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Comentários
Graças a 12 anos de PT, precisamos agora de missões humanitarias e donativos do exterior?
E quando alguem sai em missão humanitária, o seu governo de origem recebe dinheiro do pais socorrido? Alemanha, EUA, França... Todos eles recebem dinheiro dos voluntários? kkkkkk
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Cuba é uma potência na área médica. Lá existem 25 faculdades de medicina. Há em Cuba 6,4 médicos para cada mil habitantes. Enquanto no Brasil há 1,8 médico para cada mil habitantes. Cuba tem em excesso o que o Brasil tem carência, por isto precisamos da ajuda e do exemplo cubano.
Eu prefiro acabar com o controle do Estado sobre os cursos de medicina. Em 12 anos isso já estaria mais que resolvido e não seria necessário pagar por escravos cubanos.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Hoje nem se fala: nos sistemas capitalistas é crime.
Nas no comunismo aluguel de escravos vira missão humanitária: bizarro!
E geralmente quem defende isso se auto proclama guia moral para a humanidade.
Depois falam em tolerância.
O que impede que China, Rússia e muitos outros tenham relações comerciais com Cuba? Nada.
Pelo contrário, a URSS despejou bilhões no país, ao longo de décadas, até que se desfez e ficou sem dinheiro.
Cuba tem pleno acesso aos produtos americanos. Quem não tem é o povão miserável que tem entrar na fila para conseguir as migalhas racionadas a cada mês.
http://www.academiamedica.com.br/o-mito-da-medicina-cubana/
Lei da Oferta e da Procura?
Qual a vantagem em todos serem formados se todos ganham micharia? Muitos países dispõem de educação pública gratuita, ainda que não atenda a todos.
Apenas as ditaduras impedem que profissionais viajem para o exterior.
Clique aqui para ler a Entrevista Médicos Cubanos TV UOL
Eles estão recebendo mais do governo cubano para custear a sua presença, mas também passaram a receber no Brasil o que antes era depositado em Cuba. O que, para eles, é pior. Com o depósito na ilha, o dinheiro permanecia lá rendendo juros. Agora perderão ao pagar impostos e trocarem o câmbio quando levarem o dinheiro de volta.
Como é essa história do governo cubano ter passado dar mais p/custear a presença deles cá? Se eu vou trabalhar uns tempos na França, digamos, por que o governo brasileiro precisaria me pagar? Quem me paga é meu empregado/cliente francês, e se for o caso dependendo do contrato, aluga o apartamento pra mim.
E o dinheiro depositado lá rende juros... cá não?
E os impostos tem que ser pagos; se eu for trabalhar na França tenho que pagar os impostos correspondentes. What's the fuss?
- Sabia que esses médicos são monitorados de perto por bedéis do partidão que vigiam cada um dos seus passos? - acha mesmo que eles falariam a verdade? - Melhor ver entrevistas de médicos cubanos que fugiram.
http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2014-02-06/medica-cubana-diz-que-decidiu-ficar-no-brasil-porque-se-sentiu-injusticada.html
http://gazetadasemana.com.br/coluna/1043/felipe-moura-entrevista-escravo-cubano-do-mais-medicos
Abraços,
Os médicos cubanos do programa Mais Médicos não se importam em ter parte dos rendimentos dos seus trabalho enviados para o governo de Cuba. Isto porque eles sabem que este dinheiro é necessário para que Cuba continue garantindo saúde, educação, segurança, moradia e lazer para todo o seu povo. Eles contribuem para que o país possa continuar sobrevivendo ao bloqueio norte americano que já dura 50 anos. Eles veem o povo cubano como sua família e não se importam em destinar o produto do seu trabalho para garantir qualidade de vida aos seus patrícios. Eles amam e se importam com o seu país.
