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Comentários
no seu ideal a morte física não deveria existir ?
sem nenhuma consciência sem existências
voce pode agir como se fosse outra pessoa alterando o seu presente
como foi dito a ausência do bem , ou ainda a escolha por um bem menor também pode representar um mal.
não podemos dizer que a opção para escolhermos dentre vários tons de uma unica cor, represente liberdade para o seres diferentes.
sem nenhuma consciência sem existências
Posso e isto tem nome: Esquizofrenia.
Demonstre.
A liberdade se define na possibilidade de escolha em pluralidade de opções.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Negativo isto chama-se evolução do ser contrariando o seu ego
"politicos"
quando voce age egoisticamente limita o bem comum ao seu bem próprio
desde que as opções não estejam limitados a uma unica essencia
sem nenhuma consciência sem existências
só entende quando lhe convêm ? ....ha..ha..ha..ha, sabia que acabaria sendo entendido.
sem nenhuma consciência sem existências
No caso seria você.
― Winston Churchill
É bom saber que existem bons debatedores no "Religião é Veneno". Você leu os posts do Ayavazzi? O cara é FERA! O Criaturo deveria ler também, eu sempre aprendo algo útil ao ler os posts dos outros foristas - quero dizer, daqueles que pretendem debater A SÉRIO!
sem nenhuma consciência sem existências
Se é prá dar nome que quer, chamarei de Genoveva.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Azathoth.
Existe uma diferença brutal entre o Ayavazzi e o Criaturo, essa diferença é que as do Ayavazzi tem sentido e as do Criaturo não. O chato é ver um debate que poderia ser melhor ficar travado por conta de gente que não muda suas ideias e acha que repetição das mesmas faz sua aceitação ou tentativa de imposição indireta. Assim debate nenhum flui.
― Winston Churchill
A minha esperança é a de que o Criaturo aprenda um pouco, reflita melhor sobre as afirmações que ele faz e seja mais ponderado. SE isto acontecer, vai contribuir e muito para o debate! Alguns deístas e espíritas que frequentam o Religião é Veneno são muito coerentes, a gente pode aprender com eles.
A gente aprende um pouco com as ideias de cada um. Até Criaturo para seus devaneios tem que tirar de algum lugar isto (não vem somente da cabeça deste). O que ele precisa é organizar e raciocinar e até refeltir seus argumentos com as refutações.
― Winston Churchill
A teoria da reencarnação daria um enfoque muito diferente ao Problema do Mal. Contudo, há duas questões que precisam ser respondidas:
a) existe uma alma imortal?
b) a visa precisa ser eterna para fazer sentido?
Eu pergunto porque me ocorreu que, assim como não existem evidências concretas da existência de Deus, também não há evidências de uma alma ou espírito. Ainda, a vida NÃO precisa ser eterna para fazer sentido: muitos acontecimentos têm duração finita E são de grande importância. Criar uma criança, namorar a pessoa certa e casar, fazer faculdade, participar da campanha eleitoral que elegeu seu candidato, são eventos finitos E importantes. Será que existe necessidade de uma vida eterna?
Depende de como voce encara sua vida, para mim faz muito sentido continuar vivendo eternamente
sem nenhuma consciência sem existências
Será mesmo, Criaturo?
Infelizmente, NÃO fomos feitos para durar: com a idade, chegam as rugas, os cabelos brancos, a doença de Alzheimer e outros problemas. Se não me engano, a duração média da vida humana fica entre 70-80 anos. Poucos alcançam a proeza de Oscar Niemeyer ou Norman Borlaugh. Nem por isso a vida deixa de ser uma experiência fascinante, e nem por isso ela precisa ser eterna. Vou explicar melhor: se você, Criaturo, fez a faculdade de Engenharia Civil (5 anos) e, depois de formado, exerceu a profissão por 35 anos, a sua vida acadêmica foi apenas 1/7 do tempo de sua vida profissional, mas nem por isso foi menos importante! Se você educou uma criança e ela se tornou um adulto feliz, saudável e comprometido com a sociedade, sua missão "educar uma criança" chegou ao fim. Muitas coisas importantes têm duração finita - por que não pode ser o mesmo com a vida?
