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A pouco tempo das eleições , votar em quem ?

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Comentários

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Spider disse: - A grande maioria das cooperativas é de crédito e habitação, não há mérito empresarial algum aí, uma vez que os próprios cooperados são clientes também, o outro setor onde o cooperativismo tem grande representação é o agrícola, sem grandes méritos aí também, uma vez que o setor agrícola, em todo o mundo, é mais ligado a condições climáticas, crédito e subsídio governamental que a empreendedorismo e inovação.
    O cooperativismo agrícola é simplesmente um grupo de agricultores que juntam suas terras e esforços para otimizar os recursos disponíveis através do compartilhamento, da economia de escala etc.

    É um bando de pequenos empresários fazendo o que saberiam fazer sozinhos só que todos juntos.

    Já um bando de operários, que jamais conseguiriam montar uma fábrica, nem sozinhos nem todos juntos, podem até montar uma cooperativa para cuidar de alguns de seus interesses (uma creche, p.ex.), mas não têm a mínima ideia sobre como a fábrica é administrada, como lidar com o mercado etc.

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Eduardo Serra, candidato a senador pelo PCB, quer acabar com o Senado...

    http://oglobo.globo.com/videos/v/o-globo-sabatina-eduardo-serra/3603769/
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Luciana Genro / PSOL quer governar com os movimentos 'sociais' e uma Constituinte, além de alianças com Venezuela, Bolívia e Equador...
    Se eleita, com quem você fará alianças para governar?

    Com os movimentos sociais: os sem-teto, os sem-terra, o Passe Livre, a Ordem dos Advogados e Associação Brasileira de Imprensa, a juventude mobilizada, os sindicatos. Temos também identidade ideológica com o PSTU e o PCB. Em minha opinião, devemos convocar uma Assembleia Constituinte, que será eleita com regras democráticas. A Constituinte será governo também, como na França de 1789.

    Dispensará o PT, o PSB e o PSDB?

    Como os trigêmeos não defendem as causas populares, eles estarão fora do governo.

    É de se prever que tal governo terá parco apoio entre os países poderosos, e até que alguns tentarão sabotá-lo...

    Será um governo popular de combate. Mas dá para fazer alianças aqui na América Latina. Por exemplo, com a Bolívia, o Equador e a Venezuela, que tem tantas contradições. Será possível ter entendimentos até com a Argentina, que tem uma clara posição progressista em várias questões. O Brasil deve contribuir para mudar o mundo para melhor.

    http://oglobo.globo.com/cultura/luciana-contra-os-trigemeos-13821709#ixzz3CN28B2iX
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Em quem vou votar pra presidente?

    É hora de me posicionar com clareza, esperando que nenhuma surpresa ocorra até as eleições. Não tenho aqui a intenção de convencer ninguém, a função deste texto é exclusivamente me posicionar para que quem me lê saiba qual lado defendo.

    Tenho acompanhado atentamente cada movimento dos candidatos e esperei até assistir ao menos dois debates para ver se algo diferente surgia. Enquanto o PT não acertar um míssil em Marina, o que temos para agora é isso aí mesmo: Aécio, Dilma e Marina são os três com chances de competir. Então não custa definir. Vamos lá.

    1. Vou começar pelo mais fácil: meu imperativo categórico é tirar o PT do poder, o que significa que a decisão já tomada é que, num eventual segundo turno Dilma e mais um, meu voto será do mais um, não importa quem seja.

    - Luciano, mas que obsessão é essa contra o PT?

    Bem, tomei contato com o DNA do PT em 1979, antes do partido nascer. Naquela época eu estava no movimento estudantil em São Paulo, participando de passeatas pela volta do irmão do Henfil, pela anistia ampla, geral e irrestrita. Participei de algumas “plenárias” com presença de representantes de sindicatos, inclusive dos metalúrgicos. Minha antipatia nasceu quando percebi que a tal “política sindical” resumia-se a uma frase:

    - Ah, não concorda com nossos argumentos? Não tem problema, vamos quebrar seu braço.

    Ali percebi a truculência, o vale tudo, o “tudo bem se me convém” do DNA sindical do PT e que se revelou na plenitude (embora exista quem não consiga enxergar) assim que o partido assumiu o poder. Para encurtar, empresto umas palavras de uma eminente representante da inteligência petista para explicitar minha posição com relação ao PT:

    Porque sou contra o PT? Não é só por razões teóricas e políticas. É porque eu odeio o PT. O PT é o atraso de vida, o PT é a estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, terrorista. O PT é uma abominação política, porque ele é fascista. Ele é uma abominação ética porque ele é violento. E ele é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim.

    Faltaram uns atributos como mentiroso, dissimulado, etc, mas o desabafo da dona Marilena tá de bom tamanho.

    Portanto, para o bem do Brasil, fora PT!

    2. Quando Eduardo Campos estava no jogo, em alguns momentos cheguei a pensar num voto simbólico no primeiro turno para dar peso ao candidato que eu sabia que não iria para o segundo turno. Os outros? Luciana Genro escapou do Jurassic Park, o Eduardo do PV parece o Suplicy com um parafuso a mais. Solto. O Levi.. bem, quero saber que tinta ele usa no bigode. E cheguei a ficar curioso com o pastor até ele dizer “seje” e “estrupa”.

    E aí caiu o avião.

