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PATRIA EDUCADORA - PAULO FREIRE - PM assume escola tomada por violência e a transforma em modelo

PM assume escola tomada por violência e a transforma em modelo




As diferenças começaram nos muros. Antes inteiros pichados, agora dão espaço ao branco, ao azul e só. E não foram só as paredes que mudaram na Escola Estadual Professor Waldocke Fricke de Lyra, em Manaus. Depois que passou para as mãos da Polícia Militar, virou 3º Colégio Militar da PM Waldocke Fricke de Lyra e, junto disso, viu sua rotina mudar drasticamente. O desempenho dos alunos também mudou — e para melhor.

São 2 mil alunos dos ensinos fundamental e médio que passaram para as mãos da PM local em 2012, a pedido do governo estadual. O colégio fica em uma das regiões mais violentas de Manaus e registrava furtos, banheiros quebrados, brigas no pátio e trânsito livre de armas brancas. Os policiais mudaram isso com rotina rígida e uma gestão linha dura.

Para entrar, farda e horário rígido. para sair, só após a realização de todas as tarefas. Celular? A ordem é que ele fique sem bateria até a saída do colégio. Tudo isso sob a batuta do coronel aposentado Rudnei Caldas, que afirma ter encontrado resistência dos professores no início da implantação do novo sistema. Mesmo assim, ele não desistiu e manteve o que julgava melhor para a escola. Três anos depois, os alunos já estão completamente dentro da rotina extremamente rígida.

Quando passam, por exemplo, pelos policiais armados que atuam como inspetores, endireitam a coluna e batem continência. Dentro das salas de aulas, gritos de guerra são ouvidos antes das jornadas e distintivos de patentes são distribuídos para os donos das melhores notas. Uma indisciplina até é aceita, mas se reiterada, leva à expulsão. Em 2015, até maio, foram cinco alunos expulsos, média de um por mês — todos por não se adequarem à política do colégio. Os professores antigos, resistentes ao novo sistema, foram quase todos mandados embora e substituídos.

E as mudanças não são visíveis apenas na estrutura física do colégio e nas normas extremamente rígidas. De 2011 para 2013, a escola deu um salto no Ideb. O ensino fundamental passou de média 3,3 para 6,1. No ensino médio o salto foi de 3,1 para 5,8. Os novos coordenadores do colégio ainda se orgulham em afirmar que o índice de reprovação, de 15,2% em 2012, foi zerado em 2014. Alguns alunos ainda apareceram, de maneira inédita, entre os primeiros colocados nas Olimpíadas de Matemática das Escolas Públicas.

Quem também se adaptou às regras novas foram os professores. Uma das poucas remanescentes da administração antiga, Maria do Rosário de Almeida Braga, de 54 anos, afirmou ao jornal O Globo que não só os alunos têm exigências vindas da diretoria: os professores também. E, por isso, acredita ela, a imagem da escola e, principalmente, os desempenhos dos alunos, mudaram tanto nos últimos anos, tornando a escola modelo para o estado.

https://br.noticias.yahoo.com/pm-assume-escola-tomada-por-violência-e-a-transforma-em-modelo-034449220.html
O ENCOSTO
Onde houver fé, levarei a dúvida!
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Comentários

  • 146 Comentários sorted by Votes Date Added
  • Saudações ENCOSTO
    Saudações aos demais


    REGIMENTO INTERNO DOS COLÉGIOS MILITARES - RI/CM

    http://www.depa.ensino.eb.br/Docs/ricm_2003.pdf

    Parágrafo único. São os seguintes os CM:

    I - Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ, criado em 1889);

    II - Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA, criado em 1912 / 1961);

    III - Colégio Militar de Fortaleza (CMF, criado em 1919 / 1961);

    IV - Colégio Militar de Belo Horizonte (CMBH, criado em 1955 / 1993);

    V - Colégio Militar de Salvador (CMS, criado em 1957 / 1993);

    VI - Colégio Militar de Curitiba (CMC, criado em 1958 / 1993);

    VII - Colégio Militar do Recife (CMR, criado em 1959 / 1993);

    VIII - Colégio Militar de Manaus (CMM, criado em 1971);

    IX - Colégio Militar de Brasília (CMB, criado em 1978);

    X - Colégio Militar de Campo Grande (CMCG, criado em 1993);

    XI - Colégio Militar de Juiz de Fora (CMJF, criado em 1993); e

    XII - Colégio Militar de Santa Maria (CMSM, criado em 1994).


    Destaquei a unidade de Santa Maria - Sul do Brasil. "Na tua terra" ENCOSTO, acho ?


    então... No art. 4o.
    Art. 4º Os fundamentos que compõem a sua proposta pedagógica são:

    I - oferecer ao aluno condições de acesso ao conhecimento sistemático universal,
    considerando a realidade de sua vida, proporcionando uma formação integral para o seu desenvolvimento nas áreas cognitiva, afetiva e psicomotora;

    II - capacitar o aluno à absorção de conteúdos programáticos qualitativos e de pré-
    requisitos essenciais ao prosseguimento de seus estudos, com base no domínio da leitura, da escrita e das diversas linguagens utilizadas pelo homem, permitindo-lhe analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e cálculos, para resolver situações problemas simples ou complexas, valorizando o seu desenvolvimento pessoal;

    III - utilizar procedimentos didáticos e técnicas metodológicas que conduzam O ALUNO A OCUPAR O CENTRO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM e a construir com a mediação do professor, o próprio conhecimento, fruto de abordagens seletivas, contextuais, interdisciplinares, contínuas e progressivas;

    IV - estimular no aluno o desenvolvimento de atitudes crítico-reflexivas, espírito de
    investigação, criatividade, iniciativa e respeito as diferenças individuais, conduzindo-os a aprender a aprender e aprender a pensar;


    V - conduzir o aluno a compreender o significado das áreas de estudo e das disciplinas,
    enquanto participante do processo histórico da transformação da sociedade e da cultura, desenvolvendo a sua autonomia, valorizando o conhecimento prévio, suas experiências e as relações professor-aluno e aluno-aluno, conscientizando-os de que a aprendizagem adquirida é mais importante que a avaliação educacional de aferição escolar; e

    (...)

    Sinceramente... Os incisos III e IV são uma reprodução DO OBJETIVO CENTRAL DO MODELO CONSTRUTIVISTA...rs

    Centrado no aluno. ;)


    O que diferencia nesse caso é o "ambiente regimentar" - leia-se aí: PPP (*)

    - A começar pelo regimento disciplinar das escolas militares.

    - A DIREÇÃO, etc, etc... rs


    É importante destacar que mesmo o Colégio Militar não pode se afastar dos modelos internacionais de ensino estabelecidos por organizações internacionais...

