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O significado do sacrifício de animais na religião judaica pré-figurava na pessoa de Jesus Cristo?

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Comentários

  • Percival disse: Por que os judeus não acreditam em Jesus? Porque:
    Para se cumprir a profecia de Isaías.
    Tudo deu certo de acordo como o autor do plano detectou no seu planejamento.
    Eles não precisariam aceitar Jesus porque as leis de Moisés são santas e eles não estariam perdendo nada em negar o filho de Deus. Eles serão julgados segundo as leis de Moisés. Aqueles que não quiseram ficar na lei e aceitar Jesus serão julgados segundo a graça.
    Os judeus foram encerrados na lei de propositadamente para que a sua rejeição resultasse em riqueza para os gentios através de alguns do povo escolhido que iria aceitá-lo como o messias esperado.
    A rejeição dos judeus não implica que o messias não era o que eles esperavam e sim que este messias viria para os gentios. A segunda vinda do messias será para os judeus na qual eles esperam.
    Está bem claro nas escrituras: ELE VEIO PARA OS SEUS, MAS OS SEUS NÃO O RECEBERÃO.
    Os seus o rejeitariam porque são seus segundo as leis de Moisés.
    Deus trabalhou desta maneira para colocar em prática um plano que levaria aos homens acreditarem nas suas palavras, mas mesmo assim muitos negam, criam teorias e não conseguem provar suas veracidades.
    Muitos judeus compreenderam isto e muitos se converteram ao cristianismo. Hoje existe o cristianismo ortodoxo liderado por judeus cristãos.
    Este é o segredo dos mistérios de Deus quando resolveu implantar na terra um plano judaico/cristão.
    Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
    http://eriveltonoprofeta.blogspot.com.br/
  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    profetadosateus disse: Além do mais meu amigo, pessoas de renomes acreditaram em Jesus Cristo.
    E pessoas de renome não acreditaram.
  • Fernando_Silva
    E pessoas de renome não acreditaram.
    Coitadinho deles!
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
    http://eriveltonoprofeta.blogspot.com.br/
  • PercivalPercival Membro
    edited outubro 2012 Vote Up0Vote Down
    profetadosateus disse: Para se cumprir a profecia de Isaías.
    Tudo deu certo de acordo como o autor do plano detectou no seu planejamento.
    Eles não precisariam aceitar Jesus porque as leis de Moisés são santas e eles não estariam perdendo nada em negar o filho de Deus. Eles serão julgados segundo as leis de Moisés. Aqueles que não quiseram ficar na lei e aceitar Jesus serão julgados segundo a graça.

    Não é bem assim, Isaias não se referia ao messias em suas profecias (isso foi explicado aqui)
    Percival disse:
    Os cristãos alegam que Isaías cap 53 refere-se a Jesus. Na realidade, Isaías 53 dá continuidade ao tema do capítulo 52, descrevendo o exílio e a redenção do Povo Judeu. As profecias estão escritas no singular pois os Judeus ('Israel')
    são considerados como uma unidade. A Torá é repleta de exemplos em que a Nação Judaica é referida com pronomes no singular.

    Ironicamente, as profecias de Isaías sobre a perseguição se referem em parte às Cruzadas do século XI, quando os Judeus foram perseguidos e torturados pelos Cruzados, que agiam em nome de Jesus.


    profetadosateus disse: Os judeus foram encerrados na lei de propositadamente para que a sua rejeição resultasse em riqueza para os gentios através de alguns do povo escolhido que iria aceitá-lo como o messias esperado.

    Não existe isso, o que houve foi uma inclusão de uma crença em cima de outra.

    O Judaísmo, contrariamente à doutrina do cristianismo, não acredita que Jesus seja o messias.
    A palavra moshiach (traduzida como messias) significa "o ungido", o que não implica o sentido dado pelos cristãos de "salvador". A doutrina de um ser inocente, semidivino que se sacrifica para nos salvar das consequências dos nossos pecados é uma doutrina pagã (veja o artigo As origens da divindade de Jesus Cristo) sem qualquer fundamento no pensamento judaico ou escrituras bíblicas. Nos textos judeus, o termo messias foi usado com todos os reis, sacerdotes, certos guerreiros, mas nunca em figuras escatológicas. Na Tanach (Bíblia), o termo moshiach é usado 38 vezes: dois patriarcas, seis sacerdotes, uma vez com Cyrus, 29 Reis israelitas como Saul e David. Nem uma vez é a palavra moshiach usada em referência ao messias esperado ( a segunda vinda de Jesus). Até no livro apocalíptico de Daniel, a única vez que o termo Moshiach é mencionado em relação ao assassino do sacerdote. Os rolos do Mar Morto, a Pseudepigrapha e Apócrifa não mencionam uma única vez sobre o Messias.

    O homem destinado a ser o messias será um descendente directo do Rei David (Isaías 11:1) através da família de Salomão, filho de David ( 1 Crónicas 22:9-10). Ele fará com que as pessoas do mundo sirvam a Deus (Isaias 11:2), será mais sábio do que Salomão (Mishnah Torah Repentance 9:2), será maior do que os patriarcas e profetas (Aggadah Génesis 67), e será mais honrado do que os reis (Mishnah Sanhedrin 10), pois ele será rei do mundo (Pirkei Eliezer).

    Até o Novo Testamento confirma que Jesus não é o Messias:

    . Quando o povo quis fazer de Jesus o Rei dos Judeus (outro nome dado ao messias), Jesus se retirou desse lugar, não permitindo que o confirmassem como o Messias.
    . Mateus 20:28: As próprias palavras de Jesus indicam que ele não era o Messias " assim como o filho de deus não veio para ser servido, mas para servir.



    profetadosateus disse: Deus trabalhou desta maneira para colocar em prática um plano que levaria aos homens acreditarem nas suas palavras, mas mesmo assim muitos negam, criam teorias e não conseguem provar suas veracidades.

    Não, o Deus Judaico não trabalha dessa forma:
    Percival disse: 5. A CRENÇA JUDAICA É BASEADA NA REVELAÇÃO NACIONAL

    Das 15.000 religiões na História Humana, apenas o Judaísmo baseia sua crença na revelação nacional - i.e., D'us falando a toda a nação. Se D'us está para iniciar uma religião, faz sentido que Ele falará a todos, não apenas a uma pessoa.

    O Judaísmo,é a única entre todas as grandes religiões do mundo que não confia em "reivindicações de milagres" como base para estabelecer uma religião. De fato, a Torá afirma que D'us às vezes concede o poder de "milagres" a charlatães, para testar a lealdade judaica à Torá (Devarim 13:4).


    profetadosateus disse: Muitos judeus compreenderam isto e muitos se converteram ao cristianismo. Hoje existe o cristianismo ortodoxo liderado por judeus cristãos.

    Então são cristãos, não exite Judeu Cristão em teoria, mas como o ser humano gosta de criar tudo. Na tradição Judaica não existe isso, seria romper com os ensinamentos de Moises e Deus.






    profetadosateus disse: Este é o segredo dos mistérios de Deus quando resolveu implantar na terra um plano judaico/cristão.
    Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.

