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Comentários
Valdir Pereira :
" Edson Martins Medrado, se nem sequer o socialismo foi aplicado na sua plenitude com a revolução de outubro de 1917, como poderia o comunismo, um sistema econômico mais complexo, ser implementado. Os soviéticos, com Lênin, tinham a esperança de desenvolver o socialismo. Com sua morte em 1928, as ideias de Lênin e a NEP foram abandonados. Já em 1935, vigorava a política de mercado, onde os Kulaks e até os Kolkhozes, comercializavam livremente, Esta situação foi expandindo para os setores industriais, iniciou-se cobranças de taxas, coisa impensável num regime socialista. Até a mais valia, herdado do sistema capitalista, começou a vigorar, contrariando as teorias de Marx. Foi o começo do fim. Para que fique claro, a sustentação da economia socialista e comunista é a apropriação da propriedade privada dos meios de produção; eliminar a burguesia como classe; expropriar as grandes propriedades agrícolas, coletivizando entre os produtores rurais e camponeses. Este objetivo não foi alcançado. Portanto não houve socialismo na URSS e o que havia de propriedade social acabou desmoronando mesmo, com perestroika e outras tentativas dos dirigentes. O regime caiu sem que houvesse um tiro sequer. Os despojos foram divididos entre os burocratas e o pais virou capitalista. O comunismo é a divisão social do que é produzido, de acordo com a necessidade de cada um. Onde você viu isso? O melhor esse sistema funcionou no regime comunal primitivo, no período primitivo, onde não havia propriedade e a produção de alimentos eram distribuídos igualitariamente. "
A vontade que tenho é mandar tomar no olho do c*
O @Judas já teria mandado a uns três comentários anteriores .
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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Maluco beleza , ele escreve cada uma pqp
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http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2015/02/07/dengue-quem-consegue-enganar-a-morte-por-mais-tempo/
Dengue: Quem consegue enganar a morte por mais tempo?16
Leonardo Sakamoto 07/02/2015 10:55
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Devido ao jornalismo, peguei muita pereba nesta vida. Dengue foi uma, no interior da Paraíba, doída – sem manchas, pelo menos. De malária, foram duas, do tipo falciparum, uma em Timor Leste e outra em Angola, durante coberturas. Teve uma mononucleose do Punjab paquistanês. Dizem que é chamada de “doença do beijo”, pela forma de transmissão – a explicação que trouxe para casa (e que colou, pois Alah é grande) foi de que em muitos vilarejos, durante as refeições, o uso do copo era coletivo. Outra vez, alguma bactéria maluca se alojou perto do meu coração, gerando uma pericardite – o que me deixou uma semana internado, recebendo boa comida. Foi um período tranquilo, sem muita gente ligando, cobrando textos ou dívidas.
Viroses e afins não entraram na lista, mesmo que ferozes, porque aí teríamos uma capivara e não um post. Aliás, a virose é a “pescada'' da medicina. É aquela coisa genérica, que muitas vezes nem o médico sabe o que é mas, pelos sintomas, recebe o tratamento básico – água, alimentação leve, um analgésico e repouso.
Não digo isso com orgulho, pelo contrário. Jornalistas da antiga contam que mediam-se carreiras pelo número de doenças tropicais contraídas. Mas o tempo passou e a régua foi para a quantidade de textos censurados pela Gloriosa, depois para processos na Justiça até chegar ao nonsense do número de retuitadas, compartilhamentos e likes.
Como defendo neste espaço sempre que posso, somos exemplos vivos de que a humanidade conseguiu dar um nó na seleção natural. Se deixassem a natureza seguir seu curso, seres como estariam naturalmente fadados a ser peça empalhada de museu. Bateríamos as botas antes de atender ao divino chamado de multiplicar – ou, no caso dos cardíacos, no momento de cumprir esse chamado. Hoje, não mais. Os fortes é que sobrevivem? Esqueça. Os remendados é que herdarão a Terra. Nossa vantagem competitiva? Ter sempre à mão uma boa despensa com medicamentos, além de médicos competentes.
