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Tópico para as ecas da esquerda .

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Comentários

  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited maio 2014 Vote Up0Vote Down
    O Gráfico da cestas básicas x salário minimo (que eu não vou checar, apenas admitir que esteja correto) é exemplo de como Petistas interpretam qualquer sequência de dados de modo a dar a ideia de que o Brasil começou a existir em 2002.

    Verificada a evolução dos números, vemos uma tendência crescente de 1995 a 2010, ou seja o governo do PT teria dado continuidade a um processo de aumento do poder aquisitivo do Salário Mínimo que vinha do governo anterior.

    Comparados, nos dois governos o poder aquisitivo de cestas básicas do salário mínimo aumentou por volta de 50%.

    A malandragem dos petistas é comparar números absolutos e não taxas, como se não fosse óbvio que resultados no meio de uma sequência de crescimento contínuo não podem ser maiores que os resultados finais sob a mesma taxa de crescimento.

    Ou seja, os resultados finais do governo petista são mais altos porque partiram de patamares mais altos, o que implica que o governo anterior fez a parte dele.

    Coisa que Petista nenhum vai admitir, porque verdade para eles só vale quando os beneficia.

    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • "Está tão ruim? Então, vende o negócio e muda de país!", diz Luiza Trajano
    Empresária mantém o viés otimista pelo Brasil, conta como a empresa precisou se reorganizar depois de quase dobrar de tamanho e diz ser garota-propaganda daquilo que dá certo

    por Cadu Caldas
    24/05/2014 | 13h04
    "Está tão ruim? Então, vende o negócio e muda de país!", diz Luiza Trajano Regis Filho/Valor Econômico/Agência O Globo
    A gente vive do consumidor, então é preciso ser muito transparente, diz Luiza Trajano
    Foto: Regis Filho / Valor Econômico/Agência O Globo
    Luiza Helena Trajano Inácio Rodrigues, presidente do conselho de administração da rede de lojas Magazine Luiza, é diferente da maioria dos empresários brasileiros. Não só pelo fato de ser mulher — é uma das poucas na posição —, mas pelo viés otimista que enxerga o Brasil. Enquanto boa parte da iniciativa privada adota tom mais ácido ao falar das ações do atual governo, essa paulista de Franca afirma que prefere ver o copo "meio cheio" em vez de "meio vazio"e diz não temer ser vista como garota-propaganda do Planalto.

    De tão identificada com a rede que comanda, Luiza é associada à marca. Na realidade, o nome vem da tia, Luiza Trajano Donato, que comprou uma pequena loja de presentes em 1957, A Cristaleira, com o marido Pelegrino José Donato.

    Depois de quase dobrar de tamanho entre 2007 e 2010, a empresa sentiu as dores do crescimento. Em 2012, amargou prejuízo de R$ 6,7 milhões, resultado que empurrou o preço das ações para baixo e obrigou a empresa a diminuir o ritmo de expansão. Novas aquisições estão fora dos planos este ano, diz Luiza.

    A meta em 2014 é crescer de forma sustentada. Para isso, conta com o bom desempenho das vendas no Rio Grande do Sul, que costuma visitar com bastante frequência. O hino rio-grandense ela já sabe de cor. Falta só aprender a tomar chimarrão.

    Enquanto outras redes destacam a qualidade do produto ou o preço mais barato, o slogan da Magazine Luiza faz um convite: vem ser feliz!. Luiza Trajano é uma mulher feliz?
    Eu sou muito feliz (risos). Felicidade é muito você aceitar as coisas da maneira como vêm. Há quatro anos, perdi meu marido subitamente e foi muito triste. Mas acredito que as coisas sempre vêm para que as pessoas possam desenvolver, melhorar. Lógico, sofremos, temos problemas. Mas felicidade é muito simples. É preciso querer ser feliz. Agradecer o que acontece de bom. Detesto a frase "era feliz e não sabia". Quando meu marido morreu, a única coisa que me consolava era isso. Eu era feliz e tinha sabido aproveitar isso.

