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Comentários
Sybok,
Você é o Secretário de Educação do Estado de São Paulo. Preocupado com a indisciplina em sala de aula, vandalismo e bullying, você toma medidas drásticas:
- demite todos os atuais professores da rede estadual, pois são incompetentes;
- estabelece um novo e maior salário, com plano de carreira e tudo;
- moderniza as escolas, colocando desde giz e papel higiênico até computadores modernos;
- abre novos concursos públicos, muito mais rígidos para atrair só os bons.
Para sua surpresa, a situação não muda tanto assim! Onde será que você errou? Os ALUNOS continuam a mesma merda: indisciplinados, ignorantes, semianalfabetos, sem valores morais que DEVERIAM ter sido repassados pelas famílias. Então, melhorar a qualidade de ensino através de melhores salários e condições de trabalho é só a "ponta do iceberg". Pra mim, o problema não tem solução rápida - vai levar uma geração humana, pelo menos, para mudar!
Possíveis causas da indisciplina na sala de aula
Publicado em 11/05/2011 Por curtbrandes
Atualmente o professor perde muito tempo para manter a ordem em sala de aula. Isso não é novidade para quem trabalha em escola, já que a indisciplina é um dos fatores que mais estorvam o ensino de qualidade. Suas causas são diversas. Em geral, a ausência da intervenção familiar e algumas características do próprio aluno ganham lugar de destaque ao analisarmos o fenômeno na escola. Vamos pensar a respeito do papel dos pais nessa questão. A falta de limites na educação familiar tem sido um bordão utilizado por especialistas de diversas áreas para explicar o comportamento ruidoso, incivilizado, transgressor e, por vezes, violento dos alunos em sala de aula. Mas devemos mudar o foco da discussão, já que esse não tem ajudado quase nada. Podemos pensar, por exemplo, em como tem ocorrido a socialização de nossas crianças.
Cabe aos pais iniciar esse processo: ensinar o filho a falar, a vestir-se, a alimentar-se, a cuidar de seu corpo, por exemplo, são partes fundamentais. Entretanto, nada disso ganha sentido se não ocorre no grupo familiar e com ele. É preciso que a socialização seja coletiva, portanto, mesmo que no âmbito privado. Por exemplo: o ato de falar. Não basta que os pais ensinem a criança a nomear e a pronunciar as palavras corretamente para se expressar. É preciso que ela aprenda a se comunicar, ou seja, a usar a fala na relação com os outros.
Entretanto, temos hoje dois fatores que atrapalham situações que favoreçam esses tipos de intervenção. O centro das famílias passou a ser lugar ocupado pelos filhos e, por isso, os pais priorizam o que eles fazem. Calam-se quando eles falam, acham natural que corram em ambientes fechados, que se alimentem a qualquer hora, não chamam a atenção quando eles tomam atitudes inadequadas na frente dos outros. Mais do que deixar de colocar limites, muitos pais acatam o comportamento dos filhos.
O segundo motivo é que, cada vez menos, as famílias se reúnem para uma refeição ou compartilham períodos juntos. A casa tornou-se um ambiente em que cada integrante da família tem sua própria vida. O individual superou o coletivo também no interior da família. Por isso, muitas crianças chegam à escola sem saber como estar com os pares, com os adultos e no grupo e lá precisam aprender quase tudo. Essa é nossa realidade.
Sybok, antes de "criarmos um mundo melhor para nossos filhos", precisamos "criar filhos melhores para o nosso mundo".
Fui!
Bem, uma coisa que acontece muito hoje é que PAI E MÃE tem de ir trabalhar para obter os ganhos econômicos necessários (ou que julgam necessários) e enquanto isso, os filhos vão para a... creche, escolinha, escola... Quem passam os valores morais ou sociais para essas crianças? Os funcionários sem noção e sem autoridade? Se relarem o dedo na criancinha arteira, lá vem processo, conselho tutelar, OAB, Dereitos Omanos...
Deu no que deu.
Bem claro para mim isto.
― Winston Churchill
Exato!
E imaginem o problema da gravidez na adolescência: se um marmanjo de 30 anos nem sempre está preparado para ser pai, um moleque de 16-17 anos que engravidou a namorada de 15 muito menos! Ninguém dá aquilo que não tem, ou seja: pessoas que não têm valores morais não podem repassá-los aos filhos.
Estudei em colégio federal linha dura, a altura da saia era medida com régua na entrada. Todos os professores conseguiam manter a ordem tanto os legais quanto os sargentões com a exceção do professor de latim onde as bolinhas voavam direto, uma zorra e ele com aquela expressão de 'como é que controlo essa turba' que só se transformava em turba com ele.
