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A Estratégia (The Agenda) - O plano dos homossexuais para transformar a sociedade

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Comentários

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    RcaDeBH disse: oi Raphael, nao me lembro de voce, usava outro nick?
    Ele era o rapha...

  • CameronCameron Membro
    edited abril 2012 Vote Up0Vote Down
    Como faz para uma postagem ficar sempre por último Acauan?
    Post edited by Cameron on
    Come with me if you wanna live.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Cameron disse: Como faz para uma postagem ficar sempre por último Acauan?

    No canto superior direito do quadro existem as opções exibir por "voto" e "data". Se clicar em "voto" a postagem mais votada ficará em destaque.

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Como faço para quotar nesse novo modelo do site?
  • RcaDeBH disse: Como faço para quotar nesse novo modelo do site?

    Selecione o texto e logo aparecerá um botão escrito "citar", clique no botão e o texto irá direto para a caixa de texto.
  • Raphael disse: (ainda é kardecista?), seja re-bem-vindo novamente.

    Obrigado!

    Fernando_Silva disse: Ele era o rapha...

    Putz... nem me toquei o quanto óbvio era isso... hehehe
    Fernando, ainda está deixando o bigode?
    Abraço.
    Judas disse: Porra! @Apatico fazendo bullyng com o RcaDeBH!! Eu e ele somos uma minoria aqui no fórum!! Somos de Belo Horizonte!! Abaixo a "Mineirofobia"!!
    Pronto, arrumei uma minoria virtual a qual pertencer.

    Escariotes, vamos fazer nossa ONG.
    Abraço.
  • Mig29Mig29 Membro
    edited abril 2012 Vote Up0Vote Down
    Apatico disse: RcaDeBH disse: Saindo do foco do assunto em questão, acredito que a discussão a cerca do preconceito aos homossexuais, não em seus direitos civis, mas como seres humanos que estão (segundo eles) sendo objeto de constante escárnio e segregação da sociedade, caberia tal reclamação aos obesos, aleijados, anões, carecas, gagos, nordestinos e etc. Estes tambem não escolheram nascer ou se comportar de maneira tal a serem aceitos pela sociedade conservadora a são muito mais segregados e humilhados que os homossexuais. E quem fala alguma coisa a respeito?
    E mais... estes não são minorias em nossa população.
    Que se faça ONGS para todos.
    E tenho dito.

    Não aceitar a rejeição é um sintoma de psicopatia.

    É preciso verificar o alcance das palavras. Se estiverem dispostos a aceitar a segregação racial que é a montra primeira da não rejeição da rejeição, então, nada há mais a dizer.

    Post edited by Mig29 on
  • Fala RcaVictor, seja re-benvindo. >:-)
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

    Total de Mensagens:
    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • Judas disse: Porra! @Apatico fazendo bullyng com o RcaDeBH!! Eu e ele somos uma minoria aqui no fórum!! Somos de Belo Horizonte!! Abaixo a "Mineirofobia"!!

    Pronto, arrumei uma minoria virtual a qual pertencer.

    Na verdade o bullying foi com o rapha. Ele é administrador do fórum há anos e ninguém lembra que ele existe.

    E provavelmente BH forneceu mais foristas a este espaço que qualquer outra cidade do Brasil.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Lucifer disse: Fala RcaVictor, seja re-benvindo.

    Grande senhor das trevas, obrigado!

  • Nightstalker, Najma, Lordakner.

    Provavelmente há outros que estou me esquecendo ou que não moram mais em BH.

    De qualquer forma, desconheço outra cidade com este número de foristas.
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Londres veta anúncio de grupo cristão que oferece 'cura' de gay



    Anúncio pró-gay que foi parodiado por cristãos.

    As autoridades de transporte de Londres proibiram um anúncio veiculado nos ônibus da cidade que sugeria que gays poderiam ser curados.

    A campanha, uma paródia de uma iniciativa do grupo pró-gay Stonewall ("Algumas pessoas são gays. Aceite isso"), na foto ao lado, afirma que terapias poderiam mudar a orientação sexual.

    Com o enunciado "Não gay! Pós-gay, ex-gay e orgulhoso. Aceite isso!", a campanha seria veiculada nos ônibus na próxima semana. Mas a autoridade de transporte londrina, Transport for London (TFL), baniu o anúncio após reclamações.

