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Homofobia ?

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Comentários

  • Sal, seja muito bem re-benvinda, menina!!
    Saudades docê!!
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

    Total de Mensagens:
    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • Lucifer disse: Sal, seja muito bem re-benvinda, menina!!
    Saudades docê!!

    Ö meu amor, também estava, com o Chrome funciona direitinho
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    salgueiro disse: Oi povo !!

    Saudades de vcs.

    Uma besteira que aconteceu comigo há pouco tempo mas que mostra como a cabeça de muitos é de uma idiotice total, já estou plenamente grisalha e não pinto os cabelos, uma vizinha que nunca entrou na minha casa se deu ao trabalho de perguntar a outra que frequenta se sou 'limpinha', se minha casa é limpa porque como não pinto os cabelos não devo limpar a casa também, vai lá tentar entender a associação mas ela fez e olha que meu grisalho é lindo e estou sempre com os cabelos limpos e brilhantes, rs, gente doida.

    Sal,

    Sua vizinha é uma idiota por conhecê-la e mesmo assim tratá-la guiada por estas bobagens.

    E acredite ou não, ainda estes dias tava pensando em você e no seu sumiço, se aqui não fosse aqui, achava que tinha coisa.

    Seja muito bem vinda de volta.


    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Gay disse: Faz uma pesquisa na internet e depois a gente convers

    Foi você que disse sobre estas pesquisas e ficou repetindo isso em todos seus seus comentários. Por isso volto a repetir. Me passe os link`s onde estão as pesquisas que voce tanto defende, na qual os cientistas estão concordando com você.
    "Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." (Confúcio)

    "A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)

    "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)

    "O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
  • Acauan disse: Sal,

    Sua vizinha é uma idiota por conhecê-la e mesmo assim tratá-la guiada por estas bobagens.

    E acredite ou não, ainda estes dias tava pensando em você e no seu sumiço, se aqui não fosse aqui, achava que tinha coisa.

    Seja muito bem vinda de volta.

    Brigada Acauan, com o Explorer ficou difícil para não dizer impossível postar aqui mas não foi só isso, andei tomando umas bordoadas brabas da vida e comecei a falar algumas bobagens então era mesmo hora de colocar em prática a máxima que o silëncio vale ouro e não emprenha os ouvidos alheios, rs.

    A tola da minha vizinha adora seguidores e eu não me encaixo no perfil, rs


    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    salgueiro disse: Brigada Acauan, com o Explorer ficou difícil para não dizer impossível postar aqui

    Baixa o Firefox, é rápido e prático.
    salgueiro disse: andei tomando umas bordoadas brabas da vida e comecei a falar algumas bobagens então era mesmo hora de colocar em prática a máxima que o silëncio vale ouro e não emprenha os ouvidos alheios, rs.

    No Religião é Veneno estamos falando bobagens e aplicando bordoadas há onze anos e longe léguas de optar pelo silêncio.
    O cordão dos descontentes conosco cada vez aumenta mais, citando e invertendo alguém.


    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • Acauan disse: salgueiro disse: Brigada Acauan, com o Explorer ficou difícil para não dizer impossível postar aqui

    Baixa o Firefox, é rápido e prático.
    salgueiro disse: andei tomando umas bordoadas brabas da vida e comecei a falar algumas bobagens então era mesmo hora de colocar em prática a máxima que o silëncio vale ouro e não emprenha os ouvidos alheios, rs.

    No Religião é Veneno estamos falando bobagens e aplicando bordoadas há onze anos e longe léguas de optar pelo silêncio.
    O cordão dos descontentes conosco cada vez aumenta mais, citando e invertendo alguém.

    Filhote quebrou o galho e instalou o Chrome, está funcionando redondo.

    Amo esse espaço e a verdadeira liberdade de expressão que sempre foi a tönica daqui, estou de volta felizinha da vida, rs


    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    salgueiro disse: Amo esse espaço e a verdadeira liberdade de expressão que sempre foi a tönica daqui,
    Por tudo que se fez
    pelo que se fará
    junta todo sertão
    até que se chegue no mar
    tanta gente acenderá
    juntos, nossa chama
    e essa festa, essa voz
    ninguém vai conseguir calar

    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • salgueiro disse: Oi povo !!

    Saudades de vcs.

    Oi doce Sal, que bom você estar de volta !
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • Sal,

    Pra uma mulher, assumir os grisalhos e uma atitude corajosa. Por isso imagino que as criticas futeis a respeito nao vao despertar preocupacao suficiente para deixar seus cabelos mais brancos.

    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited abril 2013 Vote Up0Vote Down
    Gay disse: Tudo que você escreveu é hipocrisia o mesmo a quem defende você.
    Não estamos em uma relação sexual para que tais palavras não sejam ofensivas , colocadas em um debate foi com o intuito de ofender e você sabe muito bem disso .Uma coisa é gays dizerem que gostam de chupar pau outra é quando homofóbicos como você usam isto em debate.

    Hipocrisia:
    s.f. Particularidade ou modos do que é hipócrita; falsidade.
    Ação ou efeito de fingir; esconder os sentimentos mais sinceros; inventar ou dissimular.
    Característica daquilo que não é honesto: a hipocrisia do discurso.
    Hábito que se baseia na demonstração de uma virtude ou de um sentimento inexistente.
    (Etm. do grego: hypokrisía.as)

    Primeiramente, argumentou que os termos eram homofobicos por si so. Vendo que esta posicao era insustentavel, agora adota a politica hipocrita de dois pesos duas medidas: se um gay diz, e de boa, se eu digo, e homofobico. Gays e heteros usam este tipo de linguajar para designar o sexo mesmo fora de suas relacoes, nao ha nada de homofobico nisso.

    Alegar que eu tive a intencao de ofender os gays porque sou homofobico e sou homofobico porque tive a intencao de ofender os gays e apenas a falacia do pensamento circular, definir a premissa ja como a conclusao. E o mesmo que dizer que a Biblia e a palavra de Deus porque foi inspirada por Deus.
    Circulus in Demonstrando

    Consiste em adotar como premissa uma conclusão à qual você está tentando chegar. Não raro, a proposição é reescrita para fazer com que tenha a aparência de um argumento válido. Por exemplo:

    “Homossexuais não devem exercer cargos públicos. Ou seja, qualquer funcionário público que se revele um homossexual deve ser despedido. Por isso, eles farão qualquer coisa para esconder seu segredo, e assim ficarão totalmente sujeitos a chantagens. Conseqüentemente, não se deve permitir homossexuais em cargos públicos.”

    Esse é um argumento completamente circular; a premissa e a conclusão são a mesma coisa. Um argumento como o acima foi realmente utilizado como um motivo para que todos os empregados homossexuais do Serviço Secreto Britânico fossem despedidos.

    Infelizmente, argumentos circulares são surpreendentemente comuns. Após chegarmos a uma conclusão, é fácil que, acidentalmente, façamos asserções ao tentarmos explicar o raciocínio a alguém.
    http://ceticismo.net/ceticismo/logica-falacias/#circulus-in-demonstrando
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Definição_circular
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Falácia

    Com isso, nao demonstra conhecer nem o B-A BA de logica.

    Incapaz de demonstrar em uma so postagem minha que demonstre algum tipo de ojeriza aos gays, recorre ao dois pesos duas medidas e uma falacia para me imputar homofobia.

    Eu disse que provaria quem e o hipocrita.
    Pois bem, esta provado.
    Gay disse: Não só eu como cientistas !!
    Cientistas que fogem dos casos alegados como o diabo foge da cruz. Cientistas nao tem gabarito para conhecer as pessoas melhor do que elas mesmas.


    Gay disse: Como já falei se ele realmente escolheu ele é exceção não regra !

    Exato.


    Gay disse: A maioria desta baboseira já refutado por mim Ad nauseam !
    Nao foi.

