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Comentários
É da natureza humana que alguns sejam melhores que os outros em alguma coisa: mais fortes, mais rápidos, mais altos, mais bonitos, mais saudáveis, mais talentosos, mais inteligentes etc.
A mediocridade predomina. As virtudes e o talento são minoritários. A maioria medíocre sempre tenderá a ser liderada pela elite mais capacitada. Só nos resta criar leis que impeçam o abuso da autoridade e aceitar que a perfeição nunca existirá, mas que há regimes menos ruins que outros.
Numa sociedade livre, alguns naturalmente se tornam mais ricos e poderosos e acabam, de alguma forma, liderando os outros.
Para evitar abusos, aperfeiçoem-se as leis. A igualdade só é possível por baixo, na mediocridade.
Se não funciona nem numa reunião de condomínio, quanto mais numa fábrica ou país...
Democracia é a escolha pelo povo de quem serão seus líderes. O povo não governa e sim nomeia quem irá governá-lo.
Além do quê, esse tal de "povo" só entende das suas próprias funções básicas e não saberia gerenciar uma fábrica, quanto mais uma nação.
Se eu não me acho capacitado a definir a taxa de juros, posso até ter minha opinião, mas não vou me meter a achar que sei mais que os especialistas. Sou especialista no que eu faço, não no trabalho dos outros. Isto é natural. As pessoas são diferentes, portanto algumas acabam mais ricas que as outras, com mais poder de compra e decisão. Negar isto a elas não prejudica só a elas, mas a todos, ao país inteiro.
Mas tudo isso, bolsa família, cotas raciais, começou com o PSDB.
É impressionante como a Cultura Marxista Acadêmica distancia seus partidários da Realidade Objetiva.
O André vive no mundo do "deveria ser" e é completamente desconectado do que o mundo é.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Direitos só existem de FATO quando os que tendem a violá-los são ameaçados com algum tipo de violência.
Este poder sobre os meios de violência e seu direcionamento para prevenir ou reprimir a violação de Direitos chamamos de Garantias.
É o que um juiz faz quando emite uma Ordem na qual está implícito o uso da força policial para fazê-la cumprir. Qualquer resistência ao cumprimento da Ordem implica que a força policial fará uso da violência necessária para eliminar esta resistência.
É isto que significa Direitos e Garantias Individuais e por isto os dois conceitos existem como um par complementar. Sem o segundo, o primeiro é apenas uma fantasia.
O André parece acreditar que Direitos são algum tipo de ordem natural, que se estabelece espontaneamente quando uma sociedade se organiza dentro de um determinado modelo político.
A fantasia delirante deste pensamento é tão óbvia, que é constrangedor ter que explicá-la.
Em uma realidade política na qual o povo EXECUTA o poder, o que impede os elementos mais fortes e astutos no meio deste povo de subjugar os demais e usurpar este poder em proveito próprio?
Absolutamente nada.
A lógica da Democracia é simples, óbvia e incontestável: Todo poder EMANA do povo e EM SEU NOME é exercido.
Toda vez que se pretendeu que o povo EXERCESSE o poder, só deu merda.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Os linchamentos.
Neles, o povo decide que alguém deve ser espancado até a morte e executa sua decisão.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Muito bom, mesmo. Como disse, não li tudo porque o Marxismo Polyanna do André é jogo duro de aguentar.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
No fundo das opiniões dele vamos encontrae o velho Jean-Jacques Rousseau e sua proposição de que o homem é naturalmente bom e a sociedade o corrompe.
Considerando que Rousseau abandonou seus cinco filhos, entregando-os a um orfanato (orfanato do século XVIII, lembrem-se), conclui-se que a sociedade francesa na qual viveu deve ter sido particularmente corruptora para com ele.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Saudações aos demais participantes
“O socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso”
Parabéns General Paulo . Ao menos o senhor.
Professora Sylvia Moretzshon, infelizmente pessoas como a senhora não estão a frente dessa Reitoria.
Graças a D-us !!! Mente bem, sempre respaldada... rs
Vc não está sozinho nas preocupações. Como é mesmo ??? > Moná nos proteja !!! <
Leandro, a coisa é bem pior do que um planejamento familiar...
Outro dia estava num transporte público e duas senhoras conversavam atrás de mim...
Uma delas comentava com a outra a seguinte situação.
Dizia aos alunos que deveriam estudar mais, pois só assim seriam bem sucedidos na vida...
Um de seus alunos levantou rindo e disse a ela.
"- Professora, para que preciso estudar, faço um monte de filhos por aí e ganho bolsas para viver com um salário melhor que o seu"
Pois é.... O que argumentar diante disso ???
