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Comentários
Tudo bem, estou exigindo. Beleza?
Complemento: O governo deve interferir criando estoques reguladores? Sim ou não e por quê?
Obrigado Acauan.
OU, O QUE SE PERDERIA COM A PRIVATIZAÇÃO DO PRÉ-SAL
"...para cada dólar investido pela Petrobras, outro US$ 1,6 a US$ 2 são investidos na rede de fornecedores. Estatal investirá US$ 224 bilhões até 2014; significa que junto com seus fornecedores (os investimentos) nos próximos quatro anos serão da ordem de US$ 624 bilhões e US$ 824 bilhões.
"De janeiro a setembro, a Petrobras investiu, aproximadamente, R$ 2.370 por segundo; hoje, sozinha, (ela responde por ) 10% da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) do país.
Cada sistema de produção (plataformas etc) ...custa algo em torno de US$ 3 bilhões.
Precisaremos de 40/41 sistemas desses. Para funcionar, cada um precisa, em média, de cinco barcos de apoio.
Estamos falando, portanto, de 200 barcos de apoio de todo tipo Para produzir 4 milhões de barris, vamos precisar de muitos petroleiros para transportar tudo isso. ....em torno de 20 a 30 navios por dia .
A nossa demanda está identificada em 3.200 componentes, atualizada trimestre a trimestre, até 2014.
Quando entra um novo projeto, a demanda é atualizada. Por exemplo: o fornecedor de parafuso sextavado sabe que vamos precisar de 25 mil unidades para o terceiro trimestre de 2010.(...) oferecemos aos (fornecedores) pacotes grandes, com sete sondas, dez navios, 3 mil alternadores etc.
Com isso, aumentamos a escala e dizemos o seguinte ao fabricante: "O primeiro equipamento vai custar mais, tudo bem, mas o décimo tem que custar o mesmo preço do internacional. (...) temos hoje 670 termos de cooperação assinados para identificar qual é o estrangulamento daquele fornecedor específico (...) estamos investindo no aumento da capacidade da comunidade científica e tecnológica brasileira.
Montamos 50 redes temáticas no país, envolvendo 70 universidades e centros de pesquisa (...)Estamos lançando também o programa Progredir, com cinco bancos brasileiros, em que o fornecedor do primeiro elo de relação com a Petrobras pode repassar para os seus fornecedores parte do contrato.
Com isso, amplia-se para os fornecedores dos fornecedores..."
(José Sergio Gabrielli; Valor 06-12)
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2011/12/22/protogenes-vai-atras-da-divida-externa-do-fhc/
que o livro dele é um grito contra a elite tucana de São Paulo, ele refletia esse sentimento silencioso (ainda) do eleitorado que fez encolher a representação dessa elite.
Uma das vítimas desse predominio da elite branca – não há um negro nos eventos dos tucanos de São Paulo, nem daqueles aque adoram o Ali Kamel – é o Aécio Never.
O PiG (**) e os tucanos de São Paulo trancaram Aécio em Minas.
( A ÚNICA COISA BOA QUE O PIG FEZ, GRIFO MEU, CARLO)
É verdade que o Aécio até hoje não fez por merecer sair de trás dos morros de Minas. Mas, se fizesse, o PiG (**) – ou seja, a elite tucana de São Paulo – não deixaria.
Cerra já tem seu lugar na História.
Ele é o Jim Jones da Oposição.
Paulo Henrique Amorim
A DÍVIDA EXTERNA E COMO O FHH AFANOU:
O CASO PARIBAS OU FRAUDE À FRANCESA DO PRÍNCIPE DOS OCIÓLOGOS
Palmério Doria
Acho que Protógenes Queiroz nem sonhava com uma candidatura quando me falou pela primeira vez do Caso Paribas. Não apenas falou: de noite, no saguão do hotel em que se hospedava entre uma e outra operação em São Paulo, fez mapa minucioso da armação de tucanos de megabico para manipular a dívida externa em seu proveito.