    Nao demonstrou por que crentes devem ser proibidos de criticar filosoficamente a pratica homossexual, enquanto vegans podem criticar minha pratica carnivora, que tambem e natural e nunca foi escolhida, inclusive vegans comparam carnivoros a nazistas, coisa que os crentes nunca fizeram com gays.
    Gay disse: (você confunde ao falar em celibato , quando fala , neste caso a pessoa sente atração, mas a reprime, estou falando do sentimento, do instinto da pessoa).
    A monogamia tambem e uma forma de repressao do comportamento sexual, uma vez que ao entrar num relacionamento monogamico, nao se deixa de sentir atracao por outras pessoas. O desejo e o instinto continua, so e reprimido
    Nao sei exatamente qual seria a relevancia disso. Talvez tenha quotado a citacao errado ou eu me perdi nesta discussao tao extensa.

    A nao ser que esteja concordando comigo que comportamentos sexuais podem ser moldados culturalmente. De outra forma, a monogomia jamais teria pegado.
    Gay disse: Qual destes blás blás blás é dito por cientistas da área ?
    Nenhum !!!
    Nao confirmam, nao contestam, nem abordam os casos citados
    O que prova que os cientistas ignoram os relatos propositadamente...
    Gay disse: Você é muito hipócrita !! Você sabe que usou os termos para me ofender !!
    Seja digno e assuma isso , ainda há tempo de você se retratar , como já disse retiro tudo que escrevi contra você ...
    Nao usei os termos para te ofender. Nao sou imbecil para assumir a culpa de algo que nao fiz e nao faco questao que retire porra nenhuma.

    Ja pedi para voce demonstrar em qual postagem eu demonstro ter odio ou desprezo por homossexuais e voce nao conseguiu, nem vai conseguir.

    A unica coisa que sustenta sua acusacao e a minha utilizacao de termos vulgares para designiar o ato sexual homo, termos que TAMBEM sao utilizados por homossexuais sem nenhum problema, logo estes termos nao podem ser homofobicos a priori.

    Se eu dissesse que homem hetero e o que come buceta, estaria usando o mesmo linguajar baixo e nem por isso poderia ser acusado de heterofobia.

    Todos os foristas que opinaram sobre a questao foram unanimes ao concordar que os termos por si so nao caracterizam uma tentativa de ofensa. E a sua mania de vitimizacao absurda o problema aqui. Voce e que tem que baixar a bola, admitir que nao consegue ler pensamentos, que presumiu que eu estava tentando te ofender, mas que se precipitou e concluiu errado.

    Alem, e claro, a hipocrisia de usar dois pesos, duas medidas. Homos podem usar determinados termos, heteros nao.

    Nao sou seu capacho e nao vou me curvar diante da sua tentativa patetica de impor um newspeak. Se nem meus pais e professores conseguiram me obrigar a usar uma linguagem mais polida, nao e o seu chororo insano e seus ouvidinhos de porcelana que me farao mudar.

    E antes que venha mais chororo, com "ouvidinhos de porcelana" (no caso, tecnicamente seria mais para olhinhos de porcelana) nao estou fazendo qualquer referencia aos seus habitos sexuais.

    Ser gay pra mim nunca significou ser um bebe fresco e chorao. Alexandre O Grande era gay, dava o cu (obviamente nao estou tentando ofender o antigo rei da Macedonia) e tudo o mais, e ninguem pode chama-lo de fresco.

    Ernst Roehm, lider da SA nazista, tambem era gay e nao era fresco. Podia ser o pior tipo de pessoa, ser acusado de tudo quanto e crime, mas nao era fresco. Resistiu a prisao o quanto pode quando seus sequestradores lhes ofereceram o suicidio apos a noite das longas facas, mandou que eles fossem a merda e acabou executado.

    Voce, independente de sua condicao sexual, e um fresco, um bebezinho chorao que comeca a espenear e dar chiliques por conta de qualquer coisa, tentando conseguir tudo na base dos vitimizacao, ate quando a "ofensa" cometida resume-se a simplesmente nao usar as palavras que voce gostaria.

    Nao tenho nada contra os homossexuais nem contra o sexo homossexual, mas considero a frescura um dos piores defeitos de carater que um ser humano pode ter.
    Gay disse: Suas comparações são patéticas !!
    Nao foi uma comparacao, foi uma constatacao. Qualquer psiquiatra pode confirmar que a vitimizacao patologica e uma caracteristica comum em psicopatas.
    Gay disse: Não sei como você chegou a conclusão que estas minorias não são respeitadas.
    Podem estar até confusas pensando terem escolhidos ou alguns escolhido mesmo.
    Basta ver o depoimento de Cynthia Nixon. A comunidade gay ficou furiosa com ela ter dito que escolheu ser gay.
    Gay disse: Só são uma minoria e como tal não servem como exemplo dentro do caso.
    Qual a diferenca do escrito acima e o simples "minorias nao merecem representacao"?
    Gay disse: A maioria não escolheu , ponto final.
    E...?
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Caro amigo gay atente para isso aqui :
    Acauan disse: Notem que se é sobre este enunciado que existe o consenso científico reivindicado pela militância, tal é - por si só - vago demais para justificar a decretação de uma lei rejeitada por segmentos significativamente representativos da sociedade.

    O Índio veio,costuma postar coisas com muito propriedade.
    Não tenho uma boa visão da humanidade , somos prepotentes , arrogantes , brigamos por religião , etnia , filosofia, política, etc... nos achamos donos da verdade e em nome de nossas ideias acontecem/aconteceram injustiças,gurras,tragédias,horrores, enfim, todo tipo de coisa ruim,mas graças a Deus inventamos a democracia .
    Cara, o mundo é uma bosta , a sociedade é uma bosta o ser humano é outra bosta.
    Mas no meio desta bostagem toda existe uma coisa muito boa e firme e ela se chama democracia.
    É a vitória das maiorias e é até então uma grande ideia da humanidade. Alguns podem afirmar por exemplo que maiorias podem ficar do lado de um Hitler, como na época na Alemanha nazista, mas veja que a maioria(neste caso o mundo) venceu e Hitler foi derrotado.As ditaduras caíram e continuam a cair e se basear neste princípio, ou seja o princípio democrático.
    Este site defende isso com unhas e dentes e eu apoio incondicionalmente esta defesa.
    Se queremos um mundo melhor devemos lutar pela democracia e não contra ela.
    A democracia permite mudanças,garante direitos , não sou contra que se lute por direitos , mas a democracia é quem garante direitos.
    Sei deve ser uma merda você não poder mostrar seu afeto publicamente como já disse o capetinha, mas por enquanto a sociedade não está preparada para isso.
    Mudanças em sociedades acontecem geralmente com muita lentidão, mas na democracia elas acontecem.Entenda que a Pl122 é um ataque frontal a democracia , sim é isso caro amigo , é isso que você defende e não entendo como isso não é claro para você.
    Aconselho que você deixe seus sentimentos de lado e analise a questão de forma racional.
    Cala a boca é coisa de ditadura , não de democracia.
    Essa lei que calar a boca das maiorias, veja que o país é um país cristão em sua maioria, logo é natural que algumas posições cristãs vão ser prevalecentes muitas vezes.
    Não estou defendendo que se façam leis que ditem normas cristãs para a sociedade, tenho tanto medo quanto você de evangélicos querer impor a suas vontades como lei, mas perceba que é a democracia quem vai garantir que isso não aconteça , logo lutar contra a democracia é dar um tiro no pé. Veja que nos países onde ocorreram as ditaduras, um dos grupos mais afetados foram os homossexuais. Você percebe que pode estar lutando contra o que você diz defender e que são os seus direitos ? Pode ser que em um futuro a sociedade tenha mais tolerância com os gays , mudanças acontecem em democracia, mas como já disse , reafirmo, de forma mais lenta do que esperado.Por mais que isso já tenha sido dito a você por outros forístas eu te aviso de novo.
    Não adianta querer empurrar a força goela abaixo uma lei que vai de contra a vontade da maioria , não é na marra que se impõe coisas em uma democracia.
    Pare , pense, como você mesmo disse, pensar faz bem.
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Gay disse:
    Esta lei vai fazer com que gays sejam tratados de forma iguais sim.
    Vai fazer com que as pessoas escondam sua verdadeira opinião e seus sentimentos por medo da punição, mas não vai mudar a cabeça das pessoas, talvez muito pelo contrário.
    Talvez funcione no longo prazo, quando as próximas gerações crescerem num ambiente onde não se fala nada contra os gays.
  • sybok disse: Perda de tempo discutir ciência com você, pois não entende o minimo necessario do assunto para discutir o tema de modo coerente. Estudos não confirmados não constituem opinião cientifica, é simples assim.
    Como dito, a ciência está no talvez e NÃO sabe as causas do homossexualismo, mas já te adianto um fato que eu conheço muito bem, uma das causas é 100% cultural e fruto de uma escolha individual.