    A Core Issues Trust, grupo cristão que está por trás da campanha banida, afirmou que a decisão constitui censura. O TFL, no entanto, argumentou que os anúncios não refletiam uma Londres "tolerante e inclusiva".
    "Os anúncios não estão nem estarão em qualquer dos ônibus da cidade", disse um porta-voz da autoridade.

    Desde abril, 1.000 ônibus londrinos exibem os anúncios promovendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a campanha "Algumas pessoas são gays. Aceite isso".

    Já os pôsteres bancados pela entidade cristã Anglican Mainstream e contratados junto às empresas de ônibus pelo grupo cristão Core Issues seriam veiculados em cinco rotas centrais de ônibus, incluindo destinos altamente turísticos e centrais como a Catedral de St Paul, Oxford Street, Trafalgar Square e Piccadilly Circus.

    O porta-voz da Stonewall, Andy Wasley, ressaltou que "não há anúncios promovendo vudu para curar gays em Londres", em uma crítica às entidades cristãs.

    O prefeito Boris Johnson afirmou: "É claramente ofensivo sugerir que ser gay é uma doença da qual as pessoas se recuperam e não estou disposto a ver isso circulando nos ônibus da cidade".

    Já o co-diretor da Core Issues Mike Davidson afirmou não ter se dado conta de que a censura estava em vigor na capital. "Usamos todos os canais corretos e fomos aconselhados pelas empresas de ônibus a seguir seus procedimentos. Eles nos deram OK e, agora, vetaram".

    Fonte : BBC Brasil
  • Londres fez muito bem, afinal fraude é crime numa sociedade civilizada, logo, esse tipo de "cura" deve ser crime, certo? Homeopatia, acupuntura, e outras práticas charlatãs seriam crime? E a religião?
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Apatico disse: Nightstalker, Najma, Lordakner.
    Talvez a Najma tenha nascido em BH, mas cresceu em SP.
  • ufka_Cabecaoufka_Cabecao Moderador
    edited junho 2012 Vote Up0Vote Down

    O Estado nao pode instituir um "casamento" gay, assim como nao pode instituir o casamento heterossexual.

    O casamento nao foi inventado pelo Estado. O Estado apenas se encarregou de cumprir alguns papeis nessa instituicao que foi formada fora, e muito antes, dele.

    Eu nao sei se o estilo de vida homossexual e compativel com uma instituicao de casamento monogamico.

    Talvez seja, eu sinceramente nao sei.

    Obviamente existem diferencas que tornam qualquer identificacao um prejuizo enorme.

    Sobre a possibilidade de adocao.

    A minha opiniao e a de que responsaveis e mantenedores devem ter o direito de transferir legalmente a responsabilidade para outros adultos, se essa for a sua intencao e se a crianca aceitar (caso esteja em idade de opinar), e se o adulto nao tiver antecedentes criminais.

    Mas eu estou falando de direito, nao de dever.

    Se uma igreja que opera um orfanato nao quiser que gays adotem criancas mantidas por eles, e seu direito.

    Nao deve ser uma decisao do governo se gays constituem familias adequadas para educacao de criancas.

    Orfanatos que sao amigaveis com pais adotivos gays e orfantos que sao tradicionais podem coexistir, desde que os segundos nao sejam ameacados por leis "anti-homofobia".
    Post edited by ufka_Cabecao on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    ufka_Cabecao disse: O casamento nao foi inventado pelo Estado. O Estado apenas se encarregou de cumprir alguns papeis nessa instituicao que foi formada fora, e muito antes, dele.

    Pelo menos na ICAR, quem se casam são os noivos e o padre serve apenas de MC, testemunha qualificada e tabelião.
  • ufka_Cabecaoufka_Cabecao Moderador
    edited junho 2012 Vote Up0Vote Down

    Eu nao me refiro a qualquer aspecto cristao do casamento, ate porque o casamento monogamico precede a aparicao do cristianismo.

    O ponto aqui e o seguinte.

    E relativamente comum entender que o casamento e uma especie de direito individual. Afinal, adultos efetivamente tem o direito de se casar uns com os outros. Mas a definicao legal de casal exclui certas unioes percebidas na sociedade, entre elas unioes homossexuais. E tambem entendido que homossexuais possuem direitos individuais equivalentes a heterossexuais. Que a violacao desse principio consiste em crime de homofobia. Logo, a logica parece ser a de que a legislacao sobre casamentos aplica discriminacao ilegitima contra homossexuais e deve portanto ser alterada.