    O que a faz rir à toa?
    Meus netos e boas vendas. Fico muito alegre vendo as pessoas crescendo e conseguindo vencer os obstáculos. Pessoas com garra e determinação, que não reclamam muito das coisas. Gente que faz acontecer, de princípios, que luta por uma causa.

    Uma de suas marcas é o otimismo sobre o Brasil. É avaliação de cenário ou é nato?
    Não é que eu seja otimista e ache que tudo está certo. Apenas costumo ressaltar também as coisas positivas. Vivemos uma onda de pessimismo. O Brasil incluiu 5 milhões de pessoas no mercado de trabalho e parece que não foi nada. Uma década atrás, quando tínhamos uma loja com 50 vagas ficavam 2 mil pessoas na fila por um emprego.

    E agora, mudou?
    Agora abrimos uma outra filial na mesma cidade no interior de São Paulo, Rio Preto, tinha só 100 pessoas. E metade já tinha emprego. Sou daquelas que gosta de ver o copo do lado cheio. O lado vazio tem muita gente para mostrar. O Brasil precisa de líderes que também saibam ver o lado positivo.

    Há motivos para as queixas dos empresários?
    Eu costumo dizer para os colegas empresários que pensam muito negativo: "Está tão ruim? Então, vende o negócio e muda de país". Trabalha aqui, ganha dinheiro aqui e acha que está tudo ruim? O Brasil é nosso. Não adianta eu reclamar de mim mesma. À medida que eu estou reclamando do país eu estou reclamando de mim. O que eu posso fazer para ajudar? Não é um otimismo sem participação. É se sentir responsável por construir um país melhor. Quem se sente responsável não aponta dedo.

    Há um certo ranço do mercado em relação ao governo?
    A campanha eleitoral começou muito cedo este ano e isso traz muita coisa à tona. Temos muitos problemas para vencer. A infraestrutura está sendo enfrentada. Mesmo assim, temos conquistas. O país passou por uma crise global (2008) quase ileso. Afetou todo mundo e nós não sentimos. Dia desses recebi um empresário espanhol que me contou que os jovens na Espanha não têm emprego. E nossos jovens têm. Há coisas para melhorar, mas só nós conseguiremos isso. A renda triplicou em 10 anos.

    A senhora fez sucesso nas redes sociais quando corrigiu Diogo Mainardi, no programa Manhattan Connection, sobre inadimplência no varejo. Mandou mesmo o e-mail a ele?
    Nunca mandei um e-mail ou carta de retorno para ele. Tudo que andam dizendo na internet é mentira. A única coisa que fiz foi agradecer as milhares de mensagens de apoio que recebi. Tenho um respeito muito grande por toda a equipe do Manhattan. O que aconteceu é que eu sou uma pessoa preocupada com a inadimplência. Toda segunda-feira, recebo dados atualizados, tanto da minha empresa quanto dados gerais. Inadimplência é igual a cupim, corrói o negócio por dentro. Nem sou tão ligada em números, mas esse tema é algo que acompanho muito de perto. Mesmo tendo certeza do contrário, quando o Diogo Mainardi disse que a inadimplência havia aumentado eu não retruquei. Apenas disse que ia encaminhar o e-mail. Mas nunca enviei. O que tem é muita gente aí escrevendo mensagens falsas no meu nome.

    Por que a resposta da senhora fez sucesso entre os jovens?
    Eu me assusto com o pessimismo dos jovens. Eles vivem uma fase sem esperança, e de repente alguém mostra o copo cheio, o que o país tem de bom. E também porque o número que eu dei estava certo. E na semana seguinte foram divulgados dados mostrando que o país estava com os índices mais baixos de inadimplência.