    UNICEF: Os quatro pilares da educação

    http://www.unicef.org/brazil/pt/br_competencias_para_a_vida.pdf


    Então... Nas referências estão:

    -Como desenvolver pensamento analítico:
    http://www.docstoc.com/docs/10718133/Pensamento-Analítico-(Analytical-Thinking)-

    --Solução-de-Problemas-(Problem-Solving)

    -Artigo “Ouse se divertir com os problemas”, sobre pensamento sistêmico: http://www.metanoia.net/artigoteca-detalhes.asp?cArtigo=36

    -DEMO, Pedro. Complexidade e Aprendizagem: a dinâmica não linear do conhecimento. São Paulo: Atlas 2008.

    -FREIRE, Paulo. Política e Educação: Ensaios. São Paulo: Cortez, 1993.

    -MORIN, Edgard. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.



    Então... Daí já vemos o Edgar Morin e a construção de pensamentos complexos baseados no desenvolvimento e "construção" de COMPETÊNCIAS.



    Porém... Vemos PAULO FREIRE na lista de referência tbm...rsrsrs





    Projeto Político e Pedagógico (PPP)

    (*) http://gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/planejamento-gestao-bons-exemplos-ppps-reais-611206.shtml




    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
  • ENCOSTOENCOSTO Membro
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Agora entendo quando esquerdinhas falam que o problema é não saber interpretar Paulo Freire.

    Ocupar o centro do processo de ensino, nas palavras de Paulo Freire, é obedecer regras rígidas e, caso não concordar com elas, ser chutado da escola.
    Post edited by ENCOSTO on
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
  • E estudar as matérias de formas a responder corretamente ou ao menos, quando couber a variante, argumentar coerentemente, e de forma correta no idioma em uso, sobre as temáticas propostas.
    Se é esse o Método Paulo Freire, então é bom mesmo!
    No meu tempo se chamava descobrir a pólvora...


  • SilvanaSilvana Membro
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações ENCOSTO
    Saudações aos demais
    ENCOSTO disse: Agora entendo quando esquerdinhas falam que o problema é não saber interpretar Paulo Freire.

    Acalme-se... hahahahaha

    Já vc é muito apressado na interpretação LITERAL, daí pode fazer um juízo RUIM do conceito político e da coisa toda...rs


    ENCOSTO disse: Ocupar o centro do processo de ensino, nas palavras de Paulo Freire, é obedecer regras rígidas e, caso não concordar com elas, ser chutado da escola.

    Não. Vc aqui está falando do REGIMENTO DISCIPLINAR.

    Próprio e característico de COLÉGIOS MILITARES... :)


    Eu falava do sentido pedagógico dos conteúdos e da metodologia utilizada para esse aprendizado...rs


    ENCOSTO, fui buscar um texto do Freire e se vc tiver paciência e tempo para ler...

    Vejamos um trecho:

    “ É tão impossível negar a natureza política do processo educativo quanto negar o caráter educativo do ato político. Isto não significa porém, que a natureza política do processo educativo e que o caráter educativo do ato político esgotem a compreensão daquele processo e deste ato.

    ISTO SIGNIFICA SER IMPOSSÍVEL DE UM LADO UMA EDUCAÇÃO NEUTRA.


    Que se diga a serviço da humanidade, dos seres humanos em geral, do outro, uma prática política esvaziada de significação educativa. É NESTE SENTIDO QUE TODO PARTIDO POLÍTICO É SEMPRE EDUCADOR E COMO TAL SUA PROPOSTA POLÍTICA VAI GANHANDO CARNE OU NÃO...”

    http://acervo.paulofreire.org:8080/xmlui/bitstream/handle/7891/3316/FPF_OPF_01_0028.pdf


    Ou seja... O maior pecado do Freire, é essa falácia de escola política, colocando o MÉTODO DOUTRINAÇÃO PSEUDO LIBERTADORA como cerne para uma luta de classes ...

    E o pior, estabeleceu o PARTIDO representativo dessa luta...rs

    CERTO é que o construtivismo tenha como base o aluno no centro do processo, mas daí transformar o processo EM ATO POLÍTICO....

    Na minha opinião... Foi só aí que ele pecou.

    Porém, o mesmo educador que achava que doutrinação política era a saída para os problemas da época...

    ESTAVA CERTO !!! Vamos ver... rs


    “Só educadores autoritários negam a solidariedade entre o ato de educar e o ato de ser educado pelos educandos, só eles separam o ato de ensinar do de aprender, de tal modo que ensina quem se supõe sabendo e aprende quem é tido como nada sabe.”

    (Paulo Freire, O partido como educador)


    Hoje vivemos o problema inverso...

    O partido que AJUDOU A DOUTRINAR A AUTONOMIA DO OPRIMIDO está no poder.


    Agora... Sua forma de pensar a libertação pela educação precisa se REEDUCAR...rs



    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Silvana disse: CERTO é que o construtivismo tenha como base o aluno no centro do processo, mas daí transformar o processo EM ATO POLÍTICO....

    Na minha opinião... Foi só aí que ele pecou.
    E foi o suficiente para estragar tudo.

    A tal "construção" do aluno deve ser um objetivo secundário, resultante da convivência entre pessoas diferentes. Ele já tem que vir "construído" de casa.
    O objetivo primário é transmitir conhecimento, o que o construtivismo rejeita.
    Silvana disse:
    “Só educadores autoritários negam a solidariedade entre o ato de educar e o ato de ser educado pelos educandos, só eles separam o ato de ensinar do de aprender, de tal modo que ensina quem se supõe sabendo e aprende quem é tido como nada sabe.”

    (Paulo Freire, O partido como educador)
    Talvez seja isto que justifica as agressões a professores.
    Sem falar na ideia ridícula de que o professor não pode ficar em posição de superioridade, acima dos alunos, num estrado.

    A autoridade está com o professor, não com os alunos. Avaliações de desempenho são necessárias, independente de "traumatizarem" a criança. A vida não tem "aprovação automática".

    Se é para "construir" o indivíduo, aí está uma boa lição: resultados se conseguem com esforço, com trabalho duro.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Se é para "construir" o indivíduo, aí está uma boa lição: resultados se conseguem com esforço, com trabalho duro.

    - Isso me lembrou o personagem Rock Lee do Naruto. Por isso que eu acho ele um dos personagens mais legais do Masashi Kishimoto.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • SilvanaSilvana Membro
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais

    Fernando_silva disse: A tal "construção" do aluno deve ser um objetivo secundário, resultante da convivência entre pessoas diferentes. Ele já tem que vir "construído" de casa.
    O objetivo primário é transmitir conhecimento, o que o construtivismo rejeita.

    Fernando, a forma como vc entende "construção" não representa o real sentido da forma concreta defendida pelos especialistas...

    O conceito é proporcionalmente ligado ao desenvolvimento da criança de Piaget...

    Não dá para imaginar uma criança em desenvolvimento com condições psicológicas e cognitivas na mesma magnitude de um adulto... E, sendo assim, ser capaz de construir-se em plenitude, baseando-se simplesmente no conceito central de Vigotsky com seu interacionismo. Relacionamento inter-pessoal...