A segunda vez foi em sua primeira entrevista à imprensa, na sede da revista Caros Amigos, que durou de 2 da tarde às 7 da noite. De tudo se tratou. Selecionei apenas o capítulo que trata do Caso Paribas, que pode levar à convocação de FHC e Armínio Fraga, entre outros, pelo Congresso.
Não por coincidência, depois da entrevista, a caixa d’água veio abaixo na vida de Protógenes.
PALMÉRIO DÓRIA - Você está falando do Fernando Henrique Cardoso?
Fernando Henrique Cardoso.
PALMÉRIO DÓRIA - Você está falando do Paribas, de como o presidente manipulou e ganhou com isso?
Exatamente. Nossa dívida externa é artificial e eu provei isso na investigação. Houve repulsa minha porque quando era estudante empunhei muita bandeira "Fora FMI", "Nós não devemos isso".
MYLTON SEVERIANO - "A dívida já está paga".
"A dívida já está paga". E foi muito jato d'água, muita cacetada, muito gás lacrimogêneo, "bando de doido, tem que tomar porrada, pau nesses garotos". Você cresce achando que era um idiota, não é? Chega um momento que pensa "a dívida foi criada no regime militar, mas a gente precisa pagar".
FERNANDO LAVIERI - Como você provou isso?
PALMÉRIO DÓRIA - O jogo começou a ser jogado no Ministério da Fazenda?
Sim. Querem essa história?
TODOS - Sim!
Vocês não vão dormir direito. Isso é para maiores de 50 anos. Estamos em 2002, me atravessa as mãos o expediente para um banco francês, "esse banco eu conheço, é sério". E a suspeita que investigo é fraude com títulos públicos brasileiros, negociados no mercado internacional, títulos da dívida externa. Negociados na década de 1980: o que chama atenção?
MYLTON SEVERIANO - Fim da ditadura.
E transição para o regime civil. José Sarney pega o país em frangalhos, devendo até a alma, sem dinheiro para financiar as contas públicas, muito menos honrar compromissos, a famigerada dívida com o FMI. Havia até o "decrete-se a moratória". Era o papo nosso, da esquerda, dos estudantes, "não vamos pagar, já levaram tudo".
E o Sarney, o que faz? Bota a mão na manivela e nossos títulos da dívida externa valiam, no mercado internacional, no máximo 20% do valor de face, era negociado na bolsa de Nova York.
No paralelo valiam 1%. O que significa? Não passa pela bolsa. Comprei, quero me livrar, então 1% do valor de face, título de um país "à beira de uma convulsão social, ninguém sabe o que vai acontecer com aquele país, um conjunto de raças da pior espécie": essa, a visão primeiro-mundista, o que representávamos para os banqueiros. Escória.
E aqui estávamos, discutindo a reconstrução do país. Vamos dialogar, botar os partidos para funcionar, eleições, e o Sarney tendo que dar uma solução. Fecha a manivela e toca a jogar título no mercado de Nova York. Cada título que valia 10%, 15%, mandava dinheiro aqui para dentro. Seis anos depois, o mercado financeiro internacional detectou que no Brasil haveria desordem, até guerra civil, e eles não iam receber o que tinham colocado aqui com a compra dos papéis podres, queriam receber mesmo os 15%. E fazem uma regrinha de três e colocam para o Banco Central: “Você vai instituir uma norma, os títulos da dívida externa brasileira adquiridos no mercado financeiro internacional, no nacional poderão ser convertidos junto ao Banco Central pelo valor de face desde que esse dinheiro seja investido em empresas brasileiras." Bacana, não?
Se funcionasse como ficou estabelecido, nosso país seria uma potência, não? Ainda que uma norma perfeita, acho um critério não normal, não é? Não é moralmente ético eu comprar um título por 15% e ter um lucro de 100%, em tão pouco tempo.
Mas enquanto regra de mercado financeiro tenho de admitir que sou devedor. Se vendi a 15%, na bolsa, assumi o risco de, no futuro, o lucro ser maior para o credor. Tenho que pagar. Foi assim que foi feito? Não.
