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PT TORNARÁ O SONHO DO CLAUDIO EM REALIDADE, diz FMI

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Comentários

  • A das Pirâmides foi a pior coisa que eu já li vinda do Sr. Loredo.
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • GorduchoGorducho Membro
    edited janeiro 26 Vote Up0Vote Down
    Seria interessante um concurso p/eleger a maior besteira dele.
    Inicialmente tendo a votar nas piramides. Ele acha que os caras que talhavam a rocha no deserto e carregavam rampa acima - "pagava" como dizia m/vó espírita pra ver ele passar 2h debaixo do sol africano... - fizeram por iniciativa própria por idealismo.
    Post edited by Gorducho on
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Spider disse: - Falou o cara que apoia ditaduras, fuzilamentos, censura a imprensa e supressão de direitos e está doidinho pra ser um proletário escravizado na ilha de Fidel.
    O governo republicano instalado após a revolução francesa executou milhares de opositores na guilhotina. Daí te pergunto: você é contra a república por causa disto? Você é contra as conquistas da revolução francesa?

    Eu não sou a favor de fuzilamentos ou de censura. Mas vendo como as coisas eram no inicio do século vinte, entende-se o porquê desses fatos condenáveis terem ocorrido. Quando um grupo é oprimido por outro grupo durante muito tempo as condições para uma revolução violenta são criadas.
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    edited janeiro 26 Vote Up0Vote Down
    Bob disse: A das Pirâmides foi a pior coisa que eu já li vinda do Sr. Loredo.
    A revista Scientific American número 163 do mês passado fala sobre a construção das pirâmides. De acordo com descobertas recentes havia uma complexa organização social capaz de unir os recursos e esforços do antigo Egito. A construção das pirâmides não usou tanta mão de obra escrava como se pensava. Um ideal nacional uniu pessoas livres nesta grande obra.

    Usei o exemplo das piramides por causa da minha leitura recente desta revista, mas poderia ter usado outros exemplos de realizações humanas que não envolveram dinheiro. A proposito, o dinheiro só começou a ser usado no Egito Antigo por volta do ano 400 A.C.
    Post edited by Claudio on
  • GorduchoGorducho Membro
    edited janeiro 26 Vote Up0Vote Down
    Essa tese é velha: eu a conheço de pelo menos 10 anos.
    Provavelmente haveria profissionais livres tipo como o Péricles fez em templos de Atenas. E pode ser que houvesse uma espécie de serviço militar público obrigatório rotativo como reza a tese.
    Não vejo que isso mude muito a coisa.
    E duvido que o trabalho bruto mesmo de talhar os blocos de 60 ton em Aswan ou outras minas, carregar nas balsas e depois subir pela obra até o lugar de assentamento não fosse feito por escravos, condenados ou serviço civil obrigatório.
    Isso que eles acharam defuntos sepultados de modo a possibilitar a sobrevivência da respectiva alma, claro: seria dos mais graduados e artesãos livres. Os escravos os chacais paparam-os e as almas zé finiram...
    Post edited by Gorducho on
  • SpiderSpider Membro
    edited janeiro 27 Vote Up0Vote Down
    Claudio disse: O governo republicano instalado após a revolução francesa executou milhares de opositores na guilhotina. Daí te pergunto: você é contra a república por causa disto? Você é contra as conquistas da revolução francesa?

    - Não defendo fuzilamentos políticos de forma alguma, isso é um princípio, coisa que você deveria ter.
    ~
    Claudio disse:
    Eu não sou a favor de fuzilamentos ou de censura. Mas vendo como as coisas eram no inicio do século vinte, entende-se o porquê desses fatos condenáveis terem ocorrido. Quando um grupo é oprimido por outro grupo durante muito tempo as condições para uma revolução violenta são criadas.

    - Balela, quem ordenou fuzilamento foram Fidel e seus comandantes, para limpar a concorrência, não grupos oprimidos, se um sistema precisa disso para se impor então é um sistema de merda, espero que aconteça com eles o mesmo que aconteceu com os líderes da revolução francesa que você citou.

