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Comentários
Você estudou o bastante para provar que isto não é verdade ou apenas não gostou de que as coisas sejam assim?
A propósito:
http://religiaoeveneno.posterous.com/a-realidade-quantica
Não é um deus inatingível e sim uma teoria que, até agora, vem se confirmando e até dando resultados práticos e permitindo se fazer previsões que depois se confirmam.
A ciência dá resultados práticos. Não é preciso ter fé para se usar um computador (inclusive um computador quântico). E a religião?
Portanto?
Lendo tudo o que vocês escreveram, eu fico com uma imensa e
desconfortável sensação de ser um terrorista virtual, em franco ataque à
ciência. E nem as ressalvas que fiz, tentando evitar o inevitável, parecem ter
sido consideradas. Não se pode ir à Disney sem gastar algum dinheiro, não se
pode ser um teísta em um fórum ateu e não pagar o preço.
Vou tentar um pouco mais ainda, pois minha fé nas pessoas é,
inegável, maior que minha fé em Deus.
Eu não tenho nada para te dizer, Judas; não estou ocultando um grande segredo reservado aos escolhidos. Estou tentando estabelecer um diálogo razoável, apoiado em nossa capacidade de dissecar idéias, mesmo que idéias contrárias. Não há uma única postagem minha atacando a ciência e eu me sinto o tempo todo na berlinda. Vocês podem dizer que a ciência não tem todas as respostas, que a ciência erra, entre um monte de outras afirmativas “humildes” que estão por aí, basta procurar, mas qualquer passo que eu der nessa direção é um atentado religioso contra a sagrada ciência? Perdoe-me a franqueza, mas, isso é ridículo.
Nós podemos falar sobre Deus, ou não. Eu não perco e nem ganho nada com isso. É só uma conversa. Basta, tão e simplesmente, que estejamos com vontade de conversar. Mas no momento em que detecto guerra entre facções adversárias, numa luta egocêntrica por supremacia, esta é minha deixa...
Convivo com vocês há tempo suficiente para perceber certos padrões. E não foram poucos meus esforços, anos atrás, para escapar desses padrões. Eu já disse isso de diversas formas e vou dizer de novo: O grande problema é que, via de regra, vocês subestimam o assunto. Tratam a questão com tamanha banalidade que supõem poder resolver tudo em uma ou duas respostas. Se essa resposta mágica não veio, então estão provadas as idéias ateístas. Qualquer tentativa de resgatar Deus da trivialidade em que foi indevidamente colocado, é sistematicamente traduzida por bullshit, conversa fiada, como diria minha mãe.
Eu passei 47 anos para chegar onde cheguei, sete dos quais “tentando” dialogar com vocês. Ignorar tudo o que eu já disse, nessas quase duas mil postagens, e pedir que eu apresente minha prova irrefutável no próximo parágrafo, é desanimador.
Eu continuo um fã incondicional da beleza e inteligência dos seus argumentos. Queria ter esse poder de síntese, talvez fosse melhor compreendido.
O que você está descrevendo com tanta propriedade é o que eu chamei de incompatibilidade entre cientistas e religiosos. É claro que não existe ciência sem o cientista e nem religião sem o religioso. Estou muito próximo da obviedade. Mas estou tentando situar o erro no ser humano. Apenas no ser humano. Independente de ser um PhD em Física Quântica ou um pastor da IURD, ainda assim, humanos.
Acredito (sim, agora é crença mesmo) que, em algum momento de nossa existência, religiosos serão diferentes e cientistas serão diferentes. Então, quando esse mundo utópico for nossa realidade, não haverá nenhuma incompatibilidade entre ciência e religião.
Se a religião lida, por exemplo, com o conceito “espírito” e a ciência já estiver desenvolvida o suficiente para detectá-los, por que haveria um obstáculo entre elas? Portanto, potencialmente, não vejo incompatibilidade entre ciência e religião, mas vejo muita incompatibilidade entre os homens, egos que as defendem.
Recuso-me, terminantemente, a ver todo meu esforço ser reduzido a isso. Quando vocês estiverem dispostos a falar sério, me avisem. Terei prazer em continuar.
O que é "espírito" ? Já há alguma definição universalmente aceita?
E se for "entidade imaterial"? Não estaria, por definição, fora do alcance da ciência?
Fora do alcance e fora do escopo da ciência?
O que eu ganharia com isto? Em que a minha vida mudaria? Não sinto essa necessidade e não vejo nenhum motivo.