    E convenhamos... Segundo sua percepção e capacidade de observação... Vc mesmo deve saber que todos os dias o indivíduo se renova, aprende algo novo, podemos então dizer que esse indivíduo está em CONSTANTE CONSTRUÇÃO, certo ?!

    O sentido de construção dado pela sua sentença, é simplista no sentido de objetivar o modelo dissociado de aprendizagem...

    Ou seja, o individuo aprende de forma compartimentada...rsrs

    Ex: Uma gaveta para as emoções, outra gaveta para as aquisições educativas formais, outra gaveta para a aprendizagem psicomotora, etc, etc...

    hahahahahaha

    Portanto, sua afirmação: "O objetivo primário é transmitir conhecimento, o que o construtivismo rejeita."

    Desculpa, isso não é verdade... O construtivismo trabalha o conceito do indivíduo integral, formando um individuo em construção, então... Não dá para imaginar uma criança ou pessoa aprendendo sem que suas capacidades cognitivas estejam centradas e aptas para tal empreitada...

    Além do que o Construtivismo na prática, são métodos, modelos, meios de facilitar a aprendizagem... Não compreende em si o modelo central solucionador das mazelas sociais...


    Fernando_silva disse: Talvez seja isto que justifica as agressões a professores.
    Sem falar na ideia ridícula de que o professor não pode ficar em posição de superioridade, acima dos alunos, num estrado.

    Fernando, o mundo de hj é muito diferente do da nossa época...

    Não somente pelos modelos psicanalíticos modernos de orientação disciplinar em família... Então, convenhamos, sua geração aprendeu com castigos, minha geração ainda pegou um pouco os castigos, atualmente isso seria improvável...

    Eu AFIRMO, absolutamente desnecessário... Não se aprende pela dor, aprendemos muito mais PELO AMOR.... Pois o "reforço da satisfação"(segundo Pavlov *) resulta em melhor retenção das lembranças... :)

    Mas o pensamento do Freire é justamente trabalhar o modelo inverso de autoridade...rs

    O ensino deixa de ser verticalizado (escalas de autoridade, de conhecimento), para ser mais dinâmico, com o professor "estimulando"(permitam-me esta expressão *), do que "abastecendo o aluno de informações"... Essa dinâmica é interessante quando o professor quer fazer o ambiente interessante ao grupo de alunos em questão...

    Um exemplo: Seria mais ou menos como vc dando uma palestra sobre o Ateísmo a um grupo de alunos religiosos...rsrsrs

    Imagine como vc faria a abordagem de sua palestra .... :) Vc faria uma palestra baseada em suas convicções, fundamentaria com frases de efeito dos grandes mestres Ateus... Sabe... Aqueles textos intermináveis que muito Ateus guardam quase como uma coleção de textos militantes(não me entendas mal, por favor).

    Ou seja, a palestra logo iria acabar em uma discussão sem sentido, e aprendizado ZERO(para ambas as partes).... rs

    Pois vc poderia assumir para si o PODER(controle da verdade absoluta), e só por isso sua palestra já seria sem sentido acadêmico nenhum... Consegues compreender o modelo de aprendizagem construtivista?!

    Seria antes permitir ao público participante descobrir sua própria identidade e sentido do debate... :)

    Ninguém precisaria estar com a verdade, pois todos estão com a verdade, conforme cada grau de discernimento religioso ou na falta do mesmo...rs

    Pois o objetivo da palestra SEGUNDO A VISÃO CONSTRUTIVISTA, seria o de fomentar conhecimento sobre o ateísmo como meio racional de entender o mundo ao seu redor...

    Os resultados e dados pessoais quanto a convicção do indivíduo, só dizem respeito ao indivíduo, entendes em sentido amplo o CONSTRUTIVISMO ???

    Fernando_silva disse: A autoridade está com o professor, não com os alunos. Avaliações de desempenho são necessárias, independente de "traumatizarem" a criança. A vida não tem "aprovação automática".

    Nesse sentido concordo com vc quanto a preparar o aluno para o mundo, é aí que entra outro escola importante aos modelos modernos da civilização globalizada em que estamos todos inseridos...

    O modelo Construtivista de ensinar associado ao modelo das Competências de avaliar... Ou melhor... de preparar o individuo para o mundo competitivo em que vivemos... :)


    Sou contra a política de Aprovação automática... :)



    (*) Referência aos métodos de reforço de Pavlov. O papel do condicionamento na psicologia do comportamento (reflexo condicionado).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ivan_Pavlov


    Obs.: Esse modelo comportamental não é representativo no método educativo do construtivismo...rs Recompensas servem mais aos métodos tradicionais de ensino...rs




    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • SilvanaSilvana Membro
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Percival
    Saudações aos demais

    - Isso me lembrou o personagem Rock Lee do Naruto. Por isso que eu acho ele um dos personagens mais legais do Masashi Kishimoto.

    Eu gosto do Naruto e sua busca pelo "título" (Hokage).




    O atual sistema educacional japonês foi estabelecido pelos americanos, baseado em seu próprio sistema, após a 2ª Guerra mundial. Ele consiste em 6 anos de escola elementar (shōgakkou), 3 anos de ginásio (chūgakkou), 3 anos de colégio (koukou), e mais 2 anos de ensino técnico superior (tankidaigaku ou kareji – do inglês “college“), ou 4 anos de universidade (daigaku).

    O ensino é obrigatório até a idade de 15 anos, mas 90% das pessoas completam o ensino médio – o colégio – e 40% se formam no técnico superior ou na universidade. A proporção de alunos do sexo masculino é maior nas universidades, enquanto no técnico superior a proporção maior é de alunas.

    O Japão tem tanto escolas públicas como privadas, em todos os níveis. Nenhuma delas é totalmente gratuita, mas as escolas públicas são consideravelmente mais baratas que as particulares. Muitas escolas elementares, primárias e de nível médio (colegial) são públicas, enquanto a maior parte dos jardins-de-infância (maternal e pré-escola), escolas técnicas e universidades são particulares. Em 2002 a freqüência nas escolas particulares foi de: 79% nos jardins-de-infância; 0,9% nas escolas primárias; 4% nas escolas ginasiais; 29% nas escolas de nível médio; 91% nas escolas técnicas e de 76% nas universidades.

    O Japão também tem uma “educação paralela”, que consiste em professores particulares, escolas preparatórias, cursos por correspondência, cursinhos, etc. Os mais famosos são os juku (literalmente “escola abarrotada”), que nós conhecemos como “cursinhos”. Eles são divididos em “juku de enriquecimento intelectual”, cursados por mais de 75% dos alunos do ginasial e 25% dos estudantes colegiais, e “juku acadêmico”, que ensinam o mesmo currículo das escolas comuns. Os “jukus acadêmicos” são subdivididos em hoshuu juku (cursinho de revisão) e shingaku juku (cursinho de avanço), este último preparatório para exames de entrada em escolas disputadas e universidades.

