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Comentários
Fernando, por favor, não fale estas coisas!!!!
Você gostaria que alguém te matasse para diminuir a população do planeta e assim aumentar os recursos disponíveis para os sobreviventes? Aposto que não. Então, não queira para os outros o mal que você não quer para você.
Entenda que você é um cidadão de terceiro mundo. No dia em que os donos do mundo não precisarem mais da mão-de-obra humana eles simplesmente irão mandar matar todos, inclusive eu e você. Para isto eles possuem armas biológicas, nucleares etc.
Você pode ser útil para eles hoje, mas quando você não for mais útil, será eliminado. Então é melhor você ficar do lado das vítimas do que ficar do lado dos causadores dos problemas, porque queira você ou não, você também é uma vítima.
Estes caras que visam o lucro não estão nem um pouco interessados em criar tecnologias limpas. Eles querem é obter o máximo de lucro possível mesmo que isto implique a destruição do meio ambiente. Eles jogam os problemas para os outros, para a futura geração. Querem que as pessoas acreditem que no futuro será criada uma tecnologia para limpar toda a merda que eles fizeram. Só que isto é acreditar em milagres e como céticos que somos não podemos acreditar em milagres.
Então estes problemas de superpopulação e esgotamento dos recursos naturais foram criados pelo capitalismo e a solução deles depende da eliminação deste sistema económico que só visa o lucro de uma minoria.
Acauan, muito obrigado por você ter aturado este anticapitalista falando por mais de meia hora.
O ponto onde eu quis chegar é dizer que as inovações tecnológicas alteram a sociedade. É claro que o uso da energia eletrica foi desenvolvido e disseminado ao longo do século dezenove, assim como a escravidão foi também abolida no mundo ao longo do século dezenove. Ambos eventos ocorreram simultâneamente. Então acredito que a energia eletrica deu sua contribuição para o fim da escravidão a medida que eliminou muita da necessidade de mão-de-obra para trabalhos pesados. Pelo menos, deu um motivo para os abolicionistas dizerem: "Isto não será necessário no futuro, então vamos acabar agora".
Outros fatores também contribuíram para o fim da escravidão, como por exemplo a invenção das máquinas movidas a carvão e principalmente o iluminismo, que nasceu no século dezoito.
Ontem assisti o filme Elysiun. Muito bom e retrata bem os problemas sociais que estou colocando neste tópico e que acredito que só podem ser resolvidos através de uma Economia Baseada em Recursos.
Em qual dimensão uma EBR será construída?
Esses recursos pertencentes a toda a humanidade limitados apenas pela vontade de consumí-los (se você quiser, você pega, tudo é de todos) serão produzidos pela fusão a frio, pela revogação das leis da física ou pelo materializador da Enterprise?
Uma charlatã sem vergonha ridicularizada em sua época, mas que o tempo e o esquecimento transformaram em guru da Nova Era.
Já disse, vou repetir: é melhor ser pobre num país cheio de gente rica, como os EUA, que "igual a todo mundo" num país miserável, como a Somália. Ah, mas os coitadinhos dos pobres comem as migalhas que caem da mesa dos ricos? Pois é, mas comem. Na Somália, não há migalhas para se catar.
Ou já tem disponíveis tecnologias revolucionárias que vão produzir muito consumindo poucos recursos? Não creio. Nós ainda vamos precisar do capitalismo por muito tempo para que estas tecnologias sejam desenvolvidas.
É a condição humana e não o resultado do sistema capitalista de produção.
Há um monte de coisas que 'não deveriam ser assim', mas que temos que suportar.
Fomos expulsos do Paraíso, lembra?
Ah, sim, eu trabalho 9 horas por dia, de segunda a sexta. Numa empresa privada. Qual a sua estatística sobre "jovens oprimidos que detestam o trabalho"? Quão realista é a fantasia de um mundo em que cada um só trabalhe o tempo que quiser, no que quiser? Eu não sou contra o capitalismo. Ele me sustenta. Vendo algumas horas de trabalho por dia em troca de um salário que me permite viver com um certo conforto. Muita gente não gosta de trabalhar. Ponto final. Vão continuar não gostando, tenham ou não um chefe.