Você tem um interesse pessoal na questão? Ótimo, mas eu trabalho apenas com evidências objetivas e argumentos lógicos. O resto é fantasia, que pode até me divertir no cinema e na literatura de ficção, mas que eu não tenho motivos para considerar verdade.
Você já encontrou algo que lhe convenceu ou, pelo menos, lhe encorajou a continuar? Ótimo, mas eu não, e o que você já postou aqui até hoje não me fez mudar de idéia. Resposta mágica? Não. Resposta que mostre um caminho. Talvez o que você já disse faça sentido para você, mas você não conseguiu nos transmitir seja lá o que for que você viu, sentiu ou intuiu.
.
Não existe via alternativa à ciência e sim vias complementares no que se refere à experiência humana de acumular conhecimento.
Sem o arcabouço filosófico que lhe dá sustentação a ciência experimental seria incapaz de explicar fenômenos, podendo no máximo descrevê-los.
No mais, toda teoria científica original é produto da imaginação, logo não é extraída da experiência, o que torna o próprio termo ciência experimental reducionista quanto à realidade do método.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Quanto aos mitos civilizacionais que estão na origem de todas as culturas humanas estudadas, todos se formataram sob visões de mundo pré-naturalistas e desdobram em seus mitos o entendimento de que a explicação da natureza se encontra fora dela.
Uma interpretação incorreta é julgar que mitos civilizacionais sejam necessariamente mentiras ou crendices primitivas. Estes mitos resumem a experiência acumulada pela tradição oral em símbolos capazes de concentrar grande quantidade de significados que podem traduzir verdades que não encontram naquele estágio cultural outro modo de expressão.
Assim, o mito de que a Terra é carregada nas costas de uma tartaruga ou elefante cósmico contém a compactação das impressões objetivas e intuitivas de que o planeta se move, mesmo que as ferramentas para aferição, descrição e explicação deste movimento não estejam ainda disponíveis.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Uma explicação simples, funcional e útil não é necessariamente verdadeira.
Do ponto de vista utilitarista a ciência seria um conjunto de métodos que nos permite prever o comportamento de determinados fenômenos e assim lhes dar aplicação prática na forma de engenharia.
A mecânica clássica newtoniana hoje é tida como conceitualmente incorreta para descrever fenômenos em um espaço-tempo relativista, mas isto não afeta em absolutamente nada a aplicação prática das leis de Newton.
Como ferramenta de expansão, depuração e aprimoramento do conhecimento humano, a ciência deve ser focada na busca da verdade, sendo que este foco só pode ser mantido se a ciência experimental estiver inserida no conjunto das experiências e capacidades humanas que viabilizam esta busca.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Temos uma oportunidade aqui.
É dessa conversa que estou falando. Você está utilizando esses questionamentos para demonstrar a fragilidade dos meus argumentos, mas é justamente neles que reside a oportunidade para uma boa conversa virtual. Essas perguntas não encerram uma questão. Elas iniciam...
É engraçado nós falarmos de espíritos como se estivéssemos falando de outra coisa, que não nós mesmos – como se brasileiros em viajem à Austrália deixassem de ser brasileiros. Mas o foco não é este, no momento.
Veja, se eu disser que espíritos são espectros-energéticos-plasmáticos-sei-lá-o-que, basta que a ciência possa, um dia, ter a capacidade de detectar esse nível espectral, então toda essa pendenga termina. Se existe, nós vamos saber, se não existem, idem.
Respondendo sua última pergunta, eu sei que existem. Mas nós podemos pular aquela parte do “prove isso, prove aquilo” pois não vai acontecer.
Importa, Reid?
Não seria maravilhoso se esse dia chegasse? Como eu disse ao Judas, eu SEI que o espírito existe (embora não possa demonstrar), mas isso não me torna um expert no assunto. Quantas perguntas estão por ser respondidas, quantas coisas eu gostaria de saber. Se a ciência, de repente, desse um passo maior do que qualquer religioso já deu e nos mostrasse uma realidade totalmente diferente daquela em que acreditávamos, não seria libertador abandonar idéias erradas e abraçar a nova e palpável realidade? Ou se ela, simplesmente, preenchesse tantas e tantas lacunas existentes, por que eu haveria de achar ruim? Por que importaria estar certo ou errado?
Essa guerra não é minha, mesmo que tentem me envolver nela.