    O estilo da resposta contribuiu para a repercussão?
    A forma como conduzi, firme, sem ser agressiva, também ajudou. Não sou analista de comunicação, mas acho que foi isso. Era uma coisa que tinha de ser. Não me preparei. Tinha chegado aquele dia mesmo dos Estados Unidos. Nunca mais vou ser tão inocente (pausa). Apesar de que, no programa do João Dória, fui do mesmo jeito (risos).

    A inadimplência preocupa? Os índices voltaram a subir no início deste ano...
    Continua em queda. A prova disso é que os bancos têm aprovado mais crédito. Teve um pouquinho de alta sim, o que é comum para o período.

    Ainda há espaço para expandir o consumo no Brasil?
    Falar em opção por consumo ou por infraestrutura é um erro. Infraestrutura é necessária, mas para garantir não é preciso abrir mão do consumo. Sem consumo não tem emprego. No Brasil só 54% da população tem máquina de lavar, só 10% tem televisão de tela plana e só 1% tem ar-condicionado. E ainda precisamos construir 23 milhões de casas para ter um nível satisfatório de igualdade social para um país em desenvolvimento. Nenhuma indústria vive sem consumo. Nos Estados Unidos, as pessoas já estão na oitava geração de TVs de tela plana. A gente ainda precisa de uns 20 anos de progresso.



    Sem medo de ser feliz Luiza não teme ser vista como garota-propaganda do governo porque aposta no que dá certo
    Foto: Divulgação, BD/7/7/2011

    A senhora foi chamada de garota-propaganda do governo. O rótulo incomoda?
    Não. Sou garota-propaganda daquilo que dá certo. Qualquer coisa que for. Não tenho partido político. Faço propaganda do Brasil que dá certo. O que não funciona, muita gente mostra e eu não preciso falar. Visito várias comunidades carentes, tenho ligação direta com o povo. Estive com 400 mulheres metalúrgicas há pouco tempo, vejo um Brasil que se esforça para dar certo. E sinto que a maioria gosta disso. Claro que tem gente que mete o pau, critica, diz que sou do governo. Mas a gente nunca consegue agradar a todos. Mas tenho uma missão, que é ajudar a construir o Brasil para meus netos e as gerações futuras.

    Tem candidato à Presidência?
    Não gostaria de falar sobre isso.

    O aumento na taxa de juro para segurar a inflação não é um banho de água fria para o varejo?
    Aumentar juro não é bom para quem compra em prestação. Mas nada pior que inflação. O que não pode é deixar a inflação disparar. A presidente tentou baixar a taxa de juro no Brasil. Focou muito nisso nos dois primeiros anos de governo e teve de subir de novo. Juro alto não é bom, mas a inflação corrompe.


    Em recuperação Rede começou a vender ações na bolsa em 2011 e enfrentou queda, mas Luiza garante que melhorou
    Foto: Pedro Vilas Bôas, Divulgação, BD, 2/5/2011

    De 2007 a 2010, a rede cresceu bastante, praticamente dobrou de tamanho. Foi um passo necessário para não ser engolido por outras gigantes do varejo?
    Volume no varejo é importante. Não quer dizer que as pequenas e médias empresas não sobrevivam. São elas, afinal, que geram a maioria dos empregosno país. Mas chega a um ponto em que ou você vende ou você cresce. A Magazine Luiza já comprou 13 redes, inclusive a Arno no Rio Grande do Sul. Outras três em Santa Catarina, duas no nordeste e outras no interior paulista. Era necessário, mas foi difícil. Tínhamos 250 lojas com menos de dois anos. As questões contábeis sacrificam muito os dois primeiros anos. Fazer uma integração dar lucro demora. Hoje estamos totalmente integrados. Agora vamos dar uma respirada e crescer organicamente.

    Como foi a adaptação ao mercado gaúcho?
    A gente teve muito cuidado para mudar a marca. Tanto que hoje nosso desempenho no Rio Grande do Sul é muito bom. Levamos dois anos para mudar a marca, convidamos a Hebe Camargo como garota-propaganda. Hoje vários dos nossos gerentes eram vendedores na época da Arno.