Será que o grupo Votorantim recebeu algum dinheiro convertido? Alguma outra empresa nacional do porte recebeu? Não. O que o sistema montou? Uma grande operação em determinado período para sangrar as reservas do país, e ainda tinha as cartas de intenção, que diziam "se você não me pagar posso explorar o subsolo de 50 mil quilômetros da Amazônia".
WAGNER NABUCO - Era a fiança?
Sim. Então me deparo com um banco, o Paribas, hoje BNP-Paribas que se uniu ao National de Paris. Com três diretores, em São Paulo, e dois outros, mais um contador que foi assassinado e um laranja que se chamava Alberto. O banco adquire esses títulos, no valor de 20 milhões de dólares, não é? E converte no Banco Central e aplica em empresas brasileiras, empresas-laranja. Comprou no paralelo a 1%, eram 200 mil dólares, e converteu a 20 milhões de dólares aqui no Brasil e colocou nessa empresa-laranja...
MYLTON SEVERIANO - Empresa de quê?
De participações. Chamava-se Alberto Participações, com capital social de 10 mil reais. Já tem coisa errada.
Como uma empresa com capital de 10 mil reais pode receber um investimento estrangeiro da ordem de 20 milhões? Cadê o patrimônio da empresa? Como é que o Banco Central aprova? Mando pegar o processo.
Ela investiu, vamos ver aonde o dinheiro vai. Converteu os 20 milhões e ao longo de doze meses o dinheiro é sacado mensalmente na boca do caixa em uma conta e convertido no dólar paralelo e enviado para a matriz em Paris.
Eu digo "Banco Central, me dá o processo do Paribas". Aí não consigo, quem consegue é o procurador que trabalhava comigo, Luiz Francisco. Consegue e remete pra mim em São Paulo.
Vejo que no Banco Central houve uma briga interna pela conversão. Os técnicos se indignaram, e indeferiram. Ai houve uma gestão forte para que houvesse a conversão. De quem? Do ministro da fazenda. Que era quem?
MYLTON SEVERIANO - Fernando.
MARCOS ZIBORDI - Henrique.
MYLTON SEVERIANO - Cardoso.
Tento localizar os banqueiros. Todos fugiram. Os franceses todos.
O contador, assassinado. O laranja Alberto morreu de morte natural, assim falam no Líbano, onde ele morreu.
E me sobra a sócia dele, uma senhora chamada Célia. Morava na Avenida São Luís. Ah, é?
Um foi embora, outro fugiu, outro morreu, outro foi assassinado: querem brincar com a Polícia Federal? Com a dívida externa do Brasil?
Descubro essa sem-vergonhice, essa patranha, essa picaretagem de fundo de quintal que acontecia enquanto nós estudantes lutávamos, dizíamos que a dívida externa não existia, e, de fato, parte dela era artificial.
A coisa é grave, vamos fazer uma continha, nós contribuintes, que cremos que existe uma ordem no país. Títulos que adquiri por 200 mil, converti no Brasil os 20 milhões de dólares, quanto tive de lucro? 19 milhões e 800 mil.
Vamos fazer essa continha para vocês dormir direito hoje. Esses 19 milhões mandei para minha matriz, o papel está na minha mão ainda, porque dizia o seguinte a norma do Banco Central: ao converter esse título, invista em empresa brasileira, e ao final de doze anos "Brasil, mostre a sua cara e me pague aqui, você me deve, pois sou credor dessa nota promissória chamada título da dívida externa brasileira".
Está na lei. Bota aí. Soma 20 milhões com 19 milhões e 800 mil: 39 milhões e 800 mil. Nós devemos isso aí? E mais, o que pedi? Que o juiz bloqueasse o título do Paribas, não pagasse, indiciei os diretores. Por quê? Porque estava se aproximando o final dos doze anos, o título estava vencendo e tínhamos que pagar.
Pedi que o Banco Central enviasse cópia de todos os processos de conversão da dívida externa brasileira pra mim. Estou esperando até hoje. Sabe o que o Banco Central falou? "O departamento não existe, nunca existiu, era feito por uma seção aleatoriamente lá no Banco Central." Então nós não devemos esse montante de milhões que cobram.
