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Como vai, Forasteiro?!

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Usuários nesta discussão

Homofobia ?

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Comentários

  • Gay disse: Sinto muito pelo seu primo.

    Na boa. A gente nem era chegado. Só via ele uma vez por ano e olha la.
    Gay disse: estou sem parceiro fixo a um tempo, uma coisas eu acho que sei , acho que não infectei ninguém , pois sempre usei preservativos.

    Eu sei que voce é uma pessoa responsavel. Por voce usar preservativo ja demonstra isso. Só uma colocação (no bom sentido), voce não precisa ficar sozinho. Solidão nunca é bom. Embora possamos ser absetemios, não quer dizer que não possamos nos relacionar com ninguem. A única coisa é que agora voce tem que tomar cuidados triplos. Se voce ficar totalmente sozinho, poderá aparecer casos de depressão e isso pode fragilizar a imunização de seu organismo e daí virão os virus oportnistas. Lembre-se, pessoas antes de voce pegaram AIDS e continuaram uma vida social, só se adaptaram. Voce tambem pode fazer isso.
    Eu sou o Doutor. Venho do planeta Gallifrey da constelação de Kasterborous. Com a minha nave, a TARDIS (Time And Relative Dimensions In Space (Tempo e Dimensões Relativas No Espaço) eu viajo por varios mundos e épocas combatendo as injustiças em minhas explorações. Eu o convido para me acompanhar em minhas aventuras, a maioria delas perigosas. Voce quer me acompanhar?

    Total de Mensagens:
    8609 + aquelas que tenho agora. ):-))
  • emmedradoemmedrado Membro
    edited agosto 2013 Vote Up0Vote Down
    emmcri disse: salgueiro disse: E a vc Gay força e autodeterminação para saber lidar com a situação.

    è isso q vc pode esperar aqui Gay


    emmcri disse: salgueiro disse: E a vc Gay força e autodeterminação para saber lidar com a situação.

    è isso q vc pode esperar aqui Gay

    Post edited by emmedrado on
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
    Pqp ! Eu já fui de esquerda !
    Click aqui :
    http://31.media.tumblr.com/tumblr_m4pmpbh3H11qlvp0oo1_250.gif
  • emmedradoemmedrado Membro
    edited agosto 2013 Vote Up0Vote Down
    salgueiro disse: E a vc Gay força e autodeterminação para saber lidar com a situação.

    É isso q você pode esperar aqui Gay você está no religião é veneno, está no meio de amigos , as idéias podem ser contrárias e só isso.
    Cuide - se .
    Post edited by emmedrado on
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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  • NyarlathotepNyarlathotep Banido, Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: como dito, felizmente não estamos nos anos 80, viver agora vai ser mais difícil, mas ao menos hoje em dia existe um longo horizonte a sua frente e muita esperança.

    Sim. Salvo engano, o próprio SUS fornece o coquetel anti-AIDS, coisa que não ocorria no passado. Há também grupos de apoio para "dar uma força" às vítimas da AIDS.
    Post edited by Nyarlathotep on
  • Gay disse: Estive afastado por motivo de doença . Sim , para satisfação de alguns eu agora sou um soro positivo .

    Se 95% dos foristas mostram solidariedade humana a você e 5% não estão nem aí (e estou entre eles), indiferença NÃO significa satisfação ("Bem feito!", "Ele teve o que merecia"). Talvez estes 5% tenham coisa mais importante para pensar. E istó é bom: alguém disse que a unanimidade é burra, o Dr. Fantástico nos acusou de semos uma massa bovina, manipulada pelo Acauan ("cacique do xiqueiro", com "xis" mesmo). Portanto, saber que NÃO SOMOS uma unanimidade prova que existe liberdade de expressão no Religião É Veneno. O dia em que o "politicamente correto" chegar aqui, o último a sair apaque a luz!
  • Azathoth disse: ("Bem feito!", "Ele teve o que merecia").

