Linux pode ser o maior OS do mundo em usuários
Parceria entre a Canonical, principal desenvolvedora do Ubuntu, e o Governo Chinês pode levar o sistema operacional open source para o maior mercado global
Wikimedia Commons (CC BY-SA 3.0)
Qilin, besta mitológica do folclore oriental: livre e de aparição rara, protege os jovens e puros contra qualquer ameaça. Pelo menos na metáfora a China acertou
A hegemonia do Windows nos aparelhos desktop é incontestável. Segundo dados da Net Market Share, o sistema operacional da Microsoft predomina em 91,6% dos computadores, enquanto o Mac OS está presente em 7,1% e sistemas baseados em Linux (Ubuntu, Debian, Red Hat, dentre outros) representam apenas 1,2%. Mas uma parceria entre a Canonical, principal desenvolvedora do Ubuntu, e o governo da China pode reverter esse quadro.
O país asiático comporta nada menos do que uma em cada sete pessoas no mundo, cerca de 1,3 bilhão de habitantes. E o que o governo quer é ter a oportunidade de desenvolver um ecossistema local open source, independente das empresas ocidentais, estimulando os seus habitantes a utilizarem o OS adaptado. E isso pode virar o jogo para o Linux, ao menos em quantidade absoluta de usuários.
A distro foi batizada como Ubuntu Kylin - em referência a uma criatura mitológica oriental de caráter livre, protetor e virtuoso, mas implacável contra opressores -, e deverá ser lançada já no próximo mês. A expectativa é que nos próximos 5 anos, os desenvolvedores locais passem a priorizar a nova plataforma para o desenvolvimento de softwares e aplicativos de código aberto destinados aos usuários locais. Algumas das aplicações mais usadas no país já estão integradas ao sistema, como o Baidu mapas, o Taobao (serviço de compras) e internet banking.
A parceria irá atender, a princípio, apenas computadores de mesa, mas também deve se estender para smartphones, servidores e serviços em nuvem. A Canonical mantém parcerias semelhantes com outros governos, incluindo o Brasil: o Ministério da Educação, Serpro e Dataprev utilizam os serviços baseados em Ubuntu em servidores e desktops. A diferença é que o governo chinês irá patrocinar a adoção do OS, o que pode virar o jogo em favor do Linux.
Comentários
É bem possível que os desktops sobrevivam apenas como ferramenta de trabalho de uns poucos, enquanto que a maioria ainda vai usar notebooks por um tempo e depois mudar para tablets e smartphones.
O governo chinês quer transparência no código do sistema operacional utilizado pelo povo.
Por falar nisso FErnando, realmente a minha máquina antiga estava com algum problema que não deixava os Linux funcionarem adequadamente. Agora, por que raios o XP e o W7 funcionava antes do hardware pifar de vez, vai saber.
― Winston Churchill
Penso que seria mais a cara do governo chinês um software estatal de código fechado com um backdoor que permitisse o acesso dos burocratas a tudo que os usuários fazem.
Software livre é anárquico demais pra ser estimulado por qualquer governo do mundo, ainda mais o chinês.
hehehe pode crer
"A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)
"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)
"O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
Acho que nem tanto. Quando em trabalhei na Globo (meados de 91), o líder de informática me disse que os Unix não funcionavam com algum tipo de problema, já o Windows, capengando, funcionava. Faz sentido...
Pode ser.
― Winston Churchill
― Winston Churchill
Acho que teríamos que entender muito bem de core e hardware para entender o que pode se passar num ambiente de SO. Quantos não maldisseram da AMD por causa de hardware low end como PCchips e outras baratinhas da época. Outros culpavam a MS, quando que máquinas boas nunca davam problemas.
Exemplos;
http://forum.clubedohardware.com.br/quasi-problemas-placa/635219
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/2323
Além disto, aceitava RAM com 8M, 8M + 8M, 16M, 16M + 16M, 64M etc. Só não aceitava 32M + 32M, que, adivinhe, foi justamente o que comprei. A loja trocou por uma de 64M e resolveu.
Outros problemas foram o Windows 95 OSR-2 que não aceitava meu gravador de CD (as versões anteriores e o Windows 98 aceitavam). Apanhei para encontrar uma solução, que envolvia a troca de um monte de arquivos do Windows.
Quando troquei para um K6-II, novo problema: não rodava a minha versão do Windows. Encontrei o remendo na Internet (usando o Linux...).
W98, certo? Foi nesta época que os W davam pau, inclusive o coitado do ME. Além dos Linux no Virtual box, estou rodando o XP e um W98.
Não é À toa que o Mint está superando o Ubuntu. Instalei na máquina virtual e o mesmo insiste em manter a resolução da tela em 16 M cores. Nem vou perder tempo em tentar confiruar isso pois já sei onde vai terminar. Removi e no lugar vou colocar o Fedora que é baseado em RedHat, assim terei um Debian based e um RedHat. Nem me pergunte por que eu insisto com estas coisas....kkkkk
Minha esposa queria um MAc. Eu não sou rico, mas quando disse que era um tipo de Unix (ela detestava ver eu mexendo no Linux...) ela desistiu.
E convenhamos, tem Notebooks muito mais caros que os Macs.
http://www.tijolaocelulares.com.br/produto/Ultrabook-Acer-S3%2d391%2d6641-13.3in-i5%2d2467M-4GB-(250G-SSD)-Win7.html
http://store.sony.com.br/br/site/catalog/ProductDisplay.jsp?stockType=A&parentCatId=cat4330002&ref=catalogue&category=informatica&tabNum=1&id=SVD11215CBB
http://www.submarino.com.br/produto/112763803/ultrabook-conversivel-asus-taichi-com-duas-telas-e-intel-core-i5-4gb-128gb-ssd-led-11-6-full-hd-touchscreen-windows-8
Ele é fã do KDE.
Eu já testei esse sistema, inclusive o que deu origem a ele o Beos. Ambos têm muito potencial mas são desprezados.
Tem um Bsd mais amigável, chama-se GhostBSD, testei aqui e funcionou legal, mas ainda é versão de testes e não funciona tudo ainda (não tem suporte a flash, pelo menos da última vez que testei).
Se eu só usasse internet e precisasse de um aplicativo de escritório simples, provavelmente o Linux me atenderia. Mas como uso Inventor, Autocad, Corel e planilhas pesadas, não há porquê usar duas coisas. INstalei na máquina virtual para não perder de vista o que tem rolado, o que pelo jeito não muda quase nada, só perfumaria e fica cada vez pior.
Estou baixando o Fedora para ficar no lugar do Urubu, já que o Mint é baseado no Ubuntu só que muito melhor.
Mas esses são uma minoria, o que eu vejo pela internet é um pessoal bacana que gosta de dar suporte aos iniciantes, até porque o Linux já enfrenta problemas demais para seus parcos usuários se tornarem mais um deles.