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Por que o mal existe?

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Comentários

  • sybok disse: Acho que elas só podem surgir então na questão do quão controlado ou "calado" você acha que o ego possa e deva estar

    Não sei até que ponto podemos ou devemos calá-lo. Mas a incompatibilidade mesmo respondi acima.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • Sabe Sybok, num desses programas científicos voltados para leigos aprendi que não somos sólidos como pensamos ou melhor como o tato nos mostra, pensei cuméquié? Já não chega o lado espiritual para me azucrinar ainda mais nem sólidos somos? rs. Sei que a nossa compreensão da realidade é limitada.

    O seu causo é visual, o meu é ficar com a 'pegada interior' da pessoa depois de empatizar com ela.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • Percival disse: Como disse uma vez as pessoas gostam de desenhar seu Deus e se apegar a ele só que o Criaturo não admite que seu Deus sempre será mal desenhado para os outros. É uma competição de quem desenha melhor.

    Não sei se entendi corretamente suas palavras, Percival, mas, se é uma competição, então eu e o Sybok estamos, também, nos empenhando em desenhar o ‘nosso Deus’, de acordo com você. Acredito que você fez uma leitura equivocada do que está se desenrolando aqui.

    Mesmo que o conceito de ilusão faça uma insinuação à existência de um Deus, o assunto em si prescinde dessa existência para ser examinado. A própria ilusão, com ou sem Deus, é um tema que já admitimos não conhecer plenamente, e nunca tentamos explicar o que não sabemos, sempre alertando que é possível observar um funcionamento, ainda que não possamos compreender suas causas.

    Entretanto, você falou em Deus, o que deixa sua avaliação ainda mais distante da proposta que trouxemos ao debate. Não há uma única postagem minha ou do Sybok, onde declaramos conhecer Deus. Pelo contrário, sempre repetimos que Deus não pode ser conhecido pelo intelecto humano; como, então, entraríamos em uma luta pela supremacia da melhor definição de Deus?

  • CRIATURO disse: Agora pegou pesado! Burro e desonesto só se for.....o meu ego é claro! é uma pena, ou melhor dizendo ta voando pena antes da hora! Eu apresentei o meu "ego ateu" ao seu "ego monge", ele não aguentou a pressão e ta querendo cair fora, antes mesmo de eu lhe apresentar o meu "eu verdadeiro".

    Não chamei você de burro, e a desonestidade intelectual é um fato plenamente detectável em muitos foristas, mesmo que, além dos muros deste fórum, eles sejam pessoas decentes e honestas.

    Você tem todo o direito de achar que eu não aguento a pressão, ou que sou covarde, ou qualquer outra explicação que sua mente possa e queira formular. Aliás, ninguém melhor que você para explicar, seja lá o que for. De minha parte, vejo apenas convicção. Se você lesse antes de refutar, perceberia que eu disse que TUDO o que escrevemos aqui não é realidade absoluta. E, também, que nunca poderíamos compreender os conceitos aqui tratados a partir do uso do intelecto, como o conhecemos. Tais conceitos podem ser verificados por qualquer um que se predisponha a tanto. Não existe outra forma de conhecer o funcionamento da ilusão. Ou você experimenta ou você passa a vida entre a negação e a especulação. Nós apontamos o dedo, simples assim.

    Novamente, a sua definição de debate, de confronto, de oposição, não é igual à minha. O paciente Sybok explicou isso mil vezes: “É possível rebater QUALQUER relato dizendo que talvez não seja real.” É possível refutar qualquer argumento, criando uma teoria absurda que não pode ser verificada. Você é o Richard Dawkins dos teístas. O cara cria uma teoria ridícula, onde Deus poderia ser um monstro de espaguete voador, e todo mundo sabe que é ridículo, até ele mesmo, mas não é possível provar que tal monstro não existe. Você pode? Criar teorias absurdas, que não podem ser provadas falsas, não me parece uma atitude inteligente e prática em um debate. Resumindo:

    - Nós descrevemos um fato que observamos empiricamente;
    - Nunca dissemos ter o conhecimento e domínio dessa realidade, mas, tão somente, que pudemos constatar sua existência;
    - Nunca dissemos que só uns poucos eleitos podem contatar essa realidade; dissemos, sim, que você, e qualquer outro, poderiam também, se assim o desejassem;
    - Fizemos a única coisa que está ao nosso alcance, vez que essa experiência NÃO PODE ser transmitida e captada pelo mero emprego de palavras: indicamos a direção;
    - Você poderia fazer qualquer coisa com o que foi dito, até mesmo pensar a respeito (nada impede), mas escolhe, invariavelmente, propor novos modelos nascidos do nada: “Mas, se nós formos naquela outra direção, talvez...”. E, além desse talvez, existe todo um universo de possibilidades disformes e desnecessárias. Se você tem conhecimento ou experiência, use-os; se não tem, não tente adivinhar como seria o mundo se o Sol fosse azul com bolinhas roxas.

    Os ateus tem Richard Dawkins, nós temos você.

  • sybok disse: Acho que o Márcio chega muito perto do fogo sem se dar conta do perigo, especialmente para um ateu. E falo isso como conhecimento de causa, como um raro caso de ex-ateu que sou.

    Qualquer hora dessas ele erra o alvo...

    sybok disse: Você é realmente um mistério Marcio...

    O Márcio é um ótimo exemplo de tudo o que eu já disse aqui sobre Deus e o ateísmo. Quisera que os religiosos pudessem estar tão ‘perto’ assim de Deus. Espero, pelo bem do ateísmo, que ele pare com seus jogos.

    (Mas seria fantástico ter um ‘aliado’ como ele, não seria?)

  • salgueiro disse:
    Nem lembro quantas relatei aqui mas sei que não foram muitas, na época vários ex-espíritas frequentavam o fórum e vc pode imaginar o grau de refutação quase fico com complexo de maluca, rs.

    faço ideia, fique esperta que o meu ego ateu ainda anda por aqui...he.he.he.he
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • Marcio disse: Não foi isso que pensei. Não há o "depois da ilusão", pode haver o "sem a ilusão". Isso significa retornar à caverna.

    Bem, então eu vou te pedir para demonstrar como as sombras podem ser mais reais que os objetos que lhes dão vida.

    Marcio disse: Posso afirmar baseado no fato de que, se não fosse enfadonho não seria necessário o cenário de ilusões.

    Meu problema aqui é com o “necessário”. É como o Sybok cansou de explicar: é possível perceber e até conhecer um funcionamento, mas não sabemos por que é assim. Ninguém tem essa informação (além do Criaturo). Isso remete ao propósito da criação, e própria criação não é um fato conhecido. Por tudo isso, não temos como avaliar a necessidade de coisa alguma, além de inofensivos exercícios especulativos. A ilusão existe. Neste ponto, afirmo, sabemos que existe (alguns, entre nós, sabem). Mas não temos meios para dizer se e por que é necessária. Certamente não será por um motivo tão humano quanto um remédio para o tédio.

    Marcio disse: A inversão foi proposital, talvez Platão tenha interpretado às avessas o insight da caverna.
    Os irmãos Wachowski colocaram isso superficialmente no seu filme. O casulo é a caverna, as sombras são fornecidas pela máquina que está na realidade pura.

    Nunca me interessei em saber quem foi Platão, mas, por esse ótimo ensinamento que nos deixou, posso apostar que ele foi alguém que deu o próximo passo. Nós sabemos o que ele viu, porque vimos a mesma coisa.

    No canal Investigation Discovery (SKY), eles passam muitos programas de investigação criminal e os métodos modernos e científicos empregados para desvendar um crime. Muitas vezes, o suspeito poupa o trabalho da polícia, revelando um fato que só ele, o criminoso, poderia saber. Outra pessoa, que não estivesse no local e hora em que o crime foi cometido, não conheceria aquele detalhe. E a polícia enjaula o cara.