    3. Vamos então ver Aécio. Infelizmente o PSDB, com sua social democracia esculhambada, é um partido de esquerda (já expliquei isso anteriormente), curiosamente com uma profunda dificuldade de falar ao povo, repleto de inimigos internos que se fingem de amigos, preocupado em parecer certinho, bonitinho, bonzinho, e certamente com rabo preso em maracutaias como todos os outros partidos. Não tem santos. Só essa pode ser a explicação para sua frouxidão ao não botar a boca no trombone cumprindo o papel de oposição que deveria ter aprendido com o PT. É um ajuntamento político e, analisando seu comportamento eleitoral, posso recitar sem medo uma frase que adoro: “Ninguém é tão burro quanto a soma de todos nós.”

    Os tucanos são péssimos em comunicação, o que seria resolvido se contratassem o marqueteiro do PT para aprender a explicar para o povo o que fizeram e o que ainda precisa ser feito.

    O que me mantém na direção do PSDB com Aécio (como seria se fosse Serra, Alckmin ou qualquer outro medalhão do partido) é que, diferente do PT, eles têm gente inteligente e competente do ponto de vista da gestão, inclusive alguns dos responsáveis pelo Plano Real, gente que sabe diagnosticar os problemas e que conhece as soluções. Não têm a mente emburrecida por ideologias jurássicas e não tratam corruptos como heróis. O PSDB não faz parte do Foro de São Paulo e, quando tenta me tratar como idiota, parece idiota. E o Aécio, quando mente, ao menos fica vermelho...

    Minha preocupação: se Aécio ganhar o PT incendeia o Brasil no dia seguinte. Teremos pelo menos 4 anos de conflitos sociais sérios (se não acabar antes... o PT já esteve na linha de frente que “impichou” um) . E o bicho vai pegar na tentativa de criar uma situação caótica que só será superada com a chegada do Redentor em 2018. A perspectiva é apavorante, custará caro, mas – aproveitando a estréia de Hércules nos cinemas - quanto mais demorar para enfrentar a Hidra, mais forte ela fica.

    Pensando progressivamente com uma "política de redução de danos", concluo que o PSDB, trará menos mal ao Brasil que a permanência do PT.

    Mas... e Marina?

    4. Bem, Marina tem um vício de origem: também vem de política sindical. É membro fundadora do PT, participou durante anos do governo que agora ataca, está usando um partido para se eleger e o cuspirá fora na primeira oportunidade, tem afinidades superficiais com seus companheiros de campanha, tem uma conversa difícil de entender e repleta de chavões progressistas de quem acha que sabe o sentido da vida. (hoje no debate ela usou até o "ponto futuro" do saudoso Cláudio Coutinho. Não sabe o que é? Google). Não gosto dessa coisa messiânica ungida pelos deuses, da postura carola, do papo de povos da floresta. É autoritária, o que até poderia ser um atributo bom se o tal progressismo não fosse sua bíblia. É, em suma, uma representante da velha política com xale novo, só isso. E tem uma estrelinha vermelha no coração. Temo que ela corra para o abraço à primeira lágrima de crocodilo do Redentor.

    Apesar do palavrório ininteligível, talvez por causa da postura messiânica, da origem humilde que a equipara a Lula e da figura frágil de santa penitente, tem grande empatia popular e fala coisas que o povo quer ouvir. Mas como quer ouvir, se não entende? Bem, sabe quando você vai à igreja ou templo e o padre ou pastor lê aquelas longas passagens bíblicas, absolutamente ininteligíveis, e o povo permanece contrito e respeitoso? Pois é. Muita gente não precisa compreender pra imaginar que tem algo de santo sendo dito lá. Assim é Marina.

    Ela tem na equipe os Capilés da vida, gente perigosíssima, mas tem gente muito boa também, alguns até admiráveis, o que aumenta minha desconfiança de que é questão de tempo para que pulem fora do barco quando perceberem que seu pragmatismo será triturado pelo pragmatismo da Rede. Já vimos isso acontecer com o PT.

    Enfim, Marina não convence. Meu voto só será dela por conta de meu imperativo categórico: tirar o PT do poder.

    Resumindo:

    Voto em Aécio no primeiro turno.

    Dando Aécio e Dilma no segundo, voto Aécio.

    Dando Aécio e Marina no segundo, voto Aécio.

    Dando Dilma e Marina no segundo, voto Marina.

    E que Deus tenha pena do Brasil.
    https://www.facebook.com/luciano.pires/photos/a.113007012186849.21506.112933685527515/373255616161986/?type=1&fref=nf
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Olha aqui sobre o tal Alckmin Fernando

    O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,geraldo-alckmin-e-internado-no-hospital-sirio-libanes,657425

    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,geraldo-alckmin-e-internado-no-hospital-sirio-libanes,657425
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • AndréAndré Membro
    edited setembro 2014 Vote Up0Vote Down

    Existem duas contradições que saltam aos olhos nessa simples afirmação.

    1 - A democracia não existe sem separação entre assunto publico e assunto privado, reforçar o mercado e tirar o governo daquilo que não é assunto dele é justamente o que levou ao surgimento da democracia moderna.
    A democracia não se faz simplesmente através do governo, ela surge quando tiram dos governantes o poder que eles, dividem em três poderes, separam assunto publico de assunto privado e transferem parte do poder a esfera PRIVADA, ou seja, ao MERCADO!

    Ou você acha democrático seus vizinhos votarem e decidirem como deve funcionar a SUA casa? Ou com quem e como você deve namorar? É democrático decidir em assembleia quantos beijos vocês dão por dia e quantos jantares românticos tem por semana?
    Relações de trabalho, troca e consumo são relações PESSOAIS que só dizem respeito aos indivíduos envolvidos VOLUNTARIAMENTE em tais atividades, não é "democrático" ter um governo decidindo sobre isso, tanto quanto não seria em assuntos de namoro e amizade, ou sobre como funciona sua casa e sua família.
    E porque não seria democrático em uma empresa em que os donos são os trabalhadores que eles decidam?