RENATO POMPEU - Só não entendi o que o Fernando Henrique Cardoso ganhou com isso.
Calma, calma. Sobrou uma para contar a história. A Célia da Avenida São Luís. A mulher de verdade. Era companheira do Alberto, ex-embaixador do Brasil no Líbano. Quando estourou a guerra ele fugiu e viveu na França, estudando na Sorbonne. Quem ele conhece lá?
MYLTON SEVERIANO - Fernandinho.
Colegas de faculdade. A Célia, marquei depoimento numa quinta, véspera de feriado, às seis da tarde na superintendência da Polícia Federal.
Uma morena bonita, quase 60 anos, me disse que tinha sido miss, modelo, era sócia nessa empresa, tinha tipo 1%. Furiosa, "que absurdo, véspera de feriado, perder meus negócios, engarrafamento". Já estava gritando no corredor. Dei um molho de uns trinta minutos até ela se acalmar. Pensei "essa mulher está furiosa e tem culpa no cartório". Falei "obrigado por ter vindo", e ela "obrigado nada, o senhor é indelicado, desumano, sou dona de uma indústria de sorvetes, e me chama numa hora importante porque tenho que distribuir sorvete, é feriado, o senhor não tem coração".
No meio da esculhambação, digo "tenho que cumprir meu dever, sou funcionário público", e ela "aposto que é o caso daquele Paribas, não sei por que ficam me chamando, e tem mais, fui companheira do Alberto, e ele foi muito mais brasileiro que muita gente.
Era digno, honesto, ficam manchando a alma dele. Eu ajudei ele até o fim da vida, inclusive sustentei parte da família dele".
Percebi que não sabia a verdade, ela disse "ele morreu pobre, ficou esperando a conversão dessa dívida que nunca houve".
Detalhe: na quebra de sigilo bancário encontrei um cheque do Alberto que ele recebeu, 64 milhões, na boca do caixa do banco Safra. E ele transfere as cotas para uma empresa criada pelo Paribas em nome dos diretores.
MYLTON SEVERIANO - No Brasil?
Já é um Paribas do Brasil. Transfere para a subsidiária, e os diretores começam a sacar. O primeiro que recebe é ele, valor equivalente a 5%. E ela disse "ele não recebeu a comissão dele que era de 5%". Bateu!
Tranquei o gabinete, falei "vou mostrar um documento, mas se disser que mostrei, prendo a senhora", era a cópia do cheque, com assinatura e data. A mulher começou a chorar. "Desgraçado. Que o inferno o acolha!" Ela disse "tenho muito documento na minha casa".
Se fizesse pedido de busca e apreensão chamaria atenção da Justiça, teria um indeferimento. Essa investigação estava sendo arrastada. Fiz uma busca e apreensão ao inverso, "a senhora permite que selecione o que quero?", ela disse "perfeito". Naquela véspera de feriado, peguei dois agentes, contrariando colegas que queriam ir embora...
MYLTON SEVERIANO - Qual o ano?
2002. Saímos de lá de madrugada, era um apartamento antigo, magnífico. Ela chorando, "desgraçado, até comida na boca eu dei". Ela me dá uma agenda, "aqui parecia o Banco Central, eu atendia o doutor Alberto, da área internacional". Encontrei documentos, agendas que vinculavam ele ao Armínio Fraga, ao Fernando Henrique, inclusive uma carta manuscrita, não vou falar de quem, depois confirmada, ela falou "levei esse presente, pessoalmente, até a casa do Fernando". Mandei documentos para perícia. Na época era eleição do Fernando Henrique.
RENATO POMPEU - Não, do Lula.
Isso. Lula venceu contra Serra. Fernando Henrique era presidente.
RENATO POMPEU - Ele recebeu dinheiro então?
Vamos pegar a linha do tempo. Ele sai de ministro da Fazenda e vira presidente. O gerente da área internacional que dá o parecer no processo, quem era? Armínio Fraga. Que presidiu o Banco Central. Essa investigação não sei que fim deu. Pedi ao Banco Central o bloqueio de todos os títulos da dívida externa brasileira que foram convertidos. E pedi cópia de todos os processos de conversão junto ao Banco Central para investigação.
