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Comentários
Nem que Marilena Chauí comesse todo feijão do mundo chegaria a algo próximo de um Mises.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Depois do sucesso editorial de "O mínimo que você precisa saber para não ser um Idiota" houve mudança no modo dos propagandistas partidários se referirem ao autor.
Se até então todos seguiam as instruções de seu Komintern local de referir-se publicamente a intelectuais de Direita de modo a ridicularizá-los, com comentários breves que ostentassem superioridade e desprezo - e jamais pondo em discussão os conteúdos de sua obra, claro -, depois que o referido livro tomou as vitrines das grandes livrarias e passou a constar nas listas de mais vendidos, a conversa mudou.
Nos memes de Facebook, Olavo de Carvalho subitamente deixou de ser tratado como bufão para ser citado como ameaça. Em um destes memes, particularmente representativo sobre o que são e como agem estes propagandistas, o jornalista é acusado de "criar uma geração de monstros".
Desnecessário dizer que "geração de monstros" é o nome carinhoso dado pela Esquerda às novas gerações brasileiras que começam a escapar de seu monopólio ideológico, influenciadas - de modo no mais das vezes torto, é verdade - por Olavo de Carvalho.
Enfim o de sempre. Para o propagandista do PT, toda oposição é golpista, toda imprensa livre é perversa e toda Direita é extrema.
Ótimo. Com um discurso bobo como este só fazem adeptos em seu próprio meio, o que não lhes angaria avanço nenhum. Principalmente neste momento histórico no qual líderes do partido estão vendo o sol nascer quadrado em um lugar onde têm que tomar cuidado para não derrubar o sabonete.
Por isto se mordem todos quando veem o Astrólogo Bufão tendo sucesso onde fracassam miseravelmente.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Karl Popper é lembrado sobretudo por ter sido um dos dois melhores refutadores do marxismo que existem (o outro é o Raymond Aron) e por ter sido ao mesmo tempo anti-nazista e anti-comunista já nas décadas de 1930 e primeira metade da de 1940 (se bem que os votantes médios, a maioria dos votantes e membros do partido democrata dos EUA por exemplo, também eram na sua maioria anti-nazistas e anti-comunistas ao mesmo tempo nessa mesma época, assim com os votantes e membros do partido trabalhista britânico e dos partidos social-democratas escandinavos mas entre os metidos a "intelectuais" isso acontecia em proporção bem menor).
Não. Popper é lembrado sobretudo pelo seu trabalho na Filosofia da Ciência.
Muitos admiradores dele sequer conhecem sua obra política.
E nem Popper e nem Aron tem uma contestação ao Marxismo tão simples, clara, contundente e definitiva quanto a de
Eugen von BÖHM-BAWERK.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Uma vez um professor da faculdade de historia da PUC-SP que eu cursei, falou que Karl Popper é de extrema-direita, sendo que o Karl Popper das décadas de 1940 e 1950 via os países escandinavos como o ideal, e mesmo nas décadas seguintes o Karl Popper não chegou ao nível de direitismo de Hayek e Milton Friedman, sendo que na verdade, me parece que inclusive Hayek e Milton Friedman não são de extrema-direita, aliais até mesmo em relação a Le Pen e seu partido eu tenho dúvida que sejam de extrema-direita, que eu saiba eles não são contra o multiparditárismo, nem contra a liberdade de impressa, nem contra a divisão de poderes e sua prática atual, nem contra pelo menos um ano de processo antes de sentenças judiciais, nem contra que só depois da sentença judicial se possa aplicar penas estilo Cingapura, nem são contra o direito de greve e nem sequer são contra os imigrantes LEGAIS, só são contra os ilegais...me parece que Le Pen e seu partido precisariam ser a favor de pelo menos 2 desses itens citados para poderem ser chamados de extrema-direita.
Uma curiosidade: Sua filha, que é bem menos radical que o pai, está com a popularidade em plena expansão na França. O Golden Dawn este ano vencerá as eleições em Atenas, o Jobbik também está crescendo e o MoVimento Cinque Estelle é o maior partido (sem coligação) da Itália.
100 anos depois da primeira guerra civil européia, estamos na mesma...
Mas isso é assunto pra outro tópico.
Seus alunos mais proeminentes, Pedro Sette, Gustavo Nogy, Ronald Robson, Felipe Moura Brasil, são muito superiores a qualquer jornalista ou filósofo diplomado que se vê nessas terras...
Ou pelo menos, deveriam na prática fazer coisas contra pelo menos 2 desses itens citados, mas que eu saiba nos seus governos municipais e um outro provincial Le Pen e seu partido não fazem nada que desrespeite a nenhum desses itens democráticos citados, muito menos a 2 deles ao mesmo tempo. E igualmente isso sucede com quase todos esses partidos europeus de mais de 15% de votos que estão sendo acusados atualmente de ser " de extrema direita", a única exceção é o "Amanhecer dourado" da Grécia, no caso dos outros, me parecem partidos moderados. E no caso da Grécia seu partido comunista atual é tão ou mais extremista do que o "Amanhecer Dourado" e já era assim antes do surgimento do "Amanhecer Dourado".