Lógica? Eu tenho toneladas de postagens onde trabalho idéias eminentemente lógicas. Mas parece que lógica é igual opinião, cada um tem a sua. Se você imaginasse a quantidade de coisas que eu DEIXO de dizer para não fugir ao viés lógico, ficaria surpreso. Então, posso ter todos os pecados, menos o de trazer para este fórum dogmas e elementos de fé.
Para te explicar os motivos pelos quais acredito em Deus eu teria que, justamente, quebrar essa regra. Acredito, sim, que podemos trabalhar a lógica sem que eu mergulhe nesses abismos perigosos. Acho que nem em um fórum religioso eu ousaria tanto.
Não sei. O espírito talvez seja uma centelha divina, como o exemplo da gota d’água e o oceano. Mas isso está mais para especulação do que convicção. Como eu disse antes, saber de sua existência não faz de mim um expert.
E seja o que for o espírito, não vejo impedimento para que a ciência, que nunca cessa seu avanço, possa um dia alcançá-lo. Se o espírito, ou o próprio Deus, estão hoje fora do escopo da ciência, não significa que será assim para sempre.
Se fizesse você mudar de idéia, seria a tal resposta mágica. E quando você fala em “tudo o que eu já postei até aqui”, passa uma impressão de que leu TODAS as minhas quase duas mil postagens, inclusive aquelas muitas que ficaram sem resposta ou a resposta deixava claro que eu andei falando sozinho.
Fernando, minha memória não é lá a oitava maravilha do mundo, mas posso apostar que nunca tentei transmitir a nenhum de vocês seja lá o que for que eu vi, senti ou intui. Tudo o que eu tenho tentado, com todas as minhas limitações, é mostrar que vocês podem fazer o mesmo. E isso apenas em resposta às perguntas envolvendo Deus ou a prova de sua existência. Já que você costuma ler o que eu escrevo, então deve estar cansado de saber que eu, mais do que ninguém, defendo que o conceito Deus não pode ser explicado e nem demonstrado. Deus é, repito, um caminho solitário.
Vou ser um pouquinho chato (mais do que já sou) e alongar essa resposta, mas, pela quantidade de vezes em que me deparo com o mesmo problema, prefiro antecipar. Você não DEVE procurar coisa alguma. Não estou lhe dando nenhum conselho salvador. Mas se você me pede provas da existência de Deus, então e somente então eu me verei obrigado a lhe convidar a fazer essa busca que é apenas sua, e nada nem ninguém a fará por você.
<br><br>Verdade, mas se a sua prova depende de uma busca que eu não estou disposto a fazer justamente por não ver evidências, justamente por não se diferenciar em nada de tantos outros "caminhos" que nos são propostos, então fica difícil. Não me motiva intelectualmente.<br><br>Como eu já disse, por que eu me daria ao trabalho de me aventurar no escuro, procurando por um gato preto que alguém me disse que está lá, em algum lugar indefinido, se eu não sei se ele existe mesmo e sequer preciso desse gato?<br><br>De certa forma, equivale aos crentes que me dizem "Primeiro aceite a Jesus e então você entenderá".<br>
<br>
Ou como no exemplo mesmo, que você disse, "aceite que o gato preto está la.." no fim das contas só auto-sugestão, poderia dizer que dpendendo do quão forte isto for pode vir ateh virar algum tipo de alucinação ou "neurose"
</font><br><br> <br><br><font color="#ffff00">Essa é a única parte do seu comentário que eu considero duvidosa. Talvez você precise do gato preto e apenas não tenha consciência disso ainda. Você poderia dizer que viveu até hoje sem o tal gato, “por que precisaria dele agora?” A resposta, que eu sempre evito, estaria na veracidade dessa afirmação. Será que, de verdade, você viveu até hoje sem Deus? Se Deus é uma “presença invisível”, como pretendem os religiosos, como você poderia ter certeza que Ele não faz parte de sua vida?<br><br>Nós sabemos da importância do Sol em nossas vidas, mas os demais seres deste planeta não sabem. E, por não saberem, o Sol teria menos importância na vida deles? É uma comparação um pouco forçada, e eu espero que você não a explore ao pé da letra. Estou apenas tentando te passar uma informação com os recursos que eu disponho. Deus é tudo, menos lógico. Se já é impossível explicá-lo de forma aceitável, pense na dificuldade que é fazer isso em um fórum ateu. Dê os devidos descontos, e procure entender onde quero chegar.
</font><br><br> <br><br><font color="#ffff00">Infelizmente, as duas situações são, de fato, muito parecidas.<br><br><br></font>