RENATO POMPEU - Saiu na mídia?
Em parte, mas foi abafado. Quem conseguiu publicar foi, se não me engano, a Época.
PALMÉRIO DÓRIA - Citando Fernando Henrique?
Não, não citou. A reportagem era "Fraude à francesa". Essa investigação surge da denúncia de um advogado, Marcos Davi de Figueiredo. Ele sofre uma pressão implacável dentro do banco. A Célia passa a ser ameaçada, logo que presta depoimento entregando tudo. Inclusive os escritórios que deram suporte a essa operação, um do Pinheiro Neto, e ela diz que sofria ameaça do próprio Pinheiro Neto. O procurador foi o doutor Kleber Uemura.
Falta muito a dizer, como dizia o saudoso Aloysio Biondi
Do sítio Vermelho:
“O silêncio é uma confissão”, dizia Camilo Castelo Branco. A famosa sentença do escritor português é prefeita para caracterizar o comportamento da nossa mídia hegemônica, monopolizada por meia dúzia de famílias capitalistas, em relação às denúncias contidas no livro “A privataria tucana” do jornalista Amaury Ribeiro Jr.
O silêncio, constrangido e constrangedor, é a norma neste caso e vale também para a intensa movimentação no Congresso Nacional em torno da criação de uma CPI para investigar o escândalo, que envolve grandes somas de dinheiro do povo desviado criminosamente pelos cardeais do tucanato.
Ghost writer
O silêncio foi quebrado por um ou outro “calunista” da mídia incomodado com as críticas que se multiplicam na internet, exclusivamente para desacreditar a obra e desqualificar seu autor. É o caso do funcionário da Rede Globo e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), posição que alcançou não pelos textos medíocres que produz, mas graças ao poder do veículo que o emprega (Machado de Assis deve arder de remorsos no túmulo ao meditar sobre o destino de sua polêmica criação).
Merval sai a campo de cara limpa em defesa dos tucanos e de José Serra, com apelos e argumentos falsos que foram desmascarados pelo líder petista e advogado José Dirceu e pelo jornalista Luiz Nassif. Nassif desconfia que existe um ghost wreiter (escritor fantasma) por trás do texto, que considera estranho ao estilo de Merval. “Corto um dedo se o ghost writer dessa tertúlia não é o próprio Serra”.
Dois pesos, uma medida
É preciso que a opinião reflita sobre o comportamento da mídia hegemônica, capitalista, que tanto ruído tem feito ao longo dos últimos anos em nome da moralidade pública e do combate à corrupção, veiculando calúnias, denúncias falsas e sem provas (como as que foram feitas contra Orlando Silva, acusado por um bandido e pela revista Veja de receber dinheiro na garagem do Ministério de Esportes: cadê as provas?).
Agora, diante de uma reportagem ampla e rigorosa (um trabalho de 10 anos), recheada de provas e envolvendo desvio de bilhões de reais - valores incomparavelmente superiores a de todas as supostas irregularidades que, segundo as denúncias, teriam sido praticadas nos governos Lula e Dilma -, a resposta da mídia venal é o silêncio ou o sofisma rasteiro.
Não restam dúvidas de que os meios de comunicação de massas monopolizados por meia dúzia de famílias, com a honrosa exceção da Record, usam de dois pesos e uma medida e se comportam como um partido de direita, fazendo juz ao irônico apelido criado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim. Trata-se, inegavelmente, de um Partido da Imprensa Golpista, o PIG.
Propósito golpista
Ao acolher e divulgar calúnias o PIB age com o propósito golpista (mal disfarçado) de desacreditar as forças progressistas, em especial os comunistas, e desestabilizar o governo Dilma. Mas vende um peixe podre: a imagem de que defende a ética e os bons costumes.
