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Comentários
É um bando de pequenos empresários fazendo o que saberiam fazer sozinhos só que todos juntos.
Já um bando de operários, que jamais conseguiriam montar uma fábrica, nem sozinhos nem todos juntos, podem até montar uma cooperativa para cuidar de alguns de seus interesses (uma creche, p.ex.), mas não têm a mínima ideia sobre como a fábrica é administrada, como lidar com o mercado etc.
http://oglobo.globo.com/videos/v/o-globo-sabatina-eduardo-serra/3603769/
http://oglobo.globo.com/cultura/luciana-contra-os-trigemeos-13821709#ixzz3CN28B2iX
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,geraldo-alckmin-e-internado-no-hospital-sirio-libanes,657425
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Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Agora, se levarmos essa ideia que relações de trabalho não devem ser mediadas por leis do Estado, que vale tudo, nunca teria surgido salario mínimo. Teríamos jornadas de trabalho de 16h. Os direitos dos trabalhadores foram justamente conquistas junto ao Estado que regula as relações de trabalho, e faz isso, pq relações não reguladas tendem a exacerbar a exploração. Se em uma relação pessoal voluntaria, vale tudo, valeria até escravidão. Algumas pessoas poderiam optar por trabalho não remunerado mediante a sobrevivência, em lugares que as condições de vida são muito ruins. Ou por pressão que pode vir de muitas formas, tornando a questão voluntaria, bem subjetiva.
A mediação do Estado historicamente que alterou os excessos, e essa mediação não veio por bondade dos burocratas, e sim com muita luta da classe trabalhadora, por direitos. Se não fosse essa luta, coisas como direito a licença a maternidade, férias remuneradas, e outros direitos, nunca existiriam.
Não existe democracia real com a existência de classes. Pronto, consertei. Qualquer democracia será sempre a democracia da classe dominante em uma sociedade de classes. Uma verdadeira democracia, não mediada pelo poder relativo das classes, pode teoricamente existir em uma sociedade sem classes.
Apenas na ficção de Star Trek temos coisas desse nível. O que nós podemos ter é sociedades mais ou menos democráticas. As que a população tem mecanismos mais direitos de participação, as sociedades em que existem limites para a habilidade de empresas em financiar os políticos, e os partidos, essas são mais livres.
Pessoalmente entendo que o financiamento dos partidos deveria ser apenas pelo fundo partidário e por contribuições limitadas de pessoas físicas. Quando digo limitadas entendo que deve haver um limite máximo da contribuição, para evitar que bilionários tenham um peso relativo sobre a política demasiadamente maior que a maioria. Algo como um salario mínimo por ano, seria um limite adequado, para restringir a contribuição individual. Pessoas jurídicas não deveriam poder participar do processo de financiamento, pois essa participação é a porta de entrada da maior parte da corrupção e degeneração do processo político eleitoral.
Quem disse a primeira frase foi vc não eu.
A minha defesa é justamente que menos seja delegado, que progressivamente a população tenha mais poder, mais responsabilidades, tanto para reverter aquilo que obviamente é do interesses de grupos privados, e não os da maioria, quanto por razões educativas.
Não defendo um Estado forte, autônomo, defendo um Estado subordinado a sua população, radicalmente democrático, em suas diversas instancias, e que ao mesmo tempo tenha em seus cargos técnicos, pessoas que passaram por concurso. Ou seja, competência e não indicação deve ser o critério para administração, porém a direção da administração tem que estar sempre submetida ao interesse da maioria. Salvaguardando os direitos da minoria, mas que as minorias tenham menos mecanismos de impor sua vontade, e a direção das políticas, que é o que acontece com a política atual.