É óbvio: e ainda querem tirar a autoridade deste. Os pais não podem reclamar quando seus filhos tomam advertência dos professores e sim questionar a sua prole quando isso o ocorre e aplicar penalidade necessária.
― Winston Churchill
Há uma esperança no horizonte?
Talvez por o professor ter de lidar com 30 ou 40 em vez de 2 ou 3.
É o professor que está presente? Sim, por cerca de 50 minutos por dia, e as restantes 23 horas e 10 minutos? Quem manda nessa criança durante todo esse tempo? Quem deveria cobrar e impor que ele se comporte de maneira adequada em todos os lugares? Sem dizer que um professor não pode nem sonhar em poder punir um aluno, como muitos deles poderiam e deveriam ser punidos pelos próprios pais.
Simplesmente dizer que o cara que está na frente é o responsável e se ele não consegue é porque ele é incompetente é uma saída muito fácil.
Você continua na mesma, se o cara não consegue é porque é incompetente. Não vejo salvação para você.
Assino embaixo de seu lúcido comentário, e acrescento um texto tirado da PUC - você se lembra da boa e velha Educação Moral e Cívica? Pois é, será que pode ser uma saída??
Educação Moral e Cívica no currículo escolar
Artigo: Educação Moral e Cívica no currículo escolar - Jornal Mundo Jovem
O ser humano é racional, portanto, é capaz de pensar e refletir sobre os seus atos e suas conseqüências. Mesmo assim, inúmeras reportagens noticiam de maneira estrondosa os crimes contra a natureza (o tráfico de animais silvestres, o desmatamento da mata nativa e a poluição das águas); crimes contra a infância (trabalho escravo infantil e abusos sexuais); violência nas ruas e nos estádios de futebol e a precariedade do sistema público de saúde. Estes são apenas alguns exemplos! Infelizmente, tais assuntos se tornaram freqüentes em nosso dia-a-dia. Devemos ter em mente que fazemos parte de uma sociedade, portanto, nossas ações devem favorecer o bem-estar de todos. Não estamos tratando de um comportamento altruísta, mas sim, de respeito para com o próximo.
Então, por que sofremos com tantas atrocidades? Por que as sociedades estão cada vez mais presenciando cenas que não deveriam fazer parte do cotidiano? Seria uma questão de inversão de valores? Para todas as perguntas acima, consigo pensar em uma única resposta: falta de valores morais.
Anos atrás, tínhamos no currículo escolar a disciplina de “Educação Moral e Cívica”. A aula trabalhava questões relativas à sociedade. Naquela época, a Lei 869 de 12 de setembro de 1969, estabeleceu, em caráter obrigatório, como disciplina e, também, como prática educativa, a “Educação Moral e Cívica” em todos os sistemas de ensino no Brasil. A disciplina tinha muitas finalidades, dentre elas o fortalecimento da unidade nacional e do sentimento de solidariedade humana, o aprimoramento do caráter, com apoio na moral, na dedicação à família e à comunidade e o preparo do cidadão para o exercício das atividades cívicas com fundamento na moral, no patriotismo e na ação construtiva, visando o bem comum. Mas, os anos passaram e a disciplina foi extinta de maneira equivocada do currículo escolar.
A disciplina retratada acima não queria nem adestrar nem catequizar as pessoas, mas sim, estimular a reflexão do pensamento voltado aos valores éticos e morais. É evidente que a escola não é a única responsável. Ela é parte de um todo que contribui para a formação e informação das pessoas. Neste processo, a família exerce papel fundamental, uma vez que ela é o primeiro grupo social de qualquer indivíduo. Com isso, na família construímos nossos valores morais e éticos. Com o tempo, tais valores são lapidados de acordo com o fluxo das influências, que podem ser positivas ou negativas.
Para os atuais Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (1998), moral é sinônimo de saber viver relações justas e cooperativas. Nos PCNs, a Ética é tratada como um tema transversal que deve ser pensado pelos professores, sendo que a formação dos docentes e dos alunos acontece também na prática do convívio social em todos os setores da sociedade.
A Ética abordada pelos PCNs não deve ser tratada como disciplina isolada, uma vez que ela busca contribuir para formar cidadãos mais responsáveis. Uma solução para trabalharmos cidadania e civismo nas escolas seria agregar a cada uma das disciplinas da grade curricular pontos de convergência com a formação moral e cívica dos alunos. Questionando e instigando o pensamento crítico dos alunos, nós, professores, cumprimos nosso dever de cidadãos.