    Cores e letras do Sul Compra de rede gaúcha, em 2004, fez a empresária aprender a cantar o hino-rio-grandense
    Foto: Nereu de Almeida, BD, 16/6/2004

    O que foi essencial para a boa transição?
    Tem um prêmio por produtividade que distribuímos todos os anos entre os funcionárias da rede. E sempre vai para os gaúchos. As gaúchas são muito determinadas. Só não tomo chimarrão. Até cantar o hino eu já sei. Toda segunda-feira, cantamos o Hino Hacional e da empresa em todas as unidades. O Rio Grande do Sul é o único Estado que canta o hino estadual também.

    A rede sofre muito assédio de empresas estrangeiras?
    Não. Mas respeito. Tanto os concorrentes nacionais quanto os estrangeiros. Concorrente é para ser respeitado, não importa o tamanho.

    Em 2011, a Magazine Luiza entrou na bolsa de valores. O valor da ação começou bem, caiu pela metade e agora se recupera devagar. O valor da ação tira o sono da senhora?
    Eu sempre tratei o minoritário de igual para igual. Bem antes de abrir o capital. Quando entramos na bolsa, já estávamos acostumados a prestar contas. Claro que oscilações ocorrem, e ninguém gosta. Em relação a transparência, feedback, não mudou nada.

    Nos últimos anos, a bolsa brasileira não teve exatamente um bom desempenho. Houve muita cobrança?
    O preço da ação preocupa. Não para minha família, mas para investidores, especuladores, sim. Agora, quem investiu no longo prazo está mais confiante. O último trimestre do ano passado foi bom. E sobre este último eu ainda não posso falar. Mas temos clareza de onde queremos chegar.

    Apesar da evolução nas discussões de gênero, ainda são poucas as mulheres que ocupam cargos de presidente em grandes empresas. A senhora já enfrentou algum tipo de preconceito?
    Nunca. Eu me sinto capaz de vencer o preconceito. Não me sinto vítima. Antes de alguém vir com preconceito eu já me posiciono. Não é fácil. Mas as mulheres já tiveram muitas conquistas. O fato de termos uma presidente mulher ajudou bastante. Os pais começaram a ver que as filhas também podem almejar coisas grandes.

    A senhora tem alguma atuação nessa questão de igualdade de gêneros?
    Faço parte de um movimento de mulheres do Brasil para apoiar a causa. Lutamos para ter cotas de participação das mulheres em conselhos. Faz muitos anos que estacionamos nos 7% de participação feminina. Essa diversidade ajuda. Cota é um processo transitório para resolver as desigualdades. As mulheres já ocupam cargos de chefia média nas empresas, mas para chegar ao topo demora muito mais se não tiver uma certa ajuda. Não somos contra os homens, mas a favor das mulheres.

    Como é a Luiza Trajano gestora? Muito durona?
    É uma questão um pouco complicada. Qualquer coisa que uma mulher fale de forma mais firme já provoca comentários, costuma se atribuir ao fato de que seria muito durona. Se é um homem está no comando e age da mesma forma, é considerado normal. Sou muito agregadora, muito descentralizadora, mas bastante firme. Peço todos os dias que Deus me dê três coisas: sabedoria, autoridade e justiça. Um líder precisa de autoridade. Agora, se as pessoas me acham mandona, não saberia dizer.

    Quem são as pessoas que inspiram a senhora?
    Primeiro foi minha tia, que também se chama Luiza. Meu nome foi uma homenagem a ela, que não tem filhos. Ela sempre foi superfocada no consumidor. Essa coisa de não ter medo do futuro, de ter vontade de trabalhar, foi tudo com ela. Mas estou sempre aprendendo. Com um, com outro.