Vamos pensar em um exemplo concreto. Na saúde, quando o Estado diminui sua participação, o que ocorre, concorrência? Muito mais monopólio, ou carteis. Porém o mais relevante tem acesso quem pode pagar. Ai fica uma questão, se o Estado ficar totalmente fora, quem não pode pagar tem o direito apenas de morrer. Outra alternativa é dar vauchers para os pobres, sistema para os pobres, ai se faz tudo que o grande capital do setor quer. Pois o Estado passa a financiar o setor privado. Qual é a alternativa que garante para todos? O que a imensa maioria dos países desenvolvidos fizeram, socializaram a saúde.
Na Educação a equação é semelhante. Logo, se o Estado não fornecer, o jogo do mercado hierarquiza acesso conforme pagamento. Se o Estado fornecer para os pobres, faz o jogo do grande capital, que torna o serviço cada vez mais caro, já que entende que o Estado imprime dinheiro, e apenas na alternativa que socializa que todos tem acesso.
Esse Estado que cuida apenas da segurança, das leis e do sistema judiciário é uma ficção, uma utopia ou distopia, dependendo da tendência ideológica. Mas o que falha em ver é que as leis são objeto de disputa, se a lei contém, por exemplo, o entendimento que fornecer serviços de educação e saúde se constituem em direitos que o cidadão pode cobrar do Estado, como a maioria das constituições das democracias ocidentais, isso implica em uma ação positiva do Estado.
Vc está pressupondo que leis dessa natureza não vão existir, mas quem vai decidir isso? Vc? Se vc espera que uma população defenda um Estado, cujas as leis, não abordem questões trabalhistas, ecológicas, questões de saúde e educação, eu tenho uma sugestão, reforçar a busca por povos alienígenas, pq acho que povos humanos dificilmente irão ser convencidos disso.
Alias, recomendo que vc perceba a diferença entre governo e Estado, governo se refere a uma instancia que administra o Estado, podendo ser transitória. Já o Estado reúne os diferentes mecanismos administrativos de um território. Por isso governo FHC, Dilma....e Estado brasileiro, Estado Frances, Estado Alemão....
Vale dizer que na sociologia existem diferentes conceitos de Estado, dependendo do autor. O Estado em Weber “a instituição que tem o monopólio legitimo da violência física”, difere do Estado em Bourdieu: “a instituição que tem monopólio legitimo da violência física e simbólica”, de Gramsci “Sociedade política(mecanismos repressivos e administrativos) + Sociedade civil(mecanismos ideológicos), de Poulantzas “O Estado é a condensação da relação de forças na sociedade”. Lembrando que aqui fiz uma simplificação que não contempla a totalidade do que esses pensadores expressam sobre esse conceito. Pessoalmente gosto das definições de Bourdieu e do filosofo e sociólogo grego Poulantzas. Obviamente outros conceituaram Estado de forma diversa.
Caro André,
- Eu acessei o link, essa empresa não é líder, não é referência, não é sequer multinacional.
- Se ser cooperativado fosse tão bom quanto você apregoa, porque a maioria das empresas não é uma cooperativa?
- Porque o cooperativismo não é regra ao invés de exceção? - O proletariado mesmo tendo oportunidade de se libertar prefere a opressão burguesa?!!?!?!
Abraços,
A cooperativa mondragon é um dos principais grupos empresariais da Espanha. Esse passa longe de pequeno. E esse grupo é multinacional.
http://www.mondragon-corporation.com/pt/
Mas eu poderia citar mil exemplos. Seu discurso está dominado por ideologia, e quando isso ocorre, a realidade não mais lhe interessa. Eu torço para que mude, mas sinceramente, conhecendo o poder da ideologia, tenho poucas esperanças. E alias tenho certeza que muitos aqui vão pensar o inverso de mim, examinando com pouca atenção qualquer coisa que eu indique. O estudo de Princeton, que evidencia o papel desproporcional da influencia do grande capital foi tratado como se fosse pouco caso, quando poucas coisas podem ser mais sérias, no que se trata de quem detém o poder nas democracias.