    O paragrafo que precede resume toda a argumentacao que eu ja presenciei em favor da oficializacao do casamento gay. Talvez exista algum argumento alternativo, mas esse me parece ser o sofisma mais popular.

    Para entender os problemas desse raciocinio e preciso um esforco no sentido de compreender a natureza das instituicoes sociais.

    Instituicoes sociais nao sao coisas criadas arbitrariamente.

    Instituicoes sociais sao convencoes que emergem organicamente, para solucionar problemas similares que decorrem da associacao entre individuos.

    Elas categorizam certos tipos de associacao e os problemas frequentemente associados a elas, assim como especificam as solucoes encontradas.

    Por exemplo, a instituicao do idioma compreende as regras comuns de comunicacao que permitem a inteligibilidade mutua entre individuos membros de um mesmo povo.

    A instituicao da propriedade privada compreende igualmente regras que definem a prioridade no uso de recursos economicos escassos. Ela emerge para resolver o problema de ordem social economica: pessoas diferentes tem fins diferentes para os mesmos recursos.

    E o casamento compreende um apanhado de regras que rege as responsabilidades mutuas e para com o resto da sociedade de um tipo especifico de uniao familiar.

    Ao longo da historia, percebeu-se que homens adultos tendem a se associar a mulheres adultas, formando casais monogamicos. E que esses casais lidam com situacoes praticas similares. Dessa forma protocolos comuns passaram a ser aplicados, uma vez que sua eficacia foi atestada pela experiencia destilada em varias geracoes.

    Esses protocolos sociais entao passam a ser transmitidos por tradicao e com o tempo compoem a instituicao social tal qual a entendemos.

    O processo de evolucao desses protocolos envolve diversas tentativas e erros, e muitas solucoes inferiores sao eventualmente descartadas e substituidas por solucoes melhores.

    Nao ha como reconstrui-lo mentalmente, pois a evidencia historica de protocolos que faliram e bastante escassa. Assim como ninguem escreve dicionarios de "girias que nao colaram", ninguem perde muito tempo compilando regras e arranjos sociais que nao funcionam. Exceto quando os resultados sao catastroficos e dignos de nota. Na maioria das vezes os resultados sao apenas suboptimais.
    Na pratica, apenas aquilo que se percebe como bom e preservado e transmitido e integrado a uma tradicao.

    Onde eu quero chegar com essa discussao?

    O sucesso historico da instituicao do casamento e um atestado da sua eficacia na solucao dos problemas aos quais ela se propoe. Esse sucesso e o que permite que casais usufruam de certos privilegios sobre individuos solteiros. O fato deles estarem casados e aderirem a uma instituicao reconhecida lhes transfere uma parte dessa reputacao.

    Um exemplo relevante dessa dinamica esta no fato atestado de que casais dispoe de mais credito financeiro que individuos solteiros, mantidas constantes outras variaveis.
    Esse fato decorre da percepcao historica da parte de credores de um menor risco financeiro representado por casais. Em virtude da sua adesao aos protocolos da instituicao do casamento.

    Essa distincao e extremamente importante. Ela permite que melhores decisoes sejam tomadas. Discriminar entre casais e solteiros garante que melhores estimativas de credito sejam estabelecidas e que o recursos sejam eventualmente alocados em fins mais produtivos, causando menos perdas.

    Mas a eficiencia ou fitness social da instituicao do casamento depende da identificacao correta dos problemas sociais aos quais ela se aplica.

    Da mesma forma que uma chave de fenda e um instrumento pouco adequado para se fixar um prego, principios que governam as circunstancias de um casal nao necessariamente se aplicam analogamente para uma instancia envolvendo uma relacao comercial ou de alguma outra natureza.

    Mas algumas instancias de ma aplicacao de uma ferramenta nao e o principal problema.
    Afinal, o fato de se usar uma chave de fenda como martelo nao vai necessariamente torna-la menos util com parafusos.
    O problema no caso de instituicoes sociais e que existe o efeito de feedback descrito acima.
    A eficacia de uma instituicao lhe confere reputacao que serve entao como informacao importante para a eficiencia de diversos processos sociais associados.

    Se uma instituicao por alguma razao for descaracterizada, e passar a ser compulsoriamente empregada para lidar com problemas que fogem ao seu escopo natural, ela pode perder o seu valor. As pessoas passam a desconfiar da instituicao, e a procurar por alternativas.