    Sistema escolar

    Nos dias de semana, as aulas normalmente começam às 8:30 da manhã e terminam às 3:50 da tarde. No primário, as aulas duram 45 minutos, com uma pausa de 10 minutos entre uma aula e outra. A partir do ginásio, as aulas duram 50 minutos. Os alunos vão à escola aos sábados duas vezes por mês, das 8:30 da manhã ao meio dia e meio. Oficialmente há 35 semanas de aula por ano.

    Há 9 matérias regulares no ensino básico japonês: língua japonesa, estudos sociais, matemática, ciência, estudos ambientais, música, arte e artesanato, conhecimentos domésticos e educação física.

    Sistema de exames

    Ao mudar de instituição escolar, os alunos precisam prestar exames para entrar em escolas ginasiais, colégios e universidades. No caso de escolas públicas e de universidades, os alunos sempre têm de fazer exames de admissão.

    Os juken, os exames de admissão das universidades ou vestibulares, são particularmente difíceis e são popularmente chamados de shiken jigoku (inferno de exames). Estudantes que são reprovados nos juken tornam-se rōnin, um termo antigamente usado para designar um samurai sem mestre ou patrão. Escolas preparatórias chamadas youbikou (cursinho universitário) tem como único propósito preparar esses alunos para os exames de admissão.

    Algumas escolas particulares oferecem ensino do jardim-de-infância à universidade. Nestes casos, os alunos terão somente que fazer um exame de admissão ou entrevista quando entrarem na escola. Isso é chamado de “sistema elevador”, o que quer dizer que uma vez que a pessoa entre na instituição ela vai automaticamente para o próximo patamar, até graduar-se na universidade.

    http://www.culturajaponesa.com.br/?page_id=573




    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Lembrando que a rotina de estudos para vestibular Japonês é retratada na obra de Love Hina do autor Ken Akamatsu.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Nosso ensino público tem qualidade lamentável, e a doutrinação ideológica é muito maior do que a educação efetiva.

    Basta ver quem é o “patrono” de nossa educação: o revolucionário Paulo Freire, defensor dos tiranos mais assassinos do mundo. Como resultado disso, em vez de formarmos jovens críticos que aprendem a pensar por conta própria, deformamos milhões de alunos todo ano com lixo marxista, criando uma legião de papagaios de slogans socialistas. O novo reitor da UFRJ veste, literalmente, o boné dos criminosos do MST. Precisa dizer mais alguma coisa?

    O debate ideológico é muito atrasado em nosso país. A esquerda retrógrada, que idolatra Cuba, ainda domina boa parte da imprensa, das universidades, da igreja. As soluções demandadas para os problemas criados por excesso de governo são sempre mais governo. A liberdade individual tem valor muito baixo no Brasil. O Estado ainda é visto como um “messias salvador”.
    http://oglobo.globo.com/opiniao/falta-motivo-para-orgulho-patriotico-16675438#ixzz3fCU95GAh
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Paulo Freire não era um pedagogo infantil e nem pretendeu ser.
    Seu objetivo declarado era doutrinar operários e lavradores para a revolução socialista.
    Seus seguidores nunca o leram e são uns idiotas.

  • SilvanaSilvana Membro
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: Paulo Freire não era um pedagogo infantil e nem pretendeu ser.

    Sim isso mesmo Fernando. Eu mesma já falei aqui no RéV em um outro tópico se não me engano do ENCOSTO que, Paulo "disseminava educação" >>> para e pela <<< ANDRAGOGIA(Foco: adultos)... Seria o EJA de nossos dias...

    Não confundir com PEDAGOGIA(Foco: Crianças).

    Isso ocorre por causa do título de um popular livro dele que acaba confundindo um pouco... Pedagogia do oprimido...rsrsrsrsrs

    Fernando_silva disse: Seus seguidores nunca o leram e são uns idiotas.

    Opa... Fernando, não faça isso menino..... :)

    Paulo pode ter errado ao deixar sua "mágoa com o regime político" subir a cabeça(*comentário), quando cria paralelos no construtivismo como meio de libertação operária, proletária e agrária... Foi o meio dele se fazer ouvir na época...

    Mas, não faça disso um meio para colocar toda uma metodologia(construtivismo) em desencanto, muito menos acho legal afirmar que os profissionais que seguem a linha Freiniana, sejam todos equivocados... Pois discordo de você ... mas, sinto desnecessário entrarmos numa discussão de metodologias de ensino, pois as mesmas seguem sua trajetória independente vc achando correta ou não... rs


    (*) Já havia dito isso aqui no RéV tbm.



    abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • As metodologias de ensino seguem sua trajetória independente de opiniões... exceto dos "entendidos" no assunto: é isso?
    E o resultado é...
  • Não foi a Srª há alguns dias que comentou sobre a competitividade dos brasileiros?
  • Saudações Gorducho
    Saudações aos demais participantes

    Gorducho disse: As metodologias de ensino seguem sua trajetória independente de opiniões... exceto dos "entendidos" no assunto: é isso?
    E o resultado é...

    hahahahaha

    Pronto..... Um típico "discurso(questionamento) proselitista dos rebeldes" sem causa...rsrsrs


    Nobre, SOBRE PESO... Não me entendas mal... Não estava sendo categórica no sentido amplo da palavra exclusão do conhecimento pelos não entendidos do assunto... Leia-se, profissionais de outras áreas que não os formados em educação...


    Vamos compreender o que eu falava do ponto de vista HISTÓRICO DA EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL... :)

    Título: VISÕES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

    (...)
    A Campanha de 1947 deu também lugar à instauração no Brasil
    de um campo de reflexão pedagógica em torno do analfabetismo e suas
    conseqüências psicossociais; entretanto, ela não chegou a produzir nenhuma
    proposta metodológica específica para a alfabetização de adultos,
    nem um paradigma pedagógico próprio para essa modalidade de ensino.
    Isso só viria a ocorrer no início dos anos 60, quando o trabalho de Paulo
    Freire passou a direcionar diversas experiências de educação de adultos
    organizadas por distintos atores, com graus variados de ligação com o
    aparato governamental.

    Foi o caso dos programas do Movimento de
    Educação de Base (MEB), do Movimento de Cultura Popular do Recife,
    ambos iniciados em 1961, dos Centros Populares de Cultura da União
    Nacional dos Estudantes, entre outras iniciativas de caráter regional ou
    local. Embaladas pela efervescência política e cultural do período, essas
    experiências evoluíam no sentido da organização de grupos populares
    articulados a sindicatos e outros movimentos sociais.

    Professavam a necessidade de realizar uma educação de adultos crítica, voltada à transformação social e não apenas à adaptação da população a processos de modernização conduzidos por forças exógenas.

    O paradigma pedagógico que então se
    gestava preconizava com centralidade o diálogo como princípio educativo
    e a assunção, por parte dos educandos adultos, de seu papel de sujeitos
    de aprendizagem, de produção de cultura e de transformação do mundo.

    Em 1964, o Ministério da Educação organizou o último dos programas
    de corte nacional desse ciclo, o Programa Nacional de Alfabetização
    de Adultos, cujo planejamento incorporou largamente as
    orientações de Paulo Freire.