    Por essas e outras que pedi os link's para eu ver onde ele diz que a ciência esta do lado dele.
    "Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." (Confúcio)

    "A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)

    "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)

    "O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
  • emmcri disse: Oi doce Sal, que bom você estar de volta !

    Brigada emmcri, é um prazer estar de volta
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • Apatico disse: Sal,

    Pra uma mulher, assumir os grisalhos e uma atitude corajosa. Por isso imagino que as criticas futeis a respeito nao vao despertar preocupacao suficiente para deixar seus cabelos mais brancos

    O mais interessante nessa história é que prá mim isso sempre foi uma bobagem, simples liberdade de escolha e vc não imagina o tamanho do susto que levei quando comecei a ser parada na rua por mulheres que me disseram exatamente isso, coragem de quebrar um paradigma social. Na verdade, fiquei horrorizada por em pleno século XXI uma mulher não ter o 'direito' de usar os próprios cabelos na cor que quiser, no caso brancos. E olha que nos antigamentes quem pintava cabelo era considerada puta e é essa mesma geração que saiu a lutar por mais liberdade que hoje se posiciona dessa forma, liberdade ainda é um mistério para a maior parte das pessoas, não sabem mesmo lidar com isso.

    Tö literalmente andando para esse povo, rs

    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • Sal, eu sempre disse pra mim mesmo e, observando, pude ver que 80% disso é verdade: QUEM CRITICA É PORQUE SENTE INVEJA! Inveja de sua posição, Inveja de seus pensamentos e, principalmente, inveja de sua atitude, dita, corajosa se assumir em vez de se esconder. Parabens.
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

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  • Lucifer disse: Sal, eu sempre disse pra mim mesmo e, observando, pude ver que 80% disso é verdade: QUEM CRITICA É PORQUE SENTE INVEJA! Inveja de sua posição, Inveja de seus pensamentos e, principalmente, inveja de sua atitude, dita, corajosa se assumir em vez de se esconder. Parabens

    O problema prá mim é que na verdade acho isso uma tremenda babaquice e não vejo necessidade nenhuma de se chamar de coragem o ato simples de se usar os cabelos brancos. É insanidade isso sim. E é coisa nova porque minha mãe também não pintava e nunca passou por essa situação ridícula, é a minha geração que está criando essa besteira.
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  • salgueiro disse: E é coisa nova porque minha mãe também não pintava e nunca passou por essa situação ridícula, é a minha geração que está criando essa besteira.

    Sal, pra babacas desse tipo, eu descobri uma palavra que resume a situação e não me estressa. Depois que aprendi a ter esse tipo de pensamento e falar essa linda palavrinha, fiquei calminho, calminho. Fulaninho encheu o saco? FODA-SE!! Não gostou de alguma coisa? FODA-SE!! Se não quiser usar essa, voce pode usar DANE-SE que o efeito é o mesmo, mas sem o grande impacto.
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  • Lucifer disse: Sal, pra babacas desse tipo, eu descobri uma palavra que resume a situação e não me estressa. Depois que aprendi a ter esse tipo de pensamento e falar essa linda palavrinha, fiquei calminho, calminho. Fulaninho encheu o saco? FODA-SE!! Não gostou de alguma coisa? FODA-SE!! Se não quiser usar essa, voce pode usar DANE-SE que o efeito é o mesmo, mas sem o grande impacto.

    Bah !! O foda-se é fácil, duro é aturar a minha argumentação, deixo qualquer uma louca e sem argumentos, fui bem treinada aqui, rs
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • Toma :

    Homossexualidade é inata, diz estudo
    O pesquisador Jacques Balthazart, da Universidade de Liège (Bélgica), retomou a polêmica tese sobre o “gene gay”, relata o jornal Le Monde. Seu estudo, intitulado “Biologia da homossexualidade: gay nasce, não escolhe ser”, sugere que alterações hormonais durante a vida embrionária podem determinar mudanças no comportamento sexual do indivíduo.
    Balthazart disse que o efeito de sua pesquisa ajudará a encarar o homossexualismo como natural: “Se a homossexualidade não é um defeito, uma perversão ou uma escolha, não há motivo para perseguir os homossexuais”, afirmou o pesquisador, cuja tese contraria a posição religiosa sobre o tema.
    Em dezembro do ano passado, o cardeal mexicano Javier Lozano Barragan disse que os homossexuais “nunca entrarão no reino dos céus” e que “não se nasce homossexual, mas torna-se um”.
    Se gays não entram no reino dos céus, tampouco podem entrar no Exército – como disse o general brasileiro Raymundo Nonato de Cerqueira Filho. Em depoimento a senadores, o militar de certa forma corroborou a visão segundo a qual a homossexualidade é uma “escolha”, ao dizer: “Não sou contra o indivíduo ser (gay), cada um toma sua decisão”. O general declarou que, em sua opinião, gays não conseguem comandar uma tropa: “A vida militar reveste-se de determinadas características, inclusive em combate, que podem não se ajustar ao comportamento desse indivíduo”.
    Em resumo: para o general brasileiro, guerra é para macho. Não é o que pensa o alto comando militar americano, que defendeu recentemente que as Forças Armadas dos EUA passem a aceitar homossexuais declarados.
    http://blogs.estadao.com.br/marcos-guterman/homossexualidade-e-inata-diz-estudo/
    =====
    Anonymous asked: Quais são as origens da homossexualidade?

    Há diferentes estudos propondo bases genéticas para a homossexualidade e razões evolutivas para seu surgimento (consulte o Evolucionismo.org). O que os geneticistas sabem é que a homossexualidade é uma característica complexa, ou seja, recebe a influência de múltiplos genes e só se manifesta em condições ambientais específicas.

    Para essas características, que são a maioria das características que temos - como altura, cor da pele, e orientação sexual - os geneticistas já sabem que é inadequado dizer que existem genes “PARA” estas características. O que é possível dizer é que há um componente de herança genética nestas características, que é quantificável. E também é possível fazer os estudos de associação ao longo de todo o genoma, para ver se as pessoas com determinada forma da característica em questão diferem geneticamente do resto da população.

    Ou seja, não há aqui o determinismo genético da implicação um gene -> uma característica, como acontece em doenças causadas por alelos de herança dominante mendeliana.

    Khytam Dawood, J. Michael Bailey e Nicholas G. Martin escreveram um capítulo sobre a genética da orientação sexual no livro “Handbook of Behavior Genetics” (Springer, 2009 - ISBN 978-0-387-76726-0; Cap. 19). Os parágrafos a seguir são baseados neste capítulo. Os autores são do Departamento de Psicologia e Centro de Genética do Desenvolvimento e da Saúde, Universidade Estadual da Pensilvânia, EUA.

