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Comentários
Poderia pelo menos ser mais criativo Acauan.
Então porque foram aplicadas as leis?? O ódio aos negros é puro preconceito sem vergonha mesmo.
Nos EUA houve legislação, estender leis é legislar , lembrando que estamos no Brasil onde as coisas tendem a ser diferentes . Clodovil não serve como referência pois é contraditório , ou melhor era.
Ou não.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
E eu já te ensinei ad nauseam que não é escolha Homossexualidade não é definida pela atividade, mas pela atração sexual.
Homossexualidade não é comportamento, é um padrão de atração sexual.
E vou te mostrar novamente a seguir, até você entender :
Chaga de blá blá blá e me responda :
Pode um não pedófilo cometer pedofilia ?
Que merda esta de separar comportamento do que a pessoa é !??!!
As pessoas se comportam porque são assim ! Um hétero tem relações com sexo oposto porque ele é hétero !O gay com pessoa do mesmo sexo porque é gay.
Como dizem por aí didática do óbvio.
Aqui está sepultada toda a sua argumentação sobre escolha!
Já refutei toda a sua baboseira , se você usa seus neurônios já não vai repetir as bobagens que escreveu , ou é desonesto além de reprimido sexualmente.
Agora me responda você o que já te mostrei inúmera vezes :
Nada na lei americana impediu que o GOVERNO discriminasse na demissão de homossexuais. Se você me indicar qual artigo na lei brasileira que poderia impedir isso, e que não existe na lei americana, podemos discutir.Se não cale-se para sempre.
Filme sobre o assunto:
http://www.kickstarter.com/projects/lavenderscare/the-lavender-scare-a-documentary-film"
Já sei vai ignorar de novo ...
Gostaria que não respeitassem mais este pedido e que sintam-se a vontade a se expressar do meio que lhes for conveniente . Não vou me sentir mais agredido por isso, acho que evolui na questão , termos como boiola , baitola , chupa isso dá aquilo não me ofendem mais , acho que amadureci.
Mas apatico conta pra mim : O que você fez com sua vontade de dar a bunda ?
rsrsrsrs(sorrisos) brincadeira ...
A questão nunca girou a interpretação de homem e mulher q eu tenha percebido, quem diz isso são sites evangélicos e católicos, e aqui no REV vc.
Vi operadores do Direito tanto pró, como contra a decisão do STF, com distintas interpretações, digo não como argumento de autoridade, mas mostrar o q na minha concepção é uma visão de conjunto. O q me chamou a atenção é q tudo no final, segundo minha leitura, é uma questão de valores e metodos de interpretação eleitos: valor literal do texto ou sua teleologia ou... As escolhas feitas decidiam a posição.
Esse é um ponto q sempre volto, a decisão não afeta em nada a minha vida, mas creio q foi justa a muitos seres humanos, meus semelhantes. Não podemos todavia sermos cegos meu caro ao fato de a escolha da iterpretação está intimamente ligada as intenções e valores do indivíduo, por exemplo, não concordo com a Sumula das Algemas, mas não cabe a mim interpretar as leis, embora tenha minhas opiniões.
É em nome de tal clareza q propus este exercício q sequer tentastes, pelo pouco q aprendi vendo este caso Sybok e pesquisando foi q os juízes usam uma série de técnicas de interpretação, buscando encontrar o sentido da LEI. Uma delas é a interpretação literal do texto, Subok, o fato é q o texto não define família, a não ser q é base da sociedade. Desafio 1, onde no texto está escrito q a família é união de homem e mulher e filho(s)? O texto descreve um tipo de entidade familiar: qualquer dos pais e seus descendentes (caso das mães solteiras ou avó q cria os netos). Nem define o q é casamento no q tange a seus integrantes, apenas a união estável é definida como união de homem e mulher.
Se a Constituição definisse família como homem e mulher, os Gays q tinham ingressado na justiça antes para ter alguns direitos típicos de familia, teriam perdido de cara suas ações por inconstitucionalidade, vi num seminário q já havia jurisprudência considerando-as família, aí, posso tá enganado, questionei um jurista no Blog dele, tou aguardando a resposta (se ele se dignar...), quando tiver melhor opinião exponho.
A união estável entre homem e mulher é reconhecida como entidade familiar para fins de proteção do Estado. Sabe por quê o texto é assim? Vou ser bem "politicamente incorreto" para vc entender o espírito daquele texto. União estável não é sinônimo de família meu caro, união estável é sinônimo de concubinato, amigamento etc. Um relacionamento não legítimo e oficial, união de homem com uma mulher, na minha terra, da kenga com o macho dela, entendeu? Família legítima sempre foi o meu caso e da minha mulher ou de minha mãe com meu pai, nós temos familias legítimas, ao menos este era a situação q este texto veio tentar sanar: reconhecer aqueles amancebamentos como entidades familiares também, tendo a mesma proteção do Estado q a minha família.