    Essa e outras experiências acabaram por desaparecer ou desestruturar-se sob a violenta repressão dos governos do ciclo militar iniciado naquele mesmo ano. O exílio não impediria, entretanto, que o educador Paulo Freire continuasse a desenvolver no exterior
    sua proposta de alfabetização de adultos conscientizadora, utilizando
    palavras geradoras que, antes de serem analisadas do ponto de vista gráfico
    e fonético, serviam para sugerir a reflexão sobre o contexto existencial
    dos jovens e adultos analfabetos, sobre as causas de seus problemas e as
    vias para sua superação.

    O fechamento político e institucional que caracterizou a conjuntura brasileira nos anos 70 também não impediu que sobrevivessem ou emergissem ações educativas voltadas à alfabetização (...)

    http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v21n55/5541


    Gorducho, o que eu quis dizer é que... Independente de metodologias, o que normatiza o ensino são as diretrizes nacionais da educação, e NOSSOS DIRIGENTES POLÍTICOS, que, por vezes, preocupam-se em atender os interesses internacionais ou o deles..... rs

    Ou vc é ingênuo o suficiente para imaginar que a verba da educação pública é livre das interferências de nossos POLÍTICOS METIDOS A EDUCADORES...

    Um exemplo..... A tal cartilha distribuída à faixa etária da educação infantil falando sobre EDUCAÇÃO SEXUAL..... ;(

    Questionamentos...

    - Discutiram com que equipe de especialistas(psicopedagogos) e demais comunidade educativa(leia-se: pais, professores, diretores, etc) sobre se isso era cabível do ponto de vista psíquico, moral, financeiro e educativo ?

    - Foi feito algum plebiscito junto a população(âmbito nacional), para saberem se deveriam investir dinheiro público nesse tipo de material "pedagógico" ???

    Ou seja, nesse simples exemplo, além do texto acadêmico acima apontado, podemos observar que a educação pública segue conforme o que é estabelecido pelas autoridades POLÍTICAS ELEITAS (leia-se: legislativo e executivo)...rs

    Enquanto a educação não for dissociada dos COSTUMES POLÍTICOS, a educação pública vai seguir a autoridade máxima do poder no momento... Pois é um MINISTÉRIO DO GOVERNO VIGENTE (MEC).....rs

    Por isso, que, durante a campanha política devemos observar não somente os projetos públicos para a gestão financeira, mas também o projeto educacional, que os candidatos levam junto de seu plano de governo.




    abraços fraternos a ti
    da Silvana
  • Bom, mas então o tal Método Paulo Freire refere-se à educação de adultos, e não de crianças e adolescentes. É isso?
    Na verdade era um pretexto para doutrinação política dessas massas de adultos analfabetos, então?
    Ao invés de aprender a ler e escrever segundo as regras gramaticais; e fazer as operações matemáticas pertinentes aos graus. iria se promover debates na sala-de-aula sobre as experiências existenciais de "alunos" e "educadores" sem regras claras ou metas de desempenho quanto à captação de conteúdos específicos. Logicamente o objetivo dele era abrir espaço para a doutrinação dessas massas intelectualmente imaturas.
    Deduzo que é isso.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Gorducho disse: Na verdade era um pretexto para doutrinação política dessas massas de adultos analfabetos, então?
    Ele deixa isto claro quando diz que, ao se ensinar que "Eva viu a uva", deve-se debater a questão da propriedade da terra, quem tem direito à uva etc.
  • SilvanaSilvana Membro
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Gorducho
    Saudações aos demais participantes



    Gorducho, organizei seus questionamentos de forma diferenciada de sua sentença original, somente para ordenar um esquema de abordagem...

    Gorducho disse: Ao invés de aprender a ler e escrever segundo as REGRAS GRAMATICAIS; e fazer as operações matemáticas pertinentes aos graus. iria se promover debates na sala-de-aula sobre as experiências existenciais de "alunos" e "educadores" sem regras claras ou metas de desempenho quanto à captação de conteúdos específicos. Logicamente o objetivo dele era abrir espaço para a doutrinação dessas massas intelectualmente imaturas.
    Deduzo que é isso.

    Bem, no Brasil existe um Plano de Educação, plano esse que estabelece metas para um determinado período de análise e desenvolvimento dos índices da educação(10 anos), são os chamados PNE's (Plano Nacional de Educação).

    Então.... O atual PNE(2014) estabelece entre suas 20 metas...

    Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental.

    O mesmo texto aborda o problema do analfabetismo funcional... Vou colar o trechinho...

    PNE e o estabelecimento de metas:

    O fenômeno do ANALFABETISMO FUNCIONAL, cuja raiz é encontrada nas séries iniciais do ensino fundamental, expressa dificuldades presentes nos processos de escolarização,
    mostrando o seu distanciamento de adequados padrões de qualidade.


    Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que 15,2% das crianças brasileiras com 8 anos de idade que estavam cursando o ensino fundamental eram analfabetas.
    A situação mais grave foi a encontrada nas regiões Norte (27,3%) e Nordeste (25,4%), sendo que os estados do Maranhão (34%), Pará (32,2%) e Piauí (28,7%) detinham os piores índices.

    Em contrapartida, os melhores índices estavam no Paraná (4,9%), Santa Catarina (5,1%), Rio Grande do Sul e Minas Gerais (ambos com 6,7%), o que demonstra a gravidade do fenômeno em termos de disparidades regionais. (PNE 2014 - p. 26)

    http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf

    Vejamos...

    Métodos para alfabetização: Usam-se métodos como o Tradicional que engloba o analítico e sintético(ex.: Silabação) e o Construtivista exemplificando como muitos classificam de (letramento).

    Porém, concordo com Silvia de Matos Gasparian Colello do GEAL USP:

    "O Construtivismo não é um método, é um conceito” quando falamos sobre a polêmica da melhor orientação para a alfabetização no país.

    GEAL
    (*) http://www4.fe.usp.br/acesso-rapido4/grupos-de-pesquisa

    E com o Artur Gomes de Morais quando em sua pesquisa diz:

    "Mas, é preciso reconhecer que as acusações que hoje se fazem “ao construtivismo”, como responsável por não alfabetizar nossos alunos das redes públicas, parecem ser também fruto de desconhecimento (ou má fé) dos atuais arautos dos métodos tradicionais. - P.3"

    (...) Em segundo lugar, é também indicador de ignorância de nossa realidade educacional crer que existem métodos milagrosos ou que os métodos, por si sós, garantiriam o sucesso dos alfabetizandos. Além de desconsiderarem as muitas pesquisas que tratam do tema, e que mostram a complexidade dos fatores que determinam sucesso ou fracasso na alfabetização inicial (cf. Soares & Maciel, 2000), os partidários de métodos fônicos e afins esquecem que as cartilhas antigas, que “ensinavam” apenas as correspondências entre letras e sons, produziram e produzem fracasso no Brasil e em outros países. - P 4."

    http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/alf_moarisconcpmetodalf.pdf

    Por exemplo, segue no link a seguir uma "meta-análise" (pesquisa científica) sobre:

    Estimulação da consciência fonológica na educação infantil: prevenção de dificuldades na escrita.