Abraços a todos
Silvana
Quando o Lula foi eleito em 2002 eu pensei: "Lascou!!!!"
Mas como ele não virou o país de ponta cabeça, então eu me acomodei.
Somente +/- a partir de 2008, acompanhando as notícias e os debates no RéV foi que tomei ciência da arapuca em que caímos.
Sem planejamento familiar a tendência é sempre piorar.
Uma amiga agente de saúde foi visitar uma família composta por uns 8 filhos que passavam necessidades.
Ela tentou convencer a mãe a se operar.
Então o pai vociferou: "Se ela se operar eu largo ela na hora! (sic)"
Então as crianças entram na adolescência sem saúde, estudo, educação, trabalho, dinheiro... geram mais filhos sem saúde, estudo... ... ...
Sobrecarregam o SUS, Santas Casas, presídios, praticam assaltos, crimes...
E no final das contas a culpa é da "sociedade"!
Não estamos mais na época em que era necessário um filho para cuidar do milho, outro para cuidar do gado, outro para cuidar das galinhas.....
Até no campo a mão de obra é reduzida (e não estou falando somente de grandes produtores).
Viver em cidades exige adaptação e praticidade.
É preciso saber investir, economizar, estudar, trabalhar...
A SOCIEDADE paga impostos exorbitantes!
Se o governo não cria estruturas/meios para reduzir a miséria (reduzir de verdade), culpar o restante da população que não vive na miséria, pela miséria dos outros, é desonestidade intelectual.
Outro erro é achar que "Povo" é um sujeito consciente.
Esquerdistas tem a crença mística de que coletivos como "Classe" e "Sociedade" ou abstrações como "A História" determinam o destino dos indivíduos.
É um fato simples, materialmente óbvio e intelectualmente autoevidente que alguns indivíduos determinam o destino de outros indivíduos, conforme relações de poder estabelecidas.
Estas relações de poder são observáveis desde as comunidades humanas mais primitivas às civilizações tecnologicamente mais avançadas e seguem uma hierarquia e evolução claras:
- Um homem forte tem poder sobre um homem fraco;
- Um número suficiente de homens fracos tem poder sobre um número menor de homens fortes;
- Um número suficiente de homens fortes tem poder sobre um número maior de homens fracos;
- Um número suficiente de homens organizados e armados tem poder sobre um número maior de homens sem organização ou armas, independente da força de cada homem;
- Um número suficiente de homens organizados com estratégias superiores e armas avançadas tem poder sobre um número maior de homens com armas mais primitivas e estratégias previsíveis.
E assim por diante.
A Política é um modo de reunir homens e organizá-los, sendo um dos elementos das estruturas de poder.
Aquilo que o André chama de "o Povo" refere-se às massas desorganizadas e desarmadas, que estão na base da pirâmide das relações de poder.
E ele acha que basta criar regras teóricas para que estas massas votem questões diversas para que o poder os incorpore como o Espírito Santo desce em evangélicos pentecostais.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Isso é entendido por qualquer um que pense um pouquinho , mas não é ao esquerdista .
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Assino aonde ?
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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"Tá vendo... não sabe a diferença entre direitos e deveres.
Você não tem DIREITO ao trabalho alheio!
Quem disse que educação e saúde são direitos?
Pra te dar educação e saúde alguém vai ter que TRABALHAR para te oferecer isso e você não tem "direito" ao trabalho alheio.
Educação e saúde são deveres do indivíduo e dos pais que o colocaram no mundo."
Quem diz que são direitos é a nossa constituição (supondo claro que vc é brasileiro). Vc tem todo o direito de discordar, mas afirmar que não sabe de onde veio (quem disse) é desconhecimento da nossa constituição(sugiro ler esse é um bom dever de um cidadão bem informado). Apenas lamento pelos que aplaudem isso e não defendem cidadania plena, e ela sim envolve deveres, mas esses que me referi são direitos de segunda geração, uma pequena pesquisa no google lhe informaria disso.
Quem acha que vivo no "deveria ser" não entende nada do que escrevi. Minha avaliação da realidade é que o grande capital controla a política partidária na maioria dos países em graus variáveis. Através do financiamento das campanhas. Isso é absolutamente evidente. O que eu defendo eu tenho plena consciência que beira ao impossível, mas o melhor deve ser defendido por questões éticas, porque orienta posições no mundo real. Minhas posições, de defender universalização de um sistema de saúde, de educação, de defender que empresas cooperativas são preferíveis decorre de uma avaliação. Assim como as posições em relação a questões culturais, tem uma matriz ética, que obviamente é a minha ética, eu não pressuponho ser nem o dono da verdade, nem do que é moralmente correto, mas obviamente considero minhas conclusões melhores, caso contrario não as professaria.