    Na verdade é uma deturpação do mito Judaico. É só ler e se informar.


    Obs: leia as partes sublinhadas e destacatas.

    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Percival
    Não existe duas vindas de Messias, apenas uma que os Judeus esperam até hoje.
    Voce precisa estudar como funciona os planos de Deus sobre seu povo escolhido.

    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
    http://eriveltonoprofeta.blogspot.com.br/
  • E depois das 72 semanas será retirado o messias.
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
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  • Os judeus são orgulhosos e ciumentos e acham que o messias é só para eles.
    Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. Mateus 15:26
    E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.

    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
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  • PercivalPercival Membro
    edited outubro 2012 Vote Up0Vote Down
    profetadosateus disse: Os judeus são orgulhosos e ciumentos e acham que o messias é só para eles.
    Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. Mateus 15:26
    E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.

    Aham Cláudia, senta lá. Me fez lembar o finado OSENHOR DAS HOSTES do Orkut.

    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • O messias é só para eles.
    O resto é cachorrinho
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
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  • Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
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  • AmigodeDeusAmigodeDeus Membro
    edited outubro 2012 Vote Up0Vote Down

    Jerusálem foi destruída e o que sobrou aos judeus foi o muro das lamentações.
    220px-Israel-Western_Wall.jpg
    Desprezaram o templo do messias para ficar simbolicamente ficar lamentando nos muros até a segunda vinda do messias deles.
    Post edited by AmigodeDeus on
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
    http://eriveltonoprofeta.blogspot.com.br/
  • Erivelton, vamos ver se voce deixa de preguiçã e leia isso, sim?


    dezembro
    2008
    Quem escreveu a Bíblia?
    A história de Deus foi escrita pelos homens. Mas quem é o autor do livro mais influente de todos os tempos? As respostas são surpreendentes - e vão mudar sua maneira de ver as Escrituras
    por Texto José Francisco Botelho

    Em algum lugar do Oriente Médio, por volta do século 10 a.C., uma pessoa decidiu escrever um livro. Pegou uma pena, nanquim e folhas de papiro (uma planta importada do Egito) e começou a contar uma história mágica, diferente de tudo o que já havia sido escrito. Era tão forte, mas tão forte, que virou uma obsessão. Durante os 1 000 anos seguintes, outras pessoas continuariam reescrevendo, rasurando e compilando aquele texto, que viria a se tornar o maior best seller de todos os tempos: a Bíblia. Ela apresentou uma teoria para o surgimento do homem, trouxe os fundamentos do judaísmo e do cristianismo, influenciou o surgimento do islã, mudou a história da arte – sem a Bíblia, não existiriam os afrescos de Michelangelo nem os quadros de Leonardo da Vinci – e nos legou noções básicas da vida moderna, como os direitos humanos e o livre-arbítrio. Mas quem escreveu, afinal, o livro mais importante que a humanidade já viu? Quem eram e o que pensavam essas pessoas? Como criaram o enredo, e quem ditou a voz e o estilo de Deus? O que está na Bíblia deve ser levado ao pé da letra, o que até hoje provoca conflitos armados? A resposta tradicional você já conhece: segundo a tradição judaico-cristã, o autor da Bíblia é o próprio Todo-Poderoso. E ponto final. Mas a verdade é um pouco mais complexa que isso.

    A própria Igreja admite que a revelação divina só veio até nós por meio de mãos humanas. A palavra do Senhor é sagrada, mas foi escrita por reles mortais. Como não sobraram vestígios nem evidências concretas da maioria deles, a chave para encontrá-los está na própria Bíblia. Mas ela não é um simples livro: imagine as Escrituras como uma biblioteca inteira, que guarda textos montados pelo tempo, pela história e pela fé. Aliás, o termo “Bíblia”, que usamos no singular, vem do plural grego ta biblia ta hagia – “os livros sagrados”. A tradição religiosa sempre sustentou que cada livro bíblico foi escrito por um autor claramente identificável. Os 5 primeiros livros do Antigo Testamento (que no judaísmo se chamam Torá e no catolicismo Pentateuco) teriam sido escritos pelo profeta Moisés por volta de 1200 a.C. Os Salmos seriam obra do rei Davi, o autor de Juízes seria o profeta Samuel, e assim por diante. Hoje, a maioria dos estudiosos acredita que os livros sagrados foram um trabalho coletivo. E há uma boa explicação para isso.

    As histórias da Bíblia derivam de lendas surgidas na chamada Terra de Canaã, que hoje corresponde a Líbano, Palestina, Israel e pedaços da Jordânia, do Egito e da Síria. Durante séculos acreditou-se que Canaã fora dominada pelos hebreus. Mas descobertas recentes da arqueologia revelam que, na maior parte do tempo, Canaã não foi um Estado, mas uma terra sem fronteiras habitada por diversos povos – os hebreus eram apenas uma entre muitas tribos que andavam por ali. Por isso, sua cultura e seus escritos foram fortemente influenciadas por vizinhos como os cananeus, que viviam ali desde o ano 5000 a.C. E eles não foram os únicos a influenciar as histórias do livro sagrado.

    As raízes da árvore bíblica também remontam aos sumérios, antigos habitantes do atual Iraque, que no 3o milênio a.C. escreveram a Epopéia de Gilgamesh. Essa história, protagonizada pelo semideus Gilgamesh, menciona uma enchente que devasta o mundo (e da qual algumas pessoas se salvam construindo um barco). Notou semelhanças com a Bíblia e seus textos sobre o dilúvio, a arca de Noé, o fato de Cristo ser humano e divino ao mesmo tempo? Não é mera coincidência. “A Bíblia era uma obra aberta, com influências de muitas culturas”, afirma o especialista em história antiga Anderson Zalewsky Vargas, da UFRGS.

    Foi entre os séculos 10 e 9 a.C. que os escritores hebreus começaram a colocar essa sopa multicultural no papel. Isso aconteceu após o reinado de Davi, que teria unificado as tribos hebraicas num pequeno e frágil reino por volta do ano 1000 a.C. A primeira versão das Escrituras foi redigida nessa época e corresponde à maior parte do que hoje são o Gênesis e o Êxodo. Nesses livros, o tema principal é a relação passional (e às vezes conflituosa) entre Deus e os homens. Só que, logo no começo da Beeblia, já existiu uma divergência sobre o papel do homem e do Senhor na história toda. Isso porque o personagem principal, Deus, é tratado por dois nomes diferentes.

    Em alguns trechos ele é chamado pelo nome próprio, Yahweh – traduzido em português como Javé ou Jeová. É um tratamento informal, como se o autor fosse íntimo de Deus. Em outros pontos, o Todo-Poderoso é chamado de Elohim, um título respeitoso e distante (que pode ser traduzido simplesmente como “Deus”). Como se explica isso? Para os fundamentalistas, não tem conversa: Moisés escreveu tudo sozinho e usou os dois nomes simplesmente porque quis. Só que um trecho desse texto narra a morte do próprio Moisés. Isso indica que ele não é o único autor. Os historiadores e a maioria dos religiosos aceitam outra teoria: esses textos tiveram pelo menos outros dois editores.