Posso estar enganado, mas parece q os foristas estão entendendo assim: familia = união estável de homem e mulher, quando na verdade esta união passará a ser reconhecida como família, da mesma forma q uma criança adotada não era filha, mas passará a ser reconhecida como tal, no entanto, adoção não é a definição de prole, assim como união estável não o é de família. Dr Lenio Strck é contra a forma achada pelo STF, mas não questiona, pelo q entendi o básico desta interpretação literal, sua argumentação é outra. Segue texto abaixo:
Vivemos num país muito melhor q o de antes, ao menos no q tange as instituições democráticas, num país q, se superasse seu atraso econômico e cultural, seria um dos melhores locais para se viver no planeta. Aqueles q apoiaram a revolução bolchevique, o fascismo ou mesmo a nossa Ditadura tinham esta postura negativa e subversiva em relação as instituições, antes dos respectivos golpes, não digo para niguem ter sindrome de poliana, mas para entender q fazemos parte de um processo mais amplo de conquistas democráticas e sociais q não está esgotado, mas depende de nós contribuir para seu avanço, nisto reside minha esperança e meu civismo, mas se aqui é tão ruim, sempre tem a opção da África, lugar maravilhoso, ou Iran rsrsrs brincadeira, só pra relaxar.
Ah, como não percebi, vc tava se referindo a meu irmão gêmeo no comentário abaixo:
é ... didática do óbvio funcionaaaa, sim, mestre, vc esta certo (voz em transe)rsrsrs
Parece q o índio segue a lógica do macaco q não olha o próprio rabo.
Explica muita coisa...
Não adianta querer me gradar agora.
Ahhhhhhhhhh Sério. Didática do óbvio é dizer algo não dito por alguém para alegar o q ela não quis falar?
Mais Didática do Óbvio: a falta de posts em q me declaro como tal expert nestas áreas, torna seu enunciado mera percepção e juízo pessoal seu. Quanto a textos seus, desfazendo de diversos foristas q se opõe a vc não faltam. Acauan, esta percepção é como Chifres, coisa só da(s) sua(s) cabeça(s). Não perca tempo enviando-me Excrecências eu lhe dou FLORESSS (de plástico, pois não morrem)
Didática do mais óbvio: vc não deve ter entendido a intenção comunicativa daquele meu texto ou vc acredita q sou Mórmon, de algumas décadas atrás, q vê na pele das etnias negras este sinal divino.
Didática do óbvio: ignorância como desconhecimento de um assunto é normal, mas chegar ao nível de submissão dos q dizem Beeeehhhhhh aqueles q podem (pois quem não pode se sacode...) seria a única ignorância q temeria.
kkkkk será q lá tem a receita da sessão mediúnica q nos permita descobrir a Vontade dos pais fundadores de séculos atrás, ou será, q tal artifício é mera ficção jurídica (e/ou crença) para legitimar certo(s) discurso(s)e por mais indícios q tenhamos não terminam por ser ao final: mera suposição (+ ou - verossímel). Vontade, Arrogância, Fé, ódio e outros elementos q motivariam um texto qualquer são subjetivos e não são auto-evidentes, como vc já havia dito em outra situação, mas parece q esqueceu
Saravá velho Indio q vem de Aruanda. A paz de Oxalá pra vc.
Ok seu baitolão kkkkkk Bricadera ein... não vá me chamar de homofóbico eh eh eh
Eu quero a Verdade .
A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
Pqp ! Eu já fui de esquerda !
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Entendeu TUDO ERRADO!!
Vou te ajudar um pouco explicando 3 tipos de demissão diferentes:
1) Um empregado não apareceu para trabalhar por uns 4 dias. Ao voltar, não justificou a falta com atestado médico. O patrão o demitiu.
2) Uma empresa estava precisando dispensar funcionários para manter o balanço. O patrão demitiu aleatóriamente um empregado.
3) Um patrão demitiu um empregado moreno, com a justificativa de que "preto não presta".
Apenas o caso 1 é uma demissão por justa causa, apesar de que 1 e 2 são demissões legais. O caso 2 requer indenização, mas não rende processo. O caso 3 é ilegal, porque racismo é crime segundo a lei 7716. Nesta lei, não é contido proibição de demissão por discriminação contra orientação sexual. O PLC 122 serve para fazer uma emenda a esta lei, acrescentando isso. Didática do óbvio .
É óbvio que a prática vai estar unida à sexualidade da pessoa. São duas coisas que devem ser analisadas de formas diferentes. Uma se refere a uma escolha e a outra se refere a algo natural.
A questão é que existe uma diferença muito clara entre os exemplos que você citou. Pedofilia/estupro = vítimas; relação homossexual = 2 pessoas adultas que consentem em fazer o que fazem. Não existe nenhuma "responsabilidade" no segundo caso.
Continuando na didática do óbvio.
Você devia usar seu cérebro.
Homossexualismo não tem nada haver com isso, não há nada de errado ou anti ético , sua repressão sexual é assustadora.
Ok seu Gay enrustido rsrsrsrs(sorrisos).
No primeiro parágrafo, troque "responsabilidade" por "culpa", que foi o sentido da frase como eu pretendia comunicar. Sim, eu sugeri sim que a culpa só existe se se trata de algo errado, só houve troca da palavra.
Só estou dizendo a dias que ser homossexual não é, e que portanto não pode ser algo modificado com terapias de modulação comportamental.
"Já não existe possibilidade de demissão por motivo fútil, ser demitido por ser gay é agravante e JÁ cabe um processo por discriminação."
Não existe nenhuma lei que diga isso. Devo lembrar que exatamente o mesmo trecho que você citou da Constituição é atualmente usado para apoiar o casamento entre pessoas de mesmo sexo.
Sobre o caso apresentado, devo lembrar também de algo que venho várias vezes falando: pode haver conquista de direitos na justiça sem que este direito esteja assegurado na lei. Talvez você se lembre do exemplo que citei de um casal homossexual americano que conseguiu a licença de casamento em 1970. Não é algo assegurado pela lei, e portanto cada vez que for buscado por este direito, será uma batalha legal.