Alias, eu sou muito pessimista. Na política partidária atual não vejo saída, no curto prazo, eles estão vendidos ao grande capital, na questão ambiental, igualmente, me parece pouco provável que no curto prazo algo seja feito.
E para quem defende que existe uma natureza humana atemporal, imutável, bem, felizmente a boa sociologia critica isso a bastante tempo, mostrando que o que há é apenas uma aparência de natural. Mas ai envolve ciências humanas e leitura de autores que me parece não interessam. Alias, todo o trabalho de Bourdieu, por exemplo, foi voltado a demonstrar que o que é visto como natural é fruto de um trabalho social humano, que por isso pode ser reconhecido como tal. O essencialismo e suas variações é a corrente mais frágil, já há muito superada, e todas as variantes que pressupõem uma natureza humana atemporal, ahistórica, que determinaria as construções sociais humanas estão igualmente superadas nas ciências humanas. Eu me lembro que os essencialistas do passado diziam que escravidão era natural, que a mulher ter que obedecer ao homem é natural. As tolices de quem afirma que seu jeito é o natural apenas mudam de objeto, mas tem a mesma finalidade, vedar o debate daquilo que entendem está e deve estar fora do âmbito do que pode ser discutido e por isso transformado. Logo a função é política.
Aqui nesse fórum e no passado refleti sobre ateísmo e agnosticismo, e eventualmente sobre política, e para isso valeu a pena. Aproveitei até coisas no meu livro, obviamente apenas o que eu escrevi.
Acauan todas as suas suposições sobre o que penso não encontram correspondência, é importante frisar todas. Por exemplo, não penso que o povo é um sujeito consciente. Isso seria uma tolice, o povo contem múltiplos pontos de vista, uma diversidade enorme de consciências heterogêneas. O povo é algo que não tem uma forma definida, e pior, varia segundo uma enorme quantidade de fatores.
Eu defendo a ampliação da democracia por entender que ela teria provavelmente o maior potencial de gradualmente transferir responsabilidades, deveres, e com isso pressionar a população a tomar as rédeas do poder. Isso poderia(olha as palavras) acelerar o processo de educação política. Diversas experiências mostram que ao transferir poder e responsabilidade, repartir poder, claro que aos poucos e com cuidados, para evitar excessos, leva as pessoas a compreender o que é ser um cidadão. Alias, a experiência nas relações pessoais mostra que se quer ensinar responsabilidade é necessário que tenha a chance de demonstrar. Já a lógica do bode expiatório, produz efeito diverso, já que toda a responsabilidade é centrada em um culpado, fazendo os demais acreditar que não tem responsabilidade, um equivoco perigoso.
Acauan o grande capital(aqui é uma fração de classe e obviamente existe conflito e competição mesmo aqui, sendo as benesses do Estado não repartidas igualmente, mas apenas com os "amigos do rei") tem maior poder do dinheiro, é mais organizado, logo acumula mais poder. Esse poder maior, produz distorções, daí vemos o Estado salvado bancos, com o nosso dinheiro. Salvando empresas, com o nosso dinheiro. Justamente para se contrapor a isso, não para produzir uma igualdade total de poder, mas equilibrar mais a balança, é que ampliar a democracia faz sentido. Algo que não é simplesmente democracia direta, e que entendo deve ser gradual, com avaliação permanente, feita por autarquias, por exemplo. Eu não acredito no bom senso das pessoas, mas que agindo em seu interesse, vão querer um Estado melhor, e se tiverem poder para serem melhor servidos, vão usar os mecanismos, para se beneficiar. O beneficio ao conjunto da sociedade será uma consequência da busca por um Estado que melhor responde as suas necessidades, no que se refere a educação, saúde, segurança, transporte no plano individual. Minha visão, diferente do que o Sybot pensou, não é que as pessoas governariam como eu gostaria, mas que ao contrario, ao buscar o melhor para elas, pressionariam em nome de serviços universais que, ao serem aprimorados, beneficiariam a todos, mesmo que a motivação inicial tenha sido puramente egoística. Pressupor que as pessoas vão agir em nome do interesse dos outros é uma tolice, alguns podem fazer isso, mas nunca se pode pensar desenhos institucionais tendo isso como pressuposto. E eu já disse que tenho plena consciência das gigantescas dificuldades, e da profunda improbabilidade.