    O que a senhora procura em um funcionário?
    Hoje em dia, nem sou eu que contrato, isso fica a cargo do Marcelo Silva, nosso CEO (presidente-executivo da rede). Mas percebo que tem sido difícil selecionar. É preciso ter valores e espírito empreendedor. O salário é feito por eles, com remuneração por desempenho. Um perfil de alguém que entende de pessoas, da vida, mas que também tenha garra de empreendedor e queira ganhar dinheironão é fácil de encontrar.

    A essa altura, o varejo pode ignorar as redes sociais?
    A empresa valoriza muito. Estou no Instagram, no Twitter. Se o cliente reclama, imediatamente a gente fica sabendo e tenta resolver. A gente vive do consumidor, então é preciso ser muito transparente.

    Como se diferenciar sem perder a identidade?
    O mais importante é não perder o DNA, a cultura dos fundadores. Essa é uma luta diária, com 740 lojas no Brasil.

    Existem projetos de novas aquisições para este ano?
    Vamos ter expansão de 30 lojas. Neste ano, não está nos planos comprar novas redes porque precisamos consolidar o lucro. Crescemos bem ano passado e vamos crescer bem este ano. Quando se compra uma rede demora a acertar. Os dois primeiros anos são difíceis do ponto de vista financeiro.

    http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/05/esta-tao-ruim-entao-vende-o-negocio-e-muda-de-pais-diz-luiza-trajano-4508833.html
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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  • ESCOLA+DE+TEMPO+INTEGRAL.JPG

    Na região mais duas Escolas de Tempo Integral são:
    Comandante Fidel Castro e Libertador Simón Bolívar.

    Fonte 2004:
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0606200413.htm
  • Olha aqui tem um Petista doente que alterna entre elogiar o PT e falar mal do FHC. A última dele e espalhar um boato de que a mãe do FHC era prostituta.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Auto ajuda pra quem quer ser de esquerda: http://208.43.236.162/
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
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  • A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
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  • A esquizofrenia da mídia diante da Copa
    NINJA AO VIVO


    Por Laurindo Lalo Leal Filho

    Ao voltar ao Brasil depois de 64 anos a Copa do Mundo revelou diferenças no mínimo curiosas no comportamento da mídia em relação às Copas passadas, jogadas no exterior.

    Nelas o foco estava na seleção brasileira, coberta em todos os detalhes.

    Eventos paralelos ligados à organização do evento aos problemas existentes no pais sede, quando mencionados, ficavam num plano bem secundário.

    Aqui isso se inverteu, pelo menos até os dias que antecederam os jogos. Notícias sobre obras em atraso, por exemplo, tinham muito mais destaque do que as informações sobre a competição e os seus participantes.

    Tal comportamento revela a relação esquizofrênica da mídia brasileira com a Copa do Mundo. Ao mesmo tempo que a defende, de acordo com os seus interesses mercadológicos, enfatiza as criticas, especialmente contra o governo federal, nitidamente por interesses políticos.

    Creio até que gestores e mentores dessa mídia torçam contra a seleção na esperança de que uma derrota crie o clima capaz de dar à oposição um último alento. Ainda que custem um período de relativas baixas nas receitas publicitárias advindas do ufanismo futebolístico.

    Se for assim será mesmo o derradeiro ato de desespero. Foi-se o tempo em que política e futebol contaminavam-se reciprocamente. Não estamos mais em 1950 quando candidatos aos mais diferentes cargos circulavam entre os jogadores da seleção, considerada invencível antes da hora, tentando tirar uma casquinha do prestígio por eles conquistado nos gramados até minutos antes da derrota no Maracanã diante do Uruguai.

    Ou da ditadura, em seu momento mais sinistro durante a Copa de 1970, tentando sufocar os gritos das masmorras com marchinhas do tipo “prá-frente Brasil, salve a seleção”.

    De lá para cá o país mudou muito. Foi campeão do mundo mais duas vezes, passou dos “90 milhões em ação” para mais 200 milhões de habitantes e, na última década, tornou-se uma das mais importantes economias do mundo.