    É justamente o que alguns religiosos pensam quando um ateu "se dá mal"!
    Azathoth disse: o Dr. Fantástico nos acusou de semos uma massa bovina, manipulada pelo Acauan

    Percebi que muitas pessoas se contrariam e saem batendo o pé com "mi mi mi eles não concordam comigo mi mi mi" e não voltam mais. Ou então dão um tempo, voltam com a mesma ladainha e somem novamente.

    Ouvir outros pontos de vista, mesmo que não concordemos no momento, faz parte de nosso aprendizado.
    Quem sabe no futuro não podemos lembrar: "bem que forista X comentou...".

  • lepiso74 disse: Percebi que muitas pessoas se contrariam e saem batendo o pé com "mi mi mi eles não concordam comigo mi mi mi" e não voltam mais. Ou então dão um tempo, voltam com a mesma ladainha e somem novamente.
    Ouvir outros pontos de vista, mesmo que não concordemos no momento, faz parte de nosso aprendizado.

    É isso mesmo! Assino embaixo de seu comentário, lógico e preciso como sempre.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Azathoth disse: Não podemos tripudiar o Gay nessa hora difícil, mas tirar a responsabilidade individual envolvida no caso não me parece muito justo...

    Expressar solidariedade não é tirar responsabilidade.
    Mas nestes momentos, solidariedade tem precedência.
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
    Lutar com Bravura, morrer com Honra!
  • emmedradoemmedrado Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Agora a Globo no programa Fantástico esta defendendo dois gays que se beijaram no Shopping e foram agredidos, não sou a favor de quem agrediu nem de quem se beijou .
    Quem agrediu tem que ser preso, quem se beijou pensar mais antes de fazer isso.
    Post edited by emmedrado on
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
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    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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  • emmedradoemmedrado Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Quem assiste o programa vê o escancarado "proselitismo" gay .
    As pessoas estão se queixando porque dois atores estão de beijando em público , algumas dão força , duas pessoas deram força.
    A maioria olha mas não se manifesta .
    Post edited by emmedrado on
    A nossa realidade é moldada pelo que acreditamos ou preferimos não acreditar.
    Eu quero a Verdade .
    A realidade é um conjunto de possibilidades que se concretizou dentro de um universo infinito de possibilidades.
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  • sybok disse: Proselitista ou não o programa só mostrou como no Brasil prevalece a tolerância e só se vê homofobia em casos pontuais que são a exceção e não a regra.

    Sybok,

    Concordo com o seu ponto de vista. Eu vi o "vai fazer o quê" e ninguém bateu nos dois atores, portanto fica derrubado mais um argumento da "militância baitola" sobre a homofobia no Brasil.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Azathoth disse: ...portanto fica derrubado mais um argumento da "militância baitola" sobre a homofobia no Brasil.

    A mentira do Brasil homofóbico foi criada pela militância baitolista que depende da falsificação de dados para garantir seus fluxos de recursos e influência.
    Estranho é que tão pouca gente tenha coragem de desmascarar publicamente esta corja.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Exemplo 1:

    Legislador: - Você está proibido de comer carne de porco.
    Aldeão: - Por que?
    Legislador: - Por segurança sanitária.
    Aldeão: - Foda-se você.

    Exemplo 2:
    Legislador: - Deus proibiu comer carne de porco.
    Aldeão: - Verdade?
    Legislador: - Está questionando a vontade de Deus?
    Aldeão: - Não, não..., nunca, Ô Sara... pode parar de fritar os torresmos e joga tudo no lixo junto com o toucinho.
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  • Aids, Brasil e Uganda

    Olavo de Carvalho
    Diário do Comércio, 17 de outubro de 2005



    O Brasil, como a propaganda governamental não cessa de alardear, conseguiu reduzir pela metade o número de mortes de aidéticos no país. Esse resultado foi obtido por meio da doação maciça de remédios pirateados, que custam aos cofres públicos 300 milhões de dólares por ano. O número de aidéticos em tratamento e portanto a verba para sustentar o programa tendem a aumentar indefinidamente, porque, como qualquer pessoa com QI superior a 12 poderia prever, a distribuição sem fim de camisinhas estatais e a glamurização da homossexidade por meio de anúncios tocantes não reduziram em nada o número de infectados. O Brasil tinha 60 por cento dos casos de Aids da América Latina, e continua tendo. Para completar, o modelo brasileiro não pode ser exportado, porque seu custo ultrapassa tudo o que as nações da África, as mais vitimadas pela doença, jamais ousariam sonhar.