Agora que li o resto vi que as distorções foram totais. Bem, a isso continuar, não vai valer a pena, já que vão debater não comigo, mas com a invenção que criaram sobre o que escrevi. E eu não vou perder meu tempo argumentando com as invenções criadas. Por isso, se não respondi é pq tem invenção ai.
Talvez a distorção seja uma necessidade ideológica, ver o que o outro diz pelo que é, seria reconhecer coisas que não podem ser reconhecidas, pois se forem, colocam toda a base do castelo de cartas em risco. Talvez de fato, em redutos ideologicamente contrários, a comunicação como pretendia ingenuamente Habermas não seja uma possibilidade. Isso impõe uma entre as várias dificuldades para uma efetiva democracia, mas as dificuldades devem ser reconhecidas e analisadas, não servir de desculpa para se abandonar uma perspectiva, a não ser que outra responda melhor, não é o caso com a defesa de uma ampliação da democracia para mim. Por mais que eu não acredite que vá se efetivar, especialmente em meu tempo de vida.
Sendo mais generoso talvez a razão predominante seja outra. Como eu não expus de forma detalhada o que venha a ser democracia ampliada, e mesmo em meu livro exista apenas um esboço(que eu pretendo aprimorar e detalhar em outros trabalhos), as lacunas permitem e estimulam a invenção, que combinada com a divergência de ponto de vista, leva a uma distorção completa do que está sendo dito. Alias, eu tenho visto isso, quando alguém não fala sobre algo é justamente sobre essa lacuna que a especulação cria para além da proposta do primeiro que propos. Para não falar da hostilidade a ideias diferentes, ou "novas" que obviamente não são inteiramente novas, mas síntese de ideias anteriores que pela combinação particular adquirem tons de novidade.
E essas pessoas pobres sabem disso? Elas devem ser os únicos responsabilizadas pela própria ignorância, ou o Estado deve assumir a responsabilidade de informar melhor, fornecer planejamento familiar, dando a elas condições de não reter essa visão que os pobres sempre tiveram. E repare que eu reconheço uma parcela para eles apenas não a maior...
Ao dizer que isso é histórico eu quis demonstrar que não é correto culpar as vitimas. Esse tipo de raciocínio que ao ver um estupro diz "ela devia estar pedindo isso" é absurdo. É similar ao raciocínio que ao olhar pobreza diz "eles merecem e fizeram por onde estar lá".
Não, quem tem mais informação, mais poder, é sim mais responsável. Porém, a responsabilidade maior é sistêmica, do Estado e de quem tem poder sobre o Estado. Nesse caso uma pequena minoria que financia as campanhas dos políticos. Esses grupos econômicos, são muito mais responsáveis, obviamente, que por exemplo, uma classe média, que se tem mais poder e informação que os pobres, em um regime de tendências plutocráticas, obviamente não são eles que apitam para valer.
O tamanho da responsabilidade está vinculado ao poder, e quem tem mais poder, tem mais responsabilidade sobre a situação.
Empresas cooperativas são muito bonitinhas no papel, mas não funcionam na prática, a não ser em casos específicos e em pequena escala. É óbvio que algumas pessoas são melhores e mais capazes que as outras. Negar isto é antinatural.
Insistir em igualdade forçada apenas anula os talentos, nivela por baixo e não beneficia ninguém.
A desigualdade é natural, gostemos disto ou não. O mundo é imperfeito. Nunca haverá um sistema perfeito, mas há alguns que funcionam melhor que os outros apesar de seus defeitos. E há outros que só existem em utopias delirantes e nunca funcionaram na prática.
O capitalismo produz distorções? Claro que sim, mas isto não implica em que outras opções sejam melhores, ainda mais se até hoje não temos um exemplo de sucesso para servir de modelo.
Se vc acha que nossa constituição cidadã, que foi criada após um regime ditatorial, esse sim muito mais autoritário, é "joazinho da esquina" eu lamento muito por vc. Com todos os defeitos ela é um enorme avanço. E eu não tenho direito ao trabalho alheio, quem pensa isso provavelmente é vc, já que não vê problema algum com exploração do trabalho por outro. A nossa constituição, assim como todas as constituições de todas as democracias ocidentais, exceto a americana, considera saúde e educação um direito social. O entendimento enquanto um direito vem de um longo debate acerca dos direitos humanos, que eu sugiro que vc se aproprie se quiser, e esse entendimento implica que o Estado deve garantir serviços públicos, pagos através de impostos, pq não fazer isso é permitir a hierarquização do acesso.