    Um exemplo historico recorrente desse processo de descaracterizacao institucional e a inflacao monetaria.
    A instituicao de troca monetaria resolve problemas relacionados a trocas indiretas.
    Nem sempre o padeiro precisa de um sapato quando o sapateiro precisa de pao. Para que as pessoas dividam o trabalho meios de troca foram estabelecidos, e esses meios de troca evoluiram para o que hoje nos entendemos como dinheiro.
    O valor de troca do dinheiro esta predicado na sua escassez relativa aos demais artigos que o dinheiro pode comprar.
    Mas nao apenas na sua escassez real, como na confianca existente de que essa relacao nao sera alterada subitamente.
    Quando mudancas bruscas no estoque de moeda em circulacao sao efetuadas, os precos se alteram em resposta.
    Mas essa alteracao nao reflete apenas a nova relacao entre os estoque de moeda e bens, mas pode ser ainda mais brusca se as pessoas perderem a confianca na moeda e anteciparem novas alteracoes.
    Esse fenomeno de feedback e que cria catastrofes como a hiperinflacao e a fuga para outras mercadorias de reserva de valor.

    Esse exemplo serve para nos instruir a respeito dos riscos existentes em propostas de transformacoes instituicionais violentas.

    A instituicao do casamento emergiu da ponderacao sobre problemas tipicos da relacao entre um homem e uma mulher e de ambos com o resto do mundo.

    Foi dentro desse escopo que ela foi bem sucedida.

    Uma cohabitacao romantica entre um homem e outro homem, ou uma mulher e outra mulher, ou quaisquer coletividades sexuais alternativas, podem apresentar problemas parecidos com os de um casal, mas sao coisas completamente distintas em varios aspectos importantes para o funcionamento de uma instituicao.

    A saber, esses aspectos sao coisas como duracao tipica da relacao, expectativas de lealdade, grau de mutualismo e compatibilidade com outras instituicoes da sociedade.

    Essas e outras variaveis sao extremamente importantes na constituicao do valor institucional do casamento.

    Assumir que elas sao identicas para modalidads relacionais com as quais nossa experiencia nao soma nem algumas decadas e um passo extremamente apressado.

    Alegar que sao coisas identicas apenas por terem alguns propositos similares faz tanto sentido quanto alegar que um dolar do Zimbabwe e identico a uma barra de 1kg de ouro. Ambos sao entidades com carater monetario, mas uma identificacao apressada de ambas produziria graves problemas.

    Na medida em que relacoes homossexuais se tornam um assunto cotidiano, e natural que protocolos institucionais se estabelecam para elas tambem.
    E e natural que esses protocolos se inspirem nas solucoes encontradas pelo casamento tradicional, afinal, existem aspectos semelhantes obvios.
    Eventualmente poderiamos constatar que os arranjos institucionais desenvolvidos para homossexuais sao, de fato, todos analogos aos do casamento tradicional. E pouco provavel, mas nao impossivel.

    O que nao se pode fazer e transferir todo o capital institucional acumulado pelo casamento tradicional, de uma so tacada, para algo ainda muito mal compreendido.

    Em geral as implicacoes dessas mudancas sao subestimadas. Ate porque os efeitos nao se passarao da noite para o dia, a partir de uma data de oficilizacao.

    Tambem nao foi da noite para o dia que os paises que fizeram suas revolucoes comunistas, abolindo ou mitigando substancialmente a instituicao da propriedade privada, sofreram as consequencias.

    Eles puderam subsisitir de um estoque de valor institucional pre-existente, mas o seu tempo estava contado.

    A deterioracao das relacoes pessoais se passara na medida em que as pessoas acumularem experiencias negativas com uma instituicao descaracterizada, e esse processo leva um certo tempo.
    Mas seu efeitos podem ser extremamente consequentes.

    O casamento e a familia formam o alicerce institucional mais importante da sociedade.
    Mais importante eu diria do que a propriedade privada.
    Admitir que o Estado faca suas experiencias sociais perigosas com a definicao deles e colocar em risco toda a nossa heranca civilizacional.

    O progressismo e a doutrina segundo a qual cabe a uma elite incorporada no Estado a tarefa de planejar as instituicoes da sociedade do futuro. O progressismo e uma nocao extremamente perigosa. O sentimento progressista esteve na origem dos piores momentos da historia da humana.
    E a campanha atual de falsificacao do casamento e apenas uma nova manifestacao dessa chaga ideologica.
    Post edited by ufka_Cabecao on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited junho 2012 Vote Up0Vote Down
    A militância ideológica homossexual recorre frequentemente ao apelo falacioso de que reivindicam apenas direitos iguais perante outros grupos que são protegidos por lei da discriminação, tanto quanto querem apenas igualdade com os heterossexuais quanto ao direito ao casamento.