    Agora, se levarmos essa ideia que relações de trabalho não devem ser mediadas por leis do Estado, que vale tudo, nunca teria surgido salario mínimo. Teríamos jornadas de trabalho de 16h. Os direitos dos trabalhadores foram justamente conquistas junto ao Estado que regula as relações de trabalho, e faz isso, pq relações não reguladas tendem a exacerbar a exploração. Se em uma relação pessoal voluntaria, vale tudo, valeria até escravidão. Algumas pessoas poderiam optar por trabalho não remunerado mediante a sobrevivência, em lugares que as condições de vida são muito ruins. Ou por pressão que pode vir de muitas formas, tornando a questão voluntaria, bem subjetiva.

    A mediação do Estado historicamente que alterou os excessos, e essa mediação não veio por bondade dos burocratas, e sim com muita luta da classe trabalhadora, por direitos. Se não fosse essa luta, coisas como direito a licença a maternidade, férias remuneradas, e outros direitos, nunca existiriam.
    Vocês da esquerda falham em entender que não é democrático ter o PUBLICO decidindo sobre assunto PESSOAL.
    Falham em entender que um dos pilares da democracia é a separação entre assunto publico e privado.
    Não existe democracia real sem livre mercado.

    Não existe democracia real com a existência de classes. Pronto, consertei. Qualquer democracia será sempre a democracia da classe dominante em uma sociedade de classes. Uma verdadeira democracia, não mediada pelo poder relativo das classes, pode teoricamente existir em uma sociedade sem classes.

    Apenas na ficção de Star Trek temos coisas desse nível. O que nós podemos ter é sociedades mais ou menos democráticas. As que a população tem mecanismos mais direitos de participação, as sociedades em que existem limites para a habilidade de empresas em financiar os políticos, e os partidos, essas são mais livres.

    Pessoalmente entendo que o financiamento dos partidos deveria ser apenas pelo fundo partidário e por contribuições limitadas de pessoas físicas. Quando digo limitadas entendo que deve haver um limite máximo da contribuição, para evitar que bilionários tenham um peso relativo sobre a política demasiadamente maior que a maioria. Algo como um salario mínimo por ano, seria um limite adequado, para restringir a contribuição individual. Pessoas jurídicas não deveriam poder participar do processo de financiamento, pois essa participação é a porta de entrada da maior parte da corrupção e degeneração do processo político eleitoral.







    2 - Não é possível achar que você pode ter ao mesmo tempo um governo forte e um povo forte.
    A própria palavra GOVERNO indica isso, ele é quem GOVERNA e governa justamente o povo.
    Governo significa a transferência do poder do povo para aqueles que governam o povo.
    O povo abre mão de certos poderes e DELEGA isso a outro, transferindo seu poder a estes encarregados de GOVERNAR.

    A noção de que você pode transferir poder ao outro e depois criar mecanismos para ter poder sobre esse outro e controlar como ele usara o poder que lhe foi entregue é simplesmente contraditória.

    Quem disse a primeira frase foi vc não eu.
    A minha defesa é justamente que menos seja delegado, que progressivamente a população tenha mais poder, mais responsabilidades, tanto para reverter aquilo que obviamente é do interesses de grupos privados, e não os da maioria, quanto por razões educativas.
    Não defendo um Estado forte, autônomo, defendo um Estado subordinado a sua população, radicalmente democrático, em suas diversas instancias, e que ao mesmo tempo tenha em seus cargos técnicos, pessoas que passaram por concurso. Ou seja, competência e não indicação deve ser o critério para administração, porém a direção da administração tem que estar sempre submetida ao interesse da maioria. Salvaguardando os direitos da minoria, mas que as minorias tenham menos mecanismos de impor sua vontade, e a direção das políticas, que é o que acontece com a política atual.
    Bastaria não entregar o poder pra começo de conversa.

    André disse: Diminuir o Estado vai apenas diminui a regulação sobre o capital, que não regulado vai adquirir mais poder sobre o Estado.
    Muito pelo contrario.
    "O capital" só tem interesse pelo governo porque pode COMPRAR deste proteções contra a livre concorrência e outros tipos de FAVORECIMENTOS.

    Quando você reduz o governo e tira desde o poder de atuar contra a livre concorrência, você tira dos empresários a capacidade de comprar tais favores do governo e os obriga a lidar com a livre concorrência.
    Os empresários só podem comprar do governo o poder que o governo tem, se o governo não tem mais esse poder, os empresários também perdem acesso a ele.

    O pra onde vai o poder tirado do governo? Vai parar na mão dos consumidores e dos bons empreendedores que agora não são mais desfavorecido pelos governantes e podem enfrentar com mais poder o "grande capital".

    Vamos pensar em um exemplo concreto. Na saúde, quando o Estado diminui sua participação, o que ocorre, concorrência? Muito mais monopólio, ou carteis. Porém o mais relevante tem acesso quem pode pagar. Ai fica uma questão, se o Estado ficar totalmente fora, quem não pode pagar tem o direito apenas de morrer. Outra alternativa é dar vauchers para os pobres, sistema para os pobres, ai se faz tudo que o grande capital do setor quer. Pois o Estado passa a financiar o setor privado. Qual é a alternativa que garante para todos? O que a imensa maioria dos países desenvolvidos fizeram, socializaram a saúde.