Como eu disse até o Gay aqui do RV é macho, o mesmo Vascaínos, índios e religiosos .
Eu quero a Verdade .
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Vale tudo: Homossexualidade na antiguidade
Na Antiguidade, ninguém saía dizendo por aí que fulano era gay, mesmo que fosse. Por milhares de anos, o amor entre iguais era tão comum que não existia nem o conceito de homossexualidade
Humberto Rodrigues e Cláudia de Castro Lima | 01/03/2008 00h00
A união civil entre pessoas do mesmo sexo pode parecer algo bastante recente, coisa de gente moderna. Apenas em 1989 a Dinamarca abraçou a causa – foi o primeiro país a fazer isso. Hoje, o casamento gay está amparado na lei de 21 nações. Essa marcha, porém, de nova não tem nada. Sua história retoma um tempo em que não havia necessidade de distinguir o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo – para os povos antigos, o conceito de homossexualidade simplesmente não existia.
As tribos das ilhas de Nova Guiné, Fiji e Salomão, no oceano Pacífico, cerca de 10 mil anos atrás já exercitavam algumas formas de homossexualidade ritual. Os melanésios acreditavam que o conhecimento sagrado só poderia ser transmitido por meio do coito entre duplas do mesmo sexo. No rito, um homem travestido representava um espírito dotado de grande alegria – e seus trejeitos não eram muito diferentes dos de um show de drag queens atual.
Um dos mais antigos e importantes conjuntos de leis do mundo, elaborado pelo imperador Hammurabi na antiga Mesopotâmia em cerca de 1750 a.C., contém alguns privilégios que deveriam ser dados aos prostitutos e às prostitutas que participavam dos cultos religiosos. Eles eram sagrados e tinham relações com os homens devotos dentro dos templos da Mesopotâmia, Fenícia, Egito, Sicília e Índia, entre outros lugares. Herdeiras do Código de Hammurabi, as leis hititas chegam a reconhecer uniões entre pessoas do mesmo sexo. E olha que isso foi há mais de 3 mil anos.
Na Grécia e na Roma da Antiguidade, era absolutamente normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais jovem. O filósofo grego Sócrates (469-399), adepto do amor homossexual, pregava que o coito anal era a melhor forma de inspiração – e o sexo heterossexual, por sua vez, servia apenas para procriar. Para a educação dos jovens atenienses, esperava-se que os adolescentes aceitassem a amizade e os laços de amor com homens mais velhos, para absorver suas virtudes e seus conhecimentos de filosofia. Após os 12 anos, desde que o garoto concordasse, transformava-se em um parceiro passivo até por volta dos 18 anos, com a aprovação de sua família. Normalmente, aos 25 tornava-se um homem – e aí esperava-se que assumisse o papel ativo.
Entre os romanos, os ideais amorosos eram equivalentes aos dos gregos. A pederastia (relação entre um homem adulto e um rapaz mais jovem) era encarada como um sentimento puro. No entanto, se a ordem fosse subvertida e um homem mais velho mantivesse relações sexuais com outro, estava estabelecida sua desgraça – os adultos passivos eram encarados com desprezo por toda a sociedade, a ponto de o sujeito ser impedido de exercer cargos públicos.
Boa parte do modo como os povos da Antiguidade encaravam o amor entre pessoas do mesmo sexo pode ser explicada – ou, ao menos, entendida – se levarmos em conta suas crenças. Na mitologia grega, romana ou entre os deuses hindus e babilônios, por exemplo, a homossexualidade existia. Muitos deuses antigos não têm sexo definido. Alguns, como o popularíssimo hindu Ganesh, da fortuna, teriam até mesmo nascido de uma relação entre duas divindades femininas. Não é nada difícil perceber que, na Antiguidade, o sexo não tinha como objetivo exclusivo a procriação. Isso começou a mudar, porém, com o advento do cristianismo.
Sexo para procriar
O judaísmo já pregava que as relações sexuais tinham como único fim a máxima exigida por Deus: “Crescei e multiplicai-vos”. Até o início do século 4, essa idéia, porém, ficou restrita à comunidade judaica e aos poucos cristãos que existiam. Nessa época, o imperador romano Constantino converteu-se à fé cristã – e, na seqüência, o cristianismo tornou-se obrigatório no maior império do mundo. Como o sexo passou a ser encarado apenas como forma de gerar filhos, a homossexualidade virou algo antinatural. Data de 390, do reinado de Teodósio, o Grande, o primeiro registro de um castigo corporal aplicado em gays.
O primeiro texto de lei proibindo sem reservas a homossexualidade foi promulgado mais tarde, em 533, pelo imperador cristão Justiniano. Ele vinculou todas as relações homossexuais ao adultério – para o qual se previa a pena de morte. Mais tarde, em 538 e 544, outras leis obrigavam os homossexuais a arrepender-se de seus pecados e fazer penitência. O nascimento e a expansão do islamismo, a partir do século 7, junto com a força cristã, reforçaram a teoria do sexo para procriação.