O proletariado tem que sobreviver, e a luta pela sobrevivência faz ele se submeter ao que está ai. Além disso, existe um processo de alienação do trabalho, para complicar ainda mais, a gestão de qualquer empreendimento não é algo fácil. Então se enfrenta a ideologia, interesses dos que são dominantes, as dificuldades inerentes da gestão, inclusive conhecimentos técnicos que precisam ser adquiridos, diante de tudo isso, os milhares de exemplos de cooperativas são feitos consideráveis. E os estudos mostram como nesses espaços os trabalhadores se sentem melhores, produzem mais. Mas não é a classe trabalhadora quem manda, logo esse tipo de empreendimento não é estimulado. Por muitos é desconhecido, além disso, existem inúmeras dificuldades iniciais para se estabelecer.
Invés de estatizar e invés de empresas estatais, eu preferia muito mais empresas geridas pelos próprios trabalhadores. Mas obviamente o saber sobre isso teria que ser divulgado, é necessário trabalho social, e um Estado que estimule, sem dar subsídios diretos, apenas cursos, consultorias, e afins. Pq o fundamental é que os empreendimentos se sustentem pelas suas próprias pernas. Mas o que mais vemos é o Estado dando subsídios aos setores que financiam as campanhas, em todo o mundo, financiando todos os partidos que tem chance de vencer, corrompendo a política por dentro. E quem acha que diminuir o Estado, mantendo esse sistema eleitoral, vai diminuir corrupção, tem caso de delírio agudo, pois as empresas vão redigir as leis, que serão aprovadas em seu favor, como os lobbys fazem pelo mundo, e os políticos apenas assinam.
Por isso a reforma do financiamento das campanhas, é a reforma central, em termos de sistema eleitoral.
Você defende a distribuição do poder entre o MST, Via Campesina e quem mais?
O seu estudo fala que nos países sérios o financiamento publico de campanha ocorre naturalmente?
Onde houver fé, levarei a dúvida!
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/08/alckmin-e-internado-no-incor.html
SEMPRE haverá pessoas mais capazes, mais talentosas, mais habilidosas, mais inteligentes, mais fortes, mais bonitas, mais ambiciosas, mais dispostas a trabalhar. Essas pessoas constituem uma elite que, sem interferência de uma igualdade forçada, se destacarão de uma forma ou de outra. Formarão uma classe separada.
Sim, sempre existirá diversidade de capacidades, mas a separação em classe sociais, que está vinculada ao lugar na produção, é uma construção social, que pode estar vinculada em maior ou menor medida a essas diferenças. Essas diferenças não são o único fator pq muitas das pessoas que fazem parte da elite econômica o são por herança, não tendo necessariamente mais capacidade, ou devido aos seus próprios esforços.
Por ser uma construção social, podemos ter uma sociedade de diferentes capacidades, na qual determinados direitos (definidos democraticamente pela população) possam ser garantidos a todos. Mais do que isso, outros modelos, que não preveem acumulação de capital, podem ser desenvolvidos. O futuro é desconhecido, e quem diz que existe uma natureza humana imutável, não conhece nada de história. O que somos está em permanente transformação. Muitos consideraram que escravidão era indissociável da vida em sociedade, essa ideia foi superada, nos EUA segregação racial foi lei, por muito tempo, e em outros países(felizmente superamos isso na maioria dos países), ainda hoje muita gente pensa que homoafetividade deve ser crime, mas estamos caminhando nessa questão. A constante da história humana é a mudança, logo é sim possível, mesmo que improvável, a construção de um modelo de produção distinto do que está ai, mais democrático, mais equânime, que descentraliza mais poder através da liberdade pública, a de decidir no exercício da cidadania, não através do consumo, que é uma decisão muito mais limitada, já que não trata da natureza, nem da finalidade da produção.
