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Comentários
“Se Deus sabe que voce ira morrer, isto realmente acontecerá”. Quer dizer que o que deus sabe, acontece. E, já que ele sabe tudo, se isso fosse acontecer, ele saberia então que no dia 24/09/2011 você iria:
07:09:41 – Acordar;
07:15:32 – Levantar;
07:16:24 – Entrar no banheiro;
07:18:57 – Acabar de fazer suas necessidades;
07:19:28 – Entrar no banho;
07:21:14 – Escorregar no piso molhado;
07:21:15 – Bater a cabeça na borda do vaso, sofrendo traumatismo craniano;
07:26:19 – Morrer.
Lembrando que um deus onisciente tem um roteirinho desses para cada instante de nossas vidas. E eu poderia perguntar a ele hoje:
“Senhor, onde o CRIATURO estará {às 07:22:30 do dia 24/09/2011”?
E ele sem pestanejar diria:
“Caído no banheiro, agonizando”.
Se deus sabe tudo e tudo que ele sabe acontece, Onde estão nossas escolhas?
Não há mágoa nenhuma no meu coraçãozinho, nem ressentimento. Portanto, pare de enrolar.
Você sabe que eu vou perguntar agora qual seria a forma de fazer com que a previsão de deus não se cumpra.
E, como seu amigo, desde logo aviso que você está frito.
Cameron,
Certos problemas filosóficos e mesmo alguns problemas científicos mais sutis não podem ser abordados através da metodologia habitual do método científico, no qual o sistema-observador e o sistema-objeto são nitidamente distintos, e o estado de informação no qual o sistema-observador se encontra não influi na forma como o sistema-objeto se comporta.
Por exemplo, ao estudar astronomia nós fazemos a hipótese implícita de que o nosso maior conhecimento do movimento dos astros não afetará de maneira imprevisível a forma como os astros se movem. Ao estudar biologia nós acreditamos que o nosso entendimento sobre os eventos do ciclo de vida dos organismos não modificará de maneira brutal a seqüência desses fatos.
Esse aspecto sutil do método científico pode levar a concepção de um hipotético observador isolado para o universo inteiro, com acesso pleno a toda informação existente, e capaz em princípio de compreender todas as fases do sistema e suas relações.
Do referencial desse observador hipotético a realidade não acomodaria algo como o livre arbítrio. Os comportamentos dos seres humanos ou de qualquer outra unidade decisional contida no sistema seriam apenas eventos ligados numa seqüência de influências e ocorrências “espontâneas” (elas não poderiam ser chamadas de aleatórias do ponto de vista dele, já que elas já estariam realizadas e conhecidas, mas elas não estariam conectadas causalmente a nenhum evento anterior).
O problema é que esse referencial é inacessível, dado que nós pertencemos ao universo e temos acesso a uma fração pequena da informação contida nele. E qualquer conclusão válida apenas para um referencial inacessível pode muito bem ser desconsiderada, pois ela não tem qualquer serventia para balisar uma melhor compreensão do mundo.
Para entender a nossa situação no mundo, que é justamente o quadro onde se insere o problema do livre arbítrio, é preciso analisar as coisas a partir do referencial endógeno e prospectivo no qual nós nos encontramos. Endógeno, por estarmos contidos dentro do universo, e prospectivo, por não termos acesso a informação sobre o futuro, mas apenas sobre o passado.
Essa limitação intrínseca ao conhecimento dado essa condição referencial torna a realidade do indivíduo algo parcialmente imprevisível e parcialmente condicionada às decisões que ele tomará. E essa é exatamente a definição que eu considero consistente do livre arbítrio.
Outra forma de elaborar esse raciocínio é evidenciar o aspecto transcendente da existência com respeito ao conhecimento que nós podemos ter dela, e essa é justamente a idéia da condição humana.
Veja que esse modelo de realidade não é inconsistente com os fatos científicos de que, por exemplo, o sistema decisional do cérebro humano é na verdade um complexo emaranhado de neurônios respondendo a estímulos meca-eletro-químicos gerados pelas condições biofísicas na qual o organismo e seus orgãos sensoriais se encontram segundo um algoritmo de aprendizado estocásico por mapeamento auto-organizado.
O ponto é que esse é um conhecimento que é obtido através da análise retrospectiva da interação entre um outro indivíduo e um sistema controlado pelos observadores. E ele não é empregado por esses no seu entendimento racional prático de mundo, tomando suas próprias decisões cotidianas, simplesmente porque eles não podem conhecer o estado preciso de suas próprias conexões neurais e todas as circunstâncias fisiológicas que geram suas decisões.
Do ponto de vista deles, eles tem livre arbítrio.
Você vê alguma culpa na descrença? Acreditar em Deus ou não acreditar são possibilidades humanas e, digo mais, têm o mesmo valor.
E o mais engraçado é que quando eu digo isso, sou apedrejado dos dois lados. Os ateus se aborrecem com essa "comparação", acreditando que o ateísmo é uma opção mais inteligente, e os crentes, digamos, ficam meio ofendidos ao serem igualados a pessoas que "não possuem Deus no coração". Fazer o quê?
E um ateu que fez boas ações seria tão bem considerado do outro lado quanto qualquer religioso que também as fez. Ou melhor, pois muitos ateus fazem o bem por que acreditam nele e muitos religiosos, apenas por medo do castigo ou por esperar recompensa.