Digo parcela da população porque tenho acesso a remédios e tratamentos de ponta, que funcionam e têm poucos efeitos colaterais, sem fila e na hora em que preciso.
Sucesso garantido, aliás, graças a exigentes testes realizados à exaustão pelas maiores indústrias farmacêuticas do mundo em milhares de “voluntários'' de classes sociais mais baixas.
Milhões de pessoas morrem anualmente no mundo por causa de dengue e malária e outros tantos pegam essas doenças – a quase totalidade oriundos de países ou regiões pobres do planeta. A relação de casos letais/investimento em cura é maior nas doenças que acometem a parte rica da população do que a parte pobre. A pesquisa para a busca da cura do câncer recebe muito mais que pesquisas para doenças causadas por parasitas que afetam bilhões.
E quando uma pessoa que tem acesso a recursos privados de saúde, como eu ou o doutor Drauzio Varella (que pegou febre amarela e narrou a experiência no belo livro “O Médico Doente''), fica ruim, há chance maior de cura do que alguém que depende de si mesmo, do poder público e de suas filas.
Parte da população vive no século 21 da medicina, enquanto outros ainda engatinham pela Idade Média das esperas em hospitais, dos remédios inacessíveis, da falta de saneamento básico, da inexistência de ações preventivas e, mais recentemente, da incapacidade de governos de entenderem que as mudanças climáticas vão aumentar os focos de doenças tropicais.
Com a escassez hídrica causada pelo vácuo de ações públicas em São Paulo e no Rio, o desespero, principalmente em casas humildes que não têm nem caixa d'água, está levando ao armazenamento em baldes e barris e, consequentemente, à proliferação de criadouros de mosquitos. Pois, na periferia, o racionamento pesado já existe há tempos.
Enfim, quem consegue jogar xadrez com a Dona Morte e enganá-la por mais tempo somos nós, os mais ricos, que possuem os meios para tanto. Os mais pobres, por mais que tenham força de vontade e queiram continuar vivendo, não necessariamente conseguem a façanha.
Vão apenas tocando como podem, apesar de tudo e de todos, ajudando com seu trabalho e, algumas vezes, como cobaias, os que ganharam na loteria da vida a terem uma existência mais feliz.
Eu quero a Verdade .
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― Winston Churchill
:)
― Winston Churchill
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http://www.correiodoestado.com.br/politica/deputado-petista-propoe-cnh-gratuita-a-beneficiarios-do-bolsa/242027/
http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/lider-do-pt-suspeita-de-articulacao-da-cia-em-protestos,357f4e9b7772c410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
Estou cada vez mais convencido que esquerdismo é religião/doença/fanatismo
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08/04/15 - COMUNISTAS JA FALAM ABERTAMENTE SOBRE O GOLPE E DITADURA COMUNISTA NO BRASIL.
http://www.averdadesufocada.com/index.php/foro-de-so-paulo-especial-102/12675-080415-comunistas-ja-falam-abertamente-sobre-o-golpe-e-ditadura-comunista-no-brasil
Debates Políticos, Sociais e Filosóficos
Hílton Souza
Ontem às 13:44 · Editado ·
A socialismo é coisa de espíritos superiores , de civilizações altamente desenvolvidas. Como somos ainda muito primitivos espiritualmente ; recém-saídos das cavernas valorizando muito mais a posse material em detrimento do bem estar de nossos semelhantes , o que permeia é o capitalismo selvagem. Ainda levará uns bons séculos para a humanidade se tornar espiritualizada e promover uma sociedade justa , fraterna , igualitária , sem fome , sem sofrimento , sem exploração , mas com amor e preocupação com o próximo ; ainda levará alguns séculos para atingirmos esse patamar em que que já atingiram planetas superiores a esse , onde a civilização começou há muito mais tempo do que a terráquea ! O socialismo é o futuro da humanidade ! Mas tá longe ainda. O homem ainda está muito animal.