    Qual é a frequência da homossexualidade? Em três estudos no Reino Unido, França e EUA, definida a homossexualidade como ao menos uma experiência homossexual em toda a vida, os números são, para homossexuais masculinos:

    Reino Unido - 4,1%
    França - 6,1%
    EUA - 7,1%

    Para homossexuais femininas, para as quais há menos estudos, a frequência costuma ser metade da frequência de homossexuais masculinos, sendo 1,3% nos EUA segundo um estudo.

    Estes números baixam quando a homossexualidade é definida por uma experiência homossexual no ano anterior ou definida pela identificação da própria pessoa como gay.

    A maioria dos estudos sobre a frequência da homossexualidade na população usa definições de comportamento como as mencionadas acima. Definições psicológicas, menos influenciadas pela pressão social, são as preferenciais para estudos de genética, porque presumivelmente as fantasias e manifestações psicológicas da libido são menos moldáveis culturalmente do que o comportamento - ou seja, do que o indivíduo efetivamente faz sexualmente.

    Há três tipos de estudos preferenciais de genética do comportamento sexual. Cito dois deles:

    1) Estudos familiais, em que se busca descobrir se o comportamento é agregado em famílias que o manifestam em comparação a outras.

    Um estudo deste tipo, de 1986, mostrou que gays masculinos tinham um excesso de irmãos homossexuais - 22% de todos os gays da pesquisa, que não eram filhos únicos, tinham ao menos um irmão também gay, em comparação a 4% dos heterossexuais estudados. Logo, há um indicativo de que a homossexualidade é um “caso de família”, logo, tem algo a ver com herança, logo, possivelmente tem algo a ver com os genes.

    Há estudos indicando uma tendência de homens gays a terem mais irmãos gays que irmãs lésbicas, e outros estudos indicando a tendência contrária em lésbicas - se confirmado, isso indica que ao menos parte dos fatores familiares determinantes para a homossexualidade masculina e a feminina são diferentes. Porém, o maior estudo familial até hoje, de 1993, não encontrou esta tendência.

    Os estudos familiais indicam participação da herança genética, mas são inconclusivos sobre as diferenças entre a homossexualidade feminina e a masculina.

    2) Estudos de gêmeos, que comparam se o comportamento em questão é manifestado mais em gêmeos monozigóticos (antes chamados univitelinos) que em gêmeos dizigóticos (antes chamados bivitelinos). Manifestação maior em gêmeos monozigóticos indicaria base genética porque eles são geneticamente idênticos.

    É importante notar que estes estudos precisam assumir que os gêmeos foram criados num mesmo ambiente, para que a diferença entre eles não possa ser atribuída aos ambientes em vez de à herança genética.

    Os geneticistas calculam um valor chamado concordância, que nada mais é que a proporção de pares de gêmeos em que a característica se manifesta nos dois em relação a todos os gêmeos estudados em que a característica se manifesta ao menos em um. Em dez estudos de homossexualidade, a média das concordâncias em gêmeos monozigóticos é 50% e nos dizigóticos é 14%, aproximadamente. A diferença é clara e estatisticamente significativa.

    Outros estudos mais recentes dão valores diferentes, mas a tendência é: sempre que um gay tem um irmão gêmeo, é mais provável que o irmão gêmeo também seja gay se ele for gêmeo idêntico (monozigótico). Isso também corrobora participação de uma base genética na manifestação da orientação sexual, já que os gêmeos idênticos partilham praticamente 100% de seus genes, enquanto os gêmeos fraternos (dizigóticos) partilham 50% de seus genes como quaisquer outros irmãos.

    Encurtando a história para não me estender demais, o que sugere a frequência de homossexuais e bissexuais nas populações humanas, bem como os estudos epidemiológicos de genética, é que há sim uma base genética para a propensão ao comportamento homossexual.

    Sendo assim, pode-se dizer que este comportamento surgiu na evolução. Como? Há duas hipóteses principais.

    1 - Homossexualidade como fruto de seleção sexualmente antagônica de genes ligados à orientação sexual, tendo como consequência aumento de fertilidade de mães:
    http://evolucionismo.org/forum/topics/evolucao-e-homossexualidade

    2 - Homossexualidade como produto de seleção de parentesco, tendo como consequência o aumento da aptidão pelo incremento no cuidado parental dado pelos tios e tias:
    http://evolucionismo.org/profiles/blogs/casais-gays-e-formigas-a

    Há muito para ser pesquisado, mas os indícios são suficientes para dizer que é no mínimo uma simplificação grosseira dizer que alguém escolhe ser gay, bissexual ou heterossexual.

    Abraço.

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    "Não é fácil ser gay

    Autor: Graeme Baldwin
    Fonte: EurekAlert! (Agência de notícias da Associação Americana para o Progresso da Ciência - AAAS)
    Data: 13 de agosto de 2009

    Membros de 'minorias sexuais' têm o dobro de probabilidade em relação a heterossexuais de procurar ajuda para questões de saúde psicológica ou tratamento para abuso de tóxicos. Um modelo de comportamento de procura de tratamentos, descrito no periódico de acesso livreBMC Psychiatry, apoia a ideia de que lésbicas, gays e bissexuais podem ter necessidades específicas de apoio psicológico.

    Susan Cochran trabalhou com uma equipe de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles, usando dados que coletaram de 2074 pessoas entrevistadas previamente. Descobriram que 48,5% de lésbicas/gays/bissexuais relatam ter recebido tratamento no ano passado em comparação a 22,5% dos heterossexuais. Além disso, foi mostrado que o gênero tem grande importância; mulheres lésbicas e bissexuais mostraram maior probabilidade de receber tratamento e os homens heterossexuais mostraram a menor probabilidade.

    De acordo com Cochran, "já se sabe que a utilização de serviços de saúde é maior entre as mulheres. Aqui mostramos que orientações sexuais minoritárias também são importantes para levar em conta. Mulheres lésbicas e bissexuais parecem ter aproximadamente o dobro da probabilidade das heterossexuais de relatar terem recebido tratamento recente para a saúde mental ou para transtornos de abuso de tóxicos."

    Os pesquisadores especulam que as causas por trás desse maior uso de serviço de saúde podem incluir a maior exposição à discriminação, à violência e a outros eventos estressantes. Cochran acrescenta que "a patologização social generalizada e com raízes históricas sobre a homossexualidade pode contribuir para esta propensão para o tratamento ao interpretar a homossexualidade e questões associadas a ela como problemas de saúde mental"."

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    Partindo isso, vejamos outra notícia, agora sim sobre uma hipótese para a origem evolutiva da homossexualidade.

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    "Estudo mostra que a homossexualidade masculina pode ser explicada por um modelo específico de evolução darwiniana

    Autor: Andrea Camperio Ciani
    Fonte: EurekAlert! (Agência de notícias da Associação Americana para o Progresso da Ciência - AAAS)
    Data: 17 de junho de 2008

    Relatando esta semana à revista científica PloS ONE, uma equipe de pesquisadores italianos: Andrea Camperio Ciani e Giovanni Zanzotto, da Universidade de Padova, e Paolo Cermelli da Universidade de Torino, descobriram que a origem evolutiva e a persistência da homossexualidade masculina em populações humanas pode ser explicada por um modelo baseado na ideia de seleção sexualmente antagônica, na qual fatores genéticos espalham-se na população ao conferir vantagem reprodutiva para um sexo enquanto causa desvantagens ao outro.

    A homossexualidade masculina é tida como influenciável por fatores psicossociais, e também como resultado de componentes genéticos. Isso é sugerido pela alta concordância de orientação sexual em gêmeos idênticos e o fato de que a homossexualidade é mais comum em homens que pertencem a linhagens maternas de homossexuais masculinos. Esses efeitos não foram mostrados para a homossexualidade feminina, o que indica que esses dois fenômenos podem ter origens e dinâmicas bem diferentes.