Cassiane Leonor Sartori PereiraProfessora de Língua Inglesa e Mestre em Lingüística Aplicada.cassi.sartori@terra.com.br
Opinião:
•
Sou aluna do 2º ano do Ensino Médio, tenho 20 anos de idade. Li o artigo na vossa página sobre "Educação Moral e Cívica", e sinceramente nunca sequer ouvi falar de alguém que acreditasse que Patriotismo e Exercício das atividades cívicas pudesse mudar a realidade social.
Com todo respeito à posição da educadora, eu me sinto na obrigação de discordar. No meu modo de pensar, caráter e ética não se constrói com o simples fato de desenvolver nos adolescentes o patriotismo e estímulo reflexivo dos valores éticos e morais. Concordo sim que as qualidades morais, cívicas e patrióticas aliadas à consciência do dever para com a nação são algumas das mais nobres virtudes, mas que se encaixam na disciplina militar, não na realidade social em que vivemos, onde as diferenças são predominantes. Acredito também que o desvio de caráter é causado pelos bloqueios sofridos durante a etapa de desenvolvimento psicoafetiva, o caráter é composto pelos componentes herdados e pela personalidade. E se cantamos ou não o hino nacional todos os dias não muda nossa realidade social, até porque não vivemos mais na ditadura militar e o civismo não empolga tanto os jovens.
Mariane Telles, Goiânia - GO.
Endereço eletrônico: te-lles@hotmail.com
Sem dúvida!
Os pais têm grande influência sobre os filhos, tanto é que filhos de pais alcoólatras tendenm a beber; se os pais são fumantes, é mais fácil os filhos beberem; quando o pai agride a mãe fisicamente ou com palavrões, o filho vai maltratar a esposa quando adulto... só não vê isso quem não quer!!!
Fale pra mim... Qual parte da expressão "Todos os lugares" você não entendeu?
Eu não estou lá para isso, essa não é minha função, eu sou pago para ensinar o meu conteúdo somente.
Considerando que você já disse ser o fodão, é desnecessário expor que você não enfrenta esse tipo de problema. Mas de qualquer forma esse não é um problema do professor, o problema do professor é fazer com que o aluno aprenda, a obrigação do aluno é de fazer o que é mandado pelo professor.
Vejamos por outro ângulo: Se o sujeito tem problemas de saúde e vai ao médico e este médico constata diversos problemas recomendando que o paciente não coma demais, faça exercícios, perca peso, controle a glicemia dentre outras medidas, mas o sujeito não segue porra nenhuma do que o médico diz, caindo duro depois de algum tempo. Eu pergunto, é o médico incompetente? De quem é a culpa?
O mesmo vale para meus alunos, eu os oriento da melhor maneira possível: Estudar todos os dias, fazer os deveres de casa, ler bastante, não estudar na última hora, etc. Mas eles estão cagando para o que digo e se fodem no final do ano, por que cacete eu (como professor) deveria me considerar culpado por eles se foderem?
Não se perderam com o tempo. Foram deliberadamente suprimidos por pedagogos ideologicamente orientados e que hoje tem vergonha de assumir seu fracasso.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Exato, Acauan!
Até hoje, não sei se o método Paulo Freire educava ou DESEDUCAVA as pessoas. E, certamente, nas escolas de assentamentos do MST se aprende técnicas de guerrilha, mas português, matemática, história, química e fisica eu não tenho a menor ideia...
Postei na segunda página, terceiro comentário, dia 28 de julho: http://religiaoeveneno.com.br/discussion/comment/45755#Comment_45755
Pois é, não deu um mês e...
MEC anuncia programa nos moldes do Mais Médicos para professores
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/08/mec-anuncia-programa-nos-moldes-do-mais-medicos-para-professores.html
Isso aqui já virou piada!
Por ano, 3 mil professores desistem de dar aula nas escolas estaduais de SP
Educação. Dados obtidos com exclusividade pelo 'Estado' revelam migração média de 8 docentes por dia para as redes municipais e particular e também para outras carreiras; salários baixos, pouca perspectiva e más condições de trabalho motivam abandono
Por ano, 3 mil professores desistem de dar aula nas escolas estaduais de SP
Clayton de Souza/AE
"Uzunian deixou salas e foi para a academia"
A cada dia, oito professores concursados desistem de dar aula nas escolas estaduais paulistas e se demitem. A média de pedido de exoneração foi de 3 mil por ano, entre 2008 e 2012. Salários baixos, pouca perspectiva e más condições de trabalho estão entre os motivos para o abandono de carreira.
Os dados obtidos pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação são inéditos. A rede tem 232 mil professores - 120,8 mil concursados, 63 mil contratados com estabilidade e 49 mil temporários.