    Não há futebol que possa contaminar as conquistas populares como o aumento das redes de proteção social, a universalização do acesso ao ensino fundamental, a expansão do ensino superior e, principalmente, a ampla redução do desemprego.

    O “complexo de vira-lata” pregado na testa dos brasileiros pelo escritor Nelson Rodrigues, logo após a derrota de 50, e que aplicava-se não só ao futebol mas a toda a auto-estima do país, desapareceu.

    Mesmo as mazelas que persistem na insegurança das ruas, no trânsito caótico, na prisões medievais, nas habitações precárias deixaram de ser consideradas destinos manifestos da gente brasileira. Ao contrário, mostram-se como desafios a serem enfrentados e superados pela ação política, institucionalizada ou não.

    A mídia tentará, uma vez mais instrumentalizar essas lutas, juntando-as ao futebol, tanto em caso de vitória como de derrota na Copa. Se vencermos o mérito será da seleção, se perdermos o ônus ficará com o governo.

    Serão as últimas cartadas oferecidas por ela ao seus candidatos numa tentativa de utilizar esses temas, neste ano, da mesma forma irresponsável como pôs em debate o aborto nas eleições de 2010.

    Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP.

    https://ninja.oximity.com/article/A-esquizofrenia-da-mídia-diante-d-1?fb_action_ids=10201150163195333&fb_action_types=og.likes&fb_ref=.U52cIamy8UA.like
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  • emmcri disse: Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP.

    KKKkk é uma eca kkkkk
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  • Jean Wyllys
    Sim, eu senti vergonha por conta da vaia e do insulto à presidenta Dilma no jogo de abertura da Copa do Mundo. Sim, a vergonha foi maior porque a gente que puxou a vaia se considera "fina, culta e educada" e vive chamando de "mal-educados, grosseiros e sem-modos" aqueles que não têm a sua cor, a sua renda nem seus privilégios (inclusive o de poder adquirir o caríssimo ingresso para estar naquela arquibancada). Sim, mal-educada, grosseira e sem-modo é mesmo aquela gente, que, pouco acostumada com a civilidade, não tem senso de oportunidade nem sabe fazer oposição política sem resvalar para a baixaria. Sim, os manifestantes que questionam, com razão, os custos da Copa e que têm motivos reais para perderem a cabeça em relação às políticas da presidenta (políticas que beneficiaram justamente os que estavam na arquibancada e na área VIP da arena) não caíram na baixaria do insulto pessoal à Dilma, emboras sejam comumente chamados de "vândalos" e "baderneiros" pelos que insultaram a presidenta enquanto tomavam sua cerveja gelada. Sim, eu faço oposição (à esquerda!) à presidenta Dilma, mas fazer oposição a ela não significa insultá-la de maneira covarde. Sim, eu faço oposição (à esquerda) à presidenta, mas fazer oposição não é cair em ataques pessoais, mas, sim, fazer crítica às políticas por ela implementadas. Sim, há um tanto de misoginia e machismo odiosos no insulto proferido pela platéia branca e rica contra Dilma. Sim, eu não gostaria que Luciana Genro ou Manuela D'Ávila ou Erika Kokay ou Mara Gabrilli fossem insultadas daquela forma por uma turba de machos corajosos só quando estão em turba. Sim, sendo eu, todos os dias, vítima de insultos semelhantes motivados por homofobia, posso inferir a dor que a presidenta sentiu ao ouvir o insulto em coro. Sim, a dignidade de Dilma (e sua dignidade existe apesar de suas atitudes políticas equivocadas e erros de gestão!) é a melhor resposta à indignidade daquela gente que a insultou. Sim, presidenta Dilma, você tem a minha solidariedade. Sim, coragem grande é poder dizer "sim"!
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Estou de saco cheio de tantas bandeiras vermelhas ...
  • Artista que imita Dilma é expulso de show e povo revoltado reage





    http://www.folhadopovo.com/2014/06/artista-imita-dilma-sendo-vaiada-e-e.html

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited junho 2014 Vote Up0Vote Down
    No Roda Viva, Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de S.Paulo, foge das perguntas diretas. Lembrando que Lula tinha pavor de entrevistas. Ele gostava era de reunir os jornalistas para falar abobrinhas, mas sem direito a perguntas.