    A homossexualidade masculina é difícil de explicar em modelos evolutivos darwinianos, porque os portadores de genes que predispõem para a homossexualidade masculina teriam chance menor de reprodução do que a média, sugerindo que os alelos influenciando a homossexualidade deveriam desaparecer progressivamente de uma população. Mas essa visão mudou quando um trabalho anterior de Camperio Ciani e colaboradores, publicado em 2004, mostrou que mulheres de linhagens maternas de homossexuais masculinos eram mais férteis que a média.

    Desafiados por esses dados empíricos, os autores do novo estudo publicado na PLoS ONE consideraram uma gama de hipóteses diferentes para a difusão genética da homossexualidade masculina. Essas hipóteses incluíam: os efeitos genéticos maternos sobre os filhos, a vantagem do heterozigoto (como encontrada na resistência à malária), e a "seleção sexualmente antagônica". Esta última é um aspecto particular da evolução darwiniana, no qual fatores genéticos se espalham pela população ao conceder vantagem reprodutiva para um sexo enquanto desfavorecem o outro. Esse tipo de evolução foi previamente encontrado em insetos, aves e alguns mamíferos, mas nunca em humanos.

    Para descobrir e esclarecer a dinâmica dos fatores genéticos para a homossexualidade, os pesquisadores tiveram de fazer uma triagem de um grande conjunto de modelos e excluí-los um a um. Eles concluíram que o único modelo possível era o da seleção sexualmente antagônica. Os outros modelos não se encaixaram nos dados empíricos, ao preverem que os alelos se extinguiriam muito facilmente ou invadiriam a população, ou ao falharem na descrição dos padrões de distribuição da homossexualidade masculina e fecundidade feminina observados nas famílias dos homossexuais. Apenas o modelo da seleção sexualmente antagônica envolvendo ao menos dois genes - ao menos um dos quais deve estar no cromossomo X (herdado por homens apenas através de suas mães) - explicava todos dados conhecidos.

    Os resultados desse modelo mostram a interação da homossexualidade masculina com o aumento de fecundidade feminina dentro das populações humanas, numa dinâmica complexa, resultado na manutenção da homossexualidade masculina numa frequência estável e relativamente baixa, e destacando os efeitos da hereditariedade através da linhagem materna.

    Esses achados fornecem novas reflexões sobre a homossexualidade masculina em humanos. Em particular, promovem uma mudança de foco na qual a homossexualidade não deve ser vista como uma característica prejudicial (devido à redução de fecundidade masculina a ela vinculada), mas, preferencialmente, deve ser considerada dentro do contexto evolutivo mais amplo de uma característica com benefícios gênero-específicos que promovem a fecundidade feminina. Esta pode ser a origem evolutiva dessa característica genética em seres humanos.

    A possível ocorrência comum de características sexualmente antagônicas nos processos evolutivos, que atuam no jogo evolutivo beneficiando a fecundidade de um sexo em detrimento ao outro, apenas recentemente tem ganhado atenção. Este é um mecanismo-chave através do qual altos níveis de variação genética são mantidos nas populações biológicas. A homossexualidade masculina é apenas o primeiro exemplo de um número desconhecido de características sexualmente antagônicas que contribuem para a manutenção da variabilidade genética natural dos humanos. As novas perspectivas abertas pelos modelos desenvolvidos para a seleção sexualmente antagônica podem contribuir também para um melhor entendimento da maioria dos conflitos sexuais com base genética, que são, no presente, pouco compreendidos em humanos.

    Uma implicação inesperada dos novos modelos diz respeito ao impacto que os fatores genéticos sexualmente antagônicos para a homossexualidade masculina têm sobre a fecundidade geral de uma população. As descobertas sugerem que a proporção de homossexuais masculinos pode sinalizar uma proporção correspondente de mulheres com fecundidade mais alta.

    Consequentemente, esses fatores sempre contribuem, ceteris paribus, para um aumento líquido na fecundidade de toda a população, quando comparada a populações em que tais fatores estão em baixa ou ausentes. Este acréscimo é maior quando a fecundidade basal da população decresce; isso significa que os genes que influenciam a homossexualidade masculina acabam por desempenhar um papel de efeito tampão sobre quaisquer fatores externos que diminuam a fecundidade geral de uma população inteira."

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    Trocando em miúdos, a humanidade tem que agradecer aos gays por ser tão numerosa.

    P.S.: Tomei a liberdade de alterar "homossexualismo" para "homossexualidade" no título.

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    Estudo aponta influência genética na homossexualidade
    Marcador que torna pessoas mais ou menos sensíveis à testosterona pode aumentar a probabilidade de alguém ser gay ou lésbica. Pesquisadores ressaltam que fatores ambientais, sociais e psicológicos devem ser considerados

    Max Miliano Melo -
    Publicação: 15/12/2012 08:36 Atualização:
    Brasília – “João amava Teresa, que amava Raimundo, que amava Maria, que amava Joaquim, que amava Lili, que não amava ninguém”. São os versos de Carlos Drummond de Andrade. Acontece que, às vezes, quem ama Raimundo é João. E Teresa é quem ama Maria. Lili, que não amava ninguém, pode amar a todos. A sexualidade humana é tão complexa e cheia de nuanças que entendê-la ainda é um desafio para pesquisadores tanto do corpo quanto da mente. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, traz novas pistas de por que não são todas as pessoas que, como no poema de Drummond, sentem atração pelo sexo oposto.

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    Segundo o estudo, divulgado esta semana, a forma como um gene responsável pela sensibilidade à testosterona se manifesta pode influenciar a atração por pessoas do mesmo sexo. Os pesquisadores lembram, no entanto, que essa seria apenas uma das variáveis na complexa equação da sexualidade humana, que, acredita-se, inclui fatores ambientais, psicológicos e sociais.

    Utilizando dados de estudos anteriores sobre a epigenética – ramo da genética dedicada à forma como os genes se manifestam ou deixam de se manifestar –, o grupo chegou a um modelo segundo o qual epimarcas específicas do controle da testosterona, o principal hormônio masculino, podem se comportar de maneira diferente em heterossexuais e homossexuais.

    O mecanismo seria uma espécie de chave de liga/desliga que tornaria uma pessoa mais ou menos sensível à ação do hormônio. Esse processo ocorreria ainda no desenvolvimento embrionário. Um feto masculino com um marcador que o tornaria menos sensível à testosterona teria mais chances de se tornar um adulto gay. Por outro lado, um feto feminino com mais sensibilidade ao hormônio apresentaria maior tendência a ser lésbica.

    Segundo Sergey Gavrilets, do Instituto Nacional de Matemática e Síntese Biológica (NIMBioS), nos Estados Unidos, o processo não poderia ser parado ou alterado. “A epigenética é uma parte do desenvolvimento normal. Muitos genes estão ligados ou desligados por mecanismos epigenéticos”, conta. Assim, segundo ele, a pesquisa traz um argumento contrário a quem defende qualquer tipo de “cura gay”. “O trabalhomostra que a homossexualidade tem uma explicação biológica natural. Os fatores epigenéticos que estudamos atuam no início do desenvolvimento, ainda no útero. Eles agem no controle de apenas uma parte das questões que envolvem a variação das orientações sexuais”, completa o coautor do estudo, publicado no periódico The Quarterly Review of Biology.

    Modelo teórico O professor do Departamento de Genética e Morfologia da Universidade de Brasília (UnB) Marcio Poças explica que todas as características do ser humano, mesmo as psicológicas, possivelmente apresentam algum viés epigenético. “É importante ressaltar que não existem características determinadas apenas pela genética, nem apenas pelo meio ambiente. Tudo depende de uma interação entre os dois fatores”, afirma o especialista. Por essa razão, com a tecnologia atual, ainda não é possível validar o modelo proposto no estudo. “A pesquisa não fala em momento algum em intervenção na orientação sexual ou qualquer coisa do gênero, mesmo porque a sexualidade é uma característica complexa, que envolve aspectos biológicos, ambientais e culturais. Os autores têm ainda o cuidado de não inferir nenhum juízo de valor, determinístico ou preconceituoso”, diz.

