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Comentários
Ainda há esperanças.
Como você pode saber isso? Como você pode saber qual o propósito divino?
A primeiríssima questão é que não estamos discutindo como deus o responsabilizaria por suas escolhas. Talvez nada do que você faça aqui tenha importância determinante.
Só estamos dizendo que, se deus é onisciente, não há escolhas, pois cada instante de sua vida está previsto por ele e você não pode fazer nada diferente do que ele sabe.
Não sei por que algo tão claro e lógico não entra na sua cabeça.
Se bem entendi, você está tentando dizer que deus conhece o seu futuro, mas é você o responsável por ele, pois as escolhas que o determinaram foram suas.
Como se o futuro fosse minha chegada a casa de meu irmão e as escolhas fossem o caminho que vou percorrer. Você parece afirmar que deus sabe quando vou chegar, mas sou eu quem define o itinerário.
Está errado. Ele também sabe por quais ruas eu vou passar, onde vou fazer curvas, subir ou descer.
Se alguém fumar durante muito tempo, talvez ele tenha câncer. Aí você dirá que as escolhas dele determinaram o surgimento da doença. Do ponto de vista humano, pode ser. Mas deus sabia quando o fulano acenderia cada cigarro. E, como não se pode surpreender deus, o pobre fumante nunca pôde fumar um cigarro a menos...
Sinto muito por suas crenças, mas a única forma lógica de haver livre arbítrio é deus não ser onisciente. Veja se consegue enfiar isso entre suas orelhas.
"Deus poderia saber nosso futuro, mas, em respeito a nós, ele não sabe, a não ser quando profetiza".
Um ser onitudo que tem necessidade de fazer escolhas, mas ja n é onitudo? :/
Só peço a deus que um dia ele volte...
Ultimamente a vida anda tão sem graça.
Por favor leiam e comentem:
http://reflexoesdo719r.blogspot.com/
Estou chamando os evangélicos também, vamos ver o que acontece.
É a famosa Aposta de Pascal: "Vou acreditar por via das dúvidas porque é a melhor opção".
Só que, além de ser hipócrita, a pessoa pode ter apostado no deus errado e acabar no inferno de outro deus.
Portanto, parece-me que a decisão racional é aguardar por evidências e, na falta delas, ignorar os deuses. Afinal, se houver um deus e ele for justo, vai respeitar a sinceridade do ateu e desprezar a hipocrisia do crente. Se ele for injusto, então dane-se.
Outra falha grosseira na Aposta de Pascal é supor que Deus, existindo, seria facilmente enganado por um falso devoto. A devoção ou é sincera ou não existe. Nunca será o resultado de uma aposta. É impressionante como não conseguem perceber algo tão primário.
Já aqui eu discordo. O direito de ignorar você sempre terá, mas aguardar por evidências não é, de modo algum, uma decisão racional. Você vai aguardar a vida inteira.
Falar sobre Deus é sempre muito complicado e eu nem vou tentar demonstrar o quanto isso é multiplicado e potencializado em um ambiente ateu. Tentando ser tão despretensioso quanto possível for neste momento, te respondo o seguinte: até onde já pude vislumbrar, acho difícil Deus desprezar a hipocrisia do crente, mesmo que Ele conheça melhor do que qualquer um de nós o alcance dessa hipocrisia. Por outro lado, você não erra ao supor que Ele respeita a sinceridade do ateu.
Se Ele for injusto, todos nós estaremos encrencados.
Deus criou leis como referencias a serem seguidas no objetivo do bem comum e não regras arbitrárias.
Eu naõ conheço os pensamentos de Deus, nem os seus mas isso não siguinifica que pela intuição eu não possa vir a descobrir alguma verdade, no entanto como disse no inicio da discussão se for para acreditar em um Deus , que seja o melhor possivel e voce sabe me dizer algo melhor que o bem comum e universal ?
sem nenhuma consciência sem existências
sem nenhuma consciência sem existências
Sim! é mesmo! Como voce mesmo disse: deus sabia exatamente tudo que iria ocorrer e quais "ESCOLHAS eu iria fazer".
Eu não me considero um fantoche divino totalmente pré programado de fabrica , e sim com apenas os Epis necessarios a sobrevivencia.
O fato dele saber o que eu irei fazer não siguinifica que ele tenha me robotizado para isso.
Este deus ateu arbitrario , sadico e injusto que brinca com suas cobais humanas eu não creio mesmo, deste seu deus ilógico eu tambem sou ateu.
Supondo que voce esteja certo, quen somos pré programdos a fazer as infinitas vontades de Deus, tipo o deus ciumento biblico.
Apezar de não crer nisto tenho que admitir que mesmo se isto fosse uma verdade, eu tenho que confessar que apesar de estar me iludindo com o meu livre arbitrio, mesmo assim eu sinto muito prazer em acreditar que posso :
Fazer minhas escolhas
Aprender definir o que é bom e o que é ruim.
Planejar o meu futuro decidindo ações presentes.
imaginemos agora que eu sou o "seu" mine deus "onisciente" e vivo num mundo mundo distante da sua realidade, sei todo o seu passado , presente e futuro.
O que ja fez, faz e ainda irá fazer no entanto estamos impossibitados de nos interagirmos de vido a infinita distancia que nos separa.