    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Ao que parece, "mídia independente" significa "mídia que apoia o PT".
    Ou será que é possível ser independente e, ainda assim, atacar o PT?

    Se depende de financiamento do governo, ainda é independente?
    O ativista Pablo Capilé, do coletivo Fora do Eixo, avaliou que num momento em que Cuba e o bolivarianismo estão no centro da disputa ideológica, era mesmo muito fácil que a discussão do decreto de Dilma se transformasse numa ferramenta nas mãos da oposição. Disse que o governo Dilma falhou ao deixar que a grande imprensa fizesse a disputa como queria, e que falta um sistema público de comunicação para “empatar” e revidar as “porradas” da “mídia hegemônica”.

    Capilé disse ainda que Lula voltou a carga para aprovar a regulamentação da mídia, mas o governo não enfrentou esse debate e a mídia independente não tem financiamento nem uma política pública de comunicação para disputar com a grande mídia.
    http://oglobo.globo.com/brasil/gilberto-carvalho-nao-tinha-so-elite-branca-no-itaquerao-12923065#ixzz356w5HYtu
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Ou seja, o PT considera a classe média inimiga, logo a classe média não deve votar no PT.
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited junho 2014 Vote Up0Vote Down
    E este cara da musiquinha é de uma canalhice de enojar, mesmo sendo já esperado entre os membros do grupo dele.

    Aquela coisa de "estuprada até o fim" é de uma sordidez tal, que mesmo gente daquele naipe deveria ter pensado duas vezes antes de usar.
    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    O lado bom é que fica claro de quem e o que somos contra.

    Esta corja tem que sair do poder, antes que conquistem o poder total que almejam.
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
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  • Leandro_Leandro_ Membro
    edited junho 2014 Vote Up0Vote Down
    COMO FAZER UM COMUNISTA DAR RISADA | Danilo Gentili
    CQC 13/10/2008



    : )
    Post edited by Leandro_ on
  • : D

    Luiz Inácio e Dilma - Parodia Eduardo e Monica

  • O chefe da direita para dummies
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    Postado em 02 fev 2014por : Paulo Nogueira
    Ele
    Ele
    A direita brasileira está sem farol há muitos anos. Mais precisamente, desde a morte de Roberto Campos, em 2001.

    Não que o Brasil tenha em algum momento produzido expoentes mundiais do pensamento conservador, gente do nível de Hayek e Mises, ou mesmo de Milton Friedman.

    Mas, ainda que longe de Nobeis ou coisa do gênero, o Brasil teve no século passado representantes ilustres da direita: Eugenio Gudin, Octávio Bulhões, Roberto Campos e Mario Henrique Simonsen.

    Não por coincidência, todos eles ocuparam posições de destaque no comando econômico dos governos militares depois do golpe de 1964. Fizeram o que se esperava que fizessem: contribuíram poderosamente para tornar o Brasil um campeão mundial da desigualdade social. Administraram economias de ricos, por ricos e para ricos.

    Terminada a ditadura, os economistas da direita perderam o poder. Mas continuaram a divulgar suas ideias na mídia, sempre generosa em conceder espaço a eles.

    Com a morte do último dos conservadores notáveis, Roberto Campos, o pauperismo tomou de assalto o pensamento de direita. Não houve reposição no mesmo nível de antes.

    Foi neste vazio que cresceu Olavo de Carvalho. Ele não tem o gabarito intelectual Gudin ou Simonsen, mas, talvez por isso mesmo, é mais fácil de ler. Quem não é afeito a leituras tem a alternativa de ouvi-lo em vídeos postados no YouTube.