Obviamente que a hierarquização permanece em sistemas mistos. Mas no Canadá, e na Europa Ocidental, essa é bem menor, justamente pela presença mais tímida do setor privado, que por lógica, dá mais a quem pode pagar mais.
Cidadania é um conjunto de direitos e deveres, obviamente que defendo para a construção de uma cidadania plena ambos.
Obvio que alguém tem que pagar. O sistema americano, privado, é mais caro do que os sistema universais que o pagador é o Estado(que coleta recursos obviamente através de impostos sobre os cidadãos).
Leitura recomendada.
http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=1123
Sobre empresas cooperativas essa aqui não é tão pequena, e funciona muito bem.
http://www.isthmuseng.com/
A desigualdade sim é natural, o que fazemos com ela não é, é social. Obviamente que as pessoas tem potencias diferentes, quem pensa que eu nego isso tem caso agudo de cegueira ideológica. Defendo uma maior igualdade de poder, não total, pois isso não é viável, entendendo que uma maior igualdade de poder é justamente um dos princípios da democracia, e que se opõe aos regimes que concentram poder nas mãos de poucos.
Tb é natural termos diferentes etnias, termos diferentes cores, mas no passado se usou essa diferença natural para se justificar dominação de uma "raça" por outra. Suponho com praticamente certeza que não concorde com isso, no entanto, dizer que pq existem diferenças, a dominação, por exemplo, dos mais ricos sobre os mais pobres e a classe trabalhadora, é natural, é logicamente um processo análogo aos dos racistas do passado.
A dominação é socialmente construída, e existe de diversas formas, e em diferentes níveis.
Obviamente que o mundo é imperfeito, alias, por alguma razão, continuam dizendo obviedades como se eu discordasse, esse sim um claro delírio. E sim, alguns funcionam melhor que outros, existem graus variáveis de bem-estar.
No mundo atual são os países capitalistas que garantem sistema de bem-estar que melhor representam o que entendo é a melhor opção. Mas é a melhor opção atual, os desafios impõem não apenas se basear no que existe, mas pensar além dele, tendo claro, critérios e boas razões para tanto(muitas das minhas posições, sobre o sistema de saúde, decorrem da observação de experiências reais). A caracterização que oponentes fazem das razões, ou das possibilidades, até que elas se baseiem de fato no que é uma proposta radicalmente democrática, libertária de esquerda, é uma caracterização para mim sem valor. O que é obvio, se eu criticar algo não pelo que é, mas pelo que eu projetei nas lacunas que é, essa crítica não tem mérito. Há que ter primeiro o mesmo entendimento sobre o que se está falando, para depois ver o peso relativo da crítica. A diferença de pressupostos, e de pontos de vista em relação ao "dever ser" mediam o debate, de tal forma, que esse primeiro momento é difícil de superar.
Mercado é uma democracia superior? Um espaço onde quem manda é quem tem mais dinheiro, aonde se acumula riqueza e essa é usada para controlar o Estado.
Os EUA inclusive mostram isso como ninguém, lá os lobbys do grande capital estão escrevendo as leis, tamanha a prostituição dos políticos em relação aos seus financiadores. Mas há quem defenda isso. Eu, felizmente, não.
Sobre "cooperação voluntaria" é vc tem o "direito" de morrer de fome se não submeter a um regime de trabalho que vc não faz as regras.
Sybot aprenda uma coisa:
A realidade costuma destruir ideias do senso comum.
http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=1123
O sistema de saúde americano é mais caro em termos não apenas absolutos, mas em termos proporcionais, do que o Canadense aonde todos tem direito.
Vc leu o link que postei?
É privado e mais caro. O fato de ter uma atuação regulatória do Estado não muda o fato que o sistema canadense é mais barato e todos tem acesso, enquanto no americano até bem pouco tempo os limites eram enormes, melhora um pouco com a reforma da administração Obama, mas permanece sob o controle do setor privado.
Eu já, já o recurso de think tanks ideológicos, esses demonstram a necessidade que outros formatem a posição. O Le Monde, por mais ideológico que seja, não é minha fonte das minhas posições, usei pelos dados que trouxe, e fiz o meu próprio juízo. O think tank poupa o tempo de pensar, pois já fornece uma resposta pronta ideologicamente coerente, com um a priori.
Para não ficarmos prolongadamente discutindo sobre nada, mesmo porque suas posições sobre democracia direta já foram amplamente debatidas aqui, vamos nos reter, por enquanto, a um experimento simples.
Você disse que é absolutamente evidente que o grande capital controla a política partidária da maioria dos países em graus variáveis através do financiamento das campanhas.
Cite a evidência.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!