    Abraços,
    Post edited by Spider on
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Spider disse: - Balela, quem ordenou fuzilamento foram Fidel e seus comandantes, para limpar a concorrência, não grupos oprimidos, se um sistema precisa disso para se impor então é um sistema de merda, espero que aconteça com eles o mesmo que aconteceu com os líderes da revolução francesa que você citou.
    Os fuzilamentos que ocorreram em Cuba não foram para eliminar a concorrência. Eles ocorreram devido a guerra travada contra os contrarevolucionários financiados pelos EUA. Há um dilema moral ai. Caso os contrarevolucionários tivessem tomado o poder, todos os ocupantes do governo revolucionário seriam fuzilidos, da mesma forma como o Ditador Fulgencio Batista fazia com seus opositores. Não apenas os membros do governos seriam mortos , como também grande parte da população e Cuba voltaria a ser um quintal dos EUA banhado em sangue.

    Infelizmente assim é a busca pelo poder. Não dava para conquistar a soberania popular com flores no século XX. Salvador Allende tentou isto no Chile e ele foi morto e 30 anos de ditadura sanguinária seguiram o seu governo. João Goulart, no Brasil, falou em reformas de base. Ele também foi assassinado e 21 anos de ditadura sanguinária substituiu o seu governo. Na Russia, após a revolução de 1917, os membros da monarquia não foram fuzilados. Dai, potencias como Inglaterra e França financiaram o exercíto Branco para o reestabelcimento do Czarismo. O que mergulhou o país numa guerra civil que durou vários anos culminando com o fuzilamento dos membros do antigo governo.

    Os EUA jogaram bombas atomicas sobre o Japão matando milhares de civis. Até hoje matam civis indefesos aos milhares em diversos países. As pessoas aceitam estes fatos tranquilamente, dizem que é um mal necessário. Então devem aceitar que fuzilamentos foram feitos para garantir a continuidade da revolução cubana.


  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited janeiro 28 Vote Up0Vote Down
    Claudio disse: Os fuzilamentos que ocorreram em Cuba não foram para eliminar a concorrência. Eles ocorreram devido a guerra travada contra os contrarevolucionários financiados pelos EUA. Há um dilema moral ai. Caso os contrarevolucionários tivessem tomado o poder, todos os ocupantes do governo revolucionário seriam fuzilidos, da mesma forma como o Ditador Fulgencio Batista fazia com seus opositores.
    Houve uma revolução para derrubar uma ditadura. Por uns dois anos, Cuba foi uma democracia.
    Depois disto, um grupinho tomou o poder, acabou com as eleições e a liberdade de expressão e prendeu e fuzilou quem se opôs.
    Não, não foram contra-revolucionários. Foi o povo e muitos dos antigos companheiros de revolução, que não concordaram com a mudança de rumo.

    Além de gays e outras minorias consideradas indesejáveis.

    Aliás, até crianças foram fuziladas.
    Claudio disse: Não apenas os membros do governos seriam mortos , como também grande parte da população e Cuba voltaria a ser um quintal dos EUA banhado em sangue.
    Pode provar alguma das afirmações acima?
    Claudio disse: Salvador Allende tentou isto no Chile e ele foi morto e 30 anos de ditadura sanguinária seguiram o seu governo.
    Allende era um imbecil que afundou o Chile e, no fim, não tinha o apoio nem das esquerdas.
    Se não tivesse se suicidado e se os militares não tivessem sido tão brutais, teria sido apenas mais um presidente derrubado em vez de virar um mártir.
    Claudio disse: João Goulart, no Brasil, falou em reformas de base. Ele também foi assassinado e 21 anos de ditadura sanguinária substituiu o seu governo.
    Nem a família de João Goulart aceita essa mentira de que ele foi assassinado. Ele era cardíaco e já tinha tido pelo menos um ataque enquanto era presidente.

    A ditadura não deveria ter existido nem ter havido casos de tortura, mas João Goulart teria afundado de vez o Brasil.