Durante muito tempo, até meados do século 14, no entanto, embora a fé condenasse os prazeres da carne, na prática os costumes permaneciam os mesmos. A Igreja viu-se, a partir daí, diante de uma série de crises. Os católicos assistiram horrorizados à conversão ao protestantismo de diversas pessoas após a Reforma de Lutero. E, com o humanismo renascentista, os valores clássicos – e, assim, o gosto dos antigos pela forma masculina – voltaram à tona. Pintores, escritores, dramaturgos e poetas celebravam o amor entre homens. Além disso, entre a nobreza, que costumava ditar moda, a homossexualidade sempre correu solta. E, o mais importante, sem censura alguma – ficaram notórios os casos homossexuais de monarcas como o inglês Ricardo Coração de Leão (1157-1199).
No curto intervalo entre 1347 e 1351, a peste negra assolou a Europa e matou 25 milhões de pessoas. Como ninguém sabia a causa da doença, a especulação ultrapassava os limites da saúde pública e alcançava os costumes. O “pecado” em que viviam os homens passou a ser apontado como a causa dela e de diversas outras catástrofes, como fomes e guerras. Judeus, hereges e sodomitas tornaram-se a causa dos males da sociedade. Não havia outra solução a não ser a erradicação desses grupos. Medidas enérgicas foram tomadas. Em Florença, por exemplo, a sodomia foi proibida em 1432, com a criação dos Ufficiali di Notte (agentes da noite). O resultado? Setenta anos de perseguição aos homens que mantinham relações com outros. Entre 1432 e 1502, mais de 17 mil foram incriminados e 3 mil condenados por sodomia, numa população de 40 mil habitantes.
Leis duras foram estabelecidas em vários outros países europeus. Na Inglaterra, o século 19 começou com o enforcamento de vários cidadãos acusados de sodomia. E, entre 1800 e 1834, 80 homens foram mortos. Apenas em 1861 o país aboliu a pena de morte para os atos de sodomia, substituindo-a por uma pena de dez anos de trabalhos forçados.
Ciência maluca
Outro tratamento nada usual foi destinado tanto à homossexualidade quanto à ninfomania feminina: a lobotomia. Desenvolvida pelo neurocirurgião português António Egas Moniz, que chegou a ganhar o prêmio Nobel de Medicina de 1949 por isso, ela consistia em uma técnica cirúrgica que cortava um pedaço do cérebro dos doentes psiquiátricos, mais precisamente nervos do córtex pré-frontal. Na Suécia, 3 mil gays foram lobotomizados. Na Dinamarca, 3500 – a última cirurgia foi em 1981. Nos Estados Unidos, cidadãos portadores de “disfunções sexuais” lobotomizados chegaram às dezenas de milhares. O tratamento médico era empregado porque a homossexualidade passou a ser vista como uma doença, uma espécie de defeito genético.
A preocupação científica com os gays começou no século 19. A expressão “homossexual” foi criada em 1848, pelo psicólogo alemão Karoly Maria Benkert. Sua definição para o termo: “Além do impulso sexual normal dos homens e das mulheres, a natureza, do seu modo soberano, dotou à nascença certos indivíduos masculinos e femininos do impulso homossexual(...). Esse impulso cria de antemão uma aversão direta ao sexo oposto”. Em 1897, o inglês Havelock Ellis publicou o primeiro livro médico sobre homossexualismo em inglês, Sexual Inversion (“Inversão sexual”, inédito no Brasil). Como muitos da época, ele defendia a idéia de que a homossexualidade era congênita e hereditária. A opinião científica, médica e psiquiátrica vigente era de que a homossexualidade era uma doença resultante de anormalidade genética associada a problemas mentais na família. A teoria, junto das idéias emergentes sobre pureza racial e eugenismo nos anos 1930, torna fácil entender por que a lobotomia foi indicada para os homossexuais.
A situação só começou a mudar no fim do século passado, quando a discussão passou a se libertar de estigmas. Em 1979, a Associação Americana de Psiquiatria finalmente tirou a homossexualidade de sua lista oficial de doenças mentais. Na mesma época, o advento da aids teve um resultado ambíguo para os homossexuais. Embora tenha ressuscitado o preconceito, já que a doença foi associada aos gays a princípio, também fez com que muitos deles viessem à tona, sem medo de mostrar a cara, para reivindicar seus direitos. Durante os anos 80 e 90, a maioria dos países desenvolvidos descriminalizou a homossexualidade e proibiu a discriminação contra gays e lésbicas. Em 2004, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos invalidou todas as leis estaduais que ainda proibiam a sodomia.
“Em toda a história e em todo o mundo a homossexualidade tem sido um componente da vida humana”, escreveu William Naphy, diretor do colégio de Teologia, História e Filosofia da Universidade de Aberdeen, Reino Unido, em Born to Be Gay – História da Homossexualidade. “Nesse sentido, não pode ser considerada antinatural ou anormal. Não há dúvida de que a homossexualidade é e sempre foi menos comum do que a heterossexualidade. No entanto, a homossexualidade é claramente uma característica muito real da espécie humana.” Para muitos, ainda hoje sair do armário continua sendo uma questão de tempo. As portas, no entanto, vêm sendo abertas desde a Antiguidade.
Este armário não te pertence
Personalidades que não escondiam suas preferências
O que tinham em comum pessoas como os imperadores Adriano e Nero, o filósofo Sócrates, o artista e inventor Leonardo da Vinci? Todos eles mantiveram relações sexuais com pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade experimentou ao longo da história da humanidade diversos altos e baixos. De comportamento absolutamente natural, passou a ser “pecado” e até a ser crime. Aqui, algumas histórias de personalidades que amaram seus iguais.
