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Comentários
Onde houver fé, levarei a dúvida!
― Winston Churchill
Meu sonho é o fim da política. E quando refiro-me a política, não estou falando só da política partidária. Falo de qualquer tipo de relação de poder. Que pode ser a existente nas empresas entre superiores e subordinados, ou pode até ser relação de vendedor e comprador, ou governantes e governados. Qualquer tipo de relação de poder implica em política. Política é negociação de poderes de uns sobre outros. Tudo isto tem que deixar de existir. As pessoas devem aprender a se auto governarem.
Eu não acredito em política. Acredito que ninguém deve mandar em ninguém e todos os recursos do planeta Terra devem ser uma propriedade comum de todos seus habitantes. Para isto é necessário uma evolução humana tal como nunca houve, mas se conseguimos evoluir desde a idade da pedra lascada, podemos evoluir mais e assim abandonar toda relação de poder e hierarquia.
Se o Brasil está em crise, é por causa do capitalismo e o capitalismo é isto: são crises sucessivas uma atrás da outra. Era assim há duzentos anos atrás e continua até hoje. Não adianta dizer que é partido A ou partido B, é o sistema, são as relações de poder. Não são os times que estão errados, o jogo que é jogado é que não é certo.
Ao menos agora a culpa não é do liberalismo. É só do capitalismo dos keynesianistas
Onde houver fé, levarei a dúvida!
E quem disse que o Brasil é capitalista?
Aliás, quem garante que um Brasil socialista seria melhor?
Não há rigorosamente nenhum caso de sucesso do socialismo para que possamos fazer comparações.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Onde houver fé, levarei a dúvida!
http://veja.abril.com.br/blog/cacador-de-mitos/desigualdade/os-mitos-e-omissoes-da-oxfam-sobre-a-desigualdade/
Mas apoia o PT.
― Winston Churchill
Nos países ricos a participação dos gastos governamentais no PIB fica entre 35% e 55%, dependendo do país. Mas é claro, lá o dinheiro dos impostos é gasto com uma eficiência inúmeras vezes maior do que a existente no Brasil.
Vejam, não estou defendendo o estatismo. O que defendo é o acesso aos bens necessários a uma boa vida por todos os habitantes de um país. Se a iniciativa privada não tem condições de fazer isto, o Estado precisa ter. O Estado pode dar uma educação falha, uma saúde falha, mas pelo menos dá alguma coisa para os mais pobres.
A Apple ganhou uma graninha com isso mas não era a intenção deles, claro...
Onde houver fé, levarei a dúvida!
No século dezoito, a eletricidade é descoberta. Assim como a descoberta da agricultura, esta descoberta trouxe um avanço imenso para a humanidade. Foi o início da era do conhecimento.
O modo de produção que melhor se adaptou a esta nova realidade foi o capitalismo, pois o absolutismo já não fazia sentido com a existência das novas tecnologias.
Hoje vivemos uma nova revolução trazida pelos computadores. O capitalismo já não faz mais sentido neste novo ambiente. Novas formas de produção e consumo são criadas a partir das novas tecnologias.
Os modos de produção são consequencias das descobertas científicas e tecnológicas. São elas que movem a humanidade e não os modos de produção.
Já trabalhamos 5 meses do ano para o governo, apenas para pagar impostos. Você quer mais ainda?
Felizmente nada lhe impede de doar seu salário quase todo para os pobres se acha que os impostos ainda não são elevados o suficiente.
Entenda: primeiro eles ficaram ricos graças ao capitalismo. Só depois pensaram no que fazer com a sobra.
Um exemplo: a eletricidade foi inventada há uns 200 anos, mas ainda há países no escuro.
Basta ver a diferença entre a Coreia do Norte e a do Sul nas fotos de satélite.
Ainda sou do tempo em que se cerziam meias furadas. Hoje, elas são tão baratas que furou, joga fora.
Sem acumulação de capital, o petróleo ainda estaria debaixo da terra, o Brasil não poderia vender sua produção de carne e frango para a China.
A Internet não existiria, ainda que a tecnologia estivesse disponível, e poucas pessoas teriam computadores.
Celulares, GPS, comunicação por satélites? Nem pensar.
Países nórdicos são exemplos da desgraça que até mesmo o socialismo light é capaz de fazer. Críticos tem mencionado que até a década de 1950, a Suécia era um dos países com menor carga tributária do mundo civilizado (20% do PIB). Na década de 1990, chegou a uma carga tributária assombrosa e teve uma crise fiscal séria, o que levou a economia à ruína. Hoje em dia, Hong Kong e Singapura, dois paraísos fiscais da Ásia, têm IDH maior do que o da Suécia, sendo que ambos eram verdadeiras piadas perto do país escandinavo em 1960. Graças a coisas como essa, a Suécia fez ajuste fiscal, diminui a carga tributária e privatizou a gestão de certos hospitais (ver "Guia Politicamente Incorreto da Economia Brasileira", Leandro Narloch), empresas estatais, a previdência (parcialmente) e ofereceu vouchers escolares. Explicando graficamente o que aconteceu com a Suécia:
Apesar dos impostos altos, países nórdicos são exemplos razoáveis de economia desregulamentada. Na Dinamarca, por exemplo, nem salário mínimo existe (fonte: Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_salários_mínimos_por_país). Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia são top 30 do ranking Heritage. Bote certas propostas de desregulamentações econômicas que existem nos países nórdicos aqui no Brasil e aparecerá gente para dizer que o proponente é "neoliberal".