Sybot, obviamente que não defendo a imposição estatal das cooperativas. Essas poderiam apenas ser ajudadas e estimuladas, via cursos, consultorias, ou seja, educação e no máximo linhas de crédito menos pesadas. Sou contrario a subsídios diretos ao setor privado, mesmo que seja na direção de um modelo de produção preferível, pois entendo que o Estado não deve escolher quem vence. Mas a única forma de evitar que o Estado faça isso é reformando o sistema de financiamento de campanhas, e ampliando o poder do cidadão sobre os políticos, sobre a máquina do Estado, para evitar seus excessos, combater corrupção e afins. O Estado contemporâneo não vai reduzir drasticamente os direitos adquiridos, fale para trabalhadores que vai tirar direitos para ver a reação. Na Inglaterra se algum primeiro ministro disser que vai acabar com NHS ele é deposto no dia seguinte, se disser durante a campanha, não vais ser eleito. Falar dos EUA do século XIX é falar de uma conjuntura completamente diferente da atual, querer voltar para lá, em termos legais, é ainda mais, devido as lutas trabalhistas do século XX. Eu nunca diria que é impossível, mas felizmente, a probabilidade desses devaneios é baixa.
Não defendo poder diferenciado a organizações da sociedade civil, falo de ampliação do poder do cidadão, e isso se refere a todos os cidadãos de um país. É um projeto de ampliação da cidadania, ampliando não apenas direitos mas deveres, porém todos voluntários(ao escolher participar do processo vc se compromete com determinados deveres, mas ninguém deve ser obrigado a participar). A minha diferença central com o Sybot é que ele acha que os problemas sociais podem se resolver pela liberdade privada, em acordos pessoais, eu entendo que a liberdade mais decisiva é a pública, que envolve a política, ao ampliar o poder que o cidadão tem sobre o político, o político teria responsabilidade e poderia ser punido pelo cidadão, caso andasse fora da linha, como a proposta de Reguffe, que fala de revogação de mandato. Esses e outros mecanismos, não obrigatórios, mas voluntários, estando progressivamente disponíveis aos cidadãos, assim como a democratização da gestão das repartições públicas, em conjunto com a profissionalização dos cargos técnicos é fundamental.
É um absurdo que toda vez que o executivo muda de mãos ocorra a farra dos cargos de confiança. Alias os cargos de confiança inundam tudo, e ficam nas mãos de incompetentes, e pessoas sem qualificação técnica, fora a descontinuidade administrativa. Os cargos necessários tem que ser transformados em carreira, e os desnecessários extintos. Nesse particular não vejo problema algum em enxugar o Estado. Embora seja contrario a diminuir o Estado na saúde e educação, mas investir não é suficiente, se a gestão não for profissional, com carreira, e democrática.
Sobre isso e outras questões, Eduardo Jorge fala com propriedade aqui. Defendendo carreira e redução dos cargos de confiança(coisa que no SUS é fundamental)
Além disso, indica, diferente do que vc pensava, que nunca fumou maconha. Alias, pensar que precisa fumar para defender descriminalização, é como pensar que precisa ser mulher, para defender paridade salarial, nada poderia ser mais falso.
Meu estudo? Eu postei o estudo feito em Princeton que evidencia que financiamento de campanha privado corrompe o sistema eleitoral, e que a vontade de uma minoria se sobrepõe a maioria. Uma minoria que tem capital financeiro faz a sua vontade sobre a maioria, se utilizando de lobbys, financiamento de campanha privado, e meios de comunicação. O financiamento deve ser prioritariamente de pessoas físicas, com limites estabelecidos, para que os indivíduos mais ricos não possam impor sua vontade.
É profundamente antidemocrático um sistema que na prática acaba funcionando como uma plutocracia. Se sua forma não descreve essa intenção é irrelevante se os resultados concretos são justamente plutocráticos, ou seja, os interesses dessa minoria que prevalecem, na maioria das vezes.
Saudações aos demais participantes
André, o estado como representação política, torna legitimo as leis criadas para o conjunto social... Pois o que permite as regras alcançarem até as minorias é a dissociação do legado poder de classes, passando assim o legado a democracia pelo poder das leis instituídas para o conjunto da sociedade...