    O absurdo desta argumentação é que ela omite que homossexuais TAMBÉM são protegidos pelas leis que coibem o racismo ou garantem a liberdade religiosa.

    A alegação de que as leis anti-discriminação protegem negros e religiosos, mas não protegem homossexuais só seria válida se os grupos que compõem a sociedade fossem estanques entre si.

    O mesmo vale para o casamento, uma instituição que regula um determinado tipo de união.
    Todos que queiram formar este tipo de união tem direito ao casamento e os que não querem são livres para optar pela forma de união que prefiram.
    De novo o problema não é que a instituição do casamento discrimana os gays. A instituição do casamento não atende às preferências dos gays, que querem mudar a instituição para atender às suas preferências, o que é muito diferente.

    É como se vegetarianos acusassem de discriminação as churrascarias que não servem rodízio de tofu...

    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • A lei brasileira prevê os mesmos direitos* de união para os homossexuais?

    *Herança, reduções fiscais, etc.

    Se prevê, então, os homossexuais não necessitam de lutar por nada. Caso contrário, parem de impossibilitar a livre associação de cidadãos.


  • Mig77 disse: A lei brasileira prevê os mesmos direitos* de união para os homossexuais?

    *Herança, reduções fiscais, etc.

    Se prevê, então, os homossexuais não necessitam de lutar por nada. Caso contrário, parem de impossibilitar a livre associação de cidadãos.


    Mig29 e não 77 maldito google :)

  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited junho 2012 Vote Up0Vote Down
    Mig77 disse: A lei brasileira prevê os mesmos direitos* de união para os homossexuais?
    *Herança, reduções fiscais, etc.

    Recentemente o Supremo Tribunal Federal reconheceu a igualdade perante a lei entre as uniões estáveis hétero e homossexuais, o que na prática abre caminho para a igualdade plena de direitos entre os dois tipos de união.
    Antes homossexuais que desejassem partilhar bens tinham que recorrer a contratos civis, como escrituras e testamentos, na ausência dos quais não havia garantia dos direitos de cada parceiro em caso de litígio.

    Mig77 disse: Se prevê, então, os homossexuais não necessitam de lutar por nada. Caso contrário, parem de impossibilitar a livre associação de cidadãos.

    Com exceção de meia dúzia de psicopatas, ninguém liga para com quem adultos vão consensualmente para cama ou com quem vivem em suas próprias casas.
    O problema é que as Organizações de Baitolas do Brasil espalham descaradamente a calúnia de que este é um país de agressores de homossexuais - chegam ao cúmulo de dizer que é o pior do mundo - o que por si só já demonstra o quanto esta militância não vale nada e é nociva aos interesses da sociedade, não por seus fins, mas por seus meios.

    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • CameronCameron Membro
    edited junho 2012 Vote Up0Vote Down
    Acauan disse: O problema é que as Organizações de Baitolas do Brasil espalham descaradamente a calúnia de que este é um país de agressores de homossexuais - chegam ao cúmulo de dizer que é o pior do mundo
    Já não nos bastasse os recordes negativos reais como acidentes de trânsito temos que aturar esses recordes inventados pela militância ideológica, além desse citado por você da militância gay os abortistas adoram dizer que morrem 200 mil mulheres por causa de complicações com abortos e são feitos mais de um milhão de abortos clandestinos no país.

    Post edited by Cameron on
    Come with me if you wanna live.
  • ufka_Cabecaoufka_Cabecao Moderador
    edited junho 2012 Vote Up0Vote Down
    sybok disse:


    Ou seja, pra você o casamento homossexual enquanto instituição, difere do casamento heterossexual e deve receber seu status próprio conforme essa nova instituição mostrar a que veio.


    Nao.

    O contrato de uniao entre homossexuais e um conceito, e nao uma "nova instituicao".

    Eu procurei explicar o que constitui uma instituicao no meu texto anterior, mas talvez ainda nao esteja inteiramente claro.

    Talvez porque o emprego que eu faco dessa palavra seja consideravelmente abstrato.
    Mas esse nivel de abstracao me parece necessario para um entendimento correto do nosso problema.