    Na Educação a equação é semelhante. Logo, se o Estado não fornecer, o jogo do mercado hierarquiza acesso conforme pagamento. Se o Estado fornecer para os pobres, faz o jogo do grande capital, que torna o serviço cada vez mais caro, já que entende que o Estado imprime dinheiro, e apenas na alternativa que socializa que todos tem acesso.
    André disse: O Estado sempre vai corresponder a uma relação de forças na sociedade, e se os mecanismos favorecem aqueles que tem mais capital, serão esses que vão controlar de forma predominante o Estado.

    E se o governo só pode cuidar da segurança, das leis e do sistema judiciário, que diabos os que tem mais capital vão querer com o governo?
    Empresários só tem interesse num governo que possa lhe oferecer reservas de mercado, obras para super faturar, etc...
    Um governo que só cuide das leis, da segurança e do judiciário não pode ser manipulado por empresários, já que o próprio governo não tem mais esse tipo de poder.

    Se eu tenho o poder de entrar na sua casa e roubar o seu dinheiro, os empresários podem me comprar para que eu faça isso para eles. Se eu não tenho mais esse poder, os empresários também não mais poderão me "controlar" para fazer isso por eles.

    Se o governo não tem tal poder, os empresários também o perdem... Isso é bem simples de se entender!

    Esse Estado que cuida apenas da segurança, das leis e do sistema judiciário é uma ficção, uma utopia ou distopia, dependendo da tendência ideológica. Mas o que falha em ver é que as leis são objeto de disputa, se a lei contém, por exemplo, o entendimento que fornecer serviços de educação e saúde se constituem em direitos que o cidadão pode cobrar do Estado, como a maioria das constituições das democracias ocidentais, isso implica em uma ação positiva do Estado.

    Vc está pressupondo que leis dessa natureza não vão existir, mas quem vai decidir isso? Vc? Se vc espera que uma população defenda um Estado, cujas as leis, não abordem questões trabalhistas, ecológicas, questões de saúde e educação, eu tenho uma sugestão, reforçar a busca por povos alienígenas, pq acho que povos humanos dificilmente irão ser convencidos disso.

    Alias, recomendo que vc perceba a diferença entre governo e Estado, governo se refere a uma instancia que administra o Estado, podendo ser transitória. Já o Estado reúne os diferentes mecanismos administrativos de um território. Por isso governo FHC, Dilma....e Estado brasileiro, Estado Frances, Estado Alemão....

    Vale dizer que na sociologia existem diferentes conceitos de Estado, dependendo do autor. O Estado em Weber “a instituição que tem o monopólio legitimo da violência física”, difere do Estado em Bourdieu: “a instituição que tem monopólio legitimo da violência física e simbólica”, de Gramsci “Sociedade política(mecanismos repressivos e administrativos) + Sociedade civil(mecanismos ideológicos), de Poulantzas “O Estado é a condensação da relação de forças na sociedade”. Lembrando que aqui fiz uma simplificação que não contempla a totalidade do que esses pensadores expressam sobre esse conceito. Pessoalmente gosto das definições de Bourdieu e do filosofo e sociólogo grego Poulantzas. Obviamente outros conceituaram Estado de forma diversa.
    Post edited by André on
  • SpiderSpider Membro
    edited setembro 2014 Vote Up0Vote Down
    André disse: Spider eu citei uma empresa que é líder em seu setor. O link está ai. Pelo visto vc não clicou.

    Caro André,

    - Eu acessei o link, essa empresa não é líder, não é referência, não é sequer multinacional.

    - Se ser cooperativado fosse tão bom quanto você apregoa, porque a maioria das empresas não é uma cooperativa?

    - Porque o cooperativismo não é regra ao invés de exceção? - O proletariado mesmo tendo oportunidade de se libertar prefere a opressão burguesa?!!?!?!

    Abraços,
    Post edited by Spider on
  • Spider, se trata de uma empresa líder em seu segmento, de enorme sucesso(eu não disse que se tratava de uma multinacional). A maioria não é cooperativa por muitos motivos, um deles é que os capitalistas tem o interesse em denegrir, e seu discurso demonstra o sucesso dessa ideologia.

    A cooperativa mondragon é um dos principais grupos empresariais da Espanha. Esse passa longe de pequeno. E esse grupo é multinacional.

    http://www.mondragon-corporation.com/pt/

    Mas eu poderia citar mil exemplos. Seu discurso está dominado por ideologia, e quando isso ocorre, a realidade não mais lhe interessa. Eu torço para que mude, mas sinceramente, conhecendo o poder da ideologia, tenho poucas esperanças. E alias tenho certeza que muitos aqui vão pensar o inverso de mim, examinando com pouca atenção qualquer coisa que eu indique. O estudo de Princeton, que evidencia o papel desproporcional da influencia do grande capital foi tratado como se fosse pouco caso, quando poucas coisas podem ser mais sérias, no que se trata de quem detém o poder nas democracias.

    O proletariado tem que sobreviver, e a luta pela sobrevivência faz ele se submeter ao que está ai. Além disso, existe um processo de alienação do trabalho, para complicar ainda mais, a gestão de qualquer empreendimento não é algo fácil. Então se enfrenta a ideologia, interesses dos que são dominantes, as dificuldades inerentes da gestão, inclusive conhecimentos técnicos que precisam ser adquiridos, diante de tudo isso, os milhares de exemplos de cooperativas são feitos consideráveis. E os estudos mostram como nesses espaços os trabalhadores se sentem melhores, produzem mais. Mas não é a classe trabalhadora quem manda, logo esse tipo de empreendimento não é estimulado. Por muitos é desconhecido, além disso, existem inúmeras dificuldades iniciais para se estabelecer.