Prezados,
Agradeço aos foristas da Religião é Veneno pela participação neste debate, especialmente ao Neuromancer, Acauan, Fernando Silva, Cameron, Sybok, Salgueiro, Percival e Cientista. Considero o resultado positivo, e para encerrar o tópico, gostaria de compartilhar com todos o ponto de vista de Matheus Borém, que vê uma questão interessante sobre o Problema do Mal envolvendo os animais irracionais. Pretendo acompanhar/participar do debate sobre o tema seguindo o tópico que foi iniciado pelo forista Criaturo.
Boa leitura!
Por Matheus Borém
Na filosofia, um dos grandes temas de debate é relativo a Deus[1]. Nesse tema específico, um dos principais argumentos dos descrentes pode ser encontrado no chamado “problema do mal”. Tendo em vista essa questão específica, tentarei nesse texto, primeiramente e de maneira sucinta, recapitular os fundamentos da discussão do problema do mal. Tendo feito isso, dedicarei a última sessão para tratar de uma abordagem sobre a questão que me veio à mente recentemente.
O Problema do Mal
Toda a argumentação nessa área diz respeito à premissa de que existe mal no mundo. Diz-se que esse mal se manifesta principalmente a partir de atitudes que causam sofrimento infligido de humanos para humanos, de humanos para animais e por eventos cataclísmicos. Embora seja possível observar todos essas formas de maldade, essa premissa está sujeita a argumentos relativistas, os quais eu não pretendo tratar.
De qualquer forma, partindo do pressuposto de que o mal existe, entra-se em óbvio conflito com a ideia de Deus, da forma como ele é concebido pelas principais religiões monoteístas. Afinal, esse Deus específico se baseia em três pressupostos: ele é onisciente (sabe tudo), onipotente (pode tudo) e benevolente. Ora, se ele sabe tudo, ele sabe que o mal existe, se ele pode tudo ele poderia impedir o mal de ocorrer e se ele é benevolente, ele possui a motivação para impedir que o mal ocorra. Apesar disso, o mal ocorre diariamente e é nesse ponto que se encontra a contradição entre a ideia de Deus e a existência do mal.
Tendo em vista essa contradição, surgiram argumentos na tentativa de explica-la:
Uma primeira explicação para o problema do mal está relacionada ao suposto fato de que a existência do mal seria um fator que estimula a bondade dos indivíduos. Como é colocado por Warburton, “sem pobreza e doença, a grande bondade moral de Madre Teresa de Calcutá, ajudando os necessitados, não teria sido possível” (Warburton, 43, 2008).
Uma segunda tentativa de explicação estaria relacionada a uma analogia artística, onde o mundo seria como uma obra de arte e a existência do mal seria um fator de equilíbrio, criando uma “pintura” bela.
Uma terceira tentativa de explicação é a existência do livre-arbítrio. Segundo essa tese, os humanos possuem capacidade de escolha e, portanto, são livres para escolher entre o bem e o mal. Segundo esse argumento, humanos com liberdade de escolha seriam preferíveis a autômatos que apenas fazem o bem porque assim foram designados. Além disso, é importante notar que esse livre-arbítrio costuma ser considerado possível somente a partir do momento em que tratam de seres providos de razão, no caso, os seres-humanos.
Críticas ao Livre-Arbítrio
Embora todas as tentativas de explicação possam ser criticadas, a minha intenção é focar na principal dessas tentativas, a saber, o livre-arbítrio. No caso do livre-arbítrio, é possível encontrar, segundo Warburton, três críticas principais:
1.Uma crítica apontada é que Deus poderia ter criado o mundo sem o mal. Afinal, se existe o mal e o bem, fica claro que podemos optar entre os dois. Ainda assim, como seria se o mal fosse substituído por X? Os humanos teriam a possibilidade de escolha entre o bem e X. Resumindo, só é possível optar por algo que atravesse o reino da realidade, mas a realidade é determinada por Deus, assim bastaria que ele não tivesse criado o mal.
2.Outra crítica argumenta que se Deus interfere no mundo por meio de milagres que, aparentemente, possuem importância reduzida, por que ele não intervém para impedir catástrofes de grandes proporções?
3.Uma terceira crítica diz que, ainda que o argumento do livre-arbítrio explique o mal proporcionado pelos humanos, ela não explica o mal natural, ou seja, a existência de perturbações climáticas e geológicas que causam destruição e sofrimento.
