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Comentários
http://www.luizberto.com/correspondencia-recebida/homero-salles-campinas-sp#comment-231736
Espero que você não veja os prédios caindo aos pedaços como "culturais" e "pitorescos".
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Qualquer cubano tem o direito de ter um pequeno negócio ou uma fonte de subsistência. Ano que vem, na minha visita a Cuba, irei me hospedar na casa de uma família cubana. Qualquer cubano pode alugar quartos de sua casa para turistas. Atualmente 442.000 cubanos possuem pequenos empreendimentos na ilha. Já o uso de táxi não faz sentido lá porque os cubanos tem o hábito de dar carona uns aos outros.
Entretanto, devo dizer que o comércio vai contra o comunismo. Numa sociedade comunista as pessoas devem ter o direito de produzir e trabalhar em qualquer coisa que elas quiserem. Devendo distribuir os excedentes da produção para quem quiser. Cada um trabalhando de graça para os outros faz com que todos possam ter o necessário para viver bem. Infelizmente, esta pratica nunca foi aplicada a milhões de pessoas, mas é um ideal a ser buscado.
Tendo tudo pago, se eu pudesse escolher entre passar umas férias de 30 dias nos parques da Disney nos EUA, ou passar estes mesmos dias em alguma missão humanitária para salvar vidas, no Paraguai, por exemplo. Eu iria preferir ir para o Paraguai.
Seria um ato do qual eu iria passar o resto da minha vida me orgulhando. Teria histórias lindas para contar para as pessoas. E seria muito bem visto por elas. Minha autoestima seria multiplicada. Saberia que fiz uma diferença positiva na vida das pessoas durante minha passagem pela Terra.
Os médicos cubanos são pessoas muito melhores do que eu sou. Por isto, eles fazem o que fazem por amor e vocação.
Que tal dar o exemplo? Eu te informo a minha conta e vc deposita nela o excedente do seu salário
kkk
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Não dá para eu fazer isto porque vivo numa sociedade na qual as pessoas convencionaram que o dinheiro é necessário para a sobrevivência. Se eu vivesse numa sociedade onde dinheiro não significasse nada, eu poderia fazer isto. O dinheiro é um pedaço de papel que controla a vida das pessoas. Não deveria ser assim, mas para sobreviver ainda tenho que usar dinheiro.
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
- Errado! - Raulzito herdou todos cargos que Fidel exercia, ou seja: secretário-geral do Partido Comunista Cubano, comandante supremo das Forças Armadas e presidente do Conselho de Estado (equivalente a Presidente).
- E o parlamento é constituído de paus-mandados cuja única função é aprovar tudo que o ditador deseja.
- Errado de novo! - Existe o partido comunista, aliás existe apenas ele.
- Você realmente acredita numa eleição limpa quando mais de 90% dos votos vai pro ditador no poder? - Santa ingenuidade Cláudio!!
Abraços,
Se houver um excedente, elas simplesmente passam a produzir menos.
Tentativas anteriores, todas fracassadas, mostraram que uns poucos se matam de trabalhar para sustentar uma maioria de parasitas.
A realidade vai lhe decepcionar.
Nunca vou conseguir nada se distribuir tudo o que sobra do meu salário.
Tudo tem um preço. Para pagar esse preço, tenho que acumular riqueza até poder trocar pelo que eu quero.
O dinheiro permite isto: não ocupa espaço, não apodrece, é universalmente aceito.
Não é possível acumular bananas até conseguir trocar por um apartamento. Supondo-se que a outra pessoa aceite bananas como pagamento.
Mas como eu notei e foi dito também logosupra, deve ser sarcasmo. O sarcasmo, como piadas e brincadeiras, só tem graça quando passa como sério.
By the way: exige inteligência por parte do interlocutor (nós, claro).
Se o link acima não funcionar:
https://www.facebook.com/vistadireita/videos/vb.690609220961869/898585190164270/?type=2&theater
http://oglobo.globo.com/mundo/usando-mascaras-de-obama-90-opositores-sao-detidos-em-cuba-17135393#ixzz3iQ5lwQya
Concordo 100 % com @Cameron
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
Click aqui :
http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
Amigos, estou viajando pelo interior do Estado este mes. Por isto, nao irei responder estas ultimas mensagens. Nesta viagem estou vendo a concentracao latifundiaria e todos os males que isto causa.
Em alguns tipos de terreno e para alguns tipos de cultura, que requerem muita mão de obra, pequenas propriedades podem funcionar melhor.
Em outros casos, como arroz, laranja e soja, são necessárias grandes propriedades com o máximo de mecanização.
"Assentar o homem no campo" é coisa da Idade Média. Estamos no século XXI.
― Winston Churchill
NOTA: Juremir é um comunistinha dos mais fanaticos, que inclusive escreve muitos livros
Até esse esquerdista gaucho, mala e xarope, reconhece que Cuba é uma merda:
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=3418
CUBA, O INFERNO NO PARAÍSO
Juremir Machado da Silva
Correio do Povo, Porto Alegre (RS), 4 de março de 2001
Na crônica da semana passada, tentei, pela milésima vez, aderir ao comunismo. Usei todos os chavões que conhecia para justificar o projeto cubano. Não deu certo. Depois de 11 dias na ilha de Fidel Castro, entreguei de novos os pontos.