A fuga de professores também é registrada na rede municipal de São Paulo, mas em menor escala. As escolas paulistanas têm média de 782 exonerações por ano desde 2008.
Proporcionalmente ao tamanho das redes, o índice no Estado é duas vezes maior. Além disso, a capital conseguiu ao longo dos anos ampliar em 12% o número de efetivos, enquanto a rede estadual tem 10 mil concursados a menos do que em 2008.
Os docentes que abandonaram o Estado migraram para escolas particulares, redes municipais ou dão adeus às salas de aula. O bacharel em Educação Física Marco Antonio Uzunian, de 30 anos, decidiu ser instrutor de uma academia e hoje também trabalha em uma empresa.
Apenas um ano em uma escola estadual na Vila Carrão, na zona leste da capital, foi suficiente para ele desistir. Uzunian é um dos 2.969 efetivos que pediram exoneração só no ano passado. É o maior índice desde 2008. "Na escola eu não conseguia tocar um projeto de verdade, não tem apoio nem companheirismo", diz.
O bolso pesou na decisão. Depois de concursado, só pôde pegar uma jornada de 10 horas. "Eu não tive opção de jornada maior. Essas 10 aulas me rendiam R$ 680." A Secretaria da Educação não respondeu por que há limite de jornada para novos docentes.
Crise. Nem a estabilidade do funcionalismo público tem impedido demissões. Formado em Matemática pela Federal do Paraná, Fabrício Caliani ingressou na rede estadual em 2004. Abandonou em 2009 para ficar em escola particular. "Escolhi ser professor por vocação e faço meu trabalho bem feito. O que eu ganhava até me aposentar não ia compensar enfrentar tudo isso", diz ele, que dava aula em Bastos, no interior paulista.
Mesmo sem ter emprego em vista, Eduardo Amaral, de 39 anos, pediu exoneração em abril de 2012 - depois de 8 anos na rede. "Para além da questão do salário, jornada e condições de trabalho adversas, tem o dia a dia da escola. É um ambiente hostil", diz ele, que hoje trabalha na Câmara Municipal de São Paulo.
Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Romualdo Portella considera os dados muito altos. "Temos reconhecido que a questão-chave da educação é o professor, mas precisamos ter atratividade de carreira, boa formação, retenção e avaliação", diz.
A Secretaria da Educação defendeu que o número de exonerações representa só 1,63% do total de efetivos. Em relação à diminuição do número de efetivados, a pasta argumentou que aposentadorias, mudanças e mortes devem ser levados em conta. O governo não informou quantos concursos realizou desde 2008.
http://estadao.br.msn.com/educacao/por-ano-3-mil-professores-desistem-de-dar-aula-nas-escolas-estaduais-de-sp
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Falta de interesse pela carreira de professor é comum em todo o País
Número de alunos que entraram em cursos de Licenciatura e Pedagogia caiu 7,5% de 2006 a 2011
A questão docente não é uma preocupação apenas do Estado de São Paulo, mas um drama vivido em todo o País. Estimativa recente aponta déficit de 170 mil professores de Matemática, Física e Química. Mas estatísticas do Ministério da Educação (MEC) revelam uma situação ainda mais grave: o número de interessados em ser professor está caindo a cada ano, o que torna mais difícil suprir as demandas.
De 2006 a 2011, o número de alunos que entraram em Licenciatura e Pedagogia caiu 7,5%. Em 2011, último ano em que os dados estão disponíveis, foi registrado o menor volume de pessoas que ingressaram nesses cursos desde 2004. Foram 662 mil matriculados em cursos presenciais e na modalidade a distância em todo País.
O total de diplomados interrompeu crescimento registrado entre 2000 e 2009. Desde então, já apresentou queda de 11%. Em 2011, 358 mil pessoas formaram-se em Licenciatura ou Pedagogia, formação padrão para atuação na educação básica (do ensino infantil ao médio). Apesar de desaceleração no ritmo de formação, o número de professores no País tem aumentado nos últimos três anos. Em 2012, existiam 2,1 milhões de docentes de educação básica.
A superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação (Cenpec), Anna Helena Altenfelder, lembra de pesquisa recente da Fundação Carlos Chagas (FCC) que mostra que os jovens não querem ser professores. "O estudante do ensino médio respeita o professor, mas diz 'eu não quero', porque ele vê a dificuldade e a vida dos docentes", afirma. "Há uma questão da precarização da atividade: do salário, progressão na carreira à valorização social do magistério."