    Por ironia, uma dessas nações, a pobrezinha Uganda, conseguiu, com despesa incomparavelmente menor, reduzir a quota de infectados de dezoito para cinco por cento da população. Uma vitória espetacular. Nenhum outro país do mundo alcançou resultados tão efetivos.

    Dito isso, dou agora um teste para o leitor avaliar se sabe em que mundo está vivendo: dos dois programas de combate à Aids, qual é aplaudido pela ONU e pela mídia internacional como um sucesso e um modelo digno de ser copiado? Respondeu “o ugandense”? Errou. É o brasileiro. O ugandense, ao contrário, é condenado como um perigo para a população e uma ofensa intolerável aos direitos humanos. O enviado especial da ONU para assuntos de AIDS no continente africano, Stephen Lewis, tem dado entrevistas para denunciar o abuso, e a ONG Human Rights Watch acaba de publicar um relatório de 81 páginas contra o maldoso presidente de Uganda, Yoweri Museveni, responsável pela coisa toda.

    Mas, afinal, qual a diferença entre o modo brasileiro e o ugandense de combater a Aids? Uganda não distribui remédios? Distribui. Não recomenda o uso de camisinhas? Recomenda. Não as distribui à população? Distribui. A diferença é que acrescenta a esses fatores uma campanha pela abstinência sexual antes do casamento e pela fidelidade conjugal depois. Tal é o motivo da sua eficácia, mas também o da profunda indignação da ONU. Essa nobre instituição (que recentemente tirou os EUA e colocou o Sudão na sua Comissão de Direitos Humanos depois de comprovado que a ditadura sudanesa só matou quatrocentos mil dissidentes e não dois milhões como diziam as más línguas) ficou ainda mais chocada porque, embora o governo de Uganda distribua mais camisinhas à sua população do que qualquer outro governo africano, o presidente Museveni e sua esposa Janet chegaram a sugerir repetidamente – em público!, vejam vocês, em público! – que esses artefatos só deveriam ser usados como segunda opção, se falhasse a abstinência dos solteiros e a fidelidade dos casados. Segundo o sr. Lewis, essa insinuação maligna, além de disseminar um preconceito fascista contra o adultério e o sexo pré-conjugal, ainda arrisca desestimular o uso das camisinhas, disseminando a prática do sexo inseguro e matando virtualmente de Aids milhões de ugandenses. Um verdadeiro genocídio. Se o leitor tem alguma dificuldade de entender o raciocínio do digno porta-voz da ONU, pode recorrer à técnica da análise lógica das conclusões para desenterrar a premissa implícita que o fundamenta. Essa premissa é, com toda a evidência, a de que os ugandenses, uma vez persuadidos a tentar a abstinência antes da camisinha, podem eventualmente sentir-se incentivados a continuar prescindindo da camisinha quando desistirem da abstinência. A verdadeira preocupação do sr. Lewis, portanto, deriva do seu temor humanitário de que o quociente de inteligência do povo ugandense seja igual ao dele. A ONU, nesses momentos, chega a ser comovente.

