maior tem que ser necessariamente amoral, não poderia se limitar apenas as ações boas ou más definidas por nosso modo de ser, pois assim ele estaria invariavelmente preso à nós e ao nosso mundo.
Mas acontece que mesmo sendo deus amoral ele poderia optar apenas por ações boas relativas à nós, se quisesse intervir protetivamente, ou por ações maldosas se quisesse intervir destrutivamente, ou por ambas se quisesse brincar conosco.
Entretanto nada vai mudar o fato incontestável de que o mal é problema nosso e não de deus.
Só que, talvez sejamos apenas uma das formas de expressão de um todo essencialmente indestrutível e eterno, mas mutável nas formas e arranjos.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
E as coisas acontecem simplesmente por reações de fenômenos do universo, quer queiramos ou não.
― Winston Churchill
Claro! Essencialmente isso significa formar, alterar arranjos dentro de um todo. Veja que apenas os arranjos se alteram, formando "n" possibilidades, seja lá o que for que suporta esses arranjos deve ser necessariamente eterno por ser a existência mais fundamental.
Penso ainda que os arranjos são grupos de informações interagindo, nós as compreendemos como elementos materiais.
Muito grosseiramente pode-se comparar com um mundo virtual dentro de um computador que trabalha com elementos de informações. Os bits seriam equivalentes aos elementos mais fundamentais da nossa realidade.
Vamos supor um ambiente de realidade virtual poderoso numa máquina excepcional, os seres desse mundo teriam uma I.A. tão avançada que seria capaz de lhes conferir uma propriedade de consciência. Eles interpretariam o mundo deles de uma forma intrínseca, isso é, da forma que o programa admite, simulando estruturas tridimensionais com grande definição. Entretanto, esses seres seriam incapazes de perceber que são meros conjuntos de incontáveis bits dentro de um suporte, pois o próprio programa imporia limites para isso.
Se entendermos a realidade pura como se fosse construída de elementos informacionais num suporte eterno (existência fundamental), talvez pudêssemos compreender os fenômenos estranhos e contra intuitivos que ocorrem no mundo das partículas isoladas, sem muitas torções e malabarismos matemáticos pra lá de esquisitos.
Coisas como ações instantâneas à distancia, a gravidade, as outras forças fundamentais, dualidade dos quantas, incerteza, etc, poderiam ter uma solução mais elegante e simples, além de unificar as teorias numa só.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Deus é inerte.
Deus Abraâmico e demais deuses... todos inúteis.
Se Deus não pode curar doenças!
Se Deus não pode matar a fome de crianças!
Se Deus não pode impedir que uma mulher seja estuprada!
Se Deus não pode mandar chuva!
Se Deus não pode impedir uma guerra!
Se Deus não pode impedir que uma espécie (criada por ele) seja extinta!
Qual a utilidade desse Deus? Porque você adora esse Deus?
É alguma necessidade emocional?
Deuses e a grande inutilidade deles...
Aí que está, vira uma espécie de idealização nossa mais do que qualquer outra coisa.
Como a mistura das cores ou relações interpessoais que geram relacionamentos diferentes.
― Winston Churchill
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Caramba esta minha tirada foi sensacional!! Só uma mente brilhante como a minha poderia chegar e esta conclusão !
Eu quero a Verdade .
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Concordo!
O problema é conseguirmos entender a realidade. O resto é consequencia do conhecimento.
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
― Winston Churchill
Talvez porque eu não utilize o paradigma religioso que se perde em questões morais humanas. Religiões conseguem no máximo versar sobre um super-humano que imaginam como sendo o criador de tudo.
Aquilo que eles chamam de deus deve ser algo mais profundo, não alcançável por teologias estanques que são extrapolações antropológicas.
Não nego certas utilidades das religiões, mas elas servem apenas aos homens. São coisas humanas para humanos, e só.
Sou ateu porque não concordo com o paradigma religioso e não acredito nas suas conclusões.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Idealização no sentido de querermos ser como deuses?
Como possibilidades cristalizadas dentro de um sistema, na forma de arranjos.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
Não necessariamente, mas o que achamos pode não ser ou ser algo diferente. Ou mesmo só saibamos um pouquinho de algo maior.
É possível nossa conceituação disto, mas parece que quando achamos que a estrada terminou vemos que tem uma bifurcação ou a estrada continua.
― Winston Churchill
Eu apenas descrevo uma hipótese para a realidade. Talvez seja impossível validar tal hipótese, o conjunto de conhecimentos certamente é o caminho para a validação que poderá nunca chegar se na própria realidade estiver inserido algum mecanismo que impeça isso.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
― Winston Churchill
Se há infinitas possibilidades num sistema então podemos pensar que nunca se terá o conhecimento absoluto.
Com certeza só sabemos um mínimo necessário aos nossos anseios ou só aquilo que nossos limites permitem. O sistema deve definir os nossos limites. Logo...
Olha! Num dado momento todas as estradas e bifurcações vão se dissolver para depois formarem outros arranjos. Outras estradas, outras bifurcações existirão para o deleite de outros exploradores do conhecimento.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)