O que tenho percebido, através de seu discurso com um misto de socialismo-democrata...
Sim. Vc é um socialista democrata..rsrsrsrs ...hahahaha
Fiquei lendo e aguardando uma hora vc ia fazer uma citação..
Muito bem... Bem, como parece vc não leu minha pergunta anterior... rs
Vou preambular um pouco com vc se me permitires...
Como força natural aos poderes constituídos, o legislativo já possui certa liberdade e autonomia para fazer o estado executar suas determinações... Será ???
Deixemos o sistema de poderes de lado por enquanto... Sim. Ele é importante na dinâmica do quem pode até onde pode... Aí sim, estaremos sendo mais realistas, o estado não é composto de uma única representatividade... Os poderes político representativo não compõem um bloco(classe dominante)
Mas o que quero mesmo falar com vc é...
André, quando falamos sobre conflitos de classe, te pergunto:
- “A qual classe vc se refere” ???
Outra coisa, vc não é da área de saúde, com certeza...rs
Sim. Concordamos nisto.
Abraços fraternos a ti
da Silvana
Da mesma forma que muitos partidos poderiam usar podres contra Geraldo Alckmin ou Jose Serra, mas ninguem usa. Muita incopetencia e mal uso do dinheiro publico que ninguem explora contra eles. Só sei de uma coisa...depois de 20 anos pastando com o governo tucano, PSDB NUNCA MAIS!! Pra governo voto no Skaf. Presidencia, a unica certeza que tenho é que nao voto no PSDB!!
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o cara votou no FHC??
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Ah sim, eu digo como fazer sim, já disse em vários debates, dando exemplos concretos. Obviamente que parte do poder seria sim retirado dos governantes. No programa bolsa da família os cadastrados de uma unidade tendo poder de avaliar, em suas casas, de 2 em 2 anos, a unidade, tendo programa de benefícios para as bem avaliadas, e investigação das mal avaliadas para averiguar as razões, e corrigir os problemas, é apenas um dos exemplos que é possível criar mecanismos de participação que colocam pressão sobre os políticos.
Silvana, hoje sou sim da área da saúde, já fui professor na faculdade de medicina por 2 anos de Medicina Social, como substituto, e faço doutorado no Instituto de Saúde Coletiva. Antes disso, tinha pesquisado em História da Saúde, na minha iniciação cientifica. Minha graduação foi em História, fiz mestrado em História Política, mas devido a minha ligação com a saúde, já na graduação, retomei isso no doutorado e na experiência como professor.
Quando falo de classe me refiro a diferentes classes, depende da circunstancia, quando falo do grande capital, se trata de uma fração de classe, que reúne maior controle sobre capital financeiro, e tem mais poder de influencia na política. O grande capital da saúde são as empresas de planos de saúde, os donos dos hospitais privados, as empresas médicas. Quando falo de classe trabalhadora me refiro aos que vendem a força de trabalho para sobreviver. Quando falo classe dominante, essa reúne o grande capital, já definido antes, e pessoas na área de influencia do grande capital e que tem influencia sobre esse, são os que mandam mais, logo os que dominam.
Eu queria ver esse puto do Alckimerda, quando ficasse doente, fosse em um hospital publico, pegasse uma senha e esperasse como qualquer outro mortal para ser atendido. Xi, esqueci!! Por causa dele, muitos medicos PEDIRAM DEMISSAO POR NÃO TEREM CONDIÇÕES DE TRABALHO DECENTE E UM SALARIO RIDICULO!! Sem falar que, por causa dele, muitos medicos foram assassinados por bandidos que o pessoal do PSDB cansou de proteger.
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Serão uma elite morando em bairros separados, com hábitos e gostos diferentes.
Em muitos casos, também terão mais poder e influência.
E nada disso é errado ou imoral em si.