    É verdade que, na luta contra a Aids, Uganda é a única nação vencedora (o tão louvado Brasil mal se equilibra num deficitário empate técnico). É verdade também que, em todo o restante do continente africano, onde ninguém prega abstinência nenhuma e todas as campanhas contra a Aids mantêm estrita fidelidade ao dogma da salvação pelas camisinhas tal como formulado ex cathedra pela ONU, as taxas de infecção pelo HiV continuam inalteradas ou crescentes, chegando, em alguns lugares, a trinta por cento da população. O sr. Lewis, por isso, fala com conhecimento de causa. Nada como o fracasso completo para dar a um sujeito (ou a uma instituição) a autoridade de criticar o sucesso alheio. Além disso, ponham a mão na consciência: vocês acham mesmo que alguns milhões de vidas ugandenses salvas valem o sacrifício de não sei quantos minutos de prazer cruelmente negados aos adúlteros e aos homossexuais? É, como se diz, uma questão de princípio: antes sucumbir à Aids do que abdicar do direito ao gozo ilimitado. Eis a alternativa moral que a ONU oferece à humanidade: ou ser salva pela camisinha, ou morrer com dignidade. Ceder à proposta indecente de Yoweri e Janet Museveni, jamais. O jornal inglês Guardian adverte aliás que a proposta tem uma origem das mais suspeitas. Yoweri e Janet Museveni, por inverossímil que isto pareça numa época esclarecida como a nossa, são... cristãos. Parece até mesmo que eles encontraram a idéia na Bíblia.

    Esses povos atrasados são mesmo uns jumentos. Nós, brasileiros, um povo iluminado, jamais cairíamos numa esparrela dessas. Nosso negócio é ciência. Já em 2003, pouco antes de passar o cargo a Lula, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que tem entre seus inumeráveis méritos não só a criação do programa de trezentos milhões de dólares mas também a virtude de saber fazer-se de gostosão com muito mais naturalidade do que seu antecessor e xará Fernando Collor, nos ensinou com notável antecedência que essas campanhas de castidade juvenil e fidelidade conjugal não estão com nada. Falando numa conferência em Paris – ele fica tão bem em Paris, vocês não acham? --, ele disse que essas campanhas “só servem para confundir as pessoas”. Como exemplo dessa confusão, ele citou o caso das esposas brasileiras, fielmente monogâmicas, que vão para a cama com seus maridos e contraem Aids. “Elas não usaram camisinhas, porque tinham um parceiro só, e pegaram a doença.” O próprio sr. Lewis não alcançaria a profundidade desse argumento, segundo o qual a fonte do perigo não está nos maridos que traem, mas nas esposas traídas; não está no contaminador, mas na contaminada. O pensamento do grande intelectual uspiano chega, aí, às raias do sublime. Com poucas e fulminantes palavras o autor de Dependência e Desenvolvimento na América Latina – o único livro que se tornou clássico por meio do esquecimento geral – reduz a pó a tese de seu amigo Alain Peyrefitte, de que as sociedades progridem na medida em que nelas imperam os laços de lealdade e confiança. Sociedade normal, sociedade progressista, na doutrina FHC, é aquela na qual a deslealdade está tão generalizada que mesmo as esposas não podem confiar nos maridos. Quando a lealdade falha, como é justo e normal, não se deve portanto fazer uma campanha para restaurá-la, mas, ao contrário, oficializar a deslealdade tornando a camisinha, em vez da fidelidade, uma obrigação moral dos cônjuges. Da minha parte, acreditando piamente que o nosso ex-presidente não seria hipócrita ao ponto de desejar uma moral para as famílias brasileiras em geral e outra para a dele próprio, admito que Dona Rute não deve mesmo, em hipótese alguma, permitir que seu marido venha com coisa para cima dela sem uma camisinha. Talvez até duas. Se ele já veio para cima de nós todos sem nenhuma, é tarde para pensar nisso. Relax and enjoy .

    Para quem absorveu os ensinamentos de Stephen Lewis e Fernando Henrique, a inconveniência absoluta de sugerir fidelidade e abstinência salta aos olhos. É de uma clareza lógica formidável, não é mesmo? Só aquela besta do Museveni é que não entende. Ele e a mulher dele. Também, que se pode esperar de uma idiota que acredita no marido? Além de preta, a cretina é cristã. Só falta agora quererem que a gente leve a sério Nossa Senhora Aparecida e a Condoleezza Rice.