O silêncio quando o alvo das denúncias é a direita neoliberal, capitaneada pelos tucanos, carrega uma confissão de cumplicidade moral, ideológica e política com a grossa corrupção que mediou a transferência de patrimônio público para a iniciativa privada, com empresas que valem ouro (como a Vale) vendidas a preço de banana.
Identidade com os tucanos
É também reveladora do caráter desta mídia venal a crítica interna da jornalista e ombudsman da Folha de São Paulo, Suzana Singer,que acabou vazando e rendendo bons comentários nas redes sociais.
Singer revela que recebeu, num só dia, 141 mensagens de crítica ao jornal pela matéria publicada sobre o assunto e elencou os cinco motivos das críticas:
“1) ter [o texto da Folha] um viés de defesa dos tucanos;
2) não ter apresentado Amaury Ribeiro Jr. devidamente e não tê-lo ouvido;
3) exigir provas que são impossíveis (ligação das transações financeiras entre Dantas e Ricardo Sérgio e as privatizações);
4) não ter esse grau de exigência em outras denúncias, entre as mais recentes, as que derrubaram o ministro do Esporte (cadê o vídeo que mostra dinheiro sendo entregue na garagem?);
5) não ter citado que o livro está sendo bem vendido”.
Além da identidade política e ideológica, interesses mais terrenos ajudam a explicar a conduta do PIG, conforme sugeriu o jornalista Amaury Ribeiro Jr em recente debate sobre o tema promovido pelo Centro de Estudos Barão de Itararé:
“Se CPI for aberta, vou avisar que o que está no livro é pequeno. Vai chegar à sociedade a forma como a editora de uma grande revista e veículos de comunicação tiveram dívidas perdoadas depois da privatização", adiantou.
A necessidade de uma CPI é mais que óbvia, mas o PIG fará das tripas coração para impedir a apuração e manter, através da conspiração do silêncio, a imundície tucana sob o tapete.
A diferença é que me parece que o Fernando tem mais saco do que eu e segue a linha do politicamente correto. Eu já prefiro tratar você como um Carlo.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Carlo, tente argumentar e pare de flodar o topico com esses lixos.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Postagens: 103 carlo disse: O PAPEL INDUTOR DE UMA ESTATAL.
OU, O QUE SE PERDERIA COM A PRIVATIZAÇÃO DO PRÉ-SAL
Carlo, tente argumentar e pare de flodar o topico com esses lixos.
Encostinho, os números que estão nestas informações do Gabrielli e que vc não tem como desmentí-lo já que eles são insofismáveis, foram responsável pela refundação da industria naval brasileira. Só resta a vc desqualificá-lo, por não ter como desmentí-lo.
Vá perguntar aos engenheiros, soldadores, peões, administradores, enfim aos 350 mil trabalhadores contratados, por ação desta estatal. Estatal esta que encomenda aqui. Já o queridinho do PIG e ex capo de uma empresa desestatizada, encomenda elefantes brancos na Coréia. Tem um afundando lá no maranhão.
Nas páginas sempre amigas, aliadas, do Estadão de S. Paulo – clamoroso exemplo da imparcialidade da imprensa brasileira – o ex-tudo José Serra (ex-prefeito, ex-senador, ex-ministro, ex-governador, ex-candidato à Presidência) volta à tona, hoje, 22 de dezembro, como se nada tivesse acontecido.
Quer dizer, como se não o livro A Privataria Tucana, do repórter Amaury Ribeiro Jr., não tivesse destampado o esgoto da maior falcatrua da história recente da República, episódio no qual a famiglia Serra está muito bem representada.
Lá está Serra, na página 2 do Estadão, jornal solidário na censura ao livro do Amaury, desancando o governo Dilma.
Fala, inclusive, de corrupção.
É animador saber que Serra finalmente se interessa pelo assunto. Seria bom que ele, além de falar das maracutaias alheiras, pudessem explicar aquelas muito próximas a ele.
PS: ... e lembrem-se: faltam 365 para o mundo acabar (a data anunciada é 21 de dezembro de 2012)
E o PIG... Continua aquele lixo.
Para o Carlo, imparcial é o Paulo Henrique Amorin e a Carta Capital.