    O professor Poças lembra ainda que o estudo é teórico e que pode não se confirmar em outros tipos de pesquisa. “Os autores usaram dados de alguns estudos genéticos clássicos – como os realizados com gêmeos monozigóticos, que mesmo assim são controversos, de experimentos com camundongos e com células-tronco humanas em cultura”, explica. O especialista da UnB acredita que um panorama sobre a questão poderá ser apresentado apenas com abordagens que envolvam outros aspectos ligados à sexualidade. “Embora seja um estudo benfeito, publicado em um periódico com um fator de impacto considerável, ele não aborda questões cruciais quanto à diversidade de gênero, como os aspectos sociais e psicológicos”, observa.

    A grande dificuldade desse tipo de pesquisa é que ela envolve tanto questões biológicas, que são palpáveis e passíveis de análise concreta, quanto aspectos mais subjetivos, de difícil determinação, mas que nem por isso são menos importantes. “Os exemplos que o estudo relata de questões que também poderiam ser explicadas pelo modelo proposto são de características estritamente físicas, nas quais aspectos socioculturais parecem não influenciar”, reitera o cientista. “O modelo proposto poderá, no futuro, contribuir para a compreensão das bases biológicas da sexualidade humana, independentemente de sua orientação.”


    ======
    Homossexualidade pode ser influenciada pela epigenética

    Pesquisa afirma que a orientação sexual pode estar ligada a marcadores epigenéticos que regulam a sensibilidade à testosterona e são transmitidos de pais para filhas e de mães para filhos

    Do ponto de vista evolutivo, o fato de a homossexualidade ser algo bastante comum na sociedade humana, ocorrendo em cerca de 5% da população mundial, é intrigante. Como homossexuais produzem menos prole do que heterossexuais, uma possível variação genética relacionada à homossexualidade dificilmente seria mantida ao longo das gerações. "Isso é muito enigmático a partir de uma perspectiva evolucionária: como a homossexualidade pode existir em uma frequência tão alta a despeito do processo de seleção natural?", diz em entrevista ao site de VEJA Urban Friberg, do departamento de Biologia Evolutiva da Universidade de Uppsala, na Suécia. Friberg, ao lado de William Rice, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, e Sergey Gavrilets, da Universidade do Tennessee, ambas nos Estados Unidos, pode ter encontrado uma resposta: o fator biológico ligado à homossexualidade não estaria na genética propriamente dita, e sim em um conceito conhecido por epigenética. Os resultados foram publicados nesta terça-feira no periódico científico The Quarterly Review of Biology.

    A epigenética trata de modificações no DNA que sinalizam aos genes se eles devem se expressar ou não. Esses marcadores não chegam a alterar nossa genética, mas deixam uma marca permanente ao ditar o destino do gene: se um gene não se expressa, é como se ele não existisse.

    CONHEÇA A PESQUISA

    Título original: Homosexuality as a Consequence of Epigenetically Canalized Sexual Development.

    Onde foi divulgada: The Quarterly Review of Biology

    Quem fez: William Rice, Urban Friberg e Sergey Gavrilets

    Instituição: Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, Universidade de Uppsala e Universidade do Tennessee.

    Resultado: O artigo estudou um possível componente hereditário para, a partir de um ponto de vista evolutivo, explicar a homossexualidade. Os três autores montaram um modelo segundo o qual uma marca epigenética (epimarca), que regula a sensibilidade à testosterona em fetos, pode ser transmitida de mãe para filho e de pai para filha e influenciar na orientação sexual.
    Essa nova teoria vai ao encontro de outra tese mais antiga, a de que a homossexualidade é definida, ao menos em parte, por um componente hereditário. Pelo menos quatro grandes estudos, publicados em 2000, 2010 e 2011, nos periódicos Behavior Genetics, Archives of Sexual Behavior ePLoS ONE, apontam para esse fator na origem da orientação sexual, a partir de estudos com gêmeos monozigóticos (também chamados de idênticos ou univitelinos, produtos da fertilização de um único óvulo) e dizigóticos (também chamados de fraternos ou bivitelinos, produtos da fertilização de dois óvulos diferentes).

    Epigenética — Imagine o material

    http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/homossexualidade-pode-ser-influenciada-pela-epigenetica

  • GayGay Membro
    edited abril 2013 Vote Up0Vote Down
    Toma :

    Homossexualidade não é opção
    http://noticias.universia.pt/ciencia-tecnologia/noticia/2011/06/09/833633/homossexualidade-no-e-opco.html

    09/06/2011

    A orientação sexual não é necessariamente uma opção. Estudos recentes vêm provar que ela já está de alguma forma definida no cérebro de cada um.

    16

    Foto: Artem Chernyshevych
    A orientação sexual não é uma questão de opção, ela é essencialmente neurobiológica à nascença
    É definida pelo cérebro, na medida em que a forma e o tamanho, nomeadamente das amígdalas cerebrais, em pessoas heterossexuais e homossexuais é diferente
    Jerome Goldstein, diretor do Centro de Investigação Clínica de S. Francisco, nos EUA, esteve recentemente em Lisboa para apresentar as conclusões da sua investigação no 21º Encontro da Sociedade Europeia de Neurologia (ENS).


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    De acordo com Goldstein, «a orientação sexual não é uma questão de opção, ela é essencialmente neurobiológica à nascença».

    Aplicando várias técnicas de ressonância magnética, os resultados das suas pesquisas vêm demonstrar que a orientação sexual é definida pelo cérebro, na medida em que a forma e o tamanho, nomeadamente das amígdalas cerebrais, em pessoas heterossexuais e homossexuais é diferente.

    No âmbito da conferência foram apresentados dados recentes que comprovam que o cérebro de homens homossexuais se assemelha ao de mulheres heterossexuais, enquanto o de homens heterossexuais se assemelha ao de mulheres homossexuais.

    Ainda assim, os investigadores pretendem expandir a amostra que indica estas conclusões, de forma a aumentar a sua validade.

    Goldstein salienta que tanto a neurobiologia como os estudos hormonais e a genética «têm muito para oferecer na área da compreensão das origens de todas as variações de orientação sexual».

    Fonte: Sol


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    Homossexualidade pode ser genética, diz estudo

    http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071026_minhocasgayml.shtml

    Os nematóides medem cerca de um milímetro
    Biólogos da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, conseguiram manipular geneticamente um grupo de nematóides (espécie de parasitas) para que eles fossem atraídos por animais do mesmo sexo.
    A experiência traz novas evidências de que a orientação sexual de um indivíduo pode ser profundamente influenciada por fatores genéticos.

    Apesar de os nematóides serem organismos simples, e de ser difícil aplicar em humanos os mesmos parâmetros, os cientistas acreditam que a descoberta da existência de um "caminho" biológico para as preferências sexuais oferece pistas sobre a sexualidade humana.

    "Nossa conclusão é que a atração sexual está instalada em circuitos cerebrais comuns a ambos os sexos de nematóides", disse Erki Jorgensen, chefe da equipe que organizou o estudo.

    Olfato

    Os nematóides são organismos de até um milímetro de comprimento, que vivem na terra e se alimentam de bactérias.

    Eles não têm olhos, então a atração sexual é determinada pelo olfato.

    Cerca de 99,9% deles são hermafroditas e o resto é de machos. Para se reproduzir, os hermafroditas não precisam se acasalar, mas preferem fazê-lo se encontram um macho. Já os machos sempre precisam dos hermafroditas para a reprodução.

    No estudo, publicado na revista científica Current Biology, os pesquisadores ativaram um gene chamado fem-3 em espécies hermafroditas.

    Esse gene faz o organismo do nematóide se desenvolver como macho, com neurônios e estruturas de cópula específicas.

    Na experiência, o fem-3 foi ativado apenas no cérebro. Portanto, os animais desenvolveram neurônios masculinos, enquanto mantiveram características hermafroditas no resto do corpo.