Alexandre, o Grande
O conquistador Alexandre, o Grande (356-323 a.C.), também foi conquistado. Seu amante era Hefastião, seu braço direito e ocupante de um importante posto no Exército. Quando ele morreu de febre, na volta de uma campanha na Índia, Alexandre caiu em desespero: ficou sem comer e beber por vários dias. Mandou proporcionar a seu amado um funeral majestoso: os preparativos foram tantos que a cerimônia só pôde ser realizada seis meses depois da morte. Alexandre fez questão de dirigir a carruagem fúnebre, decretando luto oficial em seu reino.
Júlio César
O romano Suetônio escreveu em seu As Vidas dos Doze Césares, livro do século 2, sobre os hábitos dos governantes do fim da república e do começo do Império Romano. Dos 12, só um deles, Cláudio, nunca teve relações homossexuais. O mais famoso, Júlio César (100-44 a.C.), teve aos 19 anos um relacionamento com o rei Nicomedes – César era o passivo. Entre todos os romanos, os mais excêntricos foram Calígula (12-41 d.C.) e Nero (37-68). O primeiro obrigava súditos a beijar seu pênis. O segundo teve dois maridos e manteve relações com a própria mãe.
Maria Antonieta
Segundo William Naphy no livro Born to Be Gay, havia um “reconhecimento generalizado da bissexualidade” da rainha da França Maria Antonieta (1755-1793). O escritor inglês Heste Thrale-Piozzi escreveu, em 1789, que a monarca encontrava-se “à cabeça de um grupo de monstros que se conhecem uns aos outros por safistas” – ou seja, lésbicas.
Ricardo Coração de Leão
As aventuras homossexuais do rei inglês Ricardo I (1157-1199) eram notórias na época. Um de seus casos, quando ele ainda era duque de Aquitânia, foi com outro nobre, Filipe II, rei da França. Uma crônica da época afirma: “Comiam os dois todos os dias à mesma mesa e do mesmo prato, e à noite as suas camas não os separavam. E o rei da França amava-o como à própria alma”. Outros monarcas europeus, como Henrique III da França (1551-1589) e Jaime IV da Escócia e I da Inglaterra (1566-1625), também tiveram vários amantes do mesmo sexo.
Oscar Wilde
O dramaturgo inglês (1854-1900) casou-se e teve dois filhos, mas também teve vários casos com homens. A relação mais marcante foi com o lorde Alfred Douglas, com quem mantinha o hábito de procurar jovens operários para o sexo. O pai do amante, o marquês de Queensberry, acusou Wilde de ser sodomita. O escritor processou o nobre por difamação – e arruinou-se. Foram três julgamentos, e o marquês juntara provas de sodomia contra ele. Wilde foi condenado a dois anos de trabalhos forçados. Na prisão, definhou – e morreu pouco tempo após deixar a cadeia.
Amor na ilha de Lesbos
Há muito pouco registro do lesbianismo até o século 18
O historiador romano Plutarco dizia, no século 1, que na cidade grega de Esparta todas as melhores mulheres amavam garotas. Apesar disso, há muito pouco registro sobre o lesbianismo até pelo menos o século 18. Os termos “lesbianismo” e “lésbica”, aliás, têm origem na ilha grega de Lesbos, no mar Egeu, local de nascimento da poetisa Safo (610-580 a.C.) – seu nome originou a palavra “safismo”. Embora os livros de Safo tenham sido queimados por ordem de Gregório de Nazianzus, bispo de Constantinopla, cerca de 200 fragmentos resistiram ao tempo e ao cristianismo. Os poemas revelam uma paixão exuberante ao amor feminino, o que faz crer que a autora tenha partilhado desse sentimento. É impossível, no entanto, afirmar se a autora realmente amou as mulheres que enaltece em seus poemas – ou se era apenas uma questão de estilo. Um dos primeiros códigos legais a fazer menção ao homossexualismo feminino é um francês de 1270. Ele estabelecia que o homem que mantivesse relação homossexual deveria ser castrado e, se reincidente, morto. E também que uma mulher que tivesse relações com outra mulher perderia o “membro” se fosse pega. Que “membro” seria cortado, porém, o código não especifica.
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/vale-tudo-homossexualidade-antiguidade-435906.shtml
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Onde é que Sócrates diz isso?
Livro, edição tradutor e página, por favor.
E sinceramente, usar Calígula e Nero (que segundo o texto trepava com a própria mãe) como exemplo de normalidade, é um tiro no pé.
O mito do homossexualismo na Grécia Antiga
Este vídeo (em inglês) destrói toda a argumentação dos gays que diz que a Grécia antiga era um paraíso dos homossexuais. Mostra as leis que proibiam que homossexuais tivessem qualquer participação na vida pública ou religiosa, que podiam ser condenados à morte por violar tais proibições, e palavras de grandes filósofos gregos como Platão contra tais práticas contrárias à natureza.A tolerância ao homossexualismo na Grécia Antiga é um mito inventado por gays degenerados como Foucault e outros para associar suas práticas pervertidas a esta grande civilização.
Eis a tradução do vídeo:
O propósito desse vídeo é fazer uma análise histórica da questão para descobrir que opinião os Gregos antigos tinham a respeito da homossexualidade.
A homossexualidade existiu e irá continuar a existir – e tem sido praticada em todas as sociedades, em todos os tempos. Mas na Grécia antiga, a homossexualidade nunca foi aceita e esse fato pode ser facilmente comprovado através do estudo de fontes antigas.