    Invés de estatizar e invés de empresas estatais, eu preferia muito mais empresas geridas pelos próprios trabalhadores. Mas obviamente o saber sobre isso teria que ser divulgado, é necessário trabalho social, e um Estado que estimule, sem dar subsídios diretos, apenas cursos, consultorias, e afins. Pq o fundamental é que os empreendimentos se sustentem pelas suas próprias pernas. Mas o que mais vemos é o Estado dando subsídios aos setores que financiam as campanhas, em todo o mundo, financiando todos os partidos que tem chance de vencer, corrompendo a política por dentro. E quem acha que diminuir o Estado, mantendo esse sistema eleitoral, vai diminuir corrupção, tem caso de delírio agudo, pois as empresas vão redigir as leis, que serão aprovadas em seu favor, como os lobbys fazem pelo mundo, e os políticos apenas assinam.

    Por isso a reforma do financiamento das campanhas, é a reforma central, em termos de sistema eleitoral.

  • André disse: Na prática o grande capital, que acumula tanto capital financeiro, quanto político(via financiamento de camapnha, controle dos meios de comunicação), tem muito mais poder que os demais segmentos. Já postei um estudo realizado em Princeton sobre o assunto. Não defendo estatização, nem concentração de poder no Estado, e sim ampliação do poder dos cidadãos.

    Você defende a distribuição do poder entre o MST, Via Campesina e quem mais?

    O seu estudo fala que nos países sérios o financiamento publico de campanha ocorre naturalmente?

    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    emmcri disse: Olha aqui sobre o tal Alckmin Fernando

    O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,geraldo-alckmin-e-internado-no-hospital-sirio-libanes,657425

    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,geraldo-alckmin-e-internado-no-hospital-sirio-libanes,657425
    Em 22/08/14, ele foi internado no INCOR:

    http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/08/alckmin-e-internado-no-incor.html
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    André disse: Não existe democracia real com a existência de classes. Pronto, consertei. Qualquer democracia será sempre a democracia da classe dominante em uma sociedade de classes. Uma verdadeira democracia, não mediada pelo poder relativo das classes, pode teoricamente existir em uma sociedade sem classes.

    SEMPRE haverá pessoas mais capazes, mais talentosas, mais habilidosas, mais inteligentes, mais fortes, mais bonitas, mais ambiciosas, mais dispostas a trabalhar. Essas pessoas constituem uma elite que, sem interferência de uma igualdade forçada, se destacarão de uma forma ou de outra. Formarão uma classe separada.
  • AndréAndré Membro
    edited setembro 2014 Vote Up0Vote Down
    Fernando Silva disse:

    SEMPRE haverá pessoas mais capazes, mais talentosas, mais habilidosas, mais inteligentes, mais fortes, mais bonitas, mais ambiciosas, mais dispostas a trabalhar. Essas pessoas constituem uma elite que, sem interferência de uma igualdade forçada, se destacarão de uma forma ou de outra. Formarão uma classe separada.

    Sim, sempre existirá diversidade de capacidades, mas a separação em classe sociais, que está vinculada ao lugar na produção, é uma construção social, que pode estar vinculada em maior ou menor medida a essas diferenças. Essas diferenças não são o único fator pq muitas das pessoas que fazem parte da elite econômica o são por herança, não tendo necessariamente mais capacidade, ou devido aos seus próprios esforços.

    Por ser uma construção social, podemos ter uma sociedade de diferentes capacidades, na qual determinados direitos (definidos democraticamente pela população) possam ser garantidos a todos. Mais do que isso, outros modelos, que não preveem acumulação de capital, podem ser desenvolvidos. O futuro é desconhecido, e quem diz que existe uma natureza humana imutável, não conhece nada de história. O que somos está em permanente transformação. Muitos consideraram que escravidão era indissociável da vida em sociedade, essa ideia foi superada, nos EUA segregação racial foi lei, por muito tempo, e em outros países(felizmente superamos isso na maioria dos países), ainda hoje muita gente pensa que homoafetividade deve ser crime, mas estamos caminhando nessa questão. A constante da história humana é a mudança, logo é sim possível, mesmo que improvável, a construção de um modelo de produção distinto do que está ai, mais democrático, mais equânime, que descentraliza mais poder através da liberdade pública, a de decidir no exercício da cidadania, não através do consumo, que é uma decisão muito mais limitada, já que não trata da natureza, nem da finalidade da produção.

    Sybot, obviamente que não defendo a imposição estatal das cooperativas. Essas poderiam apenas ser ajudadas e estimuladas, via cursos, consultorias, ou seja, educação e no máximo linhas de crédito menos pesadas. Sou contrario a subsídios diretos ao setor privado, mesmo que seja na direção de um modelo de produção preferível, pois entendo que o Estado não deve escolher quem vence. Mas a única forma de evitar que o Estado faça isso é reformando o sistema de financiamento de campanhas, e ampliando o poder do cidadão sobre os políticos, sobre a máquina do Estado, para evitar seus excessos, combater corrupção e afins. O Estado contemporâneo não vai reduzir drasticamente os direitos adquiridos, fale para trabalhadores que vai tirar direitos para ver a reação. Na Inglaterra se algum primeiro ministro disser que vai acabar com NHS ele é deposto no dia seguinte, se disser durante a campanha, não vais ser eleito. Falar dos EUA do século XIX é falar de uma conjuntura completamente diferente da atual, querer voltar para lá, em termos legais, é ainda mais, devido as lutas trabalhistas do século XX. Eu nunca diria que é impossível, mas felizmente, a probabilidade desses devaneios é baixa.
    Encosto disse:
    Você defende a distribuição do poder entre o MST, Via Campesina e quem mais?