    Já o relatório da Human Rights Watch enfatiza outro aspecto ainda mais repugnante da campanha ugandense: ela é feita -- oh, horror! -- com verbas doadas pelo governo americano. É verdade que, no planeta inteiro, os EUA contribuem mais para o combate à Aids do que todos os demais países somados. É verdade, portanto, que a maioria das campanhas anti-Aids em todo o mundo são feitas com dinheiro americano. Até as verbas distribuídas pela própria ONU para esse fim vêm quase todas da mesmíssima fonte. Mas ninguém precisa se rebaixar ao ponto de aceitar, junto com os dólares de Washington, a sugestão maldosa daquele outro casal de carolas, George W. e Laura Bush, de que camisinhas às vezes furam e de que em vez de apostar exclusivamente nelas a vida e a morte, talvez valesse a pena controlar um pouco o desejo sexual.

    Uganda, cedendo a essas insinuações, refocilou na lama. Países altivos, briosos, dotados de amor próprio, pegam a grana e mandam George W. Bush enfiar sua religião naquele lugar – com camisinha, é claro. Ou então fazem logo como o Brasil, que rejeita o dinheiro. Se vocês não se lembram, a USAID, pouco tempo atrás, ofereceu 48 milhões de dólares para ajudar o nosso país a comprar remédios para os aidéticos, mas impôs uma condição: que do texto do convênio não constassem palavras que parecessem legitimar a prática da prostituição. O governo petista, que tem dignidade para dar e vender -- sobretudo para vender --, não se curvou à imposição degradante. Ser contra a prostituição? Jamais. A reverência ante as marafonas é, entre os políticos brasileiros, arraigada como o amor filial, chegando, em muitos deles, a confundir-se com esse sentimento. Em outros é, como a camisinha do sr. Lewis, uma questão de princípio. Quarenta e oito milhões de dólares é um bocado de remédio para aidético, mas para que fazer uma concessão aviltante à moral burguesa -- sobretudo americana, éeeeca! --, quando se pode facilmente subsidiar a honra dos puteiros pátrios com equivalente quantia em moeda nacional extraída aos contribuintes? Vocês todos, leitores e não leitores, pagaram 48 milhões de dólares para o governo nacional não melindrar as – como direi? -- prestadoras de serviços eróticos. Tudo pelo direito zumano, né mermo?

    FONTE: http://www.olavodecarvalho.org/semana/051017dc.htm
    OlavodeCarvalho
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Apatico disse: Aids, Brasil e Uganda

    Olavo de Carvalho
    Diário do Comércio, 17 de outubro de 2005

    Este é um dos artigos mais infelizes do Olavo de Carvalho.

    Ele cai na mesma falsidade ideológica da Esquerda.
    Enquanto os Politicamente Corretos mascararam a realidade estatística dos grupos de risco, substituindo-a pelo conceito vago de "comportamento de risco", Olavo de Carvalho aborda o problema sem sequer se dar ao trabalho (...) de analisar as diferenças entre os padrões de propagação da epidemia nos países Ocidentais (incluídos aí a América Latina) e os padrões na África. Se o tivesse feito saberia que há muito mais variáveis a serem ponderadas do que aquelas que apresentou.

    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • NeotribalistaNeotribalista Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Quais seriam as variáveis?

    Como abstinência antes do casamento e monogamia após podem agravar o problema da AIDs?
    Post edited by Neotribalista on
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Eu iria mais longe que Olavo de Carvalho.

    Hoje, transmitir AIDS propositalmente é considerado crime em qualquer lugar do mundo civilizado. Só que não deveria ser considerado crime comum, deveria ser visto como TERRORISMO BIOLÓGICO! Sim, a transmissão proposital de um vírus letal e incurável é a definição mais pura e cristalina de terrorismo biológico. Parece que as convenções de Genebra resolveram não abordar esta forma de terrorismo.

    Em alguns casos, quem sabe não só o vetor, mas até a vítima da doença deva ser enquadrado.

    http://www.jb.com.br/rio/noticias/2009/01/03/barebacker-diz-que-continua-a-se-relacionar-com-quem-o-contaminou/
    "In any case, what westeners call civilization, the others would call barbarity, because it is precisely lacking in the essential, that is to say a principle of a higher order." - René Guénon
  • Apatico disse: Hoje, transmitir AIDS propositalmente é considerado crime em qualquer lugar do mundo civilizado. Só que não deveria ser considerado crime comum, deveria ser visto como TERRORISMO BIOLÓGICO! Sim, a transmissão proposital de um vírus letal e incurável é a definição mais pura e cristalina de terrorismo biológico.