A pergunta é "que estratégia"?
Olavo de Carvalho repete esta historinha da progressão geométrica da Alta Cultura, mas nos últimos dez anos se dedica mais a conservar o emprego no Diário do Comércio com um artigo medíocre ou repetitivo por semana, vender apostilas e bugigangas na Internet e muito de vez em quando ministra um ou outro curso que duvido que formem elites que vão mudar o Brasil, a menos que coisas como a Metafísica de Louis Lavelle tenham mais poder do que parece.
A impressão que tenho, - justa ou não - é que o cara se arrumou nos Estados Unidos e tá cagando e andando pro futuro político do Brasil, que só critica porque tal atividade lhe gera renda, não fosse isto, o esqueceria.
Alguém se lembra de alguma referência espontânea e patriótica de Olavo de Carvalho ao Brasil?
Tudo que me lembro é dele repetidamente chamando isto aqui de merda que não tem futuro.
Longe léguas do que a Direita poderia esperar de um seu intelectual inspirador.
Todos de outra época e alguns (ou todos) declaradamente rompidos com Olavo de Carvalho. Faz tempo que o Sette sequer o cita.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Celso Furtado é considerado o maior economista brasileiro da história.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Celso_Furtado
Parece que toda a resistência gira em torno do Olavão...
Pobre Brasil...
Impressão minha ou a ironia de meu comentário passou despercebida?
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Neste e em qualquer caso que apareça um "considerado o maior" cabe perguntar, considerado por quem?
Celso Furtado está à Esquerda no pensamento econômico, o que por si só não o desmerece, mas em Economia o viés pede um contraponto com, por exemplo, um Eugênio Gudin à Direita ou um Mario Henrique Simonsen ao centro, dado a especialidade de Simonsen ser a Econometria, que tende a passar ao largo da questão ideológica.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Então, Acauan, pode-se entender a sua ironia de duas maneiras:
- Que de fato ele era um economista ("Ele era economista? Não brinca..." Equivalente a "Olavo de Carvalho é de direita? Não brinca...");
- Que chamá-lo de economista era uma afronta aos economistas, mesmo sendo formado em Economia (Equivalente ao choque de que o João Pedro Stédile também é um "economista". Acho que tem que ser entre aspas mesmo)
Mas, quando você o citou, ele parece estar muito além (intelectualmente falando) como representante da Esquerda do que jamais a atual e provável futura geração esquerdista será.
Talvez ele seja considerado o maior porque influenciou mais a economia brasileira do que outros economistas. Mas é claro que isso não quer dizer que ele influenciou positivamente (total ou parcialmente) e que não existiam outros mais competentes que ele (da Esquerda à Direita).
Note que a lista inclui amadores esforçados, que passam longe do que se poderia chamar de elite da Alta Cultura brasileira e nem tem tal pretensão.
O próprio Antônio Angueth se define como um autodidata tardio. Sua coletânea de Histórica Católica é interessante, mas sem grandes novidades. As traduções dele são muito boas, tanto as do Chesterton quanto as dos textos de Thomas Sowell, que - ABSURDAMENTE - supriam a carência de fontes profissionais destas versões. Quando ele parou de publicar os artigos do Sowell, desapareceu a única opção de lê-lo em Português.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
A ironia se enquadra no primeiro caso, uma vez que a referência original a Furtado ser economista dava a entender, intencionalmente ou não, que esta informação poderia ser alguma novidade.
Mas de fato Furtado é de outra estirpe.
Fui apresentado à obra dele com "Criatividade e dependência na civilização industrial".
Há ideias muito datadas no livro, que hoje fariam pouco sentido, como a crença generalizada na época de que a dívida externa era raiz de todos os males das economias latino-americanas, enquanto o tempo mostrou sem sombra de dúvida que as dívidas externas eram efeito de economias deficientes e não causas.
Mesmo assim, discordando do anti-liberalismo arraigado de Furtado, sua honestidade intelectual é inatacável. Cada frase dele provinha de uma crença pessoal profunda, baseada nas evidências que analisou e nas conclusões que tirou delas. Exposto à crítica de outros especialistas, temos outras evidências e outras conclusões que poderiam ser tiradas, mas jamais qualquer suspeita de que o viés ideológico - e sempre o há - era mais relevante para ele do que a metodologia científica. Diferente dos picaretas de hoje em dia que pululam pelos Institutos Econômicos Estatais.
No mais, Furtado sempre se mostrou sinceramente comprometido com o sucesso econômico do Brasil.
Era um homem que queria que seu país desse certo e seu povo fosse próspero.