Fontes que são postas de lado ou intencionalmente ignoradas por aqueles que desejam associar a Grécia Clássica com certos fenômenos da vida moderna. Ignoradas por pessoas vulgares que querem poluir nossa História e Heróis com seu veneno malicioso, quando a Grécia possuiu as leis mais rígidas a respeito da homossexualidade. Leis que eram o exato oposto das presentes leis aplicadas a nosso tempo, sendo nós os que concebemos e desprezamos a noção de virtude, abstinência, amor casto e moralidade.
Desmontando o Mito da Homossexua lidade na Grécia Antiga
Primeiramente, vale mencionar que, apenas por uma estranha coincidência, todos aqueles (autores ou cientistas) que tentaram fazer alguma conexão entre homos e o Helenismo, foram/são homossexuais eles próprios.
Que coincidência! (?)
“Especialistas” de sexualidade Helênica, como: Walter Pater, Michel Foucalt, John Boswell, John Winkler e David Halperin, eram/são todos homossexuais que obviamente viveram suas fantasias sexuais às custas de nossos antepassados e história.
A razão, é claro, é simples. Os Helênicos sempre foram vistos como modelo de civilização. Então o que seria melhor para justificar suas “naturezas doentes” do que ligarem estas à grandeza da civilização Helênica e, ao faze-lo, legitimar o sexo entre iguais?
Na língua grega antiga as palavras “Homo/Heterossexual” não existiam. Eles usavam o termo “Kinaidos” para descrever “homossexuais” e suas preferências.
Kinaidos = Causador de vergonha
Kineo = mover
Aidos = vergonha
Que literalmente significa:“Aquele que traz a maldição de Aidos (uma deusa que punia transgressores morais e era companheira da deus Nemesis)
As Leis
Aeschines“Kata Timarchou”, 21
Se qualquer Ateniense tiver um “Etairese” (companheiro de mesmo sexo) a ele não será permitido:
1) tornar-se um dos nove arcontes;
2) nem desempenar o ofício de sacerdote;
3) nem agir como advogado para o estado;
4) nem deve manter qualquer tipo sequer de ofício, no lar ou fora, quer seja desempenhado por sorte ou eleição: ele não deve ser enviado como mensageiro;
5) ele não tomará parte em debate, nem estará presente em sacrifícios públicos;
6) e nem poderá entrar nos limites de um lugar que tenha sido purificado para a reunião de pessoas. Se qualquer homem for acusado de atividades sexuais ilegais contrárias a essas proibições, ele deverá ser morto.
Demóstenes“Kata Androtionos”(Parágrafo 30)
“... nem deve ter o direito de falar, nem de trazer uma queixa perante a corte.”
Conclusão:
As leis os privavam do direito de fazer parte de quaisquer atividades sociais, políticas e hieráticas (nota: relativa a coisas sagradas). Eles se tornavam cidadão de classe baixa (Metoikos).
Em nenhum tempo ou lugar isso foi considerado um comportamento normal, ou foi permitido àqueles envolvidos nisso permanecer sem punição.
Além do mais, se alguém hoje em dia tentar estabelecer leis similares, será, no mínimo, caracterizado como fascista.
Atenas tinha as leis mais estritas quanto à homossexualidade do que qualquer democracia que já tenha existido. Na Esparta não-democrata, bem como na Creta democrata e no resto da Hélade, houve proibições e punições similares.
Intelectuais
Platão, em suas Leis, afirma categoricamente que:
“... o homem não tocará outro homem para este propósito, já que isso é não-natural...”
E outra vez, no mesmo trabalho, nos diz que:
“quando o homem se une à mulher para procriação, o prazer experimentado se deve à natureza (kata physin), mas é contrário à natureza (para physin) quando o homem se une ao homem, ou a mulher à mulher, e aqueles culpados de tais perversidades são impelidos por sua escravidão ao prazer, tanto que ninguém deve se aventurar a tocar qualquer um dos nobres ou cidadãos livres salvo sua própria esposa casada, nem semear qualquer semente profana e bastarda na fornicação, ou qualquer semente não-natural e estéril na sodomia – ou então nós deveremos inteiramente abolir o amor por homens”.
Platão fala sobre como os homossexuais devem se preocupar em serem descobertos:
“... vocês têm medo da opinião pública, e temem que as pessoas descubram seus casos amorosos e vocês sejam desgraçados”(Fedro, 231 e.)
O mito de Esopo
“Quando Zeus criou os humanos e as outras características de suas almas, ele as colocou em todas as partes do ser humano. Porém, ele deixou a VERGONHA de fora. Já que não sabia onde colocá-la, ele ordenou que ela (a vergonha) fosse inserida no ânus.
A vergonha, porém, reclamou disso e ficou muito irritada. E enquanto estava profusamente reclamando, a vergonha disse: Eu vou concordar em ser inserida dessa forma, e se qualquer coisa for inserida depois de mim, eu sairei.
Deste dia em diante, que todas as pessoas que sejam sexualmente inclinadas a esse método seja sejam então VERGONHOSAS!
Fábulas do Esopo
Zeus e Aeschyne (Termo grego para “vergonha”)
Teatro
Uma visita ao Teatro era uma atividade comum na Grécia antiga. Desta maneira, através dos poetas comediantes, podemos visualizar a sociedade daquele tempo, já que eles também estavam expressando as opiniões das pessoas comuns.