    Acredita-se que os trechos que falam de Javé sejam os mais antigos, escritos numa época em que a religiosidade era menos formal. Eles contêm uma passagem reveladora: antes da criação do mundo, “Yahweh não derramara chuva sobre a terra, e nem havia homem para lavrar o solo”. Essa frase, “não havia homem para lavrar o solo”, indica que, na primeira versão da Bíblia, o homem não era apenas mais uma criação de Deus – ele desempenha um papel ativo e fundamental na história toda. “Nesse relato, o homem é co-criador do mundo”, diz o teólogo Humberto Gonçalves, do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos, no Rio Grande do Sul.

    Pelo nome que usa para se referir a Deus (Javé), o autor desses trechos foi apelidado de Javista. Já o outro autor, que teria vivido por volta de 850 a.C., é apelidado de Eloísta. Mais sisudo e religioso, ele compôs uma narrativa bastante diferente. Ao contrário do Deus-Javé, que fez o mundo num único dia, o Deus-Elohim levou 6 (e descansou no 7o). Nessa história, a criação é um ato exclusivo de Deus, e o homem surge apenas no 6o dia, junto aos animais.

    Tempos mais tarde, os dois relatos foram misturados por editores anônimos – e a narrativa do Eloísta, mais comportada, foi parar no início das Escrituras. Começando por aquela frase incrivelmente simples e poderosa, notória até entre quem nunca leu a Bíblia: “E, no início, Deus criou o céu e a terra...”

    Em 589 a.C., Jerusalém foi arrasada pelos babilônios, e grande parte da população foi aprisionada e levada para o atual Iraque. Décadas depois, os hebreus foram libertados por Ciro, senhor do Império Persa – um conquistador “esclarecido”, que tinha tolerância religiosa. Aos poucos, os hebreus retornaram a Canaã – mas com sua fé transformada. Agora os sacerdotes judaicos rejeitavam o politeísmo e diziam que Javé era o único e absoluto deus do Universo. “O monoteísmo pode ter surgido pelo contato com os persas – a religião deles, o masdeísmo, pregava a existência de um deus bondoso, Ahura Mazda, em constante combate contra um deus maligno, Arimã. Essa noção se reflete até na idéia cristã de um combate entre Deus e o Diabo”, afirma Zalewsky, da UFRGS.

    A versão final do Pentateuco surgiu por volta de 389 a.C. Nessa época, um religioso chamado Esdras liderou um grupo de sacerdotes que mudaram radicalmente o judaísmo – a começar por suas escrituras. Eles editaram os livros anteriores e escreveram a maior parte dos livros Deuteronômio, Números, Levítico e também um dos pontos altos da Bíblia: os 10 Mandamentos. Além de afirmar o monoteísmo sem sombra de dúvidas (“amarás a Deus acima de todas as coisas” é o primeiro mandamento), a reforma conduzida por Esdras impunha leis religiosas bem rígidas, como a proibição do casamento entre hebreus e não-hebreus. Algumas das leis encontradas no Levítico se assemelham à ética moderna dos direitos humanos: “Se um estrangeiro vier morar convosco, não o maltrates. Ama-o como se fosse um de vós”.

    Outras passagens, no entanto, descrevem um Senhor belicoso, vingativo e sanguinário, que ordena o extermínio de cidades inteiras – mulheres e crianças incluídas. “Se a religião prega a compaixão, por que os textos sagrados têm tanto ódio?”, pergunta a historiadora americana Karen Armstrong, autora de um novo e provocativo estudo sobre a Bíblia. Para os especialistas, a violência do Antigo Testamento é fruto dos séculos de guerras com os assírios e os babilônios. Os autores do livro sagrado foram influenciados por essa atmosfera de ódio, e daí surgiram as histórias em que Deus se mostra bastante violento e até cruel. Os redatores da Bíblia estavam extravasando sua angústia.

    Por volta do ano 200 a.C., o cânone (conjunto de livros sagrados) hebraico já estava finalizado e começou a se alastrar pelo Oriente Médio. A primeira tradução completa do Antigo Testamento é dessa época. Ela foi feita a mando do rei Ptolomeu 2o em Alexandria, no Egito, grande centro cultural da época. Segundo uma lenda, essa tradução (de hebraico para grego) foi realizada por 72 sábios judeus. Por isso, o texto é conhecido como Septuaginta. Além da tradução grega, também surgiram versões do Antigo Testamento no idioma aramaico – que era uma espécie de língua franca do Oriente Médio naquela época.

    Dois séculos mais tarde, a Bíblia em aramaico estava bombando: ela era a mais lida na Judéia, na Samária e na Galiléia (províncias que formam os atuais territórios de Israel e da Palestina). Foi aí que um jovem judeu, grande personagem desta história, começou a se destacar. Como Sócrates, Buda e outros pensadores que mudaram o mundo, Jesus de Nazaré nada deixou por escrito – os primeiros textos sobre ele foram produzidos décadas após sua morte.

    E o cristianismo já nasceu perseguido: por se recusarem a cultuar os deuses oficiais, os cristãos eram considerados subversivos pelo Império Romano, que dominava boa parte do Oriente Médio desde o século 1 a.C. Foi nesse clima de medo que os cristãos passaram a colocar no papel as histórias de Jesus, que circulavam em aramaico e também em coiné – um dialeto grego falado pelos mais pobres. “Os cristãos queriam compreender suas origens e debater seus problemas de identidade”, diz o teólogo Paulo Nogueira, da Universidade Metodista de São Paulo. Para fazer isso, criaram um novo gênero literário: o evangelho. Esse termo, que vem do grego evangélion (“boa-nova”), é um tipo de narrativa religiosa contando os milagres, os ensinamentos e a vida do Messias.

    A maioria dos evangelhos escritos nos séculos 1 e 2 desapareceu. Naquela época, um “livro” era um amontoado de papiros avulsos, enrolados em forma de pergaminho, podendo ser facilmente extraviados e perdidos. Mas alguns evangelhos foram copiados e recopiados à mão, por membros da Igreja. Até que, por volta do século 4, tomaram o formato de códice – um conjunto de folhas de couro encadernadas, ancestral do livro moderno. O problema é que, a essa altura do campeonato, gerações e gerações de copiadores já haviam introduzido alterações nos textos originais – seja por descuido, seja de propósito. “Muitos erros foram feitos nas cópias, erros que às vezes mudaram o sentido dos textos. Em certos casos, tais erros foram também propositais, de acordo com a teologia do escrivão”, afirma o padre e teólogo Luigi Schiavo, da Universidade Católica de Goiás. Quer ver um exemplo?