Diferentemente de grande parte dos médicos brasileiros, eles escolheram a medicina por vocação e não por dinheiro. São médicos que tocam e olham nos olhos dos pacientes, preocupam-se com eles. A população brasileira, que está sendo atendida por estes doutores, está maravilhada com isto. Eles são a prova de que não é o dinheiro o melhor motivador das ações e sim os ideais.
Um cubano tem muito a ganhar se abandonar Cuba em troca dos EUA. É uma escolha pessoal. Mas ainda assim, a grande maioria dos cubanos prefere continuar na Ilha e lá lutar para que o país continue vencendo todos os obstáculos que colocam no seu caminho. E um povo heroico que não segue os valores capitalistas. Simples assim.
Entre o testemunho de quem escapou de lá e de quem defende o regime no conforto de sua casa, com comida na geladeira, postando na internet bem longe da opressão socialista eu fico com o primeiro.
Nunca visitei Cuba, um dia irei visitá-la, mas conheço pessoas que conhecem a ilha. Eles ficaram encantados com um povo extremamente culto e amante de todas as artes. Existe pobreza devido ao bloqueio comercial dos EUA que impede eles de terem acesso a uma série de produtos, mas todo estrangeiro que já visitou a ilha é unanime em afirmar que pelo menos eles não passam necessidades básicas.
Quase toda família cubana tem sua casa própria. Alguns não tem e moram de aluguel subsidiado pelo Estado. Só que gente morando mal existe até mesmo na Suécia.
Há muito, mas muito mais cubanos falando bem de Cuba do que falando mal.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=3418
CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO
Juremir Machado da Silva
Correio do Povo, Porto Alegre (RS), 4 de março de 2001
Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao comunismo. Usei todos os chavões que conhecia para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei de novos os pontos.
O problema do socialismo é sempre o real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.
Não fiquei trancando no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. É ainda pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais. José, professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos. José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas’. José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos,pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar. O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.
José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa. Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’. Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo. ‘Para ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.
Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que,quando visito um país problemático, o regime cai logo depois da minha saída. Respondem em uníssono:
Vamos te expulsar daqui agora mesmo’. Pergunto por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel para eles.
Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’. Peço demonstrações: ‘Aqui não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é um fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso em praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora’.
Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel’.Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados para ler a versão oficial, não para a liberdade.
A educação só existe para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão’.José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena:’Estão ajudando as famílias a sobreviver’. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares. Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’. Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo.Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’. Antes da partida,José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
- Ignorou os vídeos e as reportagens que não mostram o que você gostaria de ver né?
- Os médicos cubanos ficam no Brasil sendo vigiados de perto o tempo todo e as famílias ficam de refém em Cuba para evitar fugas, MESMO assim tem gente que foge para não voltar ao inferno.
- Eu acreditaria nesse heroísmo se eles tivessem alternativa, se esse sistema maravilhosos desse oportunidade para esse povo "heroico" declarar que quer viver na merda a virar capitalista, mostre em que eleições os cubanos elegeram o sistema comunista pra viver.
Abraços,
Não vejo nenhum motivo para acreditar que as famílias dos médicos cubanos são mantidas reféns. Queria eu ter tido a oportunidade que eles tiveram de cursar medicina com tudo pago pelo governo, inclusive meu sustento. Se tivesse tido, minha gratidão para com o meu país seria imensa e eu iria colaborar para outros terem a mesma oportunidade.
Aqui no Brasil, muitos jovens que possuem forte vocação para medicina, não podem ser médicos. Ou porque não conseguem passar nos vestibulares das universidades públicas, ou porque não tem condições financeiras para cursar uma faculdade particular. Enquanto isto, pessoas que não tem a menor vocação para serem médicos, fazem
medicina só pelo dinheiro. Em Cuba não existe isto. Faz medicina quem tem vocação para a profissão.
E eu não tenho condições de ser astronauta ou piloto de F1. Nem financeiras e muito menos fisicas (kkk)
Nem por isso irei apoiar o comunismo.
Onde houver fé, levarei a dúvida!