    O seu estudo fala que nos países sérios o financiamento publico de campanha ocorre naturalmente?

    Não defendo poder diferenciado a organizações da sociedade civil, falo de ampliação do poder do cidadão, e isso se refere a todos os cidadãos de um país. É um projeto de ampliação da cidadania, ampliando não apenas direitos mas deveres, porém todos voluntários(ao escolher participar do processo vc se compromete com determinados deveres, mas ninguém deve ser obrigado a participar). A minha diferença central com o Sybot é que ele acha que os problemas sociais podem se resolver pela liberdade privada, em acordos pessoais, eu entendo que a liberdade mais decisiva é a pública, que envolve a política, ao ampliar o poder que o cidadão tem sobre o político, o político teria responsabilidade e poderia ser punido pelo cidadão, caso andasse fora da linha, como a proposta de Reguffe, que fala de revogação de mandato. Esses e outros mecanismos, não obrigatórios, mas voluntários, estando progressivamente disponíveis aos cidadãos, assim como a democratização da gestão das repartições públicas, em conjunto com a profissionalização dos cargos técnicos é fundamental.

    É um absurdo que toda vez que o executivo muda de mãos ocorra a farra dos cargos de confiança. Alias os cargos de confiança inundam tudo, e ficam nas mãos de incompetentes, e pessoas sem qualificação técnica, fora a descontinuidade administrativa. Os cargos necessários tem que ser transformados em carreira, e os desnecessários extintos. Nesse particular não vejo problema algum em enxugar o Estado. Embora seja contrario a diminuir o Estado na saúde e educação, mas investir não é suficiente, se a gestão não for profissional, com carreira, e democrática.

    Sobre isso e outras questões, Eduardo Jorge fala com propriedade aqui. Defendendo carreira e redução dos cargos de confiança(coisa que no SUS é fundamental)




    Além disso, indica, diferente do que vc pensava, que nunca fumou maconha. Alias, pensar que precisa fumar para defender descriminalização, é como pensar que precisa ser mulher, para defender paridade salarial, nada poderia ser mais falso.


    Meu estudo? Eu postei o estudo feito em Princeton que evidencia que financiamento de campanha privado corrompe o sistema eleitoral, e que a vontade de uma minoria se sobrepõe a maioria. Uma minoria que tem capital financeiro faz a sua vontade sobre a maioria, se utilizando de lobbys, financiamento de campanha privado, e meios de comunicação. O financiamento deve ser prioritariamente de pessoas físicas, com limites estabelecidos, para que os indivíduos mais ricos não possam impor sua vontade.

    É profundamente antidemocrático um sistema que na prática acaba funcionando como uma plutocracia. Se sua forma não descreve essa intenção é irrelevante se os resultados concretos são justamente plutocráticos, ou seja, os interesses dessa minoria que prevalecem, na maioria das vezes.
    Post edited by André on
  • Saudações André
    Saudações aos demais participantes
    André disse: Esse Estado que cuida apenas da segurança, das leis e do sistema judiciário é uma ficção, uma utopia ou distopia, dependendo da tendência ideológica.

    André, o estado como representação política, torna legitimo as leis criadas para o conjunto social... Pois o que permite as regras alcançarem até as minorias é a dissociação do legado poder de classes, passando assim o legado a democracia pelo poder das leis instituídas para o conjunto da sociedade...

    O que tenho percebido, através de seu discurso com um misto de socialismo-democrata...

    André disse: Poulantzas “O Estado é a condensação da relação de forças na sociedade”

    Sim. Vc é um socialista democrata..rsrsrsrs ...hahahaha

    Fiquei lendo e aguardando uma hora vc ia fazer uma citação..

    Muito bem... Bem, como parece vc não leu minha pergunta anterior... rs


    Vou preambular um pouco com vc se me permitires...

    Como força natural aos poderes constituídos, o legislativo já possui certa liberdade e autonomia para fazer o estado executar suas determinações... Será ???

    Deixemos o sistema de poderes de lado por enquanto... Sim. Ele é importante na dinâmica do quem pode até onde pode... Aí sim, estaremos sendo mais realistas, o estado não é composto de uma única representatividade... Os poderes político representativo não compõem um bloco(classe dominante)

    Mas o que quero mesmo falar com vc é...

    André, quando falamos sobre conflitos de classe, te pergunto:

    - “A qual classe vc se refere” ???

    Outra coisa, vc não é da área de saúde, com certeza...rs

    André disse: Meu estudo? Eu postei o estudo feito em Princeton que evidencia que financiamento de campanha privado corrompe o sistema eleitoral, e que a vontade de uma minoria se sobrepõe a maioria.

    Sim. Concordamos nisto.


    Abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Acauan disse: 5. Em quatro anos de governo Dilma choveu oportunidades de a oposição se fortalecer. Desde os ministros que caíam que nem pedra de dominó ante denúncias de corrupção às atuais revelações de que a Petrobrás virou a Casa da Mãe Joana dos petistas. Pior que nem precisava disto. A total falta de carisma e liderança política do Poste indicado pelo Capo di tutti i capi já fornecia por si só oportunidade suficiente. Que fizeram? Nada!