    Sabe aquela famosa cena em que Jesus salva uma adúltera prestes a ser apedrejada? De acordo com especialistas, esse trecho foi inserido no Evangelho de João por algum escriba, por volta do século 3. Isso porque, na época, o cristianismo estava cortando seu cordão umbilical com o judaísmo. E apedrejar adúlteras é uma das leis que os sacerdotes-escritores judeus haviam colocado no Pentateuco. A introdução da cena em que Jesus salva a adúltera passa a idéia de que os ensinamentos de Cristo haviam superado a Torá – e, portanto, os cristãos já não precisavam respeitar ao pé da letra todos os ensinamentos judeus.

    A julgar pelo último livro da Bíblia cristã, o Apocalipse (que descreve o fim do mundo), o receio de ter suas narrativas “editadas” era comum entre os autores do Novo Testamento. No versículo 18, lê-se uma terrível ameaça: “Se alguém fizer acréscimos às páginas deste livro, Deus o castigará com as pragas descritas aqui”. Essa ameaça reflete bem o clima dos primeiros séculos do cristianismo: uma verdadeira baderna teológica, com montes de seitas defendendo idéias diferentes sobre Deus e o Messias. A seita dos docetas, por exemplo, acreditava que Jesus não teve um corpo físico. Ele seria um espírito, e sua crucificação e morte não passariam – literalmente – de ilusão de ótica. Já os ebionistas acreditavam que Jesus não nascera Filho de Deus, mas fora adotado, já adulto, pelo Senhor. A primeira tentativa de organizar esse caos das Escrituras ocorreu por volta de 142 – e o responsável não foi um clérigo, mas um rico comerciante de navios chamado Marcião.

    A Bíblia segundo Marcião

    Ele nasceu na atual Turquia, foi para Roma, converteu-se ao cristianismo, virou um teólogo influente e resolveu montar sua própria seleção de textos sagrados. A Bíblia de Marcião era bem diferente da que conhecemos hoje. Isso porque ele simpatizava com uma seita cristã hoje desaparecida, o gnosticismo. Para os gnósticos, o Deus do Velho Testamento não era o mesmo que enviara Jesus – na verdade, as duas divindades seriam inimigas mortais. O Deus hebraico era monstruoso e sanguinário, e controlava apenas o mundo material. Já o universo espiritual seria dominado por um Deus bondoso, o pai de Jesus. A Bíblia editada por Marcião continha apenas o Evangelho de João, 11 cartas de Paulo e nenhuma página do Velho Testamento. Se as idéias de Marcião tivessem triunfado, hoje as histórias de Adão e Eva no paraíso, a arca de Noé e a travessia do mar Vermelho não fariam parte da cultura ocidental. Mas, por volta de 170, o gnosticismo foi declarado proibido pelas autoridades eclesiásticas, e o primeiro editor da Bíblia cristã acabou excomungado.

    Roma, até então pior inimiga dos cristãos, ia se rendendo à nova fé. Em 313, o imperador romano Constantino se aliou à Igreja. Ele pretendia usar a força crescente da nova religião para fortalecer seu império. Para isso, no entanto, precisava de uma fé una e sólida. A pressão de Constantino levou os mais influentes bispos cristãos a se reunirem no Concílio de Nicéia, em 325, para colocar ordem na casa de Deus. Ali, surgiu o cânone do cristianismo – a lista oficial de livros que, segundo a Igreja, realmente haviam sido inspirados por Deus.

    “A escolha também era política. Um grupo afirmou seu poder e autoridade sobre os outros”, diz o padre Luigi. Esse grupo era o dos cristãos apostólicos, que ganharam poder ao se aliar com o Império Romano. Os apostólicos eram, por assim dizer, o “partido do governo”. E por isso definiram o que iria entrar, ou ser eliminado, das Escrituras.

    Eles escolheram os evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João para representar a biografia oficial de Cristo, enquanto as invenções dos docetas, dos ebionistas e de outras seitas foram excluídas, e seus autores declarados hereges. Os textos excluídos do cânone ganharam o nome de “apócrifos” – palavra que vem do grego apocrypha, “o que foi ocultado”. A maioria dos apócrifos se perdeu – afinal de contas, os escribas da Igreja não estavam interessados em recopiá-los para a posteridade. Mas, com o surgimento da arqueologia, no século 19, pedaços desses textos foram encontrados nas areias do Oriente Médio. É o caso de um polêmico texto encontrado em 1886 no Egito. Ele é assinado por uma certa “Maria” que muitos acreditam ser a Madalena, discípula de Jesus, presente em vários trechos do Novo Testamento. O evangelho atribuído a ela é bem feminista: Madalena é descrita como uma figura tão importante quanto Pedro e os outros apóstolos. Nos primórdios do cristianismo, as mulheres eram aceitas no clero – e eram, inclusive, consideradas capazes de fazer profecias. Foi só no século 3 que o sacerdócio virou monopólio masculino, o que explicaria a censura da apóstola e seu testemunho. Aliás, tudo indica que Madalena não foi prostituta – idéia que teria surgido por um erro na interpretação do livro sagrado. No ano 591, o papa Gregório fez um sermão dizendo que Madalena e outra mulher, também citada nas Escrituras e essa sim ex-pecadora, na verdade seriam a mesma pessoa (em 1967, o Vaticano desfez o equívoco, limpando a reputação de Maria).

    Na evolução da Bíblia, foram aparecendo vários trechos machistas – e suspeitos. É o caso de uma passagem atribuída ao apóstolo Paulo: “A mulher aprenda (...) com toda a sujeição. Não permito à mulher que ensine, nem que tenha domínio sobre o homem (...) porque Adão foi formado primeiro, e depois Eva”. É provável que Paulo jamais tenha escrito essas palavras – porque, na época em que ele viveu, o cristianismo não pregava a submissão da mulher. Acredita-se que essa parte tenha sido adicionada por algum escriba por volta do século 2.

    Após a conversão do imperador Constantino, o eixo do cristianismo se deslocou do Oriente Médio para Roma. Só que, para completar a romanização da fé, faltava um passo: traduzir a palavra de Deus para o latim. A missão coube ao teólogo Eusebius Hyeronimus, que mais tarde viria a ser canonizado com o nome de são Jerônimo. Sob ordens do papa Damaso, ele viajou a Jerusalém em 406 para aprender hebraico e traduzir o Antigo e o Novo Testamento. Não foi nada fácil: o trabalho durou 17 anos.

    Daí saiu a Vulgata, a Bíblia latina, que até hoje é o texto oficial da Igreja Católica. Essa é a Bíblia que todo mundo conhece. “A Vulgata foi o alicerce da Igreja no Ocidente”, explica o padre Luigi. Ela é tão influente, mas tão influente, que até seus erros de tradução se tornaram clássicos. Ao traduzir uma passagem do Êxodo que descreve o semblante do profeta Moisés, são Jerônimo escreveu em latim: cornuta esse facies sua, ou seja, “sua face tinha chifres”. Esse detalhe esquisito foi levado a sério por artistas como Michelangelo – sua famosa escultura representando Moisés, hoje exposta no Vaticano, está ornada com dois belos corninhos. Tudo porque Jerônimo tropeçou na palavra hebraica karan, que pode significar tanto “chifre” quanto “raio de luz”. A tradução correta está na Septuaginta: o profeta tinha o rosto iluminado, e não chifrudo. Apesar de erros como esse, a Vulgata reinou absoluta ao longo da Idade Média – durante séculos, não houve outras traduções.