Aliás, por quase 20 anos, eu gostava do que fazia. Cansei. Entretanto, continuo fazendo meu trabalho como antes porque acho que é a coisa lógica a se fazer se eu quiser ganhar o meu sustento honestamente. Pessoas morrem de fome desde a época dos caçadores/coletores. Nenhuma novidade. Morrem menos agora, com o capitalismo. O problema a ser enfrentado não é o capitalismo, é a superpopulação. Vocês vão ter sérios problemas para conseguir candidatos com o perfil adequado. Vão permanecer como enclaves isolados enquanto o mundo segue em frente. Sua ingenuidade me assusta... Talvez funcione - com uma humanidade de clones idênticos em que o menor desvio seja eliminado. Em que o menor indício de ambição e talento superior seja punido. Você já combinou isto com o resto da humanidade?
Você já tem algum tratamento para eliminar a individualidade das pessoas?
Saudações aos demais participantes
Claúdio,
segue minhas contribuições e indagações, sei que algumas já iniciadas em discussão por outros participantes, mas queria indagar certos aspectos contigo.
Sim. Analisando os dados objetivos desse sistema vertical.
O nome técnico-financeiro(praticado) para parte dessa dinâmica chama-se: Agiotagem bancária. Também conhecido como: Especulação financeira, quando da aplicação de rendas astronômicas nos juros do dinheiro emprestado...
Porém quanto à circulação do dinheiro, esse promove o investimento na “economia livre”, entendes?
Sim, escravizando uns e promovendo outros, o problema é que a turma não aprende economia na escola.
Sei que parece cruel, mas isso entra como mecanismo do (pseudo) Mercado Livre(capitalismo, que de livre nada têm... Ou seja, o poder de compra sempre vai estar no lado de quem pode manter-se sem se endividar.
E de qual classe estamos falando?
Para uma economia “justa”, daí a definição para “Economia Justa”, já é bastante complicada em uma economia como a nossa. Acostumada a Bolsas. Essa metodologia ajuda colaborando ainda mais com o escambo se pensarmos a que grupo é destinado essas bolsas...
Claúdio, o link acima coaduna com tuas idéias, a exemplo do que disse o economista Adam Smith sobre a mão invisível no social, daí complemento na vanguarda das idéias do avanço financeiro seja de um povo, uma cultura, uma família ou um cidadão.
Essa mão invisível, acaba por “impulsionar” as áreas afins da economia a citar nas áreas da Adm., das ciências sociais e etc....
Como no exemplo da Rio 20:
1. Fundamentos de uma nova economia orientada a satisfazer dignamente as necessidades dos seres humanos respeitando os sistemas naturais da vida e do planeta.
2. Enfrentar a tirania do capital financeiro e especulativo.
3. Organizar um novo sistema monetário articulando múltiplas moedas e reforçando os pilares de um intercâmbio solidário, sustentável e democrático.
4. Transitar do crescimento ilimitado para um “decrescimento diferenciado” e um “crescimento orgânico”.
5. A produção e o consumo não devem estar guiados pelo mercado e sim pela satisfação das necessidades. A urgência prioritária é reduzir as desigualdades e erradicar a pobreza.
6.A relação dos seres humanos com a natureza deve ser repensada através de uma perspectiva de cooperação.
7. A economia do cuidado deve ser valorizada porque corresponde à necessidades humanas vitais e fundamentais.
8. Promover e desenvolver a segurança e a soberania sustentáveis.
9. Formular e promover uma economia dos bens comuns.
10. Tornar possível a transição para uma biocivilização pela sustentabilidade da vida e do planeta.
Para o Foro Social Temático em Porto Alegre e Rio+20.
Isso tudo é muito dinâmico.....
Mas queria mesmo esclarecer contigo uma dúvida.
>>> Como articular uma esfera científica dentro da FORÇA basilar de Montesquieu?<<<
Como poderia se encaixar a ajuda da EBR no Ministério da Economia no Brasil?
Seria essa a dinâmica, perdoe-me se não é essa a proposta. Não assiti ao vídeo na íntegra, pois minha multimídia está ruim.
Então, só complementando com a indagação:
Pois todos sabemos que os cientistas neste país, não conseguem grandes recursos dos respectivos Ministérios, quanto mais para centralizar poder de decisão dos rumos da economia.
Claúdio, prazer falar com vc.
Abraços fraternos a ti
Abraços fraternos a todos.
Silvana
Acauan, demorei a responder este teu post porque exigiu pesquisa.