    A guerrilha não foi uma reação à revolução. Já havia guerrilha antes da revolução, financiada e treinada por Cuba e China.
    Claudio disse: Na Russia, após a revolução de 1917, os membros da monarquia não foram fuzilados.
    Sim, foram. A família inteira, inclusive as crianças, friamente. Não foi "consequência de uma guerra".
    Claudio disse: O que mergulhou o país numa guerra civil que durou vários anos culminando com o fuzilamento dos membros do antigo governo.
    A guerra civil ocorreu entre as várias facções que tentaram dominar a Rússia depois da revolução. Os próprios revolucionários estavam divididos em mencheviques e bolcheviques.
    Claudio disse: Os EUA jogaram bombas atomicas sobre o Japão matando milhares de civis.
    Morre muita gente nas guerras. Talvez o Japão tivesse lutado até o último homem se a bomba não lhe tivesse oferecido a possibilidade de uma rendição honrosa. Isto já foi discutido em outros tópicos e não vem ao caso nesta discussão.
    Claudio disse: As pessoas aceitam estes fatos tranquilamente, dizem que é um mal necessário. Então devem aceitar que fuzilamentos foram feitos para garantir a continuidade da revolução cubana.
    Sua afirmação acaba com o pouco que ainda me resta de fé na humanidade.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Claudio,

    Você armazenou uma impressionante coleção de mentiras da propaganda comunista.
    Sua visão de mundo se baseia nelas e provavelmente você rejeita quaisquer evidências em contrário que lhe sejam apresentadas.
    Você vive num universo paralelo.
  • Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias.

    Eu não consigo entender esse tipo de debate de vocês... onde as coisas são simplesmente jogadas feito uma metralhadora giratória sem o menor apreço pelas provas. Não, não dá para passar para o próximo tema enquanto ainda pairam dúvidas sobre o atual.

    Retrata-se, assume-se a ignorância ou refuta-se; fora isso é ficar numa discussão interminável.

    Se fulano afirma algo tem que provar, ponto.
  • Claudio disse:
    Caso os contrarevolucionários tivessem tomado o poder, todos os ocupantes do governo revolucionário seriam fuzilidos, da mesma forma como o Ditador Fulgencio Batista fazia com seus opositores. Não apenas os membros do governos seriam mortos , como também grande parte da população e Cuba voltaria a ser um quintal dos EUA banhado em sangue

    - Mas você não percebe que esse discurso justificaria também os mortos pelo regime militar de 64?

    - Aliás, serve para justificar qualquer fuzilamento que houve ou haverá na história da humanidade, basta matar e dizer: "se eu não tivesse matado, me matariam".

    - Você é tão crente que não percebe o quanto está sendo imoral.

    Abraços,
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Fernando_Silva disse: Você armazenou uma impressionante coleção de mentiras da propaganda comunista.
    Sua visão de mundo se baseia nelas e provavelmente você rejeita quaisquer evidências em contrário que lhe sejam apresentadas.
    Você vive num universo paralelo.
    Eu sou um comunista. Portanto o comunismo faz parte da minha visão de organização do consumo e da produção. Sobre visão de mundo, existem inúmeras. Os pontos de vista são múltiplos em relação a qualquer realidade. É assim nas Ciências Naturais e muito mais ainda nas Ciências Sociais. Não existe um única "verdade". Até mesmo a existência da realidade pode ser posta em dúvida.

    Eu escolhi a pílula vermelha. Quero conhecer a verdade. Só que o que é verdadeiro e bom para mim, pode não ser para você. As pessoas são extremamente diferentes uma das outras e não há um modelo político-ideológico que possa abarcar toda esta diversidade. Não existe uma natureza humana única e portanto não existe nada que possa ser aceito de bom grado por todos.

  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Fernando_Silva disse: Além de gays e outras minorias consideradas indesejáveis.

    Aliás, até crianças foram fuziladas.
    Por favor, você pode citar onde você encontrou esta informação sobre fuzilamento de crianças em Cuba. Procurei, mas não encontrei esta informação em nenhum lugar.

    Nunca houve fuzilamentos de gays em Cuba. Eles eram enviados para tratamento, assim como acontecia nos países mais desenvolvidos na época. Fidel reconheceu este erro do passado e pediu desculpas aos gays.

    Fernando_Silva disse: Pode provar alguma das afirmações acima?
    Se o socialismo não tivesse triunfado em Cuba, este país seria como os outros países da América Latina. Cheio de violência, de desigualdades e de vários outras mazelas sociais que Cuba não possui. Qualquer pessoa que visita Cuba sabe disto. É só ir em sites de Turismo e ver os depoimentos dos visitantes.