    Concordo!

    Se não for bioterrorismo, na melhor das hipóteses, ainda seria uma tremenda falta de respeito para com a vida humana, com a saúde do próximo.
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Apatico disse: Quais seriam as variáveis?

    É justamente este o problema. De tudo que vi até hoje não encontrei nenhuma explicação fundamentada para as características da disseminação da AIDS na África e a diferença com os padrões Ocidentais de disseminação.
    Uma longa discussão sobre o tema está registrada aqui: http://www.antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?f=1&t=22138&sid=deaf3e28672a1483c9d1c596e4d89a5d

    Apatico disse:
    Como abstinência antes do casamento e monogamia após podem agravar o problema da AIDs?

    Afirmar que abstinência sexual evita doenças sexualmente transmissíveis é como afirmar que ficar dentro de casa evita atropelamentos (exceto para quem mora ao lado do Minhocão em São Paulo).

    Isto é chover no molhado.

    O fato é que não há nenhuma informação objetiva que demonstre relação de causa e efeito entre a campanha de castidade promovida pelo governo Ugandense e os resultados obtidos, se é que os resultados são aqueles mesmos que Olavo de Carvalho propagandeia, não me dei ao trabalho de checar (desta vez fui eu...).

    E, justiça seja feita, o Brasil tem sim resultados elogiáveis no combate à AIDS, os quais Olavo de Carvalho nega porque nunca apresenta uma posição que seja isenta de sua militância ideológica.


    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • NyarlathotepNyarlathotep Banido, Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Sim, Olavo de Carvalho não é EXATAMENTE o tipo de cara imparcial. O Brasil acerta, às vezes; embora campanhas para evitar sexo na adolescência, sexo antes do casamento e infidelidade conjugal fizessem mais bem do que mal.
    Post edited by Nyarlathotep on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Azathoth disse: O Brasil acerta, às vezes; embora campanhas para evitar sexo na adolescência, sexo antes do casamento e infidelidade conjugal fizessem mais bem do que mal.

    Como disse, evitar a promiscuidade sexual ajuda a prevenir DST's tanto quanto ficar em casa ajuda a prevenir atropelamentos.

    O problema é como convencer as pessoas a ficarem em casa para não serem atropeladas ou a não ter relações sexuais.

    Olavo de Carvalho não explica em seu artigo como é que é que o presidente de Uganda (...) conseguiu o que o Papa não chegou nem perto, convencer as pessoas a manterem a castidade antes do casamento e a fidelidade dentro dele.
    Post edited by Acauan on
    Acauan dos Tupis
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  • Acauan,

    O que você acha da campanha da prefeitura de Nova Iorque, para alertar os jovens contra a gravidez na adolescência? Ela não é perfeita, mas me parece melhor do que não fazer nada.

    sexta-feira, 3 de maio de 2013


    Campanha polêmica contra gravidez na adolescência gera debate nos EUA.