    O único jeito de disseminar o livro sagrado era copiá-lo à mão, tarefa realizada pelos monges copistas. Eles raramente saíam dos mosteiros e passavam a vida copiando e catalogando manuscritos antigos. Só que, às vezes, também se metiam a fazer o papel de autores.

    Após a queda do Império Romano, grande parte da literatura da Antiguidade grega e romana se perdeu – foi graças ao trabalho dos monges copistas que livros como a Ilíada e a Odisséia chegaram até nós. Mas alguns deles eram meio malandros: costumavam interpolar textos nas Escrituras Sagradas para agradar a reis e imperadores. No século 15, por exemplo, monges espanhóis trocaram o termo “babilônios” por “infiéis” no texto do Antigo Testamento – um truque para atacar os muçulmanos, que disputavam com os espanhóis a posse da península Ibérica.

    Escrituras em série

    Tudo isso mudou após a invenção da imprensa, em 1455. Agora ninguém mais dependia dos copistas para multiplicar os exemplares da Bíblia. Por isso, o grande foco de mudanças no texto sagrado passou a ser outro: as traduções.Em 1522, o pastor Martinho Lutero usou a imprensa para divulgar em massa sua tradução da Bíblia, que tinha feito direto do hebraico e do grego para o alemão. Era a primeira vez que o texto sagrado era vertido numa língua moderna – e a nova versão trouxe várias mudanças, que provocavam a Igreja (veja quadro na pág. 65). Logo depois um britânico, William Tyndale, ousou traduzir a Bíblia para o inglês. No Novo Testamento, ele traduziu a palavra ecclesia por “congregação”, em vez de “igreja”, o termo preferido pelas traduções católicas. A mudança nessa palavrinha era um desafio ao poder dos papas: como era protestante, Tyndale tinha suas diferenças com a Igreja. Resultado? Ele foi queimado como herege em 1536. Mas até hoje seu trabalho é referência para as versões inglesas do livro sagrado.

    A Bíblia chegou ao nosso idioma em 1753 – quando foi publicada sua primeira tradução completa para o português, feita pelo protestante João Ferreira de Almeida. Hoje, a tradução considerada oficial é a feita pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e lançada em 2001. Ela é considerada mais simples e coloquial que as traduções anteriores. De lá para cá, a Bíblia ganhou o mundo e as línguas. Já foi vertida para mais de 300 idiomas e continua um dos livros mais influentes do mundo: todos os anos, são publicadas 11 milhões de cópias do texto integral, e 14 milhões só do Novo Testamento.

    Depois de tantos séculos de versões e contra-versões, ainda não há consenso sobre a forma certa de traduzi-la. Alguns buscam traduções mais próximas do sentido e da época original – como as passagens traduzidas do hebraico pelo lingüista David Rosenberg na obra O Livro de J, de 1990. Outros acham que a Bíblia deve ser modernizada para atrair leitores. O lingüista Eugene Nida, que verteu a Bíblia na década de 1960, chegou ao extremo de traduzir a palavra “sestércios”, a antiga moeda romana, por “dólares”. Em 2008, duas versões igualmente ousadas estão agitando as Escrituras: a Green Bible (“Bíblia Verde”, ainda sem versão em português), que destaca 1 000 passagens relacionadas à ecologia – como o momento em que Jó fala sobre os animais –, e a Bible Illuminated (‘Bíblia Iluminada”, em inglês), com design ultramoderno e fotos de celebridades como Nelson Mandela e Angelina Jolie.

    A Bíblia se transforma, mas uma coisa não muda: cada pessoa, ou grupo de pessoas, a interpreta de uma maneira diferente – às vezes, com propósitos equivocados. Em pleno século 21, pastores fundamentalistas tentam proibir o ensino da Teoria da Evolução nas escolas dos EUA, sendo que a própria Igreja aceita as teorias de Darwin desde a década de 1950. Líderes como o pastor Jerry Falwell defendem o retorno da escravidão e o apedrejamento de adúlteros, e no Oriente Médio rabinos extremistas usam trechos da Torá para justificar a ocupação de terras árabes. Por quê? Porque está na Bíblia, dizem os radicais. Não é nada disso. Hoje, os principais estudiosos afirmam que a Bíblia não deve ser lida como um manual de regras literais – e sim como o relato da jornada, tortuosa e cheia de percalços, do ser humano em busca de Deus. Porque esse é, afinal, o verdadeiro sentido dessa árvore de histórias regada há 3 mil anos por centenas de mãos, cabeças e corações humanos: a crença num sentido transcendente da existência.


    Top 5 pragas

    I. Quando os hebreus eram escravos no Egito, o Senhor enviou 10 pragas contra os opressores do povo escolhido. A primeira delas foi transformar toda a água do país em sangue (Êxodo 7:21).

    II. Como o faraó não libertava os hebreus, o Senhor radicalizou: matou, numa só noite, todos os primogênitos do Egito. “E houve grande clamor no país, pois não havia casa onde não houvesse um morto” (Êxodo 12:30).

    III. Desgostoso com os pecados de Sodoma e Gomorra, Deus destruiu as duas cidades com uma chuvarada de fogo e enxofre (Gênesis 19:24).

    IV. Para punir as deso­bediências do rei Davi, o Senhor enviou uma doença não identificada, que matou 70 mil homens e 200 mil mulheres e crianças (2 Samuel, 24: 1-13).
    V. Quando a nação dos filisteus roubou a arca da Aliança, onde estavam guardados os 10 Mandamentos, o Senhor os castigou com um surto de hemorróidas letais. “Os intestinos lhes saíam para fora e apodreciam” (1 Samuel 5:9) .


    Os possíveis autores

    1200 a.C. - Moisés

    Segundo uma lenda judaica, a Torá (obra precursora da Bíblia) teria sido escrita por ele. Mas há controvérsias, pois existe um trecho da Torá que diz: “Moisés morreu e foi sepultado pelo Senhor próximo a Fegor”. Ora, se Moisés é o autor do texto, como ele poderia ter relatado a própria morte?

    1000 a.C. - Javista

    Viveu na corte do rei Davi, no antigo reino de Israel, e era um aristocrata. Ou, quem sabe, uma aristocrata: para o crítico Harold Bloom, Javista era mulher. Isso porque os personagens femininos da Bíblia (Eva e Sara, por exemplo) são muito mais elaborados que os masculinos.

    Século 4 a.C. - Esdras

    Líder religioso que reformou o judaísmo e possível editor do Pentateuco (5 primeiros livros da Bíblia). Vários trechos bíblicos editados por ele pregam a violência: “Derrubareis todos os altares dos povos que ides expropriar, queimareis as casas, e mudareis os nomes desses lugares”.