Alguns frequentemente usavam paravras para descrever homossexuais, e nas performances das comédias eram “Euryproktos” (bunda aberta). Aristófanos os chamava de “Lakkoproktos” (bunda de poço). Eupolis os caracterizava como “Andróginos”, etc.
Se a homossexualidade fosse um fenômeno amplamente generalizado, isso significaria que os poetas e atores estariam sistematicamente chamando sua audiência de burra e a ofendendo.
Pintura de vasos
A pintura de vasos gregos tem sido uma das fontes preferidas dos distorcedores da cultura e civilização Grega. De dezenas de toneladas de vasos desenterrados até o momento (a contagem só para a província da Ática é de 80.000) apenas 30 têm uma temática abertamente homossexual; representando, em outras palavras, apenas .01% do total (127). É importante notar que desses poucos vasos, o comportamento homossexual direto era realizado apenas por Sátiros.
Os Sátiros eram criaturas conhecidas por sua personalidade degenerada. Desta forma, a homossexualidade era considerada altamente negativa e era oficialmente desprezada e rejeitada.
O resto dos vasos estão representando apenas indicações de práticas homossexuais, porque seus pintores tinham medo de ultrajes públicos e as subseqüentes conseqüências.
Como pode um número tão pequeno de apenas 0,1% levar a tais conclusões? Como eles ousam julgar uma cultura inteira com base em apenas um pequeno número de vasos? Quão lógico seria se nós fossemos julgamos apenas por filmes como “Brokeback Mountain”?
Mitologia
A mitologia Grega não lida apenas com Teologia, Teurgia, Heróis e Mortais. O amor também sempre foi uma questão forte em nossa Mitologia. E quando alguém olha para a enormidade da literatura, poesia e arte Grega, por exemplo, qualquer um vê que, no que diz respeito a atração erótica, esta sempre se dá entre Homem e Mulher. O mesmo padrão permanece verdadeiro para a arte Grega do período Minuano, Micênico, Arcaico, Clássico até o Helenístico. Tudo isso é uma grande quantia de tempo, e a esmagadora maioria das esculturas, estatuetas, pinturas de parede, mosaicos e pinturas em vasos (algo como 99%) mostram homens e mulheres quando o assunto é amor erótico. Por exemplo, vamos nos lembrar de casais como:
Odisseu e Penélope
Hércules e Djanira
Peleus e Tétis
Teseu e Ariadne
Ares e Afrodite
Perseu e Andrômeda
Zeus e Hera,Etc.
Zeus, o deus supremo e governante do Olimpo, tinha incontáveis casos amorosos com deusas e mortais. Seu comportamente pode ser melhor descrito como másculo e heterossexual ao extremo.
A Mitologia Grega não contém elementos homossexuais. O único mito com referência à homossexualidade era o mito de Laios. Um mito didático, que iguala a homossexualidade à maior tragédia e maldição da vida humana.
O mito é sobre Crísipo, que foi estuprado por Laio e então se suicidou devido à vergonha. Hera mandou a Esfinge a Tebas como punição. Outra punição por esse ato foi a morte de Laio pelas mãos de seu filho Édipo.
A questão levantada por esse mito é: Por que Crísipo se mataria se o amar um homem fosse uma prática aceitável? Por que Hera mandaria a Esfinge à cidade de Laio, Tebas, como punição pelo que seu rei fez se o que ele fez não fosse considerado uma abominação? Uma abominação que foi também a causa principal da maldição da casa de Épido que se abateria por uma família inteira de um modo trágico no futuro.
Todas boas questões, que levam a uma única conclusão: Apesar de tais práticas ocorrerem, elas eram abominadas e severamente punidas pelos Gregos quando descobertas.
E realmente surpreendente o quantia de esforços que os distorcedores da História investem para perverter fatos históricos. Sua mania em degradar e diminuir nossa História chegou ao ponto de quase toda pessoa mítica ou histórica se tornar um... homossexual.
Homossexualidade feminina
Ambos os termos “Homo/Heterossexual”, incluindo o lesbianismo foram cunhados após o fiasco da teoria de Walter Pater. Sim, o mesmo Walter Pater homossexual mencionado anteriormente.
Walter é também o responsável por outra “teoria” totalmente nova, na qual o amor Platônico não tinha nada a ver com a “psiquê” mas era totalmente baseado em atração física.
Então, a história do termo “lesbianismo” não é muito diferente. Conectada à grande poetisa Safo, esse “círculo” específico conseguiu dar o significado de homossexualidade a “Sáfico” que era originalmente usado para descrever a forma e estilo de poesia apresentada por ela e copiada por muitos poetas Helênicos e Romanos posteriormente.
Mas porque a ilha de Lesbos?
A resposta está em Safo e nas insustentáveis teorias homossexuais ligadas a ela. Safo viveu no século 7 a.C. e era a maior poetisa do mundo antigo. Ela abriu em esbos uma escola para mulheres jovens, a quem ela ensinava poesia e a música. Há mais do que o suficiente em textos que fornecem informações sobre sua vida.
Temos Ovídio, Atenaios e Suídas, entre outros, falando abertamente do grande amor dela por Faon. Sabemos que de fato ela era mãe e esposa e escreveu as “epithalamia”, “canções de matrimônio” que falam não de casos com lésbicas, mas da beleza de jovens garotas que iriam se tornar esposas e mães elas mesmas.
E como essa grande poetisa morreu?