    A ideia é mais ou menos essa. Apesar de ter dito, e reafirmo, que essa possível realidade não será conhecida através de palavras, podemos identificar alguns aspectos que só quem esteve “lá”, conheceria. Neste fórum, eu sei que o Sybok viu a ilusão, não pelas excelentes explicações que ele nos dá, mas pelas ‘evidências criminais’ encontradas em suas mensagens.

    Quanto aos irmãos Wachowski, se você diz que o casulo é a caverna e as sombras são fornecidas pela máquina que está na realidade pura, você está admitindo que a realidade é algo fora da caverna. O que quer que aconteça lá dentro, é o do interesse da máquina.


    Marcio disse: E você percebeu também que estamos jogando? Inevitavelmente jogando?

    Mostre-me um aspecto da vida que conhecemos que não seja um jogo...

  • CRIATURO disse: faço ideia, fique esperta que o meu ego ateu ainda anda por aqui...he.he.he.he

    hahaha, vc ainda não largou o espiritismo.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: Essas palavras são basicamente sinônimos Ayyavazhi.

    Não existe separação entre Deus e o Homem, Atman ou Atma, normalmente são usados para se referir a nossa alma, aquilo que realmente somos (e na verdade somos "um" com Deus).
    Em geral quando se falam nos sete corpos a palavra usada é mesmo Atman, pois estão tentando tratar dos "indivíduos" e essa palavra é mais apropriada a ser usada quando tratamos dos indivíduos.

    Obrigado pelas explicações, mestre. Você sabe que meu conhecimento sobre religiões é limitadíssimo. Eu lembrava que o sétimo veículo era o Atma (ou Atman), o espírito puro, mas confesso que não sabia que estreitava-se tanto com o conceito de Brahma, o absoluto.

    sybok disse: Fiquei mesmo muito curioso com o que você pode saber sobre esse tema.

    Vou te enviar um e-mail brevemente.

  • MarcioMarcio Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Vanderlei, sossega um pouco a sua "metralhadora giratória". Ponha-se um pouco na condição de "alvo" e absorva os "projéteis" que lhe são direcionados, e sem "armadura", se for possível.

    Do jeito que você faz, parece um atirador semi-cego, acerta os alvos certos e os errados indistintamente sem auferir lucro algum pra si.

    Na boa, amigo!
    Post edited by Marcio on
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • sybok disse: Eu cheguei aqui seguindo receitas de bolos, lidando com indicações de outras pessoas apontando tais fatos e me dizendo para onde olhar e o que procurar.

    Outras pessoas. Ou seja, nada de clubezinho fechado onde ímpios não entram. Não é difícil deduzir que o número dessas pessoas supere nossas melhores estimativas. Mas eu sei porque perdura essa crença do “ninguém sabe, ninguém viu”. Ao contrário dos crentes e suas pregações inoportunas, sabemos que a tagarelice é inútil, e nos tornamos discretos. Não fosse a existência desse fórum, e os temas nebulosos que surgem por aqui, eu jamais estaria falando nisso.

    sybok disse: Sempre me estranhou a forma como as pessoas por desconhecerem isso, acham que é alguma "novidade", ou como possam defender se tratar só de imaginação.

    O Criaturo é um exemplo de alguém que, por desconhecer, acha que somos portadores de uma novidade extraordinária. Fazendo nova alusão ao filme Matrix, que ele gosta tanto de citar, lembre-se que o Neo conheceu meia dúzia de pessoas a bordo da nave Nabucodonosor, mas, ao chegar a Zion, descobriu que eram milhares.

    Mas o Criaturo dirá: “Mesmo que você tenha estado lá, talvez Zion seja diferente. Eu criei uma teoria que explica o porquê...”.

    Já saquei tudo. O Criaturo é o Agente Smith. Ele é o cara enviado pelo sistema para debelar a rebelião. Ele usa armas sutis, mas eficientes para nos convencer a tomar a pílula azul e voltar para o casulo.


    sybok disse: Compreendo o ceticismo e o estranhamento com algo novo, mas me estranha muito passar com tanta facilidade da "duvida" para a "certeza" de que aquilo não é possivel, se de fato não é um assunto conhecido por eles até então.