    03 de MAIO de 2013 - Os problemas sociais provocados pela gravidez de adolescentes se tornaram assunto de altíssima importância na cidade mais populosa dos Estados Unidos. A prefeitura de Nova York pôs nas ruas uma campanha agressiva. E acabou provocando polêmica.
    Não tem sutileza, nem meias palavras. Um dos cartazes diz: "Honestamente, mamãe, papai não deve ficar com você. E o que vai acontecer comigo? Você está pronta para criar um filho sozinha?"
    No outro, um menino chorando avisa: "O risco de eu não completar o Ensino Médio é duas vezes maior porque nasci de uma mãe adolescente".
    A prefeitura de Nova York espalhou quatro mil pôsteres como esses nos pontos de ônibus e nos trens do metrô.
    A campanha de prevenção à gravidez na adolescência foi baseada em um cruzamento de dados sócio-econômicos e custou o equivalente a R$ 800 mil.
    A prefeitura também criou um serviço de troca de mensagens de texto. Pelo celular, qualquer um pode acompanhar os dilemas de dois personagens que representam pais adolescentes. Nas mensagens, eles são chamados de perdedores e até de estúpidos. A campanha que surgiu para educar virou alvo de críticas.
    "É de mau gosto, discrimina os negros e os mais pobres. E o pior: está sendo paga com nosso dinheiro", diz aposentado.
    Gloria ficou grávida de Liliane quando tinha 15 anos. Ela mora na periferia, como a maioria das 20 mil adolescentes que engravidam a cada ano na cidade.
    "Fiquei chateada", diz. "Lutei muito para criar minha filha, estudar e trabalhar. Essa campanha só reforça o preconceito e não traz informações úteis, sobre como fazer sexo seguro ou usar contraceptivos", completa.
    Para a representante da prefeitura, a intenção foi mesmo causar impacto. "Falar sobre coisas que os adolescentes normalmente não pensam, como o custo e a responsabilidade de ter um filho. Essas famílias tendem a ser mais dependentes do que as outras", afirma.
    “Fazer com que os jovens tenham medo do futuro não resolve”, diz um psicólogo que tem projetos bem sucedidos de prevenção à gravidez em bairros pobres de Nova York.
    "É preciso ter programas de longa duração que eduquem as crianças desde cedo. Isso não acontece porque os governos acham caro. Mas depois é que sai caro. Só os Estados Unidos gastam US$ 11 bilhões por ano com filhos de pais adolescentes", aponta.
    Se atraiu críticas, a campanha tem pelo menos um mérito: estimulou o debate sobre um assunto em que o personagem principal é o último a ter voz.
  • NyarlathotepNyarlathotep Banido, Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Ayyavazhi disse: Depois dessa excelente explicação do Sybok, fica inequivocamente demonstrado que o forista Gay defende uma lei que sequer conhece. Acho que sua heterofobia desmensurada já está comprometendo seu discernimento.

    Ayyavazhi continua lúcido e coerente como sempre. Não é certo agredir, ferir ou matar uma pessoa, mas ninguém é obrigado a apreciar e aplaudir a conduta de outrem. O erro de jean Wyllis e de Jair Bolsonaro é que, AMBOS, são extremistas em seus pontos de vista - ambos são imorais e estão muito errados. Quem se sente incomodado com "manifestações de afeto homossexual" na praça de alimentação de um shopping, por exemplo, se levanta e vai embora aborrecido, NÃO PODE ser comparado com um assassino psicopata.
    Post edited by Nyarlathotep on
  • AcauanAcauan Administrador, Moderador
    Azathoth disse: O que você acha da campanha da prefeitura de Nova Iorque, para alertar os jovens contra a gravidez na adolescência? Ela não é perfeita, mas me parece melhor do que não fazer nada.

    Sempre fico com um pé atrás quando qualquer poder público assume funções que deveriam ser da família.

    Mas... e tem sempre um mas..., estas campanhas visam prioritariamente jovens oriundos de famílias desestruturadas.
    Não que haja menos gravidez adolescente em famílias estruturadas, mas nestas o problema fica dentro de casa, com avós dividindo ou assumindo a responsabilidade pelas crianças.

    De qualquer modo, antes campanhas pela prevenção da gravidez do que botar tudo na conta do aborto, já que lá pode.
    Acauan dos Tupis
    Nós, Indios.
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  • Fernando_SilvaFernando_Silva Administrador, Moderador
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Azathoth disse: “Fazer com que os jovens tenham medo do futuro não resolve”, diz um psicólogo que tem projetos bem sucedidos de prevenção à gravidez em bairros pobres de Nova York.
    Se funcionar, resolve, sim. Jovens não costumam pensar nas consequências do que fazem. São imediatistas.
    Azathoth disse: "É de mau gosto, discrimina os negros e os mais pobres. E o pior: está sendo paga com nosso dinheiro", diz aposentado.
    A campanha deveria mostrar riquinhos louros de olhos azuis para não magoar ninguém?
    Post edited by Fernando_Silva on
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