Ela caiu de um despenhadeiro em Leukada, devido a seu grande amor, Faon, tê-la deixado. Sim, você leu corretamente, a “maior lésbica” do mundo suicidou-se pelo amor de um homem.
“Eles queriam apresentar a Grécia Antiga como um paraíso de pervertidos [...] O vocabulário da linguagem Grega e a legislação da maioria das cidades-estado confirmam que a depravação sempre foi considerada anormal.
H. I. Marou.
A forma mais comum de relações homossexuais entre homens na Grécia Antiga era a "paiderastia" ("amor de/por garotos"). Era uma relação entre um homem mais velho e um adolescente; em Atenas este indivíduo mais velho era chamado de erastes, e sua função era a de educar, proteger, amar e agir como um exemplo para seu amado - chamado de eromenos, cuja recompensa para seu amante estaria em sua beleza, juventude e potencial.
Protocolos sociais complexos existiam para proteger os jovens da vergonha associada com o ato de ser penetrado sexualmente. O eromenos devia respeitar e honrar o erastes, porém não desejá-lo sexualmente. Embora ser cortejado por um homem mais velho fosse praticamente um rito de passagem para os rapazes, um jovem que fosse visto reciprocando o desejo erótico de seu erastes poderia sofrer um considerável estigma social.
Oxford Classical Dictionary
Nas Leis de Platão, a pederastia carnal é descrita como "contrária à natureza", e o autor chega mesmo a sugerir que se uma lei proibindo tal comportamento fosse proposta, seria popular entre as cidades-Estado gregas - e que "provavelmente tal lei seria aprovada como correta."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade_na_Grécia_Antiga#cite_note-11
Como os homens ostentavam, em especial o pater familias (pai de família), completamente a autoridade na sociedade romana, as relações com o mesmo sexo eram frequentemente estabelecidas como as interações do tipo amo/escravo. Utilizar os escravos para a gratificação sexual do mestre era considerado legítimo mesmo contra a vontade do escravo. Por isso, era aceitável que um cidadão romano adulto penetrasse seu escravo, sendo homem ou mulher, porém, aquele que era penetrado não era bem visto pelas outras pessoas. Assim, o termo catamita, jovem servo sexual passivo, era comumente utilizado para insultar ou ridicularizar alguém.
Acreditava-se que apenas o participante ativo tinha prazer na relação sexual. Em geral, o papel passivo era igualado ao papel de uma mulher, que em uma sociedade patriarcal, como a romana, era muito baixo.Suetônio disse que o imperador Nero assumia o papel passivo durante as relações sexuais com o liberto Doriforo.10 Também é acusado de se dedicar muito tempo em sua aparência física para atrair e agradar seus amantes. Assim eram muitas vezes aludidos de forma depreciativa com termos como kinaidos ou cinaedus (palavras também aplicadas aos eunucos).
(...)
A sociedade romana foi bastante machista e se eximia de qualquer atividade da mulher fora do papel de esposa e mãe. Porque a vida da mulher deveria existir em segredo. No primeiro século depois de Cristo houve uma série de referências à possibilidade da homossexualidade feminina. Ovídio tratava de negar que uma coisa dessas existia.18 Houve citações posteriores muito hostis a estas práticas ao ponto de citar o assassinato de uma mulher por seu marido.19 Marcial mesmo, que se orgulha de práticas relacionadas com garotos, tinha uma visão muito negativa do amor lésbico.20
(...)
Houve muitos altos e baixos durante o status social das práticas homossexuais na sociedade romana. No início da república a pederastia era repreendida e desprezada como um sinal de efeminação dos gregos. No meio do período da república, atos homossexuais eram amplamente aceitos se o ativo era um romano e o passivo um escravo ou não-romano. Desvios deste padrão eram moralmente censurados, mas, aparentemente, teriam poucas consequências legais. Marcial e Plauto descreveram uma ampla gama de comportamentos homossexuais, principalmente tirando sarro deles como de outros desvios do comportamento normal. Porém, houve alguma condenação, como a sentença do ano 108 contra C. Vibius Maximus, um oficial romano no Egito que teve um relacionamento com um jovem da nobreza.
Juvenal critica alguns aspectos da homossexualidade masculina e, especialmente, a censura que os romanos bem-nascidos exibiam publicamente sobre a sua moralidade (serem ativos), mas que secretamente assumiam a sexualidade passiva, que era sempre mal vista. Segundo ele, era uma pena que havia homens que abertamente assumiam o papel passivo, mas pelo menos eles eram considerados mais honestos. Em troca, ele elogiava o amor verdadeiro que um homem tinha para com um garoto.22
Embora os atos homossexuais eram comumente aceitos na esfera privada, existia certa hipocrisia e a opinião pública geralmente censurava todas as manifestações públicas de homossexualidade. É sabido que quando o jovem conquistador Julio César esteve na Macedônia teve um caso com o rei da Bitínia, Nicomedes, e assumindo o papel de passivo na relação, embora danificado um pouco a sua reputação (os adversários políticos dele zombaram-no chamando-o de "Rainha da Bitínia") tal fato não gerou qualquer consequencia legal.23 A relação de de Adriano com o jovem Antínoo também foi criticada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homossexualidade_na_Roma_Antiga
E na Grécia antiga havia leis contra a prática homossexual e nenhum adulto sabido publicamente pederasta passivo tinha chances políticas em Atenas, onde de fato a viadagem corria solta, mas nunca na Ágora.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Acauan, e sobre as leis hititas do texto que o emmmcri postou:
Desconheço.