O problema do socialismo é sempre o real. Está certo que as utopias são virtuais, o não-lugar, mas tanto problema com a realidade inviabiliza qualquer adesão. Volto chocado: Cuba é uma favela no paraíso caribenho.
Não fiquei trancando no mundo cinco estrelas do hotel Habana Libre. Fui para a rua. Vi, ouvi e me estarreci. Em 42 anos, Fidel construiu o inferno ao alcance de todos. Em Cuba, até os médicos são miseráveis. Ninguém pode queixar-se de discriminação. É ainda pior. Os cubanos gostam de uma fórmula cristalina: ‘Cuba tem 11 milhões de habitantes e 5 milhões de policiais’. Um policial pode ganhar até quatro vezes mais do que um médico, cujo salário anda em torno de 15 dólares mensais. José, professor de História, e Marcela, sua companheira, moram num cortiço, no Centro de Havana, com mais dez pessoas (em outros chega a 30). Não há mais água encanada. Calorosos e necessitados de tudo, querem ser ouvidos. José tem o dom da síntese: ‘Cuba é uma prisão, um cárcere especial. Aqui já se nasce prisioneiro. E a pena é perpétua. Não podemos viajar e somos vigiados em permanência. Tenho uma vida tripla: nas aulas, minto para os alunos. Faço a apologia da revolução. Fora, sei que vivo um pesadelo. Alívio é arranjar dólares com turistas’. José e Marcela, Ariel e Julia, Paco e Adelaida, entre tantos com quem falamos,pedem tudo: sabão, roupas, livros, dinheiro, papel higiênico, absorventes. Como não podem entrar sozinhos nos hotéis de luxo que dominam Havana, quando convidados por turistas, não perdem tempo: enchem os bolsos de envelopes de açúcar. O sistema de livreta, pelo qual os cubanos recebem do governo uma espécie de cesta básica, garante comida para uma semana. Depois, cada um que se vire. Carne é um produto impensável.
José e Marcela, ainda assim, quiseram mostrar a casa e servir um almoço de domingo: arroz, feijão e alguns pedaços de fígado de boi. Uma festa. Culpa do embargo norte-americano? Resultado da queda do Leste Europeu? José não vacila: ‘Para quem tem dólares não há embargo. A crise do Leste trouxe um agravamento da situação econômica. Mas, se Cuba é uma ditadura, isso nada tem a ver com o bloqueio’. Cuba tem quatro classes sociais: os altos funcionários do Estado, confortavelmente instalados em Miramar; os militares e os policiais; os empregados de hotel (que recebem gorjetas em dólar); e o povo. ‘Para ter um emprego num hotel é preciso ser filho de papai, ser protegido de um grande, ter influência’, explica Ricardo, engenheiro que virou mecânico e gostaria de ser mensageiro nos hotéis luxuosos de redes internacionais.
Certa noite, numa roda de novos amigos, brinco que,quando visito um país problemático, o regime cai logo depois da minha saída. Respondem em uníssono:
Vamos te expulsar daqui agora mesmo’. Pergunto por que não se rebelam, não protestam, não matam Fidel? Explicam que foram educados para o medo, vivem num Estado totalitário, não têm um líder de oposição e não saberiam atacar com pedras, à moda palestina. Prometem, no embalo das piadas, substituir todas as fotos de Che Guevara espalhadas pela ilha por uma minha se eu assassinar Fidel para eles.
Quero explicações, definições, mais luz. Resumem: ‘Cuba é uma ditadura’. Peço demonstrações: ‘Aqui não existem eleições. A democracia participativa, direta, popular, é um fachada para a manipulação. Não temos campanhas eleitorais, só temos um partido, um jornal, dois canais de televisão, de propaganda, e, se fizéssemos um discurso em praça pública para criticar o governo, seríamos presos na hora’.
Ricardo Alarcón aparece na televisão para dizer que o sistema eleitoral de Cuba é o mais democrático do mundo. Os telespectadores riem: ‘É o braço direito da ditadura. O partido indica o candidato a delegado de um distrito; cabe aos moradores do lugar confirmá-lo; a partir daí, o povo não interfere em mais nada. Os delegados confirmam os deputados; estes, o Conselho de Estado; que consagra Fidel’.Mas e a educação e a saúde para todos? Ariel explica: ‘Temos alfabetização e profissionalização para todos, não educação. Somos formados para ler a versão oficial, não para a liberdade.
A educação só existe para a consciência crítica, à qual não temos direito. O sistema de saúde é bom e garante que vivamos mais tempo para a submissão’.José mostra-me as prostitutas, dá os preços e diz que ninguém as condena:’Estão ajudando as famílias a sobreviver’. Por uma de 15 anos, estudante e bonita, 80 dólares. Quatro velhas negras olham uma televisão em preto e branco, cuja imagem não se fixa. Tentam ver ‘Força de um Desejo’. Uma delas justifica: ‘Só temos a macumba (santería) e as novelas como alento. Fidel já nos tirou tudo.Tomara que nos deixe as novelas brasileiras’. Antes da partida,José exige que eu me comprometa a ter coragem de, ao chegar ao Brasil, contar a verdade que me ensinaram: em Cuba só há ‘rumvoltados’.
Onde houver fé, levarei a dúvida!