    Essa certeza de que não é possível, não é nada mais nada menos do que crença. Não existe outro nome para isso. E podemos encontrar essa crença em ateus e religiosos.

    A mente humana foi estruturada assim. Temos uma inclinação natural à crença. Poucos conseguem de fato se libertar disso, não importa no que acreditam. Somos todos vítimas de um mesmo fenômeno.


    sybok disse: Existe um limite tênue entre o ceticismo e a negação, é a diferença que se vê entre o Márcio e o Criaturo.

    Exemplos perfeitos de um ateu cético e de um religioso crente.

  • Judas disse: Colocaria aqui também que as vezes ele responde por responder, acha que postar qualquer coisa após um questionamento pertinente é refutação.

    A impressão que fica é que o nosso argumento não foi examinado como deveria. A preocupação, e ocupação, únicas, é engendrar uma teoria fabulosa que faça às vezes de refutação. Repito, não estamos rechaçando qualquer tentativa de oposição; não queremos aceitação resignada, mas, tão somente, um exame honesto das propostas apresentadas e uma contra-argumentação coerente e racional.

  • Azathoth disse: Bem vindo ao clube, Ayya! Muitos de nós começaram a debater sério com o Criaturo, mas perceberam o erro e depois desistiram. De qualquer forma, acho interessante suas considerações sobre o ego, consciência e as escolhas como atos morais (se eu errei na interpretação, favor corrigir!).

    O Criaturo deturpa os nossos argumentos e se confunde com os seus próprios. Na mente dele, eu e o Sybok não aceitamos a divergência, pois, acredita, criar, criar e criar incessantemente é uma atitude divergente. Agora sei por que o seu nick é Criaturo. Foi só um erro de grafia; ele queria cadastrar Criatudo.

    Quanto ao ego, bem, esse é um assunto delicado. Não deveríamos nem estar falando sobre isso em um fórum ateu. Não é um conceito que traga necessariamente a figura de Deus para o debate, mesmo que Deus esteja subentendido. Ainda assim, é ‘religioso’ demais para este espaço. Mas posso te dizer que não se trata de uma abordagem moral.

  • salgueiro disse: Sem filtros Ayya, a cada resposta que dou a vc fico pensando aqui a sua 'reação',rs. Já disse e repito isso com muita tranquilidade, não acredito que ninguém saiba de verdade o todo, temos pistas, migalhas deixadas a nós pelos mestres e cada um interpreta a seu jeito. Então esse é um papo para uma reflexão honesta, só isso e se for feita do jeito certo é sempre agregadora.

    Então... Vamos começar por essa postagem. Lembre-se que vou retirar alguns filtros, mas não será com a intenção de agredir. São sempre oportunidades.

    Para que a reflexão seja honesta, precisamos conhecer nossas próprias intenções, onde queremos chegar e do que estamos dispostos a abrir mão para isso. Não pode ser uma guerra de egos e, na guerra, a melhor defesa é o ataque. Tente identificar esse ataque nas palavras “ninguém sabe de verdade o todo”. Você já iniciou a conversa me lembrando que eu não sei tanto quanto acredito, mesmo antes de saber o que eu tenho a dizer. Como todo ataque, isso também é uma defesa. “Não importa o que venha pela frente, eu estou protegida. Já construí minha redoma”.

    Falando sobre ‘saber o todo’, quantas pessoas você conheceu que sabiam o todo? Quantas pessoas, entre professores, pais, amigos, escritores, e até autores desencarnados, que contribuíram com seu aprendizado, que lhe deram boa parte do que hoje é o seu acervo, conheciam o todo?

    Por muito que você me lembre que eu não sei tudo – e asseguro que não é necessário – isso nunca será um impedimento para que eu tenha algo a acrescentar, e não estou dizendo que tenho. Digo apenas que saber tudo não é pré-requisito para que possamos dar a alguém um pouco do que temos.