    Este trabalho científico é bem interessante e a pesquisa foi feita no PARANÁ, uma das regiões onde segundo o PNE estão os melhores índices de alfabetização do País, trabalhou-se dois grupos o melhor índice(escolas com boa pontuação nacional de alfabetização) e o pior índice segundo o (IDEB) para alfabetização na região.

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-85572010000100011&script=sci_arttext


    Gorducho, a alfabetização é dinâmica, muita diferença cultural, muita influencia meta-linguística familiar, muitas significâncias estruturais e radicais no sentido de trabalhar os meios de acesso a linguagem, seja a mesma escrita bem como a falada(sonora)...

    Eu aprendi no modelo silábico de formação sintática, quando em minha primeira escola básica, mas tinha muita dificuldade com aquela forma "estática de aprender", porém, não acho que seja descartável de todo na estrutura da escrita como alfabetização....

    Gorducho disse: Bom, mas então o tal Método Paulo Freire refere-se à educação de adultos, e não de crianças e adolescentes. É isso?

    Sim. De forma bem simplista.... Paulo Freire articulava a alfabetização de Jovens e adultos pela ANDRAGOGIA...

    Para que funcione de forma eficaz, os métodos de alfabetização devem ser adaptados à idade, ao contexto social e às necessidades de quem aprende: a alfabetização em fase infantil se diferencia do processo direcionado a jovens ou a adultos.


    Gorducho disse: Na verdade era um pretexto para doutrinação política dessas massas de adultos analfabetos, então?

    Bem... Vamos dar uma releitura ao que disse...

    “A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como sou – eu não aceito. Não agüento ser apenas um sujeito que
    abre portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora, que aponta lápis, que vê a uva etc. etc.

    Perdoai. Mas eu preciso ser Outros. Eu penso renovar o homem usando borboletas” (MANOEL DE BARROS,1991, p. 79)

    http://www.dfe.uem.br/TCC/Trabalhos_2012/CICILIA_RODRIGUES_MONTEIRO.PDF


    Gorducho, existem vários textos do Paulo onde o mote principal é o aspecto libertador, mas é necessário também pensarmos em que tipo de libertação podemos trabalhar na sala-de-aula... Aqui quem fala já é a Pedagoga de codinome: Silvana, esta que vos escreve...

    A libertação pode ter inúmeras representações... A libertação de ideologias ou a libertação pela consciência, pela transformação do indivíduo, tornando-o capaz de pensar o seu mundo e ser autor de sua própria história....

    Não creio ser certo criarmos estigmas para o Construtivismo, pois volto a afirmar...

    O CONSTRUTIVISMO É UM CONCEITO, ele se torna prática quando o professor realmente se apropria de seus recursos reflexo-educativos e passa a trabalhar também a mente social do indivíduo, segundo Vigostsky nos mostrou.... Porém, o que vemos nos textos do Freire muitas vezes, causa certa confusão levando muitos a pensarem na revolução militante e sistemática do Marxismo...

    Sim, nesse aspecto ao meu ver ... Faço total restrição a fala de Freire, pois para mim educação não deve ser usada como dialética revolucionária, sendo antes o construtivismo um instrumento que leve o indivíduo a aprender e compreender o mundo ao seu redor, e, assim, ser capaz de escolher pelo que "LUTAR".




    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Eu aprendi assim [na nossa cartilha]
    Cotó é um coelho.
    Tina é irmã de Cotó
    .
    Copiava-se e escrevia-se ditados similarmente. Lá pela metade do 2° semestre é que a professora foi formalmente apresentar o alfabeto, que a essas alturas todos conheciam. Nunca soletramos.
    Mais ou menos como se aprenderia hebraico, suponho...
    Mulher e filhos alfabetizaram-se similarmente. Agora já estou desligado desses detalhes no que concerna aos novos seres.
    O tal Construtivismo, supondo-o aplicado a infantes, mudaria algo disso. O que?

  • SilvanaSilvana Membro
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
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    Gorducho disse: Copiava-se e escrevia-se ditados similarmente. Lá pela metade do 2° semestre é que a professora foi formalmente apresentar o alfabeto, que a essas alturas todos conheciam. Nunca soletramos.


    Gorducho, estou trazendo um panorama do processo de alfabetização no Brasil...


    " A alfabetização considerada como o ensino das habilidades de“codificação” e “decodificação” foi transposta para a sala de aula, no final do século XIX, mediante a criação de diferentes métodos de alfabetização – métodos sintéticos (silábicos ou fônicos) x métodos analíticos (global) –, que padronizaram a aprendizagem da leitura e da escrita. As cartilhas relacionadas a esses métodos passaram a ser amplamente utilizadas como livro didático para o ensino nessa área. No contexto brasileiro, a mesma sucessão de oposições pode ser constatada (MORTATTI, 2000)."

    http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf



    Por exemplo...

    O método analítico alfabetizava com palavras e sílabas, e se opunha ao antigo método, sintético, que ensinava as letras, o bê-a-bá.]

    http://3.bp.blogspot.com/-t_GeQR4HNvk/Tx8HwJEKvQI/AAAAAAAAKv8/0cXPHXZZWsY/s1600/ANALITICA.jpg


    As "cartas de ABC" representam o método mais tradicional e antigo de alfabetização, conhecido como "método sintético": apresenta primeiro as letras do alfabeto (maiúsculas e minúsculas; de imprensa e manuscritas), depois apresenta segmentos de um, dois e três caracteres, em ordem alfabética.


    http://1.bp.blogspot.com/-rrt0X6KKEMI/Tx8HrJq6q3I/AAAAAAAAKv0/i1KrPolqP7g/s320/ABC+INFANCIA.jpg


    Um exemplo... O escritor Graciliano Ramos, em seu livro autobiográfico Infância, lembra que se alfabetizou – ainda no final do século XIX, início do século XX – através da CARTA DO ABC em que primeiro aprendeu todas as letras para, só no final da carta, ter contato com os primeiros textos – alguns provérbios que, embora soubesse decodificá-los, desconhecia seus significados: P. 12

    http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf



    O interessante Gorducho é que segundo GRACILIANO RAMOS, o referido escritor chegou no final da Carta do ABC sabendo “decodificar” bem as palavras, mas não conseguia entender o que estava lendo. E, para surpresa dele, nem a sua professora compreendia o que lia. A maioria dos, que passaram pela alfabetização até as décadas finais do século passado, também tiveram uma experiência escolar com ênfase na “codificação” e 'decodificação”. Para muitos, essa experiência foi traumatizante, (...)