    Apesar disso, eles se comportaram como machos, tentando se acasalar e fertilizar outros hermafroditas.

    "Existe um debate sobre se o cérebro é influenciado por hormônios sexuais produzidos nas glândulas sexuais ou se um comportamento é derivado apenas da função cerebral", disse Jorgensen. "Neste caso, está claro que o cérebro é sexualizado."

    Post edited by Gay on
  • GayGay Membro
    edited abril 2013 Vote Up0Vote Down
    TOMA :

    Cientistas afirmam ter descoberto a causa da homossexualidade
    http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/cientistas-afirmam-ter-descoberto-a-causa-da-homossexualidade/

    Biólogos afirmam que traços homossexuais são transmitidos de pais para filhas e mães para filhos por camadas epigenéticas

    13 de dezembro, 2012
    fonte | A A A
    Um grupo de cientistas do National Institute for Mathematical and Biological Synthesis, nos EUA, diz ter solucionado o complexo quebra-cabeças que explica porque a homossexualidade ocorre. De acordo com eles, a homossexualidade é hereditária e passada de pais para filhos: mulheres herdam traços homossexuais dos pais, enquanto homens os recebem das mães.

    Leia também: É legítimo o projeto de lei que criminaliza o preconceito
    Leia mais: Mundo caminha para a aceitação do casamento gay
    Leia mais: Maine e Maryland dizem ‘sim’



    Há muito a hereditariedade da homossexualidade vem sendo discutida. Estudos anteriores mostraram que a homossexualidade tende a recorrer em famílias, levando a maioria dos pesquisadores a presumir um embasamento genético de preferência sexual. No entanto, nenhum gene específico para a homossexualidade foi encontrado, apesar de numerosos estudos em busca de uma ligação genética. Existiam dúvidas também devido ao fato de muitos gêmeos idênticos possuírem sexualidades diferentes.

    No recente estudo, publicado na revista científica The Quarterly Review of Biology, os pesquisadores chegaram à conclusão que a homossexualidade não é transmitida por um gene específico, mas sim por marcadores epigenéticos, camadas extras de informações que comandam a forma como os genes se comportam. Esses marcadores regulam a expressão dos genes. Enquanto os genes contêm as instruções, os chamados marcadores genéticos, ou epi-marcas, comandam como, onde e quanto dessas instruções se manifestarão em cada indivíduo.

    Marcadores costumam ser ‘apagados’

    Segundo o estudo, marcadores epigenéticos relacionados ao sexo normalmente não passam entre gerações e são, portanto, “apagados”. Mas estes marcadores podem levar ao homossexualismo quando escapam este “apagamento” e são transmitidos de pai para filha ou mãe para filho.

    “Tais camadas geralmente são apagadas, mas no caso da homossexualidade, permanecem intactas, passando de pais para filhas e de mães para filhos” explica William Rice, coautor do estudo.

    Durante o período da gestação, os marcadores epigenéticos que regulam genes do sexo são produzidos no início do desenvolvimento fetal para proteger bebês tanto do sexo masculino como do feminino dos efeitos da variação nos níveis de testosterona, que ocorre nos últimos estágios do desenvolvimento fetal. Esses marcadores impedem que fetos de meninas sejam masculinizados quando experimentam níveis de testosterona muito altos, e vice-versa para fetos de meninos. No entanto, quando esses marcadores epigenéticos são transmitidos através de gerações, de pais para filhas ou mães para filhos, eles podem causar efeitos invertidos, como a feminização de alguns traços em filhos — a preferência sexual, por exemplo — ou a masculinização parcial das filhas.

    O estudo, então, aparentemente “resolve” o enigma evolutivo da homossexualidade, identificando estes marcadores epigenéticos “sexualmente antagônicos”, que serviram para proteger os pais de variações nos níveis de hormônios sexuais durante o seu desenvolvimento fetal e que normalmente não são herdados pelas gerações seguintes.

    “A transmissão destas epi-marcas sexualmente antagônicas entre as gerações é o mecanismo evolutivo mais plausível do fenômeno da homossexualidade humana”, conclui o co-autor do estudo Sergey Gavrilets, diretor associado do National Institute for Mathematical and Biological Synthesis.

    “Muitos biólogos renomados evitam o assunto para não ser estigmatizados. As pessoas ainda acreditam que a homossexualidade não é algo natural, mas na natureza encontramos vários exemplos que mostram o contrário”, diz Rice, ressaltando que o comportamento homossexual já foi encontrado em pinguins, ovelhas e muitos outros animais.







    Fontes: U.S. News-Scientists May Have Finally Unlocked Puzzle of Why People Are Gay
    Post edited by Gay on
  • TOMA :



    A BIOLOGIA EXPLICA: ALGUS FATORES DETERMIATES PARA A
    CAUSA DA HOMOSSEXUALIDADE
    http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/886.pdf
    Há muitos estudos que apontam as possíveis causas e/ou origem da identidade
    homossexual: o determinismo é uma das correntes que traz argumentos para explicar a
    causa da homossexualidade, tal teoria tem como perspectiva defender e admitir uma causa
    biológica para todos os fatos. Diante dessa perspectiva teórica, a genética, a endocrinologia
    e a neurociência têm argumentos para explicar a causa ou causas da homossexualidade.
    Estudos realizados no ano de 1991 afirmam que a identidade homossexual pode ter
    sua origem explicada em estudos realizados com cérebros, ou seja, a causa da
    homossexualidade está na semelhança existente entre o cérebro feminino e o cérebro do
    homossexual. Pequenas diferenças detectadas através de um exame de ressonância
    magnética seriam a prova da característica biológica como justificativa para o surgimento
    da homossexualidade.
    O pesquisador Simon Le Vay, afirmou ter encontrado em cérebros de cadáveres,
    uma diferença estrutural de tamanho nos hipotálamos de gays e lésbicas - o hipotálamo nos
    homossexuais, seria de menor tamanho, ou seja, os gays tinham o hipotálamo, região do
    cérebro associada ao comportamento sexual, menor e mais parecido com o hipotálamo das
    mulheres (HILTON, 1992). Simon Le Vay realizou seu estudo a partir de quatro grupos de
    neurônios do hipotálamo, indicados como INAH1, INAH2, INAH3 e INAH4, no entanto,
    “o grupo INAH3 mostrou ser o dobro do tamanho no conjunto dos homens heterossexuais
    comparativamente ao conjunto dos homens homossexuais e, idêntico entre estes últimos e
    mulheres heterossexuais” (MATEUS & ROSA, p. 3).
    Além do estudo feito com cérebros, outra contribuição para uma possível origem da
    homossexualidade é a genética, pois há indícios de que a homossexualidade poderia ter
    uma outra causa biológica. Em estudos feitos com gêmeos encontram-se explicações da
    área da genética como fator de alta influência na identidade homossexual. Contribuições
    nesse âmbito alegam que:
    no caso dos gêmeos monozigóticos, por ambos possuírem o mesmo
    padrão genético, quando a sua separação é precoce, é possível estudar as
    influências de diversos fatores, nomeadamente ambientais. Os gêmeos
    dizigóticos são uma espécie de “grupo de controle” nestas experiências,
    pois como partilham, em média, 50% do padrão genético, é possível
    averiguar se as diferenças na prevalência do traço, em questão, são
    devidas a componentes genéticos. Estudos com gêmeos univitelinos
    demonstram uma correspondência de mais de 50% entre a sexualidade
    dos dois irmãos, isto é, existem grandes probabilidades de ambos os
    irmãos terem a mesma orientação sexual, neste caso, em relação à
    homossexualidade (MATEUS & ROSA, p. 2).
    As primeiras referências a uma possível explicação endócrina da homossexualidade
    ocorreram na primeira década do século XX:
    A partir dos trabalhos de Eugen Steinach com transplantes de testículos de
    homens heterossexuais para homens homossexuais. Em 1935, Clifford
    Wright publicou haver encontrado diferenças hormonais (menos
    testosterona e mais estrogênio) em homossexuais, comparativamente a homens heterossexuais. Esta pesquisa – e as diversas que a seguiram –
    tinha como propósito a “conversão” à heterossexualidade, assim, iniciavase a organoterapia (MENEZES apud LE VAY, 1996, p. 123).
    A explicação hormonal para a origem da identidade homossexual, ou seja, alguns
    estudos realizados nesse âmbito declaram que fetos pré-destinados à homossexualidade
    masculina não absorvem com eficácia o hormônio testosterona durante o seu
    desenvolvimento, ocasionando em uma “falha” no desenvolvimento dos circuitos
    responsáveis pela atração ao sexo oposto, ou seja, a causa considerada para a
    homossexualidade masculina no âmbito da teoria hormonal é:
    relativa aos níveis de stress a que o feto se encontra exposto durante a
    gravidez pois, por incrível que pareça, homens que foram concebidos e
    que nasceram em períodos de grande stress são mais frequentemente
    homossexuais do que homens concebidos noutras alturas. Isto porque, o
    cortisol, a hormônio do stress, é produzido a partir do mesmo percursor
    que a testosterona, podendo assim consumir a “matéria prima”, deixando
    menos quantidade para a transformação em testosterona (MATEUS &
    ROSA, p.3).
    Já para a homossexualidade feminina, a explicação é dada a partir do não
    funcionamento de uma proteína no útero que é responsável por proteger fetos femininos
    contra a exposição excessiva à reação hormonal masculina, ou seja, devido a essa
    “deficiência” em seu funcionamento, tal proteína protege suficientemente o feto feminino,
    que fica sujeito à ação dos hormônios masculinos (ANDRADE, 2004).
    Durante essa trajetória de determinação da causa da homossexualidade, muitos
    foram os estereótipos criados e que contribuíram para a definição do/a homossexual como
    o/a anormal, o/a doente, o/a desviante. É nesse sentido que pretendemos, a partir desses
    discursos, problematizarmos a construção das identidades sexuais, em especial, a da
    homossexualidade.
  • TOMA :