Perfil. Com esse contexto negativo, a carreira docente não tem atraído, em geral, os alunos com melhor desempenho no ensino médio. "O Estado de São Paulo, por exemplo, tem 98% de seus professores formados nas instituições privadas, que em geral têm as piores condições, professores menos qualificados e formam mal o aluno", diz o professor de Educação da USP Romualdo Portella.
Dados de levantamento da FCC revelam que 39,2% dos professores do País são de famílias de baixa renda (de até 3 salários). Além disso, 45,6% dos professores têm mães com nenhuma escolaridade ou que cursaram apenas até a 4.ª série.
http://estadao.br.msn.com/educacao/falta-de-interesse-pela-carreira-de-professor-é-comum-em-todo-o-país
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Lucifer,
Então o problema é MAIS GRAVE do que eu pensava. Será que vale a pena retornar à Educação Moral e Cívica? Ou, se alguém da esquerda se sentir ofendido, o nome muda para "Ética e Cidadania", mas com a mesma finalidade? Porque, me parece que não fazer nada, simplesmente deixar do jeito que está, não vai resolver o problema...
É justo uma pessoa frequentar 12 anos de aula para concluir o ensino médio enquanto através do supletivo outra consegue o diploma numa fração desse tempo?
E o conhecimento adquirido em tão pouco tempo?
http://avaranda.blogspot.com.br/2013/10/brasil-educacao-zero-cora-ronai.html
Você é o Secretário de Educação do Estado de São Paulo. Preocupado com a indisciplina em sala de aula, vandalismo e bullying, você toma medidas drásticas:
- demite todos os atuais professores da rede estadual, pois são incompetentes;
- estabelece um novo e maior salário, com plano de carreira e tudo;
1- padronizar o currículo escolar a nivel nacional
2- incentivar o aprendizado reprovando desinteressados
3- incentivar promovendo salários de professores avaliados "externamente" mediante aproveitamento dos alunos.
Boa vontade e inteligencia reduzem custos e são capazes de gerar um melhor aproveitamento dos recursos ja existentes.
sem nenhuma consciência sem existências
o problema é cultural, impunidade em casa estende-se a pre educação alimentando futuros monstros sociais, possuo uma vizinha muito desbocada , escandalosa que não respeita o direito do descanso dos outro, quando vem os parentes delas visitar desde sobrinhos e mãe a dela são exatamente iguais, falta de educção vem do berço e é passado de pai para filho, nesta função o ensino da pre-educação infantil é vital para se construir uma sociedade mais habitável, no entanto o governo assistencialista é omisso quanto a esse respeito, ha muito confunde educação com criação, tipo um a pai ausente que supre as necessidades materiais em detrimento da educação moral e para compensar sua ausência permissivo passa a mão na cabeça dos seus filhos reconhecendo que o erro deles tambem são seus.
Paternalismo publico diz que todos, são coitadinhos, que devem ser vistos mais como vitimas sociais do que como infratores delinquentes e que por isso devem ser beneficiados, acolhidos e mantidos pelo estado sustentados pelo trabalho de pessoas honestas.
Este governo paternalista é um Robin Wood dos ladrões tira dos honestos e da para os vagabundos.
Em SP gasta-se muito com a pré educação infantil publica, transporte, comida,leite em pó, uniforme,tênis professores universitários ,mas a ultima coisa a ser exigida cobrada pelo sistema é a educação, a priori só deveria ter direito a educação infantil publica pais que comprovadamente trabalhem, na pratica a grande maioria são de mães desocupadas, que ficam em casa fazendo fofocas, assistindo tv e trasando com todo mundo ( é um tal de este é filho de josé , de joão e do severino) para todo ano levar mais um filho para o governo sustentar, quero dizer nós que trabalhamos.
o mais ridículo é que a a pre- educação infantil esta vedada a alfabetização, ou seja a maioria dos professores não possuem este compromisso, voltando se mais para atividade lúdicas "levam tudo na brincadeira" e que se danem os alunos e os professores do primeiro ano.
é o pão com a manteiga professores, desmotivados com a falta de autoridade reprimidos pelo governo conivente com a malandragem a muito ja aderiram a crise da desistência, nem o básico da educação moral se dão mais ao trabalho, a educação é que esta sendo reprimida por este governo.
O povo não quer educação e sim comida de graça que desgraça!
sem nenhuma consciência sem existências
sem nenhuma consciência sem existências
Concordo parcialmente, pais são responsáveis pela educação moral tanto quanto professores que se intitulam "educadores", professor que limita-se a educação intelectual é apenas um mercenário vendendo conhecimento adquirido de outros, um educador moral vai alem disso trabalhando para construção de uma sociedade mais habitável.
Qual o mérito em intelectualizar um destruidor da raça humana ?
sem nenhuma consciência sem existências