    A partir da década de 1980, o ensino da leitura e da escrita centrado no desenvolvimento das referidas habilidades, desenvolvido com o apoio de material pedagógico que priorizava a memorização de sílabas e/ou palavras e/ou frases soltas, passou a ser amplamente criticado. Nesse período, pesquisadores de diferentes campos – Psicologia,
    História, Sociologia, Pedagogia, etc. – tomaram como temática e objeto de estudo a leitura e seu ensino, buscando redefini-los.

    No campo da Psicologia, foram muito importantes as contribuições dos estudos sobre a psicogênese da língua escrita, desenvolvidos por Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1984). Rompendo com a concepção de língua escrita como código, o qual se aprenderia considerando atividades de memorização, as autoras defenderam uma
    concepção de língua escrita como um sistema de notação que, na nosso caso, é alfabético. E, na aprendizagem desse sistema, elas constataram que as crianças ou os adultos analfabetos passavam por diferentes fases que vão da escrita pré-silábica, em que o aprendiz não compreende ainda que a escrita representa os segmentos
    sonoros da palavra, até as etapas silábica e a alfabética. No processo de apropriação do sistema de escrita alfabética, os alunos precisariam compreender como esse sistema funciona e isso pressupõe que descubram que o que a escrita alfabética nota no papel
    são os sons das partes orais das palavras e que o faz considerando segmentos sonoros menores que a sílaba. É interagindo com a língua escrita através de seus usos e funções que essa aprendizagem ocorreria, e não a partir da leitura de textos “forjados” como os
    presentes nas “cartilhas tradicionais”.

    O discurso da importância de se considerar os usos e funções da língua escrita com base no desenvolvimento de atividades significativas de leitura e escrita na escola foi bastante difundido a partir da década de oitenta.
    No que diz respeito à alfabetização especificamente, surge o conceito de “analfabetismo funcional” para caracterizar aquelas pessoas que, tendo se apropriado das habilidades de “codificação” e “decodificação”, não conseguiam fazer uso da escrita em
    diferentes contextos sociais. Assim, o fenômeno do analfabetismo passou a envolver não só aqueles que não dominavam o sistema de escrita alfabética, mas também as pessoas com pouca escolarização.
    P. 15-16.


    http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf


    Você questionou...

    Gorducho disse: Mulher e filhos alfabetizaram-se similarmente. Agora já estou desligado desses detalhes no que concerna aos novos seres.
    [/quote]


    Gorducho trouxe os modelos abordados no material do MEC para chegarmos a uma progressão da problemática , segue abaixo a representação...

    Pacto MEC - alfabetização letramento publicação:

    Nos últimos vinte anos, principalmente a partir da década de 1990, O CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO PASSOU A SER VINCULADO A OUTRO FENÔMENO: O LETRAMENTO.

    Segundo Soares (1998), o termo letramento é a versão para o Português da palavra de língua inglesa literacy, que significa o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever. Esse mesmo termo é definido no Dicionário Houaiss (2001) “como um conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito”. No Brasil, o termo letramento não substituiu a palavra alfabetização, mas aparece associada a ela. Podemos falar, ainda nos dias de hoje, de um alto índice de analfabetos, mas não de “iletrados”, pois sabemos que um sujeito que não domina a escrita alfabética, seja criança, seja adulto, envolve-se em práticas de leitura e escrita através
    da mediação de uma pessoa alfabetizada, e nessas práticas desenvolve uma série de conhecimentos sobre os gêneros que circulam na sociedade. Assim, por exemplo, crianças pequenas que escutam freqüentemente histórias lidas por adultos, são capazes de pegar um livrinho e fingir que lêem a história, usando, para isso, a linguagem característica desse gênero.

    Por outro lado, o domínio do sistema alfabético de escrita não garante que sejamos capazes de ler e produzir todos os gêneros de texto. Esse fenômeno foi evidenciado, pela primeira vez, na primeira metade do século 20, durante a 1ª Guerra Mundial.
    Percebeu-se, naquele momento, que soldados americanos que possuíam elevado grau
    de escolarização apresentavam dificuldades em ler e compreender textos instrucionais da guerra. Assim, mesmo em países desenvolvidos onde o índice de analfabetismo é praticamente inexistente, o fenômeno do letramento passou a ser amplamente discutido.


    http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf


    Daí vc perguntou...
    Gorducho disse: O tal Construtivismo, supondo-o aplicado a infantes, mudaria algo disso. O que?


    Bem, segundo as considerações do próprio texto:
    Pacto MEC - alfabetização e letramento publicou:

    O ensino tradicional de alfabetização em que primeiro se aprende a “decifrar um
    código” a partir de uma seqüência de passos/etapas, para só depois de ler efetivamente, não garante a formação de leitores/escritores...
    P. 18

    http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf


    Tanto isso representa a verdade que a partir da página 26 - ALFABETIZAÇÃO referente aos dados do IBGE que destaco:

    Na página 28 podemos observar na tabela o censo de analfabetismo em 1940 era de (56,2%) na faixa de 15 anos de idade, já em 2000 o valor era de (9,6%).


    Para conferir os dados estatísticos..

    http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/0000000403.pdf


    O que isso significa... Que mesmo com toda a discussão entorno do analfabetismo funcional do PNE 2014 que abordei mais acima, os índices estatísticos indicam que as taxas de analfabetismo caíram sensivelmente e de forma progressiva ao longo dos anos em que trabalhou-se os modelos de letramento(associados ao Construtivismo)...

    Porém, isso não significa que seja ainda satisfatório ou que o mesmo tenha alcançado o êxito de associar o domínio dos códigos linguísticos para considerarmos como modelo que não possa sempre ser aperfeiçoado....

    Ou seja Gorducho... Não quer dizer que o Construtivismo é o método responsável pela diminuição desses índices de analfabetismo, pois vemos o quão difícil é a apropriação dos signos que envolvem a compreensão e o domínio da leitura e escrita...

    Por exemplo....
    A professora Ana Luzia da Silva Pedrosa , que leciona há mais de 15 anos na rede pública de ensino, parece ter se apropriado bem do discurso da importância de se trabalhar a leitura e a produção de diferentes gêneros na sala de alfabetização e buscava desenvolver uma prática com base na perspectiva do letramento. Assim, diariamente
    ela realizava com seus alunos uma seqüência de atividades que envolvia as seguintes etapas: leitura de um texto feita oralmente por ela, já que seus alunos não sabiam ainda ler; atividade de interpretação oral do texto; atividade de produção de texto coletivo tomando-se por base o texto lido; cópia do texto produzido no quadro e, por último, realização de desenhos relacionados ao texto. Nos nossos encontros de formação, ela, no entanto, sempre falava da angústia que sentia porque seus alunos, mesmo no final do ano, não estavam alfabetizados e tinham muitas dificuldades para ler e escrever sozinhos. Durante o curso, a professora percebeu que faltava, na sua prática, o desenvolvimento de atividades que levassem os alunos a refletir sobre o sistema alfabético de escrita. Em um dos encontros ela desabafou:

    " Agora eu sei por que meus alunos não se alfabetizam! Eu não faço atividades no nível da palavra, atividades de análise fonológica, fico só fazendo leitura e produção de texto coletivo, e pedindo para eles copiarem e desenharem. Assim, eles não podem se alfabetizar. Agora vou fazer diferente!"