    Da mesma forma que muitos partidos poderiam usar podres contra Geraldo Alckmin ou Jose Serra, mas ninguem usa. Muita incopetencia e mal uso do dinheiro publico que ninguem explora contra eles. Só sei de uma coisa...depois de 20 anos pastando com o governo tucano, PSDB NUNCA MAIS!! Pra governo voto no Skaf. Presidencia, a unica certeza que tenho é que nao voto no PSDB!!
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

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  • ENCOSTO disse: O cara vota num maconheiro de merda e vem dar lição de moral. É triste.

    o cara votou no FHC??
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  • Sybot, a Suíça tem um sistema semidireto. Obvio que países pobres tendem a ser mais autoritários, democracia avançada não é coisa fácil de construir. E o que falei não é ter forças querendo manter como está e sim que direitos trabalhistas que vc quer tirar pq acha que são ruins são vistos como grande conquistas. Ai vc que vive no mundo da lua, ignorando a realidade, pq o seu objeto de intervenção, pode até adotar algumas ideias, mas quando falarmos de coisas concretas, como salario mínimo, jornada de trabalho, direito a férias, direito a educação a saúde, e vc vier com aquele discurso que não são direitos, e a sociedade que vc quer não terá direito a nada disso, cara, eu tenho pena da reação contra vc. Vc não ideia de como o que vc defende será rejeitado com violência, faça um teste de levar essas ideias de forma concreta a pessoas, invés de apenas postar em fóruns.

    Ah sim, eu digo como fazer sim, já disse em vários debates, dando exemplos concretos. Obviamente que parte do poder seria sim retirado dos governantes. No programa bolsa da família os cadastrados de uma unidade tendo poder de avaliar, em suas casas, de 2 em 2 anos, a unidade, tendo programa de benefícios para as bem avaliadas, e investigação das mal avaliadas para averiguar as razões, e corrigir os problemas, é apenas um dos exemplos que é possível criar mecanismos de participação que colocam pressão sobre os políticos.

    Silvana, hoje sou sim da área da saúde, já fui professor na faculdade de medicina por 2 anos de Medicina Social, como substituto, e faço doutorado no Instituto de Saúde Coletiva. Antes disso, tinha pesquisado em História da Saúde, na minha iniciação cientifica. Minha graduação foi em História, fiz mestrado em História Política, mas devido a minha ligação com a saúde, já na graduação, retomei isso no doutorado e na experiência como professor.

    Quando falo de classe me refiro a diferentes classes, depende da circunstancia, quando falo do grande capital, se trata de uma fração de classe, que reúne maior controle sobre capital financeiro, e tem mais poder de influencia na política. O grande capital da saúde são as empresas de planos de saúde, os donos dos hospitais privados, as empresas médicas. Quando falo de classe trabalhadora me refiro aos que vendem a força de trabalho para sobreviver. Quando falo classe dominante, essa reúne o grande capital, já definido antes, e pessoas na área de influencia do grande capital e que tem influencia sobre esse, são os que mandam mais, logo os que dominam.
  • The_DoctorThe_Doctor Membro
    edited setembro 2014 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva disse: Em 22/08/14, ele foi internado no INCOR:

    Eu queria ver esse puto do Alckimerda, quando ficasse doente, fosse em um hospital publico, pegasse uma senha e esperasse como qualquer outro mortal para ser atendido. Xi, esqueci!! Por causa dele, muitos medicos PEDIRAM DEMISSAO POR NÃO TEREM CONDIÇÕES DE TRABALHO DECENTE E UM SALARIO RIDICULO!! Sem falar que, por causa dele, muitos medicos foram assassinados por bandidos que o pessoal do PSDB cansou de proteger.
    Post edited by The_Doctor on
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited setembro 2014 Vote Up0Vote Down
    André disse:
    Sim, sempre existirá diversidade de capacidades, mas a separação em classe sociais, que está vinculada ao lugar na produção, é uma construção social, que pode estar vinculada em maior ou menor medida a essas diferenças. Essas diferenças não são o único fator pq muitas das pessoas que fazem parte da elite econômica o são por herança, não tendo necessariamente mais capacidade, ou devido aos seus próprios esforços.
    Seja pelo próprio esforço ou por ter nascido de família rica, algumas pessoas se tornam mais ricas e mais cultas, o que, por si só, já as separa de quem mora em bairros mais pobres e não tem cultura.

    Serão uma elite morando em bairros separados, com hábitos e gostos diferentes.
    Em muitos casos, também terão mais poder e influência.

    E nada disso é errado ou imoral em si.

    Quanto a "acumular capital" (o horror, o horror!), além de não ser errado nem imoral, é uma forma de se conseguir realizar sonhos que custam caro (uma casa, um carro, viagens pelo mundo, montar um negócio próprio etc.) e de garantir a estabilidade e a independência financeira, além da tranquilidade na velhice.

    Sem ganhos materiais, que incentivo teria alguém para se esforçar mais, para buscar a excelência? Apenas a satisfação do dever cumprido? Apenas os elogios do chefe?
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    The_Doctor disse:
    Fernando_Silva escreveu:
    Em 22/08/14, ele foi internado no INCOR:
    Eu queria ver esse puto do Alckimerda, quando ficasse doente, fosse em um hospital publico, pegasse uma senha e esperasse como qualquer outro mortal para ser atendido. Xi, esqueci!! Por causa dele, muitos medicos PEDIRAM DEMISSAO POR NÃO TEREM CONDIÇÕES DE TRABALHO DECENTE E UM SALARIO RIDICULO!! Sem falar que, por causa dele, muitos medicos foram assassinados por bandidos que o pessoal do PSDB cansou de proteger.
    O INCOR é um hospital público. Diga isto é ao Lula e ao resto da quaddrilha petista.