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Marilena_Chaui01
“Você saía de casa para dar aula e não sabia se ia voltar, se ia ser preso, se ia ser morto. Não sabia.” Foto de Mariana Fontoura.
Paulo Donizetti de Souza, Rede Brasil Atual
Violência repressiva, privatização e a reforma universitária que fez uma educação voltada à fabricação de mão de obra, são, na opinião da filósofa Marilena Chauí, professora aposentada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, as cicatrizes da ditadura no ensino universitário do país. Chauí relembrou as duras passagens do período e afirma não mais acreditar na escola como espaço de formação de pensamento crítico dos cidadãos, mas sim em outras formas de agrupamento, como nos movimentos sociais, movimentos populares, ONGs e em grupos que se formam com a rede de internet e nos partidos políticos.
Chauí, que “fechou as portas para a mídia” e diz não conceder entrevistas desde 2003, falou à Rede Brasil Atual após palestra feita no lançamento da Escola 28 de Agosto, iniciativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo que elogiou por projetar cursos de administração que resgatem conteúdos críticos e humanistas dos quais o meio universitário contemporâneo hoje se ressente.
Quais foram os efeitos do regime autoritário e seus interesses ideológicos e econômicos sobre o processo educacional do Brasil?
Vou dividir minha resposta sobre o peso da ditadura na educação em três aspectos. Primeiro: a violência repressiva que se abateu sobre os educadores nos três níveis, fundamental, médio e superior. As perseguições, cassações, as expulsões, as prisões, as torturas, mortes, desaparecimentos e exílios. Enfim, a devastação feita no campo dos educadores. Todos os que tinham ideias de esquerda ou progressistas foram sacrificados de uma maneira extremamente violenta. Em segundo lugar, a privatização do ensino, que culmina agora no ensino superior, começou no ensino fundamental e médio. As verbas não vinham mais para a escola pública, ela foi definhando e no seu lugar surgiram ou se desenvolveram as escolas privadas. Eu pertenço a uma geração que olhava com superioridade e desprezo para a escola particular, porque ela era para quem ia pagar e não aguentava o tranco da verdadeira escola. Durante a ditadura, houve um processo de privatização, que inverte isso e faz com que se considere que a escola particular é que tem um ensino melhor. A escola pública foi devastada, física e pedagogicamente, desconsiderada e desvalorizada.
E o terceiro aspecto?
A reforma universitária. A ditadura introduziu um programa conhecido como MEC-Usaid, pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, para a América Latina toda. Ele foi bloqueado durante o início dos anos de 1960 por todos os movimentos de esquerda no continente, e depois a ditadura o implantou. Essa implantação consistiu em destruir a figura do curso com multiplicidade de disciplinas, que o estudante decidia fazer no ritmo dele, do modo que ele pudesse, segundo o critério estabelecido pela sua faculdade. Os cursos se tornaram sequenciais. Foi estabelecido o prazo mínimo para completar o curso. Houve a departamentalização, mas com a criação da figura do conselho de departamento, o que significava que um pequeno grupo de professores tinha o controle sobre a totalidade do departamento e sobre as decisões. Então você tem centralização. Foi dado ao curso superior uma característica de curso secundário, que hoje chamamos de ensino médio, que é a sequência das disciplinas e essa ideia violenta dos créditos. Além disso, eles inventaram a divisão entre matérias obrigatórias e matérias optativas. E, como não havia verba para contratação de novos professores, os professores tiveram de se multiplicar e dar vários cursos.
Houve um comprometimento da inteligência?