    Eu vou tentar explicar melhor certas distincoes. A primeira distincao a se fazer e entre "conceito" e "instituicao".

    Qualquer tentativa rigorosa de definicao abstrata de conceito sera em algum nivel recursiva e inutil. Mas uma descricao de conceitos e aplicacoes pode ser alcancada.

    Nos entendemos o mundo formando conceitos ou ideias. Esses podem ser conceitos bem primitivos, relacionados a impressoes e sensacoes fisicas, ate os mais abstratos, como os conceitos da matematica ou da filosofia.

    Conceitos sao uteis para resolver problemas. Um problema e uma circunstancia que o individuo deseja transformar. Se essa circunstancia puder ser compreendida enquanto conceito, o individuo pode entao tentar se servir das solucoes tipicas associadas a esse conceito para resolver o seu problema atual.

    Conceitos se organizam em categorias para as quais nos associamos certas propriedades tipicas, como nome, aparencia, efeitos e correspondencia com outras coisas, etc.

    Considere a seguinte circunstancia: um cachorro entra na sala onde voce esta.

    O seu cerebro rapidamente interpreta a assinatura sensorial produzida por essa entidade e associa ao seu conceito de cachorro, supondo que voce ja tenha uma experiencia com a categoria cujo nome e "cachorro". Talvez a sua experiencia seja mais refinada e voce saiba identificar a raca ou a idade, ou mesmo o cachorro individual pelo seu nome proprio.
    Se por acaso voce viesse de um contexto onde cachorros nao eram comuns, provavalmente voce ainda consegueria dizer que se trata de um animal potencialmente perigoso.

    Todas essa construcao de categorias conceituais e util para voce identificar e resolver o problema colocado por essa circunstancia.

    Por exemplo, se o cachorro em questao for um pitbull de semblante agressivo e procedencia desconhecida voce precisa ficar alerta.

    Assim, conceitos relacionam esses apanhados de informacao sobre as coisas do mundo, incluindo outros conceitos, de maneira a permitir uma melhor compreensao e solucao dos problemas apresentados pelas circunstancias.
    Quando conceitos representam coisas especificas da realidade eles sao concretos. Quando conceitos representam outros conceitos eles sao abstratos. A representacao e a associacao de um conceito a uma circunstancia. Logo o carater concreto ou abstrato de um conceito e relativo a circunstancia onde ele esta sendo empregado e aquilo que ele esta representando naquela circunstancia. Se o seu conceito de cachorro for empregado para representar o cachorro que entrou na sala ele e concreto. Se ele for empregado na frase "o cachorro e um membro da familia dos canideos" seu uso e abstrato.

    No caso do pitbull agressivo o reconhecimento do perigo talvez se de por conceitos primitivos, ou instintos, e nao necessariamente por qualquer experiencia previa com a raca em particular.
    No caso de um copo de liquido transparente e inodor, mas onde se esta escrito "veneno", um certo entendimento mais abstrato de diversos conceitos e necessario. Talvez o instinto natural seja beber o liquido quando se tem sede, mas a estrutura conceitual abstrata permite detectar que essa solucao para o problema "sede" nao e optimal.

    Conceitos podem ser comunicados para outras pessoas, diretamente atraves de observacao e imitacao do seu emprego, ou indiretamente atraves de explicacoes, definicoes abstratas, exemplos, modelos, analogias, narrativas metaforicas, etc.

    Conceitos comuns sao uteis para facilitar essa comunicacao, pois atraves deles pessoas fazem associacoes de ideias.

    Conceitos que se mostram mais eficazes para resolver uma classe comum de problemas se difundem e se consagram, formando instituicoes.

    Uma instituicao e toda estrutura conceitual cujo emprego e consagrado num grupo e transmitido por tradicao.

    O casamento e uma instituicao erguida em torno do conceito de um homem e uma mulher cooperando, compartilhando recursos e visando a continuidade de suas familias.
    Circunstancias concretas associadas a esse conceito geraram diversas instancias de problemas tipicos para os quais conceitos foram construidos e copiados e eventualmente integrados a essa instituicao do casamento.

    O contrato e um outro conceito abstrato que se tornou uma instituicao. O contrato e um documento que estabelece termos de uma relacao entre partes.