Vê se pode.
Onde houver fé, levarei a dúvida!
Note que NENHUM, absolutamente NENHUM destes militantes diz uma palavra contra as oligarquias nordestinas - que dispensam apresentações, que antes da tomada do governo eram o alvo prioritário do PT. Bastou que os ex-inimigos fossem cooptados e comprados para que a fúria da militância fosse estrategicamente redirecionada.
Prá não falar do horror moral que é ver militantes petistas às pencas falando mal de qualquer manifesto contra corrupção sem dizer palavra contra os políticos corruptos no governo.
Este que se dizia o partido da ética na política...
Prá quem ainda não percebeu, o objetivo do PT é o poder a qualquer custo, tudo o mais é sacrificável, a começar da vergonha na cara.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Basicamente o discurso partidário dogmático diz que o partido em questão (pode ser o PT ou qualquer outro que adote a fórmula) concentra todo o bem, a oposição concentra todo o mal, tudo e todos que se aliam ao partido são bons, tudo e todos que se opõem ao partido são maus, logo o partido deve ser alçado ao poder, mantido lá e ter seu poder continuamente ampliado até o poder total, para que se alcance o bem máximo para humanidade.
Qualquer analfabeto em sã consciência percebe o absurdo do parágrafo acima.
Os estrategistas partidários também, uma vez que de bobos não tem nada.
Mas os bobos da militância amadora parecem se sentir muito espertos repetindo puxassaquismo partidário como se fosse discussão política séria, frequentemente iludindo-se com qualquer texto pinçado do google que faça côro às patacoadas, seguindo o que militantes do gênero gostam de chamar de senso crítico, que pode ser traduzido como "se concorda comigo, então é verdade".
Triste, mas se querem um monumento, olhem em torno, como dizia alguém...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
O Estado de São Paulo é objeto de ódio explícito da militância amadora petista por resistir em entregar-lhes o Palácio dos Bandeirantes e por ser o centro político do último partido que representa alguma ameaça à eternização do PT no poder.
Quem duvidar que faça uma rápida série de visitas pelas comunidades petistas na net e veja como nelas São Paulo - e seu povo - são tratados como um bando de bocós manipulados pela imprensa golpista e pelos caciques tucanos, não faltando as depreciações mais aviltantes que classificam os paulistas como racistas, separatistas, homofóbicos e tudo que há de ruim, chegando alguns a chamar o povo de São Paulo - todo o povo de São Paulo - de bando de nazistas (um boato recente e recorrente nestas comunidades é espalhar que em São Paulo é prática comum incendiar favelas para favorecer empresários imobiliários, com conivência geral das autoridades).
Por mim é ótimo que esta militância escreva isto em fóruns abertos de Internet. Cada paulista que lê aquilo é um que jamais votará no PT para o governo do Estado.
Não posto os links para estas postagens porque em outras vezes que o fiz as postagens em questão foram imediatamente apagadas e surgiram aos montes comentários sobre o quanto tal ou qual citação diz respeito a uma minoria de fanáticos que não representa o pensamento do Partido dos Trabalhadores, que é tudo que há de bom e ama São Paulo e seu povo de coração.
Mas como disse, a Internet aberta é uma maravilha e o que está nela para quem quiser ler fala por si só.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Triste, mas se querem um monumento, olhem em torno, como dizia alguém...
Então vamos dar mais uma força ao puxassaquismo militante e pinçar mais um artigo do google e que esta mídia fascista não dará o destaque merecido e os puxassaquista que a defendem também não darão:
O Beasil gestado por uma "bandida", como dizia os brucutús do Graefet, na campanha do Cerra no submundo da internet, passa a ser a 6a economia do mundo, ultrapassando a do Reino Unido. Enquanto isto o ENÓLOGO Renato Teixeira, é transferido para Londres, de onde edita o editorial do Bom Dia? Brasil e munincia a urubóloga Miriam Pig, com notícias ruins sobre o Brasil. Quasqhuasqhuahuahuq!!!!! Londres!!!!! Perfeito!Como se sabe tudo que sao no The Guardian não tem a credibilidade de um Gloelbels, dos filhos do doutor Roberto Marinho, eles não são chamados pelos nomes.