    Em consequência de tudo isso, ele acabou tendo apelo sobre pessoas de capacidade limitada de absorção de ideias mais complexas.

    A direita se vulgarizou com ele. Com Olavo de Carvalho tomou vulto no Brasil o que podemos definir como direita para dummies.

    Olavo de Carvalho é, hoje, uma espécie de chefe de seita para a direita brasileira, incluídos aí analfabetos políticos que costumam ziguezaguear ao sabor dos ventos e dos modismos.

    Uma peça importante no marketing de Olavo de Carvalho é a autocaracterização como “filósofo”, título que a rigor qualquer pessoa pode reivindicar desde que faça pose de pensador com alguma regularidade.

    “Filósofo” lhe confere um ar doutoral que tem mesmeriza seus discípulos usuais. Morar nos Estados Unidos, ainda que numa cidade remota, é outro fator que ajuda na imagem dele perante sua manada.

    (Ele se apresenta como correspondente nos Estados Unidos do DCI, jornal de Guilherme Afif, integrante do ministério de Dilma. É mais uma mostra da confusão ideológica do governo e dos rumos estranhos da chamada governabilidade.)

    O poder de Olavo de Carvalho na nova direita brasileira se manifesta nos vários seguidores — ou ex-seguidores porque o chefe é encrenqueiro e dado a rupturas – presentes na mídia.

    Três deles estão na Veja: Rodrigo Constantino, Lobão e Felipe Moura Brasil. Este último compilou frases do guru e as transformou num livro lançado recentemente.

    O número expressivo de aprendizes de Olavo de Carvalho na Veja faz supor que sua pregação esteja chegando à nova geração da família Civita, os irmãos Gianca e Titi. Editorialmente, a impressão que se tem é que saiu Roberto Civita e entrou Olavo de Carvalho na Veja.

    Outro seguidor conspícuo dele na mídia é a comentarista de TV Rachel Scherazade, do SBT. Há poucos dias, em sua página no Facebook, Olavo de Carvalho conclamou sua tropa a “gostar” de um vídeo no YouTube no qual Rachel dava uma cacetada nos rolezinhos.

    Zeloso, ele contabilizou depois o número de aprovações registradas no vídeo de Rachel, e comemorou com os fieis.

    Há na pregação de OC um fundamentalismo que remete aos pastores evangélicos. Também isso atrai um tipo de seguidor que quer certezas definitivas sem mergulhar nas asperezas das dúvidas existenciais.

    Num artigo, Euclides da Cunha definiu assim o marechal Floriano Peixoto: cresceu não porque fosse grande, mas porque acontecera uma depressão a seu redor. O mesmo vale para Olavo de Carvalho. No deserto que caracteriza o pensamento de direita no Brasil destes dias, ele acabou por se tornar a principal referência no conservadorismo.

    Keynes escreveu que todo economista é filho de algum economista morto. No Brasil de hoje, todo reacionário é filho de um reacionário vivo: Olavo de Carvalho.

    Paulo Nogueira
    Sobre o Autor

    O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-chefe-da-nova-direita-brasileira/
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited julho 2014 Vote Up0Vote Down
    emmcri disse: No deserto que caracteriza o pensamento de direita no Brasil destes dias, ele acabou por se tornar a principal referência no conservadorismo.

    Não que o autor mereça um cuspe de atenção, mas é interessante notar que ele destaca o que venho dizendo há um tempo.
    A Esquerda passando a retratar Olavo de Carvalho menos como uma figura ridícula e mais como ameaça real.

    Interessante.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!

  • MST-PT-liberdade-presos-pol%C3%ADticos-480x360.jpg

    Sabe o que você é? Um sem-direitos, um sem-Constituição, um sem-Código-Penal, um sem-poder-público, um sem-ONG, um sem-movimento-social

    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/sabe-o-que-voce-e-um-sem-direitos-um-sem-constituicao-um-sem-codigo-penal-um-sem-poder-publico-um-sem-ong-um-sem-movimento-social/
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