Das pessoas que você citou, Manly Palmer Hall era um Rosa Cruz, Tim Freke era líder dos gnosticos, Edward Carpenter era um místico estudioso da religião e
John Allegro era místico e arqueólogo estudioso dos escritos do mar morto. Já D. M. Murdock ou Acharia S,
Gerald Massey e Madame Blavatsky. eram todos lideres da Teosofia.
Todos eles eram estudiosos da religião e escreveram vários livros sobre o tema. Opções religiosas a parte, eles fizeram um bom trabalho de investigação histórica.
Qual a ligação desses místicos com o movimento Zeitgeist? Resposta: nenhuma. Vou explicar.
O fundador do Movimento Zeitgeist Peter Joseph fez em 2007 um documentário chamado "Zeitgeist the movie". Onde ele criticava o sistema financeiro e o cristianismo. Este documentário ele fez antes de fundar o Movimento Zeitgeist e antes de se tornar ativista da Economia Baseada em Recursos.
Neste documentário ele procura mostrar o Cristianismo como um plágio de religiões mais antigas, em especial a do Egito Antigo. Para dar respaldo ao que ele colocou no documentário, ele citou centenas de livros dentre os quais livros desses autores que você citou e que eram lideres de seitas religiosas.
Peter Joseph foi realmente infeliz ao colocar como fonte estes autores. Ele fez isto devido ao grande e respeitado conhecimento que estas pessoas possuíam de religião antiga. Este primeiro documentário do Peter Joseph não é usado atualmente pelo Movimento Zeitgeist. Somente o segundo e o terceiro documentário dele são utilizados, pois não é bom que este movimento se envolva com assuntos religiosos. Ele precisa ser laico.
A Economia Baseada em Recursos é defendida por diversas organizações, entre elas está o Movimento Zeitgeist do qual participo. Tudo neste movimento é decidido em rede. É um movimento que proíbe qualquer tipo de liderança ou comando. Portanto, Peter Joseph não é o dono do movimento, ele é apenas alguém muito respeitado pelos defensores da EBR.
Se ele vacilou por ter colocado na bibliografia do documentário dele estes nomes, isto em nada denigre a Economia Baseada em Recursos cujas ideias iniciais foram traçadas por Jacque Fresco do Projeto Venus bem antes do Peter Joseph nascer.
Estas metas da Rio 20 são ótimas. Eu concordo com todas elas. O problema é que implementá-las depende da boa vontade dos donos do poder político e econômico. O povo muito pouco pode fazer para pressioná-los.
A concentração de renda é imensa. E no capitalismo o que manda é o dinheiro. Exemplo, as 300 pessoas mais ricas do mundo possuem uma riqueza superior a riqueza das 3 bilhões de pessoas mais pobres.
Então a gente pode reunir milhares de pessoas para lutar por causa social qualquer, mas estas pessoas facilmente serão esmagadas pelo poder econômico. A população tem muito pouco poder diante do poder dos bilionários.
No capitalismo, somos como formiguinhas diante de um leão. Formigas não podem enfrentar leões. Então só resta as formiguinhas fugirem do reino dos leões e montarem seu próprio domínio.
Não vejo mal em lutar por reformas no sistema capitalista que beneficiem a todos. De certa forma é possível sim sensibilizar os detentores do poder. Mas, eu prefiro outra forma de luta. Acho mais fácil buscar construir um novo sistema econômico fora do capitalismo e fazer este sistema dar certo, para que as pessoas deixem o capitalismo e adotem este novo sistema.
A repartição dos poderes proposta pro Montesquieu e adotada nas repúblicas não possui nada de científico. Foi apenas uma ideia dos poderosos para garantir o poder da burguesia ao mesmo tempo que dava uma ideia de equilibrio de forças para acalmar a população.
Na realidade toda nossa construção política nada possui de científica. Foi uma montagem para atender os interesses da elite. Nesta montagem não existe espaço para nada que vá contra estes interesses.
Minha opinião particular, e pode não ser a opinião de outros defensores da EBR, é que não há como encaixar as ideias da EBR dentro de uma forma republicana de Estado. São dois modelos economicos completamente distintos.
Seria bom se algumas reforma fossem feitas dentro do capitalismo, como por exemplo: não permitir que bancos emprestem várias vezes o dinheiro depositado, adotar a democracia direta no que for possível, fazer reforma agrária etc. Se estas reformas da Rio 20 forem feitas, será bom para o próprio capitalismo.