Esta minha "oniciência "da sua vida tera alguma influência nas suas escolhas presente e determinante no seu futuro ?
E quando eu pré vejo que alguem irá fazer algo e isto se realiza, eu tambem virei um deus onisciente por alguns instantes ?
Se eu consegui "prever" o que deus programou para o "futuro "de outra pessoa neste caso eu tive "onisciência " deste deus que voce acredita, logo ele tambem não teve livre arbitrio ?
sem nenhuma consciência sem existências
Intuição vem de Deus? Então podemos dizer que um ato praticado por ter tido uma intuição não é livre arbítrio. E se vem da pessoa, não é intuição.
Você estará apenas inventando um deus e se iludindo.
Você sabendo ou não sabendo, Deus também não tem livre arbítrio. Afinal, ele também não pode fazer nada diferente do que já sabe que vai fazer.
Tenho aprendido muito, ao longo de minha vida, com a prática da observação. Mas não vou transformar essa importante ferramenta do conhecimento humano em habitat de ilusões. Você tenta dar um passo infinitamente maior do que suas pernas quando supõe compreender o propósito divino.
Se esse deus existe, sua descrença não fará a menor diferença. Já disse aos ateus e agora vou dizer a você: acreditar ou não acreditar em alguma coisa não têm qualquer poder sobre a realidade. Ela permanece inalterada, alheia às suas crenças.
Que tal não acreditar em nenhum? Por que a escolha de uma ilusão é melhor do que outra? Você continua afirmando que cria seu próprio deus. Fico realmente impressionado.
Louvado seja o bom-censo! Eu não disse que você acabaria chegando?
O Fernando já explicou isso em outro comentário, o qual tomo a liberdade de reproduzir.
Pensei que eu nunca ia dizer isso (oi, Fernando):
Prove que o “meu deus” é ilógico.
No mais, apenas analiso os fatos. E eles mostram que onisciência, ao menos em relação ao futuro, e livre arbítrio são incompatíveis. Então eu não tenho vergonha de admitir que não sei como funciona. Talvez deus não seja onisciente. Ou o livre arbítrio não existe. Ou deus não existe. Não preciso, nem quero, defender qualquer bobagem absurda só para me auto-afirmar.
Isso é desespero? Só por que você não está gostando muito do meu deus, não precisa ofendê-lo...
Entendi. Mesmo que nós o convencêssemos de que o livre arbítrio não existe, você preferiria continuar acreditando nele, pois é mais prazeroso pensar que suas escolhas e planos são importantes. Então fique com sua fé, abandone as discussões lógicas, e vá pregar por aí...
Sim, terá. Se você é onisciente eu estarei irremediavelmente preso ao roteiro que está traçado para mim no seu “cérebro”. Como não sei o conteúdo desse roteiro, terei apenas a doce ilusão de estar fazendo o que eu quero.
Se você parar de misturar conceitos, teremos uma conversa mais produtiva e fluente.
Quando “prevê” o que eu farei, você está apenas adivinhando, acertando. Exatamente como aquele exemplo bobo do jogo de xadrez que você deu. Você acha que eu farei determinada jogada. Mas e se eu sofrer um ataque cardíaco e morrer antes de jogar? E se eu desistir do jogo? E se eu descobrir uma jogada simplesmente melhor que a prevista? E se...? E se...?
Sem contar que você apenas está tentando adivinhar minha jogada, um mísero evento. Será que naquele momento eu estaria com diarréia? Ou com infecção urinária? Ou com hemorróidas? Um ser onisciente saberia, você não.
Acho que nos esquecemos de lhe perguntar: Você sabe o que é onisciência?
Não é acertar alguns eventos. Mesmo que sejam megaeventos, como os números da Mega-Sena.
Onisciência é saber tudo, tudo. Seria muito mais próxima a assistir a um filme muitas, muitas vezes. Chegaria um ponto em que você saberia todas as senas, até mesmo os diálogos. E os personagens nunca fariam nada diferente do que você sabe... Pense nesse exemplo e você entenderá por que onisciência e livre arbítrio não podem existir conjuntamente.
A impossibilidade de definir Deus nunca me impediu de tentar encontrá-lO e, tampouco, me impediu de obter resultados satisfatórios. Mas aí entramos na seara das experiências pessoais e intrinsecamente inúteis como evidências. Mais fácil reconhecer o seu direito de não o fazer.
Não pode. Ninguém tem essa resposta, mesmo que alguns estejam amplamente convencidos de que sim. Essa ilusão não é exclusividade do Criaturo; de um certo modo, todo religioso acredita conhecer Deus ou seus propósitos.
Particularmente, só acho mesmo que ele muito provavelmente seria bom, mas pode haver divergências... (risos)
Devo reconhecer que você é um tipo bem peculiar de religioso. Admite o tempo todo que escolhe e prefere a ilusão. Aproveitando a deixa, já que citamos diversas vezes o filme Matrix, lembrei da cena em que o Cypher, cansado de lutar, faz um acordo com o Agente Smith e pede, em troca de informações, para ter uma vida boa, com todos os prazeres que a Matrix poderia disponibilizar. Nada daquilo iria acontecer de verdade, mas ele acreditaria que sim, e seria feliz.
Isso te lembra alguém?