  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Fernando_Silva disse: Sim, foram. A família inteira, inclusive as crianças, friamente. Não foi "consequência de uma guerra".
    Como eu disse, a família inteira imperial russa foi fuzilada em 1918. Um ano após a tomada do poder pelos comunistas em 1917. Se eles tivessem sido fuzilados logo em 1917 não haveria a formação do Exercito Branco para o reestabelecimento do Czarismo. Foi necessário fuzilar a família toda para não existir mais esta possibilidade.
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Fernando_Silva disse: Allende era um imbecil que afundou o Chile e, no fim, não tinha o apoio nem das esquerdas.
    Pois é, esta é a sua opinião. Não faço questão de te convencer do contrário, pois isto em nada iria melhorar sua vida e nem a minha. Mas meu ponto de vista é bem diferente.

    Nas décadas de 60 e 70, os EUA patrocinaram todos os golpes militares de direita que ocorreram no subcontinente. O golpe ocorrido no Chile não foi um caso particular. Fazia parte da política estaduniense para a região. Antes de darem o golpe, procuraram desestabilizar a economia chilena através da desvalorização dos seus bens de exportação e da sabotagem a circulação economica através da sonegação de bens básicos por setores oligopolizados defensores do golpe.

    Mas enfim, se você acha que o golpe foi uma coisa boa para impedir a ameaça comunista, você continuará achando que Salvador Allende fez um mal governo.
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    edited janeiro 30 Vote Up0Vote Down
    Spider disse: - Mas você não percebe que esse discurso justificaria também os mortos pelo regime militar de 64?
    Esta é a lógica da disputa pelo poder político. Não existe ética , moral ou bons princípios nesta disputa. É assim desde que o mundo é mundo e existe a propriedade privado e o domínio de uns sobre outros. Será assim enquanto as pessoas não aprenderem a se autogovernarem.

    Durante o século vinte a esquerda teve que fuzilar seus inimigos de direita para não ser fuzilada. Onde a direita tomou o poder eles fuzilaram os esquerdista e onde a esquerda tomou o poder fuzilaram os direitistas. Era matar ou morrer. Simples assim.

    A democracia representativa impede que estas matanças ocorram, mas ela é frágil e todos precisamos zelar por ela. Por isto os direitos sociais são importantes. Eles limitam a necessidade de revoluções.
    Post edited by Claudio on
  • Claudio escreveu:
    A democracia representativa impede que estas matanças ocorram, mas ela é frágil e todos precisamos zelar por ela. Por isto os direitos sociais são importantes. Eles limitam a necessidade de revoluções.

    - Diz isso e defende uma ditadura...

    Abraços,
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Spider disse: - Diz isso e defende uma ditadura...
    Cuba é uma democracia. Uma democracia adaptada a sua história, cultura e realidade. Diferente da brasileira, mas ainda assim uma democracia. Segue abaixo desenhos mostrando como funciona a democracia cubana.

    Organização do Estado Cubano (Modelo Simplificado)
    organizacion-estado-cubano.png

    Processo Eleitoral
    elecciones-cuba-PARCIALES-Y-GENERALES.png
  • - Tem que ser muito otàrio para acreditar nessa balela Clàudio, sabia que a Coreia do norte é uma democracia também? - Tem gràficos democràticos ainda mais bonitinhos que este, onde até o presidente é eleito.

    Abraços,
  • sybok disse: O fedidovisk acabou de postar um texto que descreve parte do problema dos pílulas azul em outro tópico:

    "O Efeito Dunning-Kruger-Soullesz é o fenômeno pelo qual indivíduos que possuem pouco conhecimento sobre um assunto acreditam saber mais que outros mais bem preparados, fazendo com que tomem decisões erradas e cheguem a resultados indevidos, porém esta própria incompetência os restringe da habilidade de reconhecer os próprios erros. Estas pessoas sofrem de superioridade ilusória."

    Acho que os seguintes parágrafos são mais adequados, em especial uma certa frase... que nos traz ainda um pouco de esperança.
    Dunning e Kruger propuseram que, em relação a uma determinada habilidade, pessoas incompetentes irão:

    - falhar em reconhecer sua própria falta de habilidade;
    - falhar em reconhecer as habilidades genuínas em outras pessoas;
    - falhar em reconhecer a extensão de sua própria incompetência;
    - reconhecer e admitir sua própria falta de habilidade, depois que forem treinados para aquela habilidade.