    Será fácil negar essa defesa na mesma proporção em que é difícil aceitá-la. Mas eu não conto muito com uma conversa produtiva se esse escudo continuar tão elevado.

  • salgueiro disse: É um pouco mais complicado do que o ego é 'egoísta'. Ele é o mecanismo da resposta rápida do raciocínio superficial próximo ao desejo imediato ligado aos instintos, inclusive o da sobrevivëncia.

    Os grifos são meus. Vou falar sobre isso mais a frente, quando responder outra postagem sua.

  • Ayyavazhi disse: Para que a reflexão seja honesta, precisamos conhecer nossas próprias intenções, onde queremos chegar e do que estamos dispostos a abrir mão para isso. Não pode ser uma guerra de egos e, na guerra, a melhor defesa é o ataque. Tente identificar esse ataque nas palavras “ninguém sabe de verdade o todo”. Você já iniciou a conversa me lembrando que eu não sei tanto quanto acredito, mesmo antes de saber o que eu tenho a dizer. Como todo ataque, isso também é uma defesa. “Não importa o que venha pela frente, eu estou protegida. Já construí minha redoma”.

    Agora fiquei surpresa de novo Ayya, quis com essas palavras te deixar a vontade para falar, repare nas minhas últimas palavras ' . Então esse é um papo para uma reflexão honesta, só isso e se for feita do jeito certo é sempre agregadora.'

    De coração, estou desarmada, não preciso de redoma, detesto redomas.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • salgueiro disse: Como acabei me metendo nesse caminho só por querer desenvolver o autocontrole sobre meu gënio ruim sem propósito 'maior' nenhum então construí todo um processo meio que exclusivo acho eu, rs. E discordo e muito de boa parte dos conceitos ou da visão que vc e o Ayya defendem exatamente por serem a base do que usei para 'calar' o ego, também acho que é calar não matar.

    A questão aqui é: Qual é sua definição de ego?

    Foi uma pergunta retórica. Não é tão importante que você me responda, mas que pense sobre isso. A psicanálise trabalha com esse conceito e tudo o que você disse a respeito, até aqui, me leva a concluir que você lida com conceitos semelhantes.

    Não existe a Sônia e o ego. A Sônia é o ego. O que você acredita ser sua identidade, faz parte desse aspecto da ilusão em que vivemos. Sempre fica a impressão de que ego é uma coisa ruim, uma parte nossa que precisa ser calada, trabalhada. Por essa lógica, haveria outra parte melhor, e que não seria o ego. Se você quer ficar com o conceito freudiano, tudo bem, nenhum problema, mas não é disso que estamos falando.

    Sei que você não gosta de analogias, mas elas nos oferecerem a possibilidade de reduzir mil palavras a uma única imagem. Então...

    Se estivéssemos agora dentro da Matrix, você estaria me falando do esforço que fez, do exercício da empatia, das melhoras observadas, etc. E eu estaria tentando te dizer para abandonar tudo isso e tomar a pílula vermelha. Ego não é algo que deve ser melhorado. Você deve abandoná-lo se quiser ser quem você é, e viver sua própria vida.

    Neste momento, eu não estou escrevendo a partir de um raciocínio superficial ou fazendo uso de respostas rápidas. Meu esforço não é pequeno, considerando a tarefa de mostrar o que não pode ser mostrado, sem ferir suscetibilidades, superando meu próprio desânimo, tudo isso em um ambiente que recusa qualquer noção de espiritualidade. Pelas definições que você tem apresentado, posso inferir que quem está escrevendo, neste momento, seja uma consciência superior à essa ideia simplificada e reduzida do que seria o ego. Não, não é. Não existe nenhuma consciência pura digitando estas poucas palavras. Quem está falando com você é o personagem. Eu já vi o outro, já olhei para ele e não sei quem ele é. Sou eu, mas não me conheço. Conheço (e muito bem) o personagem. Investigo o personagem desde criança, e até essa investigação é difícil para alguns. Sei que não é para você. Apenas alerto para que não haja uma confusão com o que está sendo investigado.

  • salgueiro disse:
    De coração, estou desarmada, não preciso de redoma, detesto redomas.