THE GUARDIAN:
Brazil overtakes UK as sixth-largest economyUK relegated to seventh place in world league of leading economies in 2011, according to team of economists
Brazil's economy is now bigger than the UK's, say economists, booming on the back of exports to China. Photograph: Felipe Dana/AP
Brazil has overtaken the UK to become the world's sixth-largest economy, according to a team of economists. The banking crash of 2008 and the subsequent recession has relegated the UK to seventh place in 2011, behind South America's largest economy, which has boomed on the back of exports to China and the far east.
Russia and India are expected to benefit from a surge in growth over the next 10 years and push the UK into eighth place. Like most economies, India is struggling with high inflation and slowing growth, but its highly educated workforce and skills in growth areas from IT and services to engineering will push the economy into fifth place. After a decade of selling oil and gas to Europe and other parts of Asia, Russia will be at number four.
The only compensation for ministers concerned by Britain's relative fall is that France will fall at a faster pace. Nicolas Sarkozy can still boast that France is the fifth-largest economy behind the US at number one, China, Japan and Germany, but by 2020, the Centre for Economics and business Research (CEBR) forecasts it will fall past the UK into ninth spot. Germany will also slip to seventh place in 2020.
CEBR chief executive Douglas McWilliams said: "Brazil has beaten the European countries at soccer for a long time, but beating them at economics is a new phenomenon. Our world economic league table shows how the economic map is changing, with Asian countries and commodity-producing economies climbing up the league while we in Europe fall back."
Europe is expected to suffer a "lost decade" of low growth following a credit binge over the past 20 years. Paying back debts over a short timescale will restrict growth and prevent many countries, including the UK, from clawing back output lost in the banking crash for many years.
The European Union, recently described by one Chinese official as "a worn-out welfare society", will remain the world's largest collective trading bloc, though a recession next year is expected to hit global growth. The latest forecasts by the CEBR show world growth falling to 2.5% in 2012, a downward revision from the forecast made in September.
However, the CEBR warned a scenario involving "one or more countries leaving the euro, sovereign defaults and banks going bust and needing to be bailed out" would reduce global growth in 2012 to 1.1%. The European growth slowdown is forecast to be even more marked, with a fall in GDP by 0.6% and a possible fall of 2% if the euro currency club breaks up. The US forecast is better, with growth of 1.8%.Emerging economies, which have seen their stock markets dive in recent months as investors assess the fallout from the euro crisis, would regain their momentum, said the CEBR.
China is forecast to grow by 7.6% and India by 6%. But other recent star economies with closer links to the EU or commodity prices are likely to face an economic slowdown with Turkish growth slowing to 2.5% from 7.1% this year, Saudi Arabia at 4% after 6.1% this year, Russia 2.8% after 3.8% this year, and Brazil 2.5% after 2.8% this year.
Tão previsível...
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Previsível é você fazendo propaganda partidária chinfrim que é um pé no saco, repetindo sempre a mesma ladainha ano após ano sem um pingo de originalidade ou criatividade que faça valer a pena ler uma postagem sua.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Tá aí o que eu disse.
Uma repetição de clichês bobocas a lá Paulo Henrique Amorim sem absolutamente nenhum conteúdo aproveitável.
E novidade nenhuma no Brasil sendo citado como economia em ascenção na imprensa internacional.
Isto acontecia todo dia nos tempos do Milagre Econômico Brasileiro.
Só na propaganda partidária chinfrim é que o Brasil nasceu em 2002.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Se esta mesma fonte postar uma notícia desfavorável ao PT, como por exemplo um comentário sobre a enxurrada de ministros de estado afastados por denúncias de corrupção você imediatamente ligará esta mesma fonte à mídia golpista, ao imperialismo internacional e a tudo que há de ruim só porque a notícia não lhe interessa.
Isto é desonestidade intelectual da qual a militância amadora tá cheia.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!