    Dunning traçou uma analogia - "a anosognosia da vida cotidiana" [2] [3] - com uma condição patológica na qual uma pessoa que possui uma deficiência física em razão de lesões cerebrais demonstra não perceber essa deficiência, ou mesmo nega sua existência, mesmo em casos de comprometimentos severos tais como cegueira ou paralisia:

    "se você é incompetente, você não consegue saber que é incompetente (...) [A]s habilidades necessárias para fornecer uma resposta correta são exatamente as habilidades que você precisa ter para ser capaz de reconhecer o que é uma resposta correta. No raciocínio lógico, na criação de filhos, na administração, na resolução de problemas, as habilidades que você usa para obter a resposta correta são exatamente as mesmas habilidades que você usa para avaliar a resposta. Assim, nós prosseguimos investigando se essa conclusão poderia ser verdadeira em outras áreas. E para nossa surpresa, era bem verdadeira.[2] "
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited janeiro 31 Vote Up0Vote Down
    Claudio disse: Cuba é uma democracia. Uma democracia adaptada a sua história, cultura e realidade. Diferente da brasileira, mas ainda assim uma democracia. Segue abaixo desenhos mostrando como funciona a democracia cubana.
    No tempo da ditadura militar, diziam que tínhamos uma "democracia relativa".
    A "democracia" de Cuba é mais "relativa" ainda.

    Pois é, tivemos uns 5 generais presidentes ao longo de 20 anos (ao invés de um tirano ao longo de quase 60 anos em Cuba).
    E, ao fim de 13 anos de ditadura, havia sobrado muito pouco dela. A maioria das liberdades já tinha sido restaurada.
    Sem falar em que foram os próprios militares que saíram do poder, seguindo um plano que já existia na época de Geisel.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited janeiro 31 Vote Up0Vote Down
    Claudio disse: Por favor, você pode citar onde você encontrou esta informação sobre fuzilamento de crianças em Cuba. Procurei, mas não encontrei esta informação em nenhum lugar.

    Que tal isto?

    http://alagoasreal.blogspot.com.br/2013/10/genocidio.cubano.criancas.assassinadas.pelo.regime.comunista.de.fidel.e.raul.castro.html
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Uma longa análise da "revolução cubana". Destaco estes trechos:

    Sobre a suposta ausência de pobres:
    Um estudo recente sobre a situação do abastecimento alimentar em Cuba revelou dados assustadores: “Ao menos 13% da população é clinicamente subnutrida, na medida em que o estado do racionamento alimentar provê, agora, apenas entre uma semana e dez dias das necessidades alimentares básicas” (Antonio E. Morales-Pita, “Possible Scenarios in the Cuban Transition to a Market Economy”, Proceedings da Association for the Study of the Cuban Economy: Cuba in Transition 2007, p. 330).

    Sobre a transformação de uma revolução democrática em uma ditadura:
    A partir daí se abre o processo revolucionário propriamente dito: uma fase nacionalista em 1959, logo alterada por escolhas mais radicais nos planos político e econômico – inclusive as decisões de não realizar eleições livres e de expropriar grandes latifúndios para fins de reforma agrária – seguida, finalmente, da opção propriamente socialista, entre 1961 e 1962. A partir daí, a ‘revolução’ socialista se aprofunda, com a completa estatização dos meios de produção e a ‘sovietização’ do estilo de poder e das formas de dominação, processo que culmina, basicamente, em 1965, quando começam os primeiros expurgos e o regime perde sua aura romântica que ele tinha mantido até então. Muitos intelectuais e o próprio Ché Guevara abandonam a ilha, cada qual com suas opções intelectuais e políticas intactas, os primeiros por não concordarem com essa orientação do regime cubano, o segundo para tentar fazer a revolução em outros países.

    Esta é a Revolução Cubana, nada mais do que isso: a tomada do poder em nome da luta contra a ditadura, pela democracia e pela justiça social, com promessas de reforma agrária (que aliás estavam sendo impulsionadas em quase toda a América Latina pelo próprio imperialismo, insatisfeito com o estilo oligárquico atrasado de quase todos os seus aliados na região). O que veio depois de 1965 foi a administração de um socialismo que não escapou às mesmas fatalidades de seus congêneres em outras partes: ineficiência econômica, irracionalidades produtivas, falta de inovação pela ausência de estímulos apropriados e, sobretudo, repressão política, falta de liberdade completa no plano partidário, de imprensa e intelectual, e as pequenas e grandes misérias morais de todo e qualquer regime socialista.