Quanto a "acumular capital" (o horror, o horror!), além de não ser errado nem imoral, é uma forma de se conseguir realizar sonhos que custam caro (uma casa, um carro, viagens pelo mundo, montar um negócio próprio etc.) e de garantir a estabilidade e a independência financeira, além da tranquilidade na velhice.
Sem ganhos materiais, que incentivo teria alguém para se esforçar mais, para buscar a excelência? Apenas a satisfação do dever cumprido? Apenas os elogios do chefe?
Taí a USP falida que não me deixa mentir.
Os folgados de lá querem que o contribuinte jogue mais bufunfa e que nada mude para que privilégios continuem os mesmos...
Sugestão para melhoria: preservem apenas as Letras da FFLCH. Quanto ao resto, à medida que os velhos vão se aposentando e saindo, não são repostos e formadas as turmas de "ciências (?) humanas", não se abririam mais vagas. Assim se eliminaria um foco de cultura absolutamente inútil e que só tem criado problemas com estudantes esquerdistas caviar.
Entendo que é possível nos desenvolvermos rumo a uma sociedade que supere o incentivo de acumulação. Incentivos sempre serão necessários, mas podem ser não acumulativos. Ai entraremos em uma discussão bastante utópica, de sociedade do futuro, que provavelmente vc irá descartar sem considerar. Mas veja, se todas as necessidades de sobrevivência forem garantidas, se conseguirmos superar a escassez e não tivermos um sistema que a incorpora como medida importante na construção do valor(embora não seja a única), incentivos como prestigio, acesso primeiro de itens não essenciais, acesso a serviços e produtos que por não serem essenciais a sobrevivência teriam o uso vinculado a mérito. Talvez isso nunca ocorra, mas a incerteza do futuro permite que tenhamos(ou não dependendo do ponto de vista) esse horizonte.
O problema da ideia meritocracia( e no limite ideias de darwinismo social) é quando a própria sobrevivência, e a garantia daquilo que permite o desenvolvimento das potencias é colocando em termos de competição, hierarquizado, e negado a parte da população por diferentes razões. Quando isso ocorre o ponto de partida fica muito desigual. Uma mãe subnutrida impõe ao filho limitações intelectuais antes desse nascer. Uma sociedade que fornece a todos a chance de desenvolver suas potencias, seus talentos, é uma sociedade com melhores chances. Para isso, a garantia dos elementos básicos do ponto de partida não podem ser mediados pelo capital, nem por mérito, pois se forem, perderemos talentos antes mesmo que eles se formem, pois não foram fornecidas as oportunidades para que se desenvolvessem.
Exato... é o mesmo que falar do capitalismo onde a outra alternativa é o comunismo .
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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As potencias serão sempre desiguais, mas os pontos de partida podem ser muito desiguais, ou menos desiguais. Existe claramente uma gradação. Eu defendo que os pontos de partida sejam os menos desiguais possíveis, e com isso as chances de competir mais equilibradas.
Assim como pensar que ao capitalismo existe apenas o socialismo stalinista como alternativa. Essa forma de pensar, em dicotomias simples, é tão rasteira que nem merece grandes considerações.
O INCOR é um hospital que fica na regiao central de São Paulo. A maioria dos médicos moram na região central. A meleca e a seguinte...Se ele mora na região central e trabalha em um hospital da regiao central e recebe, por exemplo, cinco mil lá, o salario é o mesmo se ele fosse trabalhar em um hospital da regiao leste. Se voce fosse medico, onde voce gostaria de trabalhar? Em um lugar proximo de sua casa em um hospital que oferece condições minimas de trabalho com uma melhor aparelhagem e um lugar que oferece mais segurança por pertencer a uma area mais "nobre", ou voce gostaria de trabalhar em um local onde nao oferece condições minimas de segurança e um local onde falta condições de trabalho, equipamentos e infra-estrutura infima pelo mesmo salario que voce receberia em um hospital da regiao central proximo de sua moradia??
Não existe, neste governo psdebista incentivo a formçao de profissionais para trabalhar perto de suas residencias. Seja qual area for.
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