  • Spider disse: eleição não define quem tem aptidão e talento para gerir um negócio e obter sucesso nele, por isso o cooperativismo é um fracasso, sempre foi um fracasso, nunca funcionou em lugar nenhum.

    Taí a USP falida que não me deixa mentir.
    Os folgados de lá querem que o contribuinte jogue mais bufunfa e que nada mude para que privilégios continuem os mesmos...

    Sugestão para melhoria: preservem apenas as Letras da FFLCH. Quanto ao resto, à medida que os velhos vão se aposentando e saindo, não são repostos e formadas as turmas de "ciências (?) humanas", não se abririam mais vagas. Assim se eliminaria um foco de cultura absolutamente inútil e que só tem criado problemas com estudantes esquerdistas caviar.
  • Fernando, na atual conjuntura claro que sou favorável a uso do incentivo dos ganhos materiais. Exemplo, defendo carreira no SUS para profissionais de saúde e gestores, a progressão da carreira vai implicar em maiores ganhos salariais. Defendo melhorias salariais para professores, carreira para gestão na educação. Bônus salarias para servidores públicos que trabalham em instituições bem avaliadas pelos cidadãos,exemplo de mecanismo democrático de incentivo para aprimorar os serviços públicos, vale dizer que o mérito e demérito seriam alvo de intervenção (alias, é por isso que diferencio a defesa para o momento presente, e a defesa em termos de sociedade do futuro, que são coisas bem distintas, embora existam princípios que as interliguem).

    Entendo que é possível nos desenvolvermos rumo a uma sociedade que supere o incentivo de acumulação. Incentivos sempre serão necessários, mas podem ser não acumulativos. Ai entraremos em uma discussão bastante utópica, de sociedade do futuro, que provavelmente vc irá descartar sem considerar. Mas veja, se todas as necessidades de sobrevivência forem garantidas, se conseguirmos superar a escassez e não tivermos um sistema que a incorpora como medida importante na construção do valor(embora não seja a única), incentivos como prestigio, acesso primeiro de itens não essenciais, acesso a serviços e produtos que por não serem essenciais a sobrevivência teriam o uso vinculado a mérito. Talvez isso nunca ocorra, mas a incerteza do futuro permite que tenhamos(ou não dependendo do ponto de vista) esse horizonte.

    O problema da ideia meritocracia( e no limite ideias de darwinismo social) é quando a própria sobrevivência, e a garantia daquilo que permite o desenvolvimento das potencias é colocando em termos de competição, hierarquizado, e negado a parte da população por diferentes razões. Quando isso ocorre o ponto de partida fica muito desigual. Uma mãe subnutrida impõe ao filho limitações intelectuais antes desse nascer. Uma sociedade que fornece a todos a chance de desenvolver suas potencias, seus talentos, é uma sociedade com melhores chances. Para isso, a garantia dos elementos básicos do ponto de partida não podem ser mediados pelo capital, nem por mérito, pois se forem, perderemos talentos antes mesmo que eles se formem, pois não foram fornecidas as oportunidades para que se desenvolvessem.

  • sybok disse: Falar contra a meritocracia é simplesmente absurdo, é defender a barbárie.

    Exato... é o mesmo que falar do capitalismo onde a outra alternativa é o comunismo .
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Sybot, essas não são as únicas alternativas. Ai é que entra o entendimento dos direitos sociais universais. Mesmo aqueles que não podem pagar por serviços de educação e saúde, ao ter acesso a eles, tem chances de desenvolver suas potencias. Defender a competição, colocando esses serviços como produtos, cujo acesso é mediado apenas por pagamento, hierarquiza e vicia a competição, já que os pontos de partida são completamente desiguais.

    As potencias serão sempre desiguais, mas os pontos de partida podem ser muito desiguais, ou menos desiguais. Existe claramente uma gradação. Eu defendo que os pontos de partida sejam os menos desiguais possíveis, e com isso as chances de competir mais equilibradas.

    Assim como pensar que ao capitalismo existe apenas o socialismo stalinista como alternativa. Essa forma de pensar, em dicotomias simples, é tão rasteira que nem merece grandes considerações.

  • Fernando_Silva disse: O INCOR é um hospital público. Diga isto é ao Lula e ao resto da quaddrilha petista.

    O INCOR é um hospital que fica na regiao central de São Paulo. A maioria dos médicos moram na região central. A meleca e a seguinte...Se ele mora na região central e trabalha em um hospital da regiao central e recebe, por exemplo, cinco mil lá, o salario é o mesmo se ele fosse trabalhar em um hospital da regiao leste. Se voce fosse medico, onde voce gostaria de trabalhar? Em um lugar proximo de sua casa em um hospital que oferece condições minimas de trabalho com uma melhor aparelhagem e um lugar que oferece mais segurança por pertencer a uma area mais "nobre", ou voce gostaria de trabalhar em um local onde nao oferece condições minimas de segurança e um local onde falta condições de trabalho, equipamentos e infra-estrutura infima pelo mesmo salario que voce receberia em um hospital da regiao central proximo de sua moradia??

    Não existe, neste governo psdebista incentivo a formçao de profissionais para trabalhar perto de suas residencias. Seja qual area for.
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

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