Em relação a essas críticas, os defensores do livre-arbítrio propõem outros argumentos que não vou explorar, mas que se resumem no fato de que Deus não interfere no livre-arbítrio dos seres terrenos, no caso das duas primeiras críticas. Tendo em vista o caso da última crítica, o argumento é de que é preferível possuir leis naturais que possuam como efeito colateral esse tipo de mal natural do que não possuir leis naturais, o que faria com que o mundo fosse um completo caos impossibilitando a própria existência da vida.
O Caso dos Animais e o Problema do Mal[2]
Apesar de todas as considerações já feitas, percebi recentemente que havia um mal específico que não havia sido levado em consideração: o mal proferido por animais[3] contra outros animais. Incluindo essa categoria de mal na análise, parto do pressuposto de que o mal pode ser considerado absoluto (desde que se aceite a existência de Deus) e, dessa forma, as análises relativas a esse tema também podem ser aplicadas aos ditos animais irracionais.
Tendo isso em mente, muito leitores poderiam pensar que esse pensamento não se aplica, uma vez que os animais vivem de acordo com necessidades básicas em um ambiente hostil, sendo justificáveis atitudes predatórias. No entanto, não me refiro a essas atitudes, relacionadas à dinâmica entre predador e presa, como algo mal. Como ficará claro nos exemplos que utilizarei, considero como manifestação do mal no reino dos animais atitudes que se encontram, a princípio, fora do âmbito da necessidade.
Nesse sentido, um primeiro exemplo diz respeito às formigas escravagistas. É de conhecimento amplo a existência desse tipo de formiga que pode ser encontrado na Ásia, Europa, América do Norte e África. Esse tipo específico de formiga invade uma colônia rival e rapta ou rouba as larvas existentes nessa colônia. As larvas são alimentadas na colônia escravagista e quando se tornam adultas atuam como escravas para essa colônia. Outro exemplo, também conhecido, são as orcas ou baleias assassinas que brincam de maneira “cruel” com suas vítimas (em geral, focas) antes devorá-las. Esse exemplo é altamente difundido em documentários sobre animais. Inclusive, o gato que vive em minha casa também possui o hábito de “brincar” com a sua comida ainda viva. Um terceiro exemplo está relacionado ao fato de que leões machos matam filhotes da mesma espécie, mas de outro macho, com o intuito de garantir domínio. Há também pássaros que substituem ovos de um ninho por seus ovos. Fazem isso para que seus ovos sejam chocados e alimentados por outros pássaros. Enfim, os exemplos são muitos e gostaria de ter sido mais detalhado, mas não consegui informações sobre todos os exemplos e o espaço é curto. O que é claro de se observar nesses exemplos, independente de regras evolutivas, que em todos os casos encontram-se situações no mínimo questionáveis e que, em minha opinião, podem ser consideradas como algo mal.
De qualquer forma, como isso se relaciona com a questão do livre-arbítrio? Basicamente, o livre-arbítrio explica o mal por meio do argumento de que os humanos possuem a liberdade decisória em relação ao bem e o mal. No entanto, como esse argumento se adapta aos atos maus proferidos pelos animais? Ora, os animais não possuem raciocínio da forma como é aceito pelas religiões que os humanos possuem. Assim, eles não possuem a capacidade de escolher entre o bem e o mal que é dada aos seres providos de razão, ou seja, suas atividades estão mais intimamente relacionadas a uma lógica de instinto que, estou considerando aqui como sendo uma forma de intelecto mais automática.
Considerando esse intelecto automatizado mais característico dos animais, é possível relaciona-lo a um autômato. Como todas as criaturas são criadas por Deus, é fácil supor que as características instintivas dos animais são totalmente ou em grande medida definidas por essa entidade metafísica suprema. No entanto, como poderia essa entidade dotada de benevolência, onisciência e onipotência “programar” as criaturas que não possuem a qualidade da razão e, dessa forma, a possibilidade de escolhas conscientes entre o bem e o mal, para se engajarem em atividades cruéis ou questionáveis como as descritas nos exemplos?
Aqui eu cheguei ao ponto que desejava desde o início: a argumentação do livre-arbítrio não parece ser capaz de explicar o caso do mal no reino animal e, portanto, não eliminaria o problema do mal. Isso decorre da contradição entre a existência de comportamentos considerados maus sendo proferidos por criaturas que possuem um intelecto “programado” por um Deus que deveria prezar pelo bem.