    Cada novo contrato e um conceito. Mas alguns tipos de contrato se transformam em instituicoes na medida em que seu uso passa a ser consagrado.
    Contratos de aluguel, contratos de trabalho e contratos de casamento sao instituicoes.

    Eles sao facilmente reconheciveis e compreensiveis por todos. Mesmo que cada instancia particular desses um contrato tenha suas propriedades especificas, seu carater institucional e discernivel naquilo em que todas essas instancias se assemelham.

    Esses contratos tem um valor institucional justamente por agregar essa informacao relevante sobre as circunstancias que eles se aplicam.

    Um contrato de aluguel comunica que um determinado individuo tem onde morar por um periodo de tempo. Essa informacao e relevante para uma serie de problemas praticos, e o contrato de aluguel, dado o seu carater institucional, costuma ser um instrumento eficaz para a transmissao dessa informacao.

    Se alguem pudesse escrever um papel e assinar e dizer que esse e o seu "contrato de aluguel", independente da sua circunstancia, todos os demais contratos de alguel perderiam valor. E preciso que haja o reconhecimento de que o contrato de alguel e um indicador seguro do fato de que o individuo em questao tem onde morar, caso contrario a instituicao nao existe.

    Um contrato formal para uma uniao homossexual e um conceito inovador. Ele pode ser inspirado na instituicao do casamento, mas isso nao lhe confere status institucional por si so.

    Seu status institucional e adquirido na medida que as pessoas passam a empregar esse contrato na solucao de problemas e perceber que ele de fato representa informacao util para elas.

    Essa e uma constatacao feita ex post facto e que nao pode ser admitida a priori.

    Igualar artificialmente uma instituicao consagrada a um conceito qualquer implica em subtrair valor da instituicao. Se o governo decretar amanha que papel higienico e dinheiro e cada folha vale 1 real, o valor do real sera reduzido ou destruido por completo.

    Isso nao quer dizer que uma instituicao um conceito estagnado.

    A propria instituicao do casamento passou por transformacoes que a adaptaram a um novo entendimento comum de relacoes entre casais. O impacto global dessas adaptacoes para a eficacia social da instituicao do casamento pode ser discutido caso a caso, mas nenhuma delas alterou o seu conceito fundamental e a classe de problemas aos quais essa instituicao se ve associada, ao menos ate agora.

    Instituicoes se transformam e os contratos associados a essas instituicoes refletem a transformacao.

    Isso e um nao-problema quando contratos podem ser livremente estabelecidos e reconhecidos entre individuos.

    Quem quiser aceitar ou recusar dolares do Zimbabwe como moeda de troca pode.
    Quem quiser oferecer ou rejeitar um emprestimo facilitado para uma dupla de bigodudos que resolveu assinar um mesmo papel tambem pode.
    Cada usa assim a sua propria estimativa para o valor desses conceitos e instituicoes.

    Mas quando contratos sao definidos por lei e tem efeitos compulsorios sobre pessoas nao envolvidas neles, isso se torna um problema grave.




    Post edited by ufka_Cabecao on
  • CameronCameron Membro
    edited junho 2012 Vote Up0Vote Down
    Por alguma razão esse texto que você escreveu me lembrou um livro de Leibniz aonde ele discutia se existiriam ou não conceitos inatos ou se eles seriam todos construtos sociais.

    Mas voltando ao tema, se já receberam reconhecimento da união para fins de direitos civis o que mais os homossexuais haveriam de querer? Benção compulsória da igreja?
    Post edited by Cameron on
    Come with me if you wanna live.
  • ufka_Cabecaoufka_Cabecao Moderador
    edited junho 2012 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Tá, vejamos se entendi, então segundo sua logica o casamento homossexual é um "conceito" que pode ou não vir a se tornar uma nova instituição?


    Qualquer conceito contratual pode ou nao tornar-se uma instituicao, ou passar a integrar uma instituicao.
    Basta que experiencias positivas se acumulem para que esse conceito se torne moeda comum.

    No caso do "casamento gay", a proposta e pular essa etapa importantissima de teste.
    A nossa iluminada elite intelectual se considera apta a decidir a priori que esse conceito e perfeitamente compativel com a instituicao tradicional do casamento ao ponto de que ambos podem ser identificados.

    Isso e uma instancia obvia do que Hayek chamava de "arrogancia fatal".

    A presuncao que certas elites intelectuais progressistas alimentam de que elas sao capazes de produzir perfeicao social atraves da imposicao dos designs institucionais imaginados por elas mesmas.



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