    A HOMOSSEXUALIDADE E O METABOLISMO CEREBRAL
    de Glenys Alvarez

    Traduzido por: Res Cogitans, Revisado por Juan Carlos Cisneros.
    http://www.sindioses.org/noticias/homosexualidad_pt.html
    Disponível em espanhol

    "O homossexual nasce homossexual, não se faz. Estes estudos são importantes para esses grupos que insistem em mudar o homossexual e afirmam que a atração sexual é uma opção. Mas todo gay ou lésbica sabe que sempre se sentiu atraído pelo mesmo sexo. Não é uma opção de vida e sim uma condição, mas uma condição biológica e tanto os gays quanto as lésbicas têm o mesmo controle de sentirem-se atraídos por pessoas do mesmo sexo quanto os heterossexuais", assim se expressou o doutor William Gilmer, neurologista da Universidade de Houston e ex-presidente da Associação Médica para Lesbicas e Homosexuais, logo ao ser questionado pela imprensa sobre o novo estudo apresentado na reunião anual das neurociências na semana passada em Nova Orleans.

    O novo experimento está centrado no estudo do hipotálamo. Análises anteriores com ratos e outros animais descobriram que o hipotálamo no cérebro tem entre suas funções principais a regulação da atividade sexual. Em 1991, Simon LeVay realizou testes em dezenas de cérebros de pessoas falecidas. O cientista descobriu que o hipotálamo de pessoas homossexuais era muito menor que o dos heterossexuais. "Buscamos diferenças entre homens homossexuais e heterossexuais e descobrimos que o hipotálamo dos homossexuais era um pouco menor, aproximando-se do tamanho do hipotálamo feminino", escreveram os pesquisadores.

    Outros experimentos também têm demonstrado que a serotonina, um neurotransmissor cerebral, está vinculada estreitamente com a excitação e as emoções que provocam o sexo e a atração erótica.

    "Estamos começando a nos aprofundar neste tema e tudo o que há é novo. Existem estudos sobre a genética dos homossexuais e já foram realizadas análises dos hormônios e seus efeitos no cérebro do feto. Sem dúvida que as pesquisas, cada uma em sua área, tem demonstrado que existem diferenças biológicas entre o organismo homossexual e o heterossexual", explicou Heino F.L Meyer da Universidade de Columbia, em Nova Yorque. "Creio que falta pouco tempo para que observemos a neuroanatomia cerebral do homossexual. Esta investigação, que usa de novas tecnologias, está encaminhada para essa meta final", acrescentou.

    A pesquisa, dirigida por Howard Moltz da Universidade da Califórnia, foi realizada com 80 homens voluntários. O grupo em geral foi analisado mas logo se tornaram oito homens exclusivamente heterossexuais e oito exclusivamente heterossexuais. "As pessoas que foram estudadas a fundo nunca tiveram nem sequer uma fantasia sexual com homens, se eram heterossexuais, e com mulheres se eram homossexuais", explicou Moltz.

    A equipe se centrou no metabolismo do hipotálamo e na atividade da serotonina dentro desta área cerebral. Os pesquisadores usaram a droga conhecida como Prozac, já que sua função é inibir a serotonina, junto com glucose radiotiva, um marcador que mostra como funciona a droga, neste caso o Prozac, no cérebro quando os cientistas utilizam métodos como a ressonância magnética de pósitrons. "Noventa minutos depois de administrarmos o Prozac, os voluntários foram submetidos a distintos testes para analisar a reação da serotonina ao Prozac nos distintos cérebros estudados. Descobrimos que, efetivamente, o hipotálamo do cérebro heterossexual reagiu de forma mais intensa ao Prozac que a mesma região do cérebro homossexual", explicou o pesquisador. De fato, os pesquisadores também utilizaram placebos para obter um grupo de controle de comparação. Nem os pesquisadores nem os voluntários sabiam quais dos homens haviam ingerido a droga e quais receberam o placebo. Os resultados mostraram uma diferença substancial entre o metabolismo do cérebro homossexual e o heterossexual. "Sem dúvida que existem diferenças biológicas mas só as pessoas que aceitam a homossexualidade com naturalidade parecem notar o óbvio, isto é, que não é uma condição opcional mas que está influenciada por muitas variáveis, a maior parte delas é biológica. A ciência continuará nos dando razão neste tema", concluiu Gilmer.

    Palavras-Chave

    Hipotálamo
    é a parte do encéfalo dos vertebrados situado imediatamente atrás da união dos hemisférios cerebrais. O hipotálamo se ocupa de todas as funções fisiológicas, desde as batidas do coração até a respiração. Entretanto, estudos posteriores descobriram outras funções interessantes nesta área como a excitação sexual e o erotismo.
    Serotonina
    é um neurotransmissor, o mensageiro cerebral que também tem várias funções. A serotonina não só viaja ao hipotálamo mas ela também distribui mensagens em muitas áreas do cérebro. Esta substância é conhecida como a química do amor e da atração sexual.
    Detalhes do Experimento

    A equipe da Universidade da Califórnia utilizou 80 voluntários exclusivamente homens. Destes extraíram oito homens exclusivamente homossexuais e oito exclusivamente heterossexuais. Os pesquisadores conheciam a popularidade do hipotálamo e da serotonina na atração sexual e erótica entre as pessoas assim que decidiram realizar um experimento dirigido a estas áreas.

    O meio de estudar o neurotransmissor foi o Prozac. Este medicamento é um conhecido inibidor ou bloqueador de serotonina. Os doutores também utilizaram um tipo de glucose radioativa que serve como marcador para que os cientistas logo possam ver no scanner de pósitrons como e onde atua o Prozac no cérebro e quais diferenças caracterizam sua inter-relação com o a serotonina no cérebro heterossexual e no homossexual.
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