    Por outro lado, um trabalho sistemático de reflexão sobre o sistema de escrita alfabético não pode ser feito apenas através da leitura e da produção de textos, como pensava a professora Luzia. É preciso o desenvolvimento de um ensino no nível da palavra, que leve o aluno a perceber que o que a escrita representa (nota no papel) é sua pauta sonora, e não o seu significado, e que o faz através da relação fonema/grafema. Assim, é imprescindível que, diariamente, em turmas de alfabetização em que os alunos estão se apropriando do sistema de escrita, a professora realize atividades com palavras que envolvam, entre outras coisas:

    > Uma reflexão sobre suas propriedades: quantidade de letras e sílabas, ordem e posição das letras, etc.

    > A comparação entre palavras quanto à quantidade de letras e sílabas e à presença de letras e sílabas iguais;

    > A exploração de rimas e aliteração (palavras que possuem o mesmo som em distintas posições (inicial e final, por exemplo).

    Essas atividades de reflexão sobre as palavras podem estar inseridas na leitura e na produção de textos, uma vez que são muitos os gêneros que favorecem esse trabalho, como os poemas, as parlendas, as cantigas, etc. Por outro lado, o trabalho com palavras estáveis, como os nomes dos alunos, é fundamental, principalmente no início da alfabetização.

    P. 19 - 20

    http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf


    Creio que percebestes que o processo de aprendizagem é constantemente avaliado e reavaliado, pois como já falei a compreensão precisa ser dinâmica, e a alfabetização é mais um símbolo de construção do indivíduo como um ser integral...


    Segue o link das imagens das antigas cartilhas. de alfabetização...

    http://pedagogiaaopedaletra.com/historia-das-cartilhas-de-alfabetizacao-as-mais-antigas/



    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
  • Saudações Fernando_silva
    Saudações aos demais participantes

    Fernando_silva disse: Ele deixa isto claro quando diz que, ao se ensinar que "Eva viu a uva", deve-se debater a questão da propriedade da terra, quem tem direito à uva etc.

    hahahahaha

    Fernando, vou deixar um link para o Gorducho dar uma olhada...rs


    Link do XVI FÓRUM DE ESTUDOS LEITURAS PAULO FREIRE...

    Com vários trabalhos sobre a Linha de pensamento Freiriana...

    http://www.santoangelo.uri.br/forum_paulo_freire_2014/anais_paulo_freire_2014.pdf


    ...

    Gorducho.... Nosso amigo Fernando só consegue ver o lado revolucionário do Paulo Freire...rs



    abraços fraternos a ti e a todos
    da Silvana


  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Silvana disse:
    Gorducho.... Nosso amigo Fernando só consegue ver o lado revolucionário do Paulo Freire...rs
    Um pingo de esgoto num balde d'água resulta num balde de esgoto.
    Mas não é só um pingo.
  • Silvana disse: O método analítico alfabetizava com palavras e sílabas
    Então o método a que fomos submetidos era o (eficientíssimo portanto) analítico modificado p/desincluir sílabas. É isso?
    Se sim, em que o Paulo Freire acrescenta algo? Ou é a mesma coisa e PF só pega carona na história?




    Silvana disse: mas não conseguia entender o que estava lendo. E, para surpresa dele, nem a sua professora compreendia o que lia. A maioria dos, que passaram pela alfabetização até as décadas finais do século passado, também tiveram uma experiência escolar com ênfase na “codificação” e 'decodificação
    Eu entrei na escola (nas bibocas dentro do Brasil, bien entendu; não foi num internato suíço) em 1966 e não era nada disso. Foi como lhe falei e todos entendiam imediatamente. Então seria n/escola nas bibocas "revolucionária" vis a vis o padrão vigente dentro do .br?



    sybok disse: descreva um método construtivista para aplicar com adolescentes do 2 grau. Quais os passos do professor em sala de aula?
    Peço-lhe: como aquele monge que instado a sintetizar o cristianismo enquanto equilibrando-se num só pé proferiu: amai-vos uns aos outros (só em tese, claro).
  • Silvana disse: vou deixar um link para o Gorducho dar uma olhada...rs


    Link do XVI FÓRUM DE ESTUDOS LEITURAS PAULO FREIRE...

    Com vários trabalhos sobre a Linha de pensamento Freiriana...
    Obrigado Profª Silvana, pois que me permitiu constatar que todas críticas proferidas contra esse tal método são pertinentes!

    Em face dos problemas gerados pelo consumismo desmedido, que leva a um desenvolvimento simplesmente econômico &c.
    Concordo! Só bem depois de velho é que fui perceber que esse modus vivendi baseado no incentivo ao consumo é self defeating a médio prazo; haja vista que o planeta foi destruído.
    Mas não cabe à escola tratar disso como meta principal. Sim em <i>Biologia</i> e <i>Filosofia</i>, que eu acho deveria ser fundamentalmente reintroduzida. Mas aí onde entra PF nisso? É simplesmente lecionar Biologia e Filosofia - que é essencialmente desenvolver a capacidade de analisar com senso crítico. Nada de novo.
    Casualmente deve ter notado que eles escolheram a ALL para bode-expiatório, não?
  • SilvanaSilvana Membro
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Saudações Sybok
    Saudações aos demais participantes


    Sybok, estou passando rapidamente hj no tópico por causa de compromissos...

    Adorei ver sua presença por aqui... :)


    Bem, vc fez uma pergunta, creio ? A resposta vai ser bem simplificada, pois estou de saída... Me preparar para compromissos.

    Sua pergunta...
    Sybok disse: descreva um método construtivista para aplicar com adolescentes do 2 grau. Quais os passos do professor em sala de aula?

    Funciona como nos moldes do 1o. Lugar no PISA :

    http://rescola.com.br/finlandia-sera-o-primeiro-pais-do-mundo-a-abolir-a-divisao-do-conteudo-escolar-em-materias/


    Exemplos mais concretos do Construtivismo aplicando a transdisciplinaridade....

    Escola da Ponte(Portugal), implementada a partir das ideias do educador José Pacheco. No Brasil, essa metodologia é aplicada no Projeto Âncora em Cotia, voltado para crianças de baixa renda.

    http://educacaointegral.org.br/experiencias/proposta-pedagogica-encoraja-autonomia-na-aprendizagem-de-criancas-e-adolescentes/


    Neste link segue concepção concreta sobre o Construtivismo... De Piaget(desenvolvimento da criança) de Freinet... :)

    http://www.nacional.edu.br/grupodeestudos/docs/materia_nova_escola_piaget.pdf


    Volto outra hora com mais calma, se acaso achares que devemos desenvolver o assunto....



    Abraços fraternos a ti
    da Silvana
    Post edited by Silvana on
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