    Não duvido das intenções do seu coração. Em oito anos, aprendi a conhecer o quanto você é generosa e amável. Mas gostaria muito que você examinasse aquelas palavras. Elas não são necessárias além da defesa que criam em torno da gente. Se eu lhe disser "Fique à vontade para falar. Estou tranquilo quanto a isso, pois sei que ninguém sabe tudo". É uma defesa. Minha mente está predisposta a reagir, antes mesmo de conhecer a proposta do outro.

  • Ayyavazhi disse: Sua verdadeira essência, neste momento, ela sim, age como espectadora e não se envolve nessas brincadeiras de criança.
    salgueiro disse: Viu como complica? rs, Ainda não quero chegar nesse ponto, vou esperar aquela quotagem daquele meu post, rs

    Não precisa ser complicado. Se você comparar minhas respostas, vai perceber que eu falo da mesma coisa em todas elas. Sua verdadeira essência, que eu poderia chamar de consciência pura, não está agindo no seu dia a dia, tomando decisões e tentando silenciar o ego. Até onde já pude observar essa consciência, esse EU verdadeiro, ele não se envolve com o que fazemos. Ele jamais irá lhe condenar ou aplaudir por nada que você faça. É um observador silencioso e amoral, embora sua simples presença tenha o poder de nos influenciar. Não sei por que é assim, posso tão somente observar o que acontece. A inteligência que possuímos e manifestamos, possivelmente é apenas um reflexo dessa consciência pura, e, assim como no espelho, o reflexo é só uma imagem e não a coisa refletida.

  • salgueiro disse: Os espíritas vëem o carma como algo negativo, ações erradas, eu aprendi que carma é somente 'ação' e é como uso.

    Se você acrescentar apego a ação, sua definição vai beirar a perfeição. Um ser que se tornou consciente, como Cristo, por exemplo, pode fazer qualquer coisa, seja ela boa ou má, e não produzirá um karma. Então a ação, sozinha, não tem esse poder. É preciso que exista identificação entre a ação e aquele que a praticou. Uma boa maneira de exemplificar isso é através do exercício do espectador, que você vem desenvolvendo. Veja:

    Há duas pessoas lutando e uma terceira pessoa, você, observando. Se você está observando isso significa que (AUTOMATICAMENTE) você não está envolvida na ação. Outros dois estão; você, não. Se você conseguir observar suas próprias ações, e isso não é fácil, não existirá identificação do fazedor com a coisa feita. Perde-se a identificação e a ação deixa de ser sua, o karma também não é seu.


    salgueiro disse: Minha base, são as minhas experiëncias Ayya e tudo me leva a crer que são verdades.

    Tudo o que você vê no espiritismo é verdade (menos aquelas fotos de pessoas sob lençóis e gazes) e foi exatamente o que eu disse na resposta anterior. Mas essa verdade é condicionada à nossa realidade, ao mundo como o conhecemos. Não são verdades absolutas. Podemos chamá-las de verdades relativas. A ilusão da qual falamos não é um atributo exclusivo do mundo físico, é uma fenômeno relativo à consciência humana. Não importa se estamos aqui ou lá, a ilusão se mantém. Seres conscientes transmitem os ensinamentos que estamos aptos a receber, não significa que sejam verdades absolutas. O ensinamento transmitido, por ilusório que seja, não depõe contra a sabedoria de um espírito de luz (é assim que vocês chamam?), antes, a referendam, pois ele sabe o que deve e o que ainda não deve ensinar.

    Quando eu digo que não são verdades, não estou negando a existência e o funcionamento, como faria um ateu. Estou dizendo que é uma verdade condicionada à realidade humana e só existente dentro dessa realidade.


    salgueiro disse: Quando se toma uma determinada decisão-chave A vc vai tomar uma trilha que vai durar X tempo e aí sim vai ser levado pela orelha por aquele caminho até a próxima decisão-chave, caso decida-se por B ou C teria uma trilha totalmente diferente a seguir, isso está intimamente ligado aos pontos do aprendizado dessa encarnação.