Eu já defendi essa idéia. Em muitos aspectos, a moral atéia é superior à moral religiosa, pois esta depende de recompensas e punições que determinam que a pessoa seja correta, quando poderiam simplesmente escolher ser corretas, a exemplo do ateísmo.
Este seu deus não sabe é nada, nesta hora eu estava aqui comentando..he..he...he..he
sem nenhuma consciência sem existências
o fato dele conhecer as futuras consequencia das nossas ações presentes, não anula a responsabilidade das nossas escolhas.
O que voce desejam, não é ter escolhas próprias e sim uma independencia divina.
Cresceram um pouquinho e ja estão se "achando" auto sufucientes, por isso revindicam a separação do cordão unbilical. ( ou neste caso seria angelical ....ha..ha...ha...ha.)
Ou seja querem criar um deus ignorante das suas próprias crias do tipo:
Onde anda seus filhos pai desnaturado ?
Não sei !
o que andam fazendo ?
Não sei!
o que eles pretendem fazer ?
Não sei !
sem nenhuma consciência sem existências
57a Ateu de manada, procura por argumentos prontos na internet
falta de personalidade
sem nenhuma consciência sem existências
R: A unica forma de fazer com que a pre-visão de Deus não se cumpra, seria:
escolhendo outras opções nas nossas ações passadas, de forma que a consequencia dessas escolhas não determinassem a pre-visão de Deus.
sem nenhuma consciência sem existências
De forma alguma, afinal todo irracional é agnóstico.
A ignorancia humana é vontade divina, então como eu poderia reprova-la.
sem nenhuma consciência sem existências
Postei esse link para lhe mostrar que suas alegações são tão velhas e repetidas que já foram até catalogadas.
A gente nem precisa se dar ao trabalho de responder tudo de novo. Basta citar links com as respostas já prontas.
Reid ! Parabens pelo bom humor !
Em compensação sua lógica é de fazer chorar! Se não vejamos:
Sua lógica diz que Deus não existe.
E que sou deus, logo tambem não existo, se não existo não deveria estar se incomodando comigo.
É isso que da sair adotando lógicas pré fabricadas pela internet, tenha mais personalidade própria, se não voce pode se transformar em um ateu "miojo lamem".
Eu digo que não sou Deus!
Eu sou apenas "ninguem".
Mas se "ninguem" pode ser "perfeito".....este sou eu.....ha...ha....ha...ha
sem nenhuma consciência sem existências
Deus certamente criou tudo visando o grande proposito do bem comum e universal, assim é que , tudo trabalha para aproximação desse ojetivo divino.
Neste processo evolutivo as opções de escolhas das ações são infinitas e respeitadas.
porem o sentido divino do bem comum e universal é naturalmente"inreesistivel".
sem nenhuma consciência sem existências
Argumento ilógico!
Se Deus cria , ele age logo não pode ser considerado"auto -ocioso", alem disso a onisciência divina nãom te criou "desintenressante" nem "improdutivo".
O restante dos seu argumeto referente ao livre arbitrio , eu concordo com voce.
sem nenhuma consciência sem existências
Se duas pessoas tendem a ir para lados contrarios, isto evidencia que elas possuem personalidades e vontades "unicas " e diferentes, caso contrario seriam apenas reflexos de uma vontade alheia e arbitraria.
sem nenhuma consciência sem existências
Errado. Evidencia que esse criador fictício as criou programadas para ir para lados contrários.
Se esta sua personalidade, não for de fato sua e sim de deus................he...he...he...he Talvez os ateus não estejam totalmente errados.
sem nenhuma consciência sem existências
Seria lógico eu pensar assim se acreditasse num deus, mas não acredito.
Pronto, agora temos um individuo que diz conhecer os pensamentos de Deus...
Me poupe.
Animais são diferentes, ponto. Amebas vão em lados diferentes. Logo, amebas tem livre arbítrio.
Criaturo, vamos acabar com esta conversa para boi dormir: Deus criou leis universais e sendo assim, não existe o livre arbítrio.
Será que sou onisciente também? Eu sabia que viria uma babaquice dessas. Tanto que tentei me precaver contra ela. Após ter escrito todo o comentário, resolvi acrescentar o trecho seguinte. Pena não ter adiantado muito...
Eu avisei que você estava frito. Agora, vamos nos servir.
O resumo do comentário é esse:
O livre arbítrio é incompatível com a onisciência, pois se deus sabe que você abrirá o portão, você abrirá o portão. Assim como ele sabia que você nasceria e você nasceu; teria casa e você teve; nela haveria portão e houve; ET Cetera. Você não pode fazer algo que deus não tenha antecipado.
Continuando, o caso proposto pode ser dividido em vários eventos isolados, cada qual sujeito a uma escolha cujo resultado depende das anteriores.
Podemos elencar alguns:
1. Abrir o portão;
2. Cachorro escapar;
3. Ir atrás do cachorro;
4. Um carro passando naquele exato momento;
5. Não prestar atenção no carro;
6. Ser atropelado.
Se você admitiu que:
Podemos inferir que deus sabia de antemão quais seriam os eventos e quais escolhas você faria em cada um deles, tendo por conseqüência o atropelamento. Se em qualquer deles elas fossem diferentes, por exemplo, não houvesse carros passando (4) ou você estivesse mais atento (5), você não seria atropelado.
Então, se em uma complexa série de eventos como esses, como você mesmo admitiu, deus sabia exatamente tudo que iria ocorrer e quais escolhas você iria fazer, como você ainda ousa defender o livre arbítrio?
É tão claro...