Silvana, antigamente eu ficava defendendo reformas no capitalismo aqui neste fórum. Tipo as da Rio 20. Ai ficavam me chamando de comunista, de petralha, de esquerdinha, de norte coreano etc. Então eu desisti de defender reformas no capitalismo. Vi que isto não é possível, pois a religião capitalista não permite questionamento aos seus dogmas. Vi que o jeito é ser totalmente contra o capitalismo e apoiar sua superação.
Capitalismo só quer saber de ciência quando ela representa lucro. Se não representa, não há investimento. Então, não dá para esperar que cientistas sejam ouvidos nas decisões governamentais.
Silvana, foi um prazer também falar com você.
Cameron, se você entrasse dentro de uma máquina do tempo e voltasse para a Idade Média e lá fosse divulgar conceitos como livre mercado, meritocracia, república etc. Iam achar você um doido varrido. Se você falasse das inovações tecnológicas de 2013, iam te achar um lunático.
Então quando falamos da EBR estamos falando do futuro, mas é um futuro que precisa começar a ser construído agora, porque se não for preparado agora, talvez seja tarde demais.
Um sistema econômico não surge da noite para o dia. Leva décadas ou séculos para se firmar. Foi assim com o capitalismo, com o feudalismo e outros sistemas. Se tudo der certo, talvez a EBR leve de 50 a 100 anos para sair. São diversas etapas a serem cumpridas.
Ideias revolucionárias são ideais perigosas para os detentores do poder. Quem domina o mundo quer mais é que as coisas continuem do jeito que estão para sempre. Então a mídia que é controlada por eles sempre procura impor às pessoas o conformismo. Só que se você quiser estar a frente do seu tempo, você não pode ser conformista. Tem que questionar o sistema e buscar as alternativas para consertar o que está errado nele.
Chequei a biografia na Wiki.
Futurólogo, engenheiro social, holístico...
Quase cem anos e nenhum feito relevante.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Jacque Fresco é o criador do Projeto Venus. Um modelo de Ecopolo e de cidade do futuro. Foi ele que primeiro conceituou a Economia Baseada em Recursos. Suas obras podem ser encontradas neste site: http://www.thevenusproject.com/
Claudio, consegue vislumbrar que o Projeto Vênus, o modelo de Ecopolo e a Cidade do Futuro são apenas desenhos e maquetes?
Que a única coisa que Fresco criou de efetivo foram alguns projetos de equipamentos, nenhum deles significativo como paradigma tecnológico?
O que ele produz aos montes é falação e promessas.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Perdoe o excesso de ceticismo dessa sua colega de fórum, ideias progressistas que prometem mundos e fundos no futuro em troca da desestabilização dos padrões e valores vigentes não tem um histórico muito feliz, muito pelo contrário, temos todos os motivos, esses dados com o sangue de milhões de inocentes, para não darmos valor a esse tipo de militância, independente de quão sinceras e bem intencionadas elas sejam.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Madame Blavatsky era uma charlatã sem vergonha que encenava fenômenos espíritas para enganar os trouxas e depois inventou essa mistureba que deu origem à teosofia, unindo-se a um bando de malucos e pilantras.
Um dos objetivos da Economia Baseada em Recursos é dar mais individualidade às pessoas. Atualmente, os trabalhadores fazem aquilo que os chefes mandam eles fazerem. Eles não fazem o que eles querem fazer.
Numa EBR o indivíduo só fará aquilo que quer. Só executará os trabalhos que quer executar. Isto aumentará a experiência humana e a plenitude da vida. Cada segundo neste planeta na vida de um ser humano será um momento de realização pessoal, seja trabalhando ou seja descansando.
A EBR acredita neste cenário porque acredita que existe uma abundância de recursos naturais e tecnológicos a disposição de todos, se houver planejamento para o uso desses recursos. Ela acredita também que é possível mudar o comportamento humano mudando o ambiente.
Sabemos que existem psicopatas e pessoas com outros problemas comportamentais. Mas tudo isto será tratado e reduzido ao máximo.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Como o próprio nome diz, Jacque Fresco é um fresco.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Acredita mesmo no êxito de um sistema assim?
― Winston Churchill