    Século 1 - Paulo

    Nunca viu Cristo pessoalmente, mas foi o primeiro a escrever sobre ele. Nascido na Turquia, Paulo viajou e fundou igrejas pelo Oriente Médio. Ele escrevia cartas para essas igrejas, contando a incrível aventura de um tal Jesus – que foi crucificado e ressuscitou.

    Século 1 - Maria Madalena

    Estava entre os discípulos favoritos de Jesus – e, diferentemente do que o Vaticano sustentou durante séculos, nunca foi prostituta. Pelo contrário: tinha influência no cristianismo e é a suposta autora do Apócrifo de Maria, um livro em que fala sobre sua relação pessoal com Jesus e divulga os ensinamentos dele.

    Século 1 - João

    Escreveu o 4o evangelho do Novo Testamento (João) e o Livro do Apocalipse, o último da Bíblia. Para ele, Jesus não é apenas um messias – é um ser sobrenatural, a própria encarnação de Deus. Essa interpretação mística marca a ruptura definitiva entre judaísmo e fé cristã.

    Século 5 - Jerônimo

    Nascido no território da atual Hungria, este padre foi enviado a Jerusalém com uma missão importantíssima: traduzir a Bíblia do grego para o latim. Cometeu alguns erros, como dizer que o profeta Moisés tinha chifres (uma confusão com a palavra hebraica karan, que na verdade significa “raio de luz”).

    Século 16 - William Tyndale
    Possuir trechos da Bíblia em qualquer idioma que não fosse o latim era crime. O professor Tyndale não quis nem saber, traduziu tudo para o inglês, e acabou na fogueira. Mas seu trabalho foi incrivelmente influente: é a base da chamada “Bíblia do Rei James”, até hoje a tradução mais lida nos países de língua inglesa.


    Top 5 matanças

    I. Um grupo de meninos malcriados zombou da calvície do profeta Eliseu. Pra quê! Na hora, dois ursos famintos saíram de um bosque e comeram as crianças (2 Reis 2:24).

    II. Cercado por um exército de filisteus, o herói Sansão apanhou a mandíbula de um jumento morto. Usando o osso como arma, ele massacrou mil inimigos (Juízes, 15:16).

    III. O profeta Elias convidou os sacerdotes do deus Baal para uma competição de orações. Era uma armadilha: Elias incitou o povo, que linchou os pagãos (1 Reis 18:40).

    VI. Os judeus haviam perdido a fé e começaram a adorar um bezerro de ouro. Moisés ficou furioso e mandou sacerdotes levitas matar 3 mil infiéis (Êxodo 32:19).
    V. A nação dos amalequitas disputava o território de Canaã com os judeus. O Senhor ordena que todos os amalequitas sejam chacinados (1 Samuel 15:18).


    Top 5 satanagens

    I. Após a destruição de Sodoma, os únicos sobreviventes eram Ló e suas duas filhas. As filhas de Lot embebedaram o pai e tiveram com ele a noite mais incestuosa da Bíblia (Gênesis 19:31).

    II. O Cântico dos Cânticos, atribuído ao rei Salomão, é altamente erótico. Um dos trechos: “Teu corpo é como a palmeira, e teus seios, como cachos de uvas” (Cânticos 7:7).

    III. Os anjos do Senhor tiveram chamegos ilícitos com mulheres mortais. “Vendo os Filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram-nas como mulheres, tantas quanto desejaram” (Gênesis 6:2).

    IV. A Bíblia diz que os antigos egípcios eram muito bem-dotados. Após a fuga para Canaã, a judia Ooliba tem saudades dos tempos em que se prostituía no Egito. Tudo porque “seus amantes (...) ejaculavam como cavalos” (Ezequiel 23:20).
    V. O hebreu Onã casou com a viúva de seu irmão, mas não conseguia fazer sexo com ela – preferia o prazer solitário. Do nome dele vem o termo “onanismo”, que significa masturbação (Gênesis 38:9).


    As história da história
    Como o livro sagrado evoluiu ao longo dos tempos

    Tanach - Século 5 a.C.

    É a Bíblia judaica, e tem 3 livros: Torá (palavra hebraica que significa “lei”), Nebiim (“profetas”) e Ketuvim (“escritos”). É parecida com a Bíblia atual, pois os católicos copiaram seus escritos. Contém as sementes do monoteísmo e da ética religiosa, mas também pregações de violência. A primeira das bíblias tem trechos ambíguos e misteriosos – algumas passagens dão a entender que Javé não é o único deus do Universo.

    Septuaginta - Século 3 a.C.

    O Oriente Médio era dominado pelos gregos e pelos macedônios. Muitos judeus viviam em cidades de cultura grega, como Alexandria, e desejavam adaptar sua religião aos novos tempos. Diz a lenda que Ptolomeu, rei do Egito, reuniu um grupo de 72 sábios judeus para traduzir a Tanach – e fizeram tudo em 72 dias. Por isso, o resultado é conhecido como Septuaginta. Inclui textos que não constam da Tanach.

    Novo Testamento - Século 1

    A língua do Antigo Testamento é o hebraico, mas o Novo Testamento foi escrito num dialeto grego chamado coiné. Contém os relatos sobre vida, milagres, morte e ressurreição de Jesus – os evangelhos. Em alguns trechos, vai deixando evidente a divergência entre cristianismo e judaísmo. É o caso, por exemplo, do Evangelho de João, em que Jesus é descrito como uma encarnação de Deus (coisa na qual os judeus não acreditavam).

    Católica - Século 4

    Seus autores decidiram incluir 7 livros que os judeus não reconheciam. São os chamados Deuterocanônicos: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Macabeus 1 e 2 (mais trechos dos livros Daniel e Ester). A Bíblia católica bate na tecla do monoteísmo: a palavra hebraica Elohim, usada na Tanach para designar a divindade, é o plural de El, um deus cananeu. Mas foi traduzida no singular e virou “Senhor”.

    Ortodoxa - Por volta do século 4

    É baseada na Septuaginta, mas também inclui livros considerados apócrifos por católicos e protestantes: Esdras 1, Macabeus 3 e 4 e o Salmo 151. A tradução é mais exata (nesta Bíblia, Moisés nunca teve chifres, um erro de tradução introduzido pela Bíblia latina), e os escritos não são levados ao pé da letra: para os ortodoxos, o que conta são as interpretações do texto bíblico, feitas por teólogos ao longo dos séculos.

    Protestante - Século 16
    Ao traduzir a Bíblia para o alemão, Martinho Lutero excluiu os livros Deuterocanônicos e mudou algumas coisas. Um exemplo é a palavra grega metanoia, que na Bíblia católica significa “fazer penitência” – uma referência à confissão dos pecados, um dos sacramentos católicos. Já Lutero traduziu metanoia como “reviravolta”. Para ele, confessar os pecados era inútil. O importante era transformar a vida pela fé.


    Top 5 milagres

    I. O maior de todos os milagres divinos foi o primeiro: a Criação do mundo, pelo poder da palavra. “E Deus disse: que haja luz. E houve luz” (Gênesis 1:3).