Conclusão
Tentei abordar no texto as questões básicas envolvendo o problema do mal, como a crítica básica e as formas encontradas para explicar a aparente contradição. Por fim, foquei na questão do livre-arbítrio e tentei dar um novo enfoque sobre o tópico, tendo como base a questão do mal no reino animal. Segundo esse enfoque, o livre-arbítrio não explica o problema do mal porque ele só diz respeito aos seres dotados de razão e, dessa forma, capazes de escolhas conscientes. Os animais por sua vez possuem um sistema de escolhas mais inconsciente e pautado pelo instinto (ligado a certa automaticidade). Esse instinto é concedido por Deus, uma vez que ele é o criador de todas as coisas. A contradição está na pergunta: por que Deus; sendo benevolente, onisciente e onipotente; concederia instintos maus a criaturas que não podem optar por escolher entre estes instintos e o bem?
P.S – Não considero como certas muitas das premissas adotadas nesse texto. Muitas delas foram consideradas verdadeiras apenas dentro de um contexto ou visão de mundo específico.
Um texto do petiano Matheus Borem.
Bibliografia
WARBURTON, Nigel. O Básico da Filosofia. Tradução: Eduardo Francisco Alves. Rio de Janeiro: José Olympo, 2008
O restante dos dados foi adquirido há tempos atrás em conversas com pessoas que estudam sobre o livre-arbítrio e em documentários sobre animais. Além disso, algumas informações foram apanhadas nos seguintes endereços eletrônicos:
http://www.not1.com.br/formigas-escravizam-outras-mundo-animal-acredite-se-quiser/
http://www.espirito.org.br/portal/palestras/irc-espiritismo/estudos-espiritas/le010400.html
Ou melhor, menos que o pato donald ou qualquer outro personagem de gibi/desenho animado/manga, porque estes eu ja vi nos gibis, na TV, no cinema e em tudo quanto e midia.
O livre arbítrio, ainda que exista, é muito limitado.
penso que só houve um equilíbrio antes da criação onde Deus era só consciência, o mal seria a causa de um "desequilíbrio "intencional possibilitando a criação humana.
ou seja uma parte de Deus tornou-se ignorante criando nele mesmo dois níveis de consciência a maior Deus e a menor humana.
o bem e o mal é uma unica energia sendo aplicada em sentido contrario, ela pode ser aplicada no sentido do prazer ou do sofrimento.
Deus criou a maquina fisica e pois a espiritual para aprender domina-la o sofrimento é um bom guia, sendo a vida eterna,não vê necessidade de interferir impondo sua vontade.
Talvez um tsunami seja tanto uma obra de Deus quanto a causada por um bomba atômica.
criam os filhos dos outros e ainda são taxadas de má
outra injustiça, elas apenas estão amaciando o alimento ante de ingeri-lo, seria mais cruel mastiga-los ainda conscientes .
se continuarem assim logo passaram para o reino humano
eles ainda possuem a desculpa de serem classificados como irracionais,mas e os humanos que fazem coisas iguais ou bem piores ?
querer usar o sofrimento para evidencia a inexistência Divina é tão valida quanto querer usar o prazer de viver para tentar evidenciar uma existência divina.
todo esses argumentos perdem suas razões se considerado que o sofrimento seja um estado de consciência passageiro e que o resultado disso possibilita o prazer da vida eterna.
assim é lógico que a consciência da vida alternará sempre entre os estado sofredores e prazerosos.
essa lei da compensação não uma sacanagem divina antes uma necessidade a nossa criação,ou abriríamos mão da vida em prol da existência de uma única consciência Deus ?
Além do mais o câncer e defeitos físicos em animais poderia ter sido argumentos mais convincentes.
sendo assim eu tambem não existo ?
sem nenhuma consciência sem existências
Qual a razão e necessidade de sofrimento e morte sendo feita por um desastre natural?
― Winston Churchill
Procurem sobre a teoria: "Toda Ordem não Vigiada se torna Caos".
Vídeo interessante. De fato, ainda há muita coisa que NÃO sabemos sobre as origens do Universo, sobre as constantes cósmicas e até mesmo sobre a origem da Vida. Eu me pergunto se dizer "foi Deus", ou "há um Design Inteligente", seria a melhor maneira de responder estas perguntas... ou se é melhor deixar as questões em aberto, para serem respondidas pela ciência.
― Winston Churchill
Deus tem a "força" de um axioma ,Pato Donald, duendes e dragões não.
Acho esse argumento fraco.
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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