    O "heróico" Che Guevara:
    Do Ché ficou a imagem do guerrilheiro heróico, seja em Cuba, seja na Bolívia, onde fracassou na tentativa de criar um outro Vietnã no coração da América Latina. Pouco se fala de seu período à frente de La Cabaña, uma caserna do ancien régime cubano convertida rapidamente num dos mais ativos centros de fuzilamentos logo depois da vitória da revolução, muitos dos quais após sumaríssimos julgamentos, outros sem sequer essa formalidade ‘burguesa’. Se fala ainda menos de suas rápidas e catastróficas passagens pela presidência do Banco Central cubano e pelo Ministério da Indústria, cujas conseqüências mais notáveis, aliás, foram as de apressar a subordinação da ilha aos interesses da União Soviética e o início de um longo período de dependência dos subsídios russos durante praticamente toda a existência residual da URSS. Seus planos de industrialização – sem falar na tentativa de criação de um ‘homem novo’, cuja realização perfeita seria um trabalhador sem qualquer tipo de exigência material, funcionando apenas à base de ‘emulação socialista’ – foram tão desastrosos que, já em 1965, Cuba escolhia voltar para a monocultura açucareira (atenção, quem diz isso não sou eu, e sim Celso Furtado, no último capítulo de seu livro, aliás deficiente, sobre a Formação Econômica da América Latina, de 1967).

    O mito do "paraíso cubano":
    Enfim, este é o primeiro mito ligado a Cuba, que cabe, portanto, descartar no plano histórico e mais exatamente sociológico. Vejamos, agora, quais seriam as outras falácias que podem ser associadas ao mesmo mito, entretido com tamanho desvelo em certos círculos acadêmicos, que eu chego a receber de um desses representantes da espécie mensagens eletrônicas que são finalizadas por um desses orgulhos ingênuos de certos companheiros de viagem do socialismo cubano: “Esta noite, 200 milhões de crianças dormirão nas ruas do mundo. Nenhuma é cubana.” Incrível como acadêmicos aparentemente bem informados conseguem se deixar mistificar pela propaganda de um regime incapaz de assegurar a essas mesmas crianças um futuro decente, em termos de conforto material, emprego e, sobretudo, liberdade política para se expressar normalmente pela internet, como mesmo crianças de favelas brasileiras conseguem fazer em centros comunitários que existem, justamente, para conectá-las ao mundo. Atribuo esse tipo de equívoco à ‘inconsciência revolucionária’.

    "Antes era pior":
    De um conjunto de 122 países analisados, Cuba ocupava, em 1958, o 22º. lugar em matéria sanitária, com 128,6 médicos e dentistas por 100.000 habitantes, à frente de países como França, Reino Unido e Bélgica. Sua taxa de mortalidade já era uma das mais reduzidas do mundo (5,8 anuais por 1.000 habitantes; Estados Unidos 9,5) e o nível de alfabetização da ilha era de 80%, semelhante ao do Chile e da Costa Rica e superior ao de Portugal na mesma época. Ou seja, resulta equivocado pensar que Cuba fosse uma ilha habitada por miseráveis antes da revolução. O regime socialista cubano invoca a baixa mortalidade infantil para destacar a excelência dos cuidados de saúde disponíveis para a população, mas o fato é que esse indicador já apresentava uma taxa muito baixa desde os anos 1950: em 1958, o índice cubano registrava 40 mortes infantis por cada mil nascidos vivos, uma taxa melhor do que os índices da França (41,9), do Japão (48,9) e da Itália (52,8). Não obstante essa boa situação de partida, Cuba foi ficando para trás, pois que, em 2007, o indicador cubano registrava 5,3 óbitos, contra 4,2 para a França, 3,2 para o Japão e 5,0 para a Itália.