    II. Para dar-lhe uma amostra de seus poderes, o Senhor leva Ezequiel a um campo cheio de esqueletos – e os traz de volta à vida. “O vento do Senhor soprou neles, e viveram” (Ezequiel, 37; 1-28).

    III. Graças à benção divina, o herói Sansão tinha a força de muitos homens. Certa vez, foi atacado por um leão. “O espírito do Senhor deu-lhe poder, e Sansão destroçou a fera com as próprias mãos, como se matasse um cabrito” (Juízes 14:6).

    IV. Josué liderava uma batalha contra os amalequitas, mas o Sol estava se pondo. Como não queria lutar no escuro, o hebreu pediu ajuda divina – e o Sol ficou no céu (Josué 10:13).
    V. Para fugir do Egito, os hebreus precisavam atravessar o mar Vermelho. E não tinham navios. Moisés ergueu seu bastão e as águas do mar se dividiram. Após a passagem dos hebreus, o profeta deixou que as ondas se fechassem sobre os exércitos do faraó (Êxodo 14; 21-30).


    Para saber mais

    A Bíblia: Uma Biografia

    Karen Armstrong, Jorge Zahar Editora, 2007.

    Who Wrote the Bible?
    Richard Elliott Friedman, HarperOne, 1997.

    http://super.abril.com.br/religiao/quem-escreveu-biblia-447888.shtml
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

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  • profetadosateus disse: Ninguém segue a valdemiro santiago ou nem pastor nenhum.

    Não mesmo? Onde Valdemiro Santiago, Macedo, R.R. Soares vão, uma multidão se arrasta atras deles.

    Além do mais, muitas pessoas tambem acreditam em Padre Cicero, Nossa Senhora Aparecida, etc. Segundo os fieis, eles fizeram e fazem muitos milagres. Eu não duvido que, em algumas centenas de anos, cultos desses santos se tornarao a nova modalidade religiosa.
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  • PercivalPercival Membro
    edited outubro 2012 Vote Up0Vote Down
    profetadosateus disse: Jerusálem foi destruída e o que sobrou aos judeus foi o muro das lamentações.

    Desprezaram o templo do messias para ficar simbolicamente ficar lamentando nos muros até a segunda vinda do messias deles.

    Muro das Lamentações


    O Muro das Lamentações, ou Muro Ocidental, (Qotel HaMa'aravi הכותל המערבי em hebraico), é o local mais sagrado do judaísmo.

    Trata-se do único vestígio do antigo templo de Herodes, erigido por Herodes o Grande no lugar do Templo de Jerusalém inicial. Foi destruído por Tito no ano de 70.

    Muitos fieis judeus visitam o Muro das Lamentações para orar e depositar seus desejos por escrito. Antes da sua reabilitação por Israel, após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, o local servia de depósito para incineração de lixo.

    Os restos que hoje existem datam da época de Herodes o Grande, que mandou construir grandes muros de contenção em redor do Monte Moriá, ampliando a pequena esplanada sobre a qual foram edificados o Primeiro e o Segundo Templo de Jerusalém, formando o que hoje se designa como a Esplanada das Mesquitas.

    O Primeiro Templo, ou Templo de Salomão, foi construído no século X a.C., e derrubado pelos babilónios em 586 a.C.. O Segundo Templo, entretanto, foi construído por Zorobabel após o Exílico Babilônico, e voltou a ser destruído pelos romanos no ano 70 da nossa era, durante a Grande Revolta Judaica. Deste modo, cada templo esteve erguido durante 400 anos.

    E assim foi

    Quando as legiões do imperador Tito destruíram o templo, só uma parte do muro exterior ficou em pé. Tito deixou este muro para que os judeus tivessem a amarga lembrança de que Roma vencera a Judeia (daí o nome de Muro das Lamentações). Os judeus, porém, atribuíram-no a uma promessa feita por Deus, segundo a qual sempre ficaria de pé ao menos uma parte do sagrado templo como símbolo da sua aliança perpétua com o povo judeu. Os judeus têm pregado frente a este muro durante os derradeiros dois milênios, crendo que este é o lugar acessível mais sagrado da Terra, já que não podem aceder ao interior da Esplanada das Mesquitas, que seria ainda mais sagrado.

    A tradição de introduzir um pequeno papel com pedidos entre as fendas do muro tem vários séculos de antiguidade. Entre as petições dos judeus estão ferventes súplicas a Deus para que regresse à terra de Israel, o retorno de todos os exilados judeus, a reconstrução do templo (o terceiro), e a chegada da era messiânica com a chegada do Messias judeu.

    O Muro das Lamentações é sagrado para os judeus devido a ser o último pedaço do muro que rodeava o Templo pelos lados sul e leste. Alem disso, o Muro é o lugar mais próximo do sancta sanctorum ou lugar "sagrado entre os sagrados" (1 Reis 8:6-8). Das três secções do muro, a do leste, do sul e do oeste, a do oeste é o lugar tradicional de oração (daí o seu nome em hebraico, Hakótel Hama'araví, "o Muro Ocidental").

    Na Esplanada das Mesquitas, rodeada pelo Muro, os muçulmanos construíram ao longo dos séculos a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa.

    As coordenadas geográficas indicadas acima e à direita tem um equívoco. Na verdade a longitude não é O (Oeste), mas L (Leste).
    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • É interessante como ateus mudam de assunto e apresentam tanta conspiração que não podem ser provadas.

    Existem comentário de que Paulo fundou o cristianismo. É apenas uma conspiração que os opositores não provam. Quem deles provam que não houve um messias na palestina que fundou o cristianismo? E quais são as provas que Paulo fundou um cristianismo se na carta dele e nos atos dos apóstolos dizem que ele se converteu ao cristianismo quando tinha autorização para matar aos cristãos?
    Porque Paulo não foi logo na fonte e teria dito que ele fundou o cristianismo?
    Para se ter uma idéia existem éticos que dizem que nem Paulo teria existido. Tudo teria sido obra de um grupo de conspiradores com segundas intenções.
    Lucas não foi seguidor de Jesus e resolveu investigar a vida deste homem e relatou a sua conversão de acordo com o que contaram ele. Se Paulo se converteu ao cristianismo ele nunca poderia ter fundado o mesmo.
    Olha! os céticos tentam criar uma montagem de todos os lados e não conseguem evidencias que possam provar suas teorias.(Teoria da conspiração)
    Como podem dizer que tudo aquilo foi uma mentira, que podem ter acontecido de outras maneiras se não possuem provas?
    Pelo que entendo pensamento cético não é prova de alguma coisa.
    Os evangelhos gnósticos provam que houve um grupo de filósofos religiosos heréticos que se infiltraram no cristianismo para distorcer os verdadeiros ensinos dos cristãos. Livros que foram condenados porque não sincronizavam com os ensinos primitivos dos cristãos. E mesmo que aleguem que não existiram JC e seus apóstolos de onde Paulo traria esta invenção mitológica para um povo que não acreditava em mitologias pagãs? Porque aqueles cristãos judeus aceitariam a mitologia de Paulo?
    Sinceramente é muito entendimento erado para quem não conhece a cultura religiosa dos hebreus.
    Os evangelhos é um documento histórico independente do que está escrito nele. Agora a ciência precisa provar se o que está escrito nele é pura mentira. Se for mentira graças a Deus ela precisa mesmo ser condenada, mas fora disto é só especulação.
    Mitologia tem pernas curtas e por quanto tempo ela se suportaria com tantas mentiras?
    Enquanto as provas não chegam pode ser verdade que um Jesus apareceu na palestina, nasceu em Nazaré, se decretou filho de Deus, fez milagres e fundou o cristianismo. Agora se nada disto ele fez, as mentiras aparecerão segundo tudo aquilo que temos em mãos.
    Não é concebível que uns desprezados cristãos inventariam um messias falso dentro de uma cultura onde eles já estavam acostumados a presenciar.
    Se for mito e foi inventado não é possível que em 2000 anos em tremendo século XX nada foi descoberto para ser desaprovado.
    Qualquer mitologia foi desaprovada porque ninguém viu deuses em lugar nenhum, mas o personagem Jesus Cristo foi um ser humano com eu e você, o que ficaria mais fácil vermos a suas mentiras?
    Será que ninguém viu suas mentiras?
    E se inventariam tudo isto porque ainda não descobriram nada?
    Estão coma faca e o queijo na mão e nada?
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
    http://eriveltonoprofeta.blogspot.com.br/
  • profetadosateus disse: É interessante como ateus mudam de assunto e apresentam tanta conspiração que não podem ser provadas.