Exatamente. E os professores, como eram forçados a dar essas disciplinas, e os alunos, a cursá-las, para terem o número de créditos, elas eram chamadas de “optatórias e obrigativas”, porque não havia diferença entre elas. Depois houve a falta de verbas para laboratórios e bibliotecas, a devastação do patrimônio público, por uma política que visava exclusivamente a formação rápida de mão de obra dócil para o mercado. Aí, criaram a chamada licenciatura curta, ou seja, você fazia um curso de graduação de dois anos e meio e tinha uma licenciatura para lecionar. Além disso, criaram a disciplina de educação moral e cívica, para todos os graus do ensino. Na universidade, havia professores que eram escalados para dar essa matéria, em todos os cursos, nas ciências duras, biológicas e humanas. A universidade que nós conhecemos hoje ainda é a universidade que a ditadura produziu.
Essa transformação conceitual e curricular das universidades acabou sendo, nos anos de 1960, em vários países, um dos combustíveis dos acontecimentos de 1968 em todo mundo.
Foi, no mundo inteiro. Esse é o momento também em que há uma ampliação muito grande da rede privada de universidades, porque o apoio ideológico para a ditadura era dado pela classe média. Ela, do ponto de vista econômico, não produz capital, e do ponto de vista política, não tem poder. Seu poder é ideológico. Então, a sustentação que ela deu fez com que o governo considerasse que precisava recompensá-la e mantê-la como apoiadora, e a recompensa foi garantir o diploma universitário para a classe média. Há esse barateamento do curso superior, para garantir o aumento do número de alunos da classe média para a obtenção do diploma. É a hora em que são introduzidas as empresas do vestibular, o vestibular unificado, que é um escândalo, e no qual surge a diferenciação entre a licenciatura e o bacharelato. Foi uma coisa dramática, lutamos o que pudemos, fizemos a resistência máxima que era possível fazer, sob a censura e sob o terror do Estado, com o risco que se corria, porque nós éramos vigiados o tempo inteiro. Os jovens hoje não têm ideia do que era o terror que se abatia sobre nós. Você saía de casa para dar aula e não sabia se ia voltar, não sabia se ia ser preso, se ia ser morto, não sabia o que ia acontecer, nem você, nem os alunos, nem os outros colegas. Havia policiais dentro das salas de aula.
Houve uma corrente muito forte na década de 1960, composta por professores como Aziz Ab’Saber, Florestan Fernandes, Antônio Cândido, Maria Vitória Benevides, a senhora, dentre outros, que queria uma universidade mais integrada às demandas da comunidade. A senhora tem esperança de que isso volte a acontecer um dia?
Foi simbólica a mudança da faculdade para o “pastus”, não é campus universitário, porque, naquela época, era longe de tudo: você ficava em um isolamento completo. A ideia era colocar a universidade fora da cidade e sem contato com ela. Fizeram isso em muitos lugares. Mas essa sua pergunta é muito complicada, porque tem de levar em consideração o que o neoliberalismo fez: a ideia de que a escola é uma formação rápida para a competição no mercado de trabalho. Então fazer uma universidade comprometida com o que se passa na realidade social e política se tornou uma tarefa muito árdua e difícil.
Não há tempo para um conceito humanista de formação?
É uma luta isolada de alguns, de estudantes e professores, mas não a tendência da universidade.
Hoje, a esperança da formação do cidadão crítico está mais para as possibilidades de ajustes curriculares no ensino fundamental e médio? Ou até nesses níveis a educação forma estará comprometida com a produção de cabeças e mãos para o mercado?
Na escola, isso, a formação do cidadão crítico, não vai acontecer. Você pode ter essa expectativa em outras formas de agrupamento, nos movimentos sociais, nos movimentos populares, nas ONGs, nos grupos que se formam com a rede de internet e nos partidos políticos. Na escola, em cima e em baixo, não. Você tem bolsões, mas não como uma tendência da escola.
http://limpinhoecheiroso.com/2013/05/18/marilena-chaui-a-ditadura-militar-iniciou-a-devastacao-da-escola-publica/
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_ Mas o que esse burguês está fazendo aqui?
Então é assim: os milicos sufocaram o "pensamento crítico" porque não queriam saber de comunistas por aqui. Nas atuais escolas dominadas pelo pensamento de esquerda, o mestre fala e os alunos dizem:
_ Muuuuu!