Foi sucedido por gente que só se interessa por conquistar poder para seu partido e sua ideologia, porque isto resulta em riqueza para eles próprios.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
http://angueth.blogspot.com.br/2013/12/evolucionismo-sugestao-de-bibligrafia.html
Não sei o porquê dos católicos fundamentalistas não aceitarem a TE. A não ser que isso seja excludente ao fundamentalismo católico, apesar da ICAR se posicionar neutramente.
Atualmente existe alguém que poderia ser enquadrado nessa elite? O próprio Olavo seria um deles?
A expressão "católico fundamentalista" é um contrassenso.
Os fundamentos do Catolicismo são ditados aos fiéis pelo Magistério Católico, sendo que os fiéis são proibidos de questionar ou mesmo interpretar estes fundamentos, ao contrário da sola scriptura, que permite que dois caras com uma Bíblia e uma opinião fundem um novo ramo do protestantismo sem poder ser questionado pelos demais.
A birra com a Teoria da Evolução é de setores da Direita Católica, que em parte tem motivações espirituais - se opor ao materialismo cientificista -, mas principalmente é guiado por motivações políticas. Resumindo, para os mais radicais do grupo, evolução é coisa de comunista ateu.
Trata-se de uma posição idiota, claro, pois o tal Magistério Católico já se posicionou faz tempo a favor da evolução - embora não necessariamente do Darwinismo -, aceitando que Deus criou direta e pessoalmente a alma humana, mas pode ter criado o corpo por processos evolutivos.
Parece que o problema do Magistério não é com Darwin em si, mas com o Darwinismo Social, que nada tem a ver com "As Origens da Espécies", mas acabaram historicamente confundidos.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Difícil.
Numa coisa Olavo de Carvalho tem razão que é a esterilidade criativa do ambiente universitário brasileiro. Pelo menos do tipo que presta de criatividade.
Até a pouco ostentava-se com um orgulho questionável o fato de a USP ter sido listada no World University Rankings na posição cento e cinquenta e alguma coisa. Hoje nem isto. E olha que é nossa melhor Universidade.
Quando pesquisamos citações a nomes brasileiros nas publicações acadêmicas internacionais encontramos aos montes.
Contribuições relevantes? Raríssimas.
Algo que chegue perto de um Prêmio Nobel, de Literatura que seja, nem sonhando.
Convivi um tempo com professores doutores de Humanidades de uma tradicionalíssima Universidade privada. Se aquilo era elite intelectual, eu sou o general Custer.
Ouvi coisas que gerariam vergonha no Facebook em um ambiente que deveria ser o mais ilustrado.
E, claro, a má e velha contaminação marxista rançando todo pensamento.
A consciência de que estamos cavando o fundo do poço vem quando um Jean Wyllys se apresenta como intelectual acadêmico e tem gente que o aplaude como tal. Procuramos pela obra publicada do dito cujo e aparece coisa do tipo "Ainda Lembro - crônicas e experiências vividas no BBB5".
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O problema com Olavo de Carvalho é que a obra publicada dele com algum conteúdo original é minúscula e ele próprio admite isto.
Uma de suas melhores teses sobre Aristóteles, a Teoria dos Quatro Discursos, gerou um livrinho tão magro que a editora teve que recheá-lo com uma polêmica entre Olavo de Carvalho e um sei-lá-quem só pro resultado não parecer uma cadernetinha.
Claro que qualidade de livro não se mede pelo número de páginas, mas pesquisas aprofundadas sobre um tema já muito estudado tende a gerar muito material. Olavo de Carvalho é muito sucinto, objetivo, vai direto ao ponto e isto faz render muito o conteúdo, mas fica evidente que ele não é muito chegado no trabalho maçante e por vezes exaustivo de empreender uma pesquisa científica dentro de padrões metodológicos rígidos.
O melhor exemplo disto é O Jardim das Aflições. Poderia ser uma pequena obra prima em sua proposta original - expandir a discussão sobre um tema específico até englobar boa parte do universo cultural que o gerou e contém.
Não é uma obra prima porque faltam referências que não poderiam faltar, sobram opiniões inúteis (como defender Edir Macedo da Universal e malhar o Betinho, da Campanha contra a Fome). Há um festival de erudição e de capacidade interpretativa, mas muita coisa citada de memória, sem nenhuma preocupação de retomar à fonte e indicá-la claramente nas notas.
Olavo de Carvalho vive repetindo que só será entendido décadas depois de morto e que seus alunos é que têm que organizar sua obra de tantos milhares de páginas. Só que boa parte desta obra já está disponível no site dele. São bons conteúdos, mas só peneirando bem para encontrar ideias verdadeiramente originais.
Resumindo, Olavo de Carvalho é um bom professor de filosofia, um retórico brilhante e um polemista apaixonado. Isto é pouco para ser considerado elite intelectual. Poderia ter sido, se tivesse trabalhado mais para isto, não apenas estudado.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!