    E esse aprendizado é o que está ao nosso alcance. Por isso depositamos nossa crença nele.

    salgueiro disse: Então vc acha que Jesus veio há 2000 anos para dizer que tudo era ilusão ? Um mestre diria isso para o povo há 2000 anos ? Duvido, meu querido.

    Ué? Não estamos aqui, dois mil anos depois, discutindo isso? Você acha que Ele não sabia que suas palavras teriam esse alcance? O que são dois mil anos para uma alma eterna?

    O que é genial em um mestre dessa envergadura, é que Ele consegue dizer algo que servirá a um povo primitivo e servirá, oportunamente, a mentes mais esclarecidas. Antes, formam-se seitas em adoração Àquele que é o único caminho. Depois, compreende-se que esse caminho também é nosso.

  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: CRIATURO disse: sybok disse:
    Em nenhum momento eu disse que Deus está errado, o que faz isso só por sadismo.

    exato! alem do sadismo diz ser uma imposição arbitrária.
    mas depois passou a defender o ego como uma necessidade para preservar a sanidade do ser.

    Criaturo... quem acha que isso é feito por "sadismo" não sou eu, é você.

    não adianta querer tentar inverter as opiniões, a sua própria frase: "o que faz isso só por sadismo." ja deixa bem claro que voce diz que Deus criou o ego não somente pelo sadismo, então eu conclui acrescentando algo que voce sempre diz que o ego tambem é uma "imposição divina".

    sybok disse: Ou você escolheu como seu corpo funcionaria?
    Escolheu ter olhos que não enxergam infravermelho? Escolheu não ter eletro detecção como tubarões? Escolheu não ter um sistema de radas como morcegos?

    acredito que escolhi o mais importante "ser eu mesmo" e não um robô divino.
    E como voce pode afirmar que o ego assim como a nossa personalidade como um todo foram impostos e não adotado pelo nosso ser"eu" pelos longos caminhos da existência ?
    sybok disse: mas também pelos SENTIMENTOS que temos e que também não escolhemos ter.

    Tanto os sentimentos quanto os pensamentos, são produto da maquina corporal que nos foi imposta, o ego é só o reflexo do corpo.
    O corpo ninguém escolheu.

    Você vê sadismo nisso, eu só descrevo o fato.

    prove que o ego é nato e não é formado pelas escolha das nossas ações!
    lembra da analogia do AYYA comparando o ego como um oleo no oceano, que deve ser eliminado?
    Pois bem vejamos por um outro angulo:
    Deus criou o oceano humano limpo do ego oleo, mas devido a ignorância o homem poluiu seu próprio oceano com oleo.
    Então essa sujeira ego não é natural ao homem, antes foi causada por ele.
    Da mesma forma que o óleo nas águas do oceano não é algo natural e sim uma poluição causada pela ação do homem.

    Vamos esclarecer se tiver errado me corrija, sua opinião:
    Ego = uma falsa personalidade que acompanha o espirito pela eternidade
    Eu mecânico = um gerador de pensamentos aleatórios tipo "ruídos" que poluem a consciência, como tambem os instintos que supervisionam e protegem a vida do corpo.
    Eu verdadeiro = limitado pelo ego e pelo eu mecânico
    Consciência humana = é o produto de tudo isso.

    por um exercício da mente através da meditação a consciência pode distinguir esses três fatores que a compõem e descobre como pode calar o ego e o eu mecânico, para que finalmente o verdadeiro eu possa se manifestar mais livremente.

    perguntas:

    Quando nascemos o eu verdadeiro ou o espirito puro, ja possui uma personalidade individualizada do ego ?

    Se sim ,essa personalidade nata imposta por Deus ao eu verdadeiro é totalmente ignorante ou ja possui algum conhecimento ?

    Todos os eu verdadeiro são idênticos se comparado a todos recém nascidos ?

    o ego só possui a função de atrapalhar a manifestação do eu verdadeiro, ou ele pode aprender com o ego ?

    quando você sai do estado de meditação, ainda consegue distinguir todo pensamento ilusório fruto do ego, assim tambem como os do eu mecânico e principalmente os do seu eu verdadeiro ?
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • Ayyavazhi disse: Bem, então eu vou te pedir para demonstrar como as sombras podem ser mais reais que os objetos que lhes dão vida.

    Você não entendeu a minha metáfora. A caverna, não no sentido de limites volumétricos, representa uma percepção pobre inerente à realidade pura. Digamos que seja o domínio dessa realidade "enfadonha" (ainda não encontrei palavra melhor pra descrever)onde seres mentais não encontram muitas possibilidades de percepção. Ouso dizer até que as percepções de cada um se limitam à eles mesmos, não há o "la fora" sem um canal e sem algo que lhes envie sinais. Digamos agora que pequenos flashs, como sombras fugidias lhes alcancem esporadicamente. Tais sombras são pedaços de algo que ocorre num outro domínio, o domínio das possibilidades que são geradas pelo "sistema". O "sistema" e as mentes são reais, as possibilidades geradas pelo sistema são "ilusões". As mentes se alimentam dessas possibilidades geradas pelo sistema, elas "jogam" nesse cenário criado pelo sistema, isso lhes da "vida", sentimentos, interação, isso lhes "liberta" da caverna da realidade enfadonha.
    Muito grosseiramente é assim que consigo descrever com as palavras de que disponho.

    Ayyavazhi disse: Meu problema aqui é com o “necessário”. É como o Sybok cansou de explicar: é possível perceber e até conhecer um funcionamento, mas não sabemos por que é assim. Ninguém tem essa informação (além do Criaturo). Isso remete ao propósito da criação, e própria criação não é um fato conhecido. Por tudo isso, não temos como avaliar a necessidade de coisa alguma, além de inofensivos exercícios especulativos. A ilusão existe. Neste ponto, afirmo, sabemos que existe (alguns, entre nós, sabem). Mas não temos meios para dizer se e por que é necessária. Certamente não será por um motivo tão humano quanto um remédio para o tédio.

    Nos sentimos os mais variados inputs, isso gera em nós os mais variados sentimentos, cada um decodifica a "ilusão" da forma que bem quiser e as conceitua.
    Não importa para o domínio das mentes eternas, para o sistema eterno, um juizo de valores sobre aquilo que ocorre no domínio das possibilidades (ilusões). As mentes só querem sentir aquilo que o sistema lhes proporciona, não importa o que seja.
    Se o nosso "mundo", o cenário do jogo, é assim, me pareceu então uma necessidade satisfeita, me pareceu que a realidade seja que nem uma caverna. Só me pareceu...
    Nós somos inquietos, uma caverna estanque é por demais enfadonha para nós, nós somos as mentes. Logo...


    Ayyavazhi disse: Nunca me interessei em saber quem foi Platão, mas, por esse ótimo ensinamento que nos deixou, posso apostar que ele foi alguém que deu o próximo passo. Nós sabemos o que ele viu, porque vimos a mesma coisa.

    Nem eu sei muito sobre Platão, já ouvi dizer que seria uma escola filosófica e não propriamente uma pessoa.
    Eles talvez tenham entendido ao contrário o tal insight. Mentes sem inputs estão presas numa "caverna" real. Eles apenas estabeleceram um paralelo entre pessoas totalmente cegas e surdas e mentes limitadas, para criar a metáfora.


    Ayyavazhi disse: No canal Investigation Discovery (SKY), eles passam muitos programas de investigação criminal e os métodos modernos e científicos empregados para desvendar um crime. Muitas vezes, o suspeito poupa o trabalho da polícia, revelando um fato que só ele, o criminoso, poderia saber. Outra pessoa, que não estivesse no local e hora em que o crime foi cometido, não conheceria aquele detalhe. E a polícia enjaula o cara.

    A ideia é mais ou menos essa. Apesar de ter dito, e reafirmo, que essa possível realidade não será conhecida através de palavras, podemos identificar alguns aspectos que só quem esteve “lá”