    Etc. etc. etc.

    http://www.espacoacademico.com.br/094/94esp_pra.htm
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Sobre o fuzilamento em massa dos opositores de Fidel Castro:
    O verdadeiro Che Guevara

    Há quase 42 anos, Ernesto "Che" Guevara recebeu uma grande dose de seu próprio remédio. Sem qualquer julgamento, ele foi declarado um assassino, posto contra um paredão e fuzilado. Historicamente falando, a justiça raramente foi tão bem feita. Se o ditado "tudo o que vai, volta" expressa bem uma situação, é esta.

    "Execuções?", gritou Che Guevara enquanto discursava na glorificada Assembléia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964. "É claro que executamos!", declarou o ungido, gerando aplausos entusiasmados daquele venerável órgão. "E continuaremos executando enquanto for necessário! Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!"

    De acordo com O Livro Negro do Comunismo, escrito por estudiosos franceses de esquerda (ou seja, dificilmente uma mera publicação "direitista" ou de "fanáticos anticastristas de Miami"), ocorreram 14.000 execuções por fuzilamento em Cuba até o final de década de 1960. (Slobodan Milosevic, não custa lembrar, foi a julgamento por ter ordenado 8.000 execuções. A mesma ONU que aplaudiu delirantemente a orgulhosa declaração de Che Guevara condenou Milosevic por "genocídio").

    "Os fatos e números são incontestáveis", escreveu ninguém menos que o New York Times, ícone da esquerda, sobre o "Livro Negro do Comunismo". Jose Vilasuso, um cubano que à época era promotor dos julgamentos comandados por Guevara, fugiu horrorizado e enojado com o que presenciou. Ele estima que Che promulgou mais de 400 sentenças de morte apenas nos primeiros meses em que comandava a prisão de La Cabaña. Um padre basco chamado Iaki de Aspiazu, que sempre estava à mão para ouvir confissões e fazer a extrema unção, diz que Che pessoalmente ordenou 700 execuções por fuzilamento durante esse período. Já o jornalista cubano Luis Ortega, que conheceu Che ainda em 1954, escreveu em seu livro "Yo Soy El Che!" que o número real de pessoas que Guevara mandou fuzilar é de 1.892.

    Em seu livro, Che Guevara: A Biography, o autor Daniel James escreve que o próprio Che admitiu ter ordenado "milhares" de execuções durante o primeiro ano do regime de Fidel Castro. Felix Rodriguez, o agente cubano-americano da CIA que ajudou a caçar Che na Bolívia e que foi a última pessoa a interrogá-lo, diz que Che, em sua última conversação, admitiu "algumas milhares" de execuções. Mas fez pouco caso delas, dizendo que todas as vítimas eram "espiões imperialistas e agentes da CIA".

    "Eu não preciso de provas para executar um homem", gritou Che para um funcionário do judiciário cubano em 1959. "Eu só preciso saber que é necessário executá-lo!"

    A morte da liberdade de pensamento:
    Em um famoso discurso em 1961, Che denunciou o "espírito de rebeldia" como sendo algo "repreensível". "A juventude deve abster-se de questionar de modo ingrato as ordens governamentais", ordenou Guevara. "Em vez disso, ela deve se dedicar completamente aos estudos (marxistas), ao trabalho (para o governo) e ao serviço militar (para matar os desobedientes)".

    E ai daqueles jovens "que ficarem acordados até tarde da noite e chegarem atrasados para o trabalho (forçado pelo governo)". Os jovens, escreveu Guevara, "devem aprender a pensar e a agir como uma massa única". "Aqueles que escolherem o próprio caminho" (como deixar o cabelo crescer e ouvir música imperialista ianque) serão denunciados como "dejetos" e "delinquentes". Em seu famoso discurso, Che Guevara até mesmo jurou "fazer com que o individualismo desapareça de Cuba! É criminoso pensar como indivíduos!"

    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=260
  • Os textos do Cláudio só reforçam o nome desse fórum: religião é veneno. Em mais de 10 anos de fórum eu jamais vi uma mente mais corrompida pela crença religiosa. O Cláudio superou tudo e todos. Triste ironia pois ele foi o fundador da coisa.

    Por isso ele me lembra o final do filme TOP SECRET, quando o pessoal da resistência descobre que o sabotador infiltrado é o próprio fundador do grupo.
    O ENCOSTO
    Onde houver fé, levarei a dúvida!
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