    Acabei de provar tudo, inclusive corrigir o seus erros. Não é conspiração porque tudo tem provas e base. Basta ler e parar de ficar de mimimi.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    profetadosateus disse: E quais são as provas que Paulo fundou um cristianismo se na carta dele e nos atos dos apóstolos dizem que ele se converteu ao cristianismo quando tinha autorização para matar aos cristãos?
    É apenas a versão dele.
    profetadosateus disse: Porque Paulo não foi logo na fonte e teria dito que ele fundou o cristianismo?
    E por que ele diria?

  • AmigodeDeusAmigodeDeus Membro
    edited outubro 2012 Vote Up0Vote Down
    O que tem a ver suas explicações com as 70 semanas de Daniel?. Isto é conspiração. É fugir do tema para buscar montar meios que identifique uma resposta. Só coloquei o muro das lamentações como exemplo de que o messias foi retirado.
    Jesus era o templo e eles ficaram sem o templo para ficar com um pedaço de muro.
    Post edited by AmigodeDeus on
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
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  • AmigodeDeusAmigodeDeus Membro
    edited outubro 2012 Vote Up0Vote Down
    Fernando_Silva
    É apenas a versão dele.
    Tem como provar que a versão dele era mentirosa?
    E por que ele diria?
    Porque as outras mitologias contam a verdade.
    Post edited by AmigodeDeus on
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
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  • PercivalPercival Membro
    edited outubro 2012 Vote Up0Vote Down
    profetadosateus disse: O que tem a ver suas explicações com as 70 semanas de Daniel?. Isto é conspiração. É fugir do tema para buscar montar meios que identifique uma resposta. Só coloquei o muro das lamentações como exemplo de que o messias foi retirado.

    Não tem nada a ver uma coisa com a outra.




    profetadosateus disse: Jesus era o templo e eles ficaram sem o templo para ficar com um pedaço de muro.

    A profecias falam de um templo físico, não essa invenção subjetiva cristã.
    profetadosateus disse: Tem como provar que a versão dele era mentirosa?


    Quem tem que provar é você não faça inversão do ônus da prova.



    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Percival:
    Quem tem que provar é você não faça inversão do ônus da prova.
    Voces é que estão invertendo o que está escrito, então precisam provar esta inversão.
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
    http://eriveltonoprofeta.blogspot.com.br/
  • Percival
    Não tem nada a ver uma coisa com a outra.
    A profecias falam de um templo físico, não essa invenção subjetiva cristã
    .
    Não fuja do debate.
    Refute aquilo que estávamos conversamdo na qual voce disse que não existia dentro do judaísmo um messias que voltaria 2 vezes. O muro das lamentações foi apenas um exemplo que dei e se ele é ou não o muro que faz parte do templo já é uma outra questão a discutir. Poderemos a dialogar sobre isto numa nova oportunidade.
    O tema é Jesus Cristo o messias.
    Vai explicar o que significa
    E FOI RETIRADO O MESSIAS?
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
    http://eriveltonoprofeta.blogspot.com.br/
  • Realmente a pergunta ficou incompleta, na verdade eu queria dizer. Prove que a versão dele é a verdadeira e as outras não. Por que ela não seria mentirosa?
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • PercivalPercival Membro
    edited outubro 2012 Vote Up0Vote Down
    profetadosateus disse: Não fuja do debate.
    Refute aquilo que estávamos conversamdo na qual voce disse que não existia dentro do judaísmo um messias que voltaria 2 vezes.

    Aquilo eu até editei, quem acredita em segunda vinda dos Messias são os Cristãos. Judaismo ainda espera a chegada do Messias. Já refutei tudo isso, releia os ultimos tópicos não vou ficar repetindo para quem tem preguiça mental de ler e pensar (até destaquei tudo que era importante).




    profetadosateus disse: O muro das lamentações foi apenas um exemplo que dei e se ele é ou não o muro que faz parte do templo já é uma outra questão a discutir. Poderemos a dialogar sobre isto numa nova oportunidade.

    Um exemplo inválido, porque o Muro das Lamentações não significa que eles lamentam por ter condenado o Messias e sim:
    Percival disse: Quando as legiões do imperador Tito destruíram o templo, só uma parte do muro exterior ficou em pé. Tito deixou este muro para que os judeus tivessem a amarga lembrança de que Roma vencera a Judeia (daí o nome de Muro das Lamentações). Os judeus, porém, atribuíram-no a uma promessa feita por Deus, segundo a qual sempre ficaria de pé ao menos uma parte do sagrado templo como símbolo da sua aliança perpétua com o povo judeu. Os judeus têm pregado frente a este muro durante os derradeiros dois milênios, crendo que este é o lugar acessível mais sagrado da Terra, já que não podem aceder ao interior da Esplanada das Mesquitas, que seria ainda mais sagrado.

    Deixei sublinhado e em negrito.



    Post edited by Percival on
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    ― Winston Churchill

  • Percival
    Realmente a pergunta ficou incompleta, na verdade eu queria dizer. Prove que a versão dele é a verdadeira e as outras não. Por que ela não seria mentirosa?
    PORQUE NÃO EXISTE EM LUGAR NENHUM ESCRITO QUE PAULO FOI O FUNDADOR DO CRISTIANISMO E QUE ELE TENHA FALADO A VERDADE CONTRÁRIA. ELE SE CONVERTEU AO CRISTIANISMO.
    Se apoiar em teorias de historiadores céticos que não provam nada para satisfazer um ceticismo pessoal é um desespero pelo apelo a autoridade.
    http://eriveltonoprofeta.blogspot.com.br/
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