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Ateus Comunistas

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Comentários

  • Claudio disse: O ideal é ter uma sociedade onde todos tenham acesso igual a uma educação de alta qualidade.
    Esse é um ponto: isso sim; sem concessões, ensino de qualidade acessível a todos sem Construtivismos ou Paulos Freires da vida.
    Esse é um caminho para as sociedades; não vilarejos sem governo.
  • ClaudioClaudio Administrador, Moderador
    Gorducho disse: Pergunto porque não sei mesmo (não há nenhuma ironia subjacente): o Marx falava nessa linguagem socialista utópica (os quais ele tanto ridicularizou...) de elevação moral da humanidade? Ou seja, postulando perfectibilidade para esses seres?
    Não sei responder sua pergunta. Não li toda a obra de Marx. Só "O Capital" possui mais de 2.000 páginas divididas em quatro volumes. Entretanto, esta ideia de usar a moral como um poder superior para ordenar a sociedade, já existe há séculos. Não sei se dá para falar em perfectibilidade para seres humanos. Só o futuro dirá.
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Claudio disse: Ocorre que hoje em dia quem é valorizado não é o cientista e nem o inventor. É quem tem dinheiro. Mesmo que com este dinheiro eles gerem empregos, estes empregos só fazem a renda deles aumentarem. Até chegar no ponto onde chegamos em que 86 pessoas detém mais da metade do patrimônio do Planeta, enquanto os cinquenta por cento (50%) mais pobres só possuem um por cento da riqueza do planeta. Justificam isto com o discurso da meritocracia.
    Ou o dinheiro foi ganho honestamente ou não foi.
    O fato de uns poucos terem muito mais que o resto não é, em si, uma coisa ruim.

    Cientistas e inventores, em geral, não ficam ricos porque não têm talento para ficar ricos. Simples assim.
    Por outro lado, sem essas pessoas com talento para empreender e enriquecer, as criações dos cientistas e inventores arriscam não dar em nada por falta de recursos tanto para desenvolver as ideias como para transformá-las em produto ao alcance de todos.

    Post edited by Fernando_Silva on
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited julho 2015 Vote Up0Vote Down
    Gorducho disse:
    Claudio escreveu:
    O ideal é ter uma sociedade onde todos tenham acesso igual a uma educação de alta qualidade.
    Esse é um ponto: isso sim; sem concessões, ensino de qualidade acessível a todos sem Construtivismos ou Paulos Freires da vida.
    Esse é um caminho para as sociedades; não vilarejos sem governo.
    Pode ser que um dia essa igualdade de chances venha a existir (já houve um longo tópico no RV sobre isto).
    No entanto, como as pessoas nascem diferentes, umas vão aproveitar essas chances, outras não.
    E a desigualdade cultural e financeira continuará existindo.
    Post edited by Fernando_Silva on
  • Bien sûr: seria um ideal limite a ser atingido. E por educação entenda-se um conceito amplo de sorte que ninguém deixasse de poder exercer uma atividade para prover seu sustento por falta de acesso a conhecimento/formação, genericamente entendida. I.e., tanto no sentido clássico generalista quanto profissionalizante - dependendo dos dotes naturais do indivíduo.
    Cultura já seria um conceito um pouco diferente e debatível: as canções majoritariamente circulantes hoje no Brasil constituiriam cultura? Academicamente diriam que sim os antropólogos, acho...
  • Explicitando:
    acesso à educação de qualidade p/todos compativelmente c/respectiva inclinação do ente seria um ideal limite a ser buscado;
    comunismo não seria um ideal limite a ser buscado.
    É isso, como diz o Professor...
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    Já que não dava mais para atacar o capitalismo por supostamente não gerar riqueza para as massas, ele passaria a ser atacado por gerar riqueza demais, ameaçando o planeta (nascia o ecoterrorismo), ou então por produzir desigualdade. Como quem não quer nada, a esquerda parou de falar em riqueza absoluta e passou a focar somente em riqueza relativa, visando os invejosos. O coletivismo também seria transferido da classe social para grupos de identidade: mulheres, homossexuais, negros, todos seriam parte da “minoria oprimida”.

    Como o capitalismo mostrava oportunidade de ascensão material e a formação de uma ampla classe média, o novo ataque iria focar em uma espécie de alienação velada: saía de cena o proletário e entrava o trabalhador de classe média psicologicamente reprimido, vítima da propaganda do “sistema” e aparentemente feliz com os estímulos do consumo. Ele acha que é livre, mas não passa de um escravo, o pior tipo de escravo: o que pensa que é livre.
    http://oglobo.globo.com/opiniao/do-socialismo-ao-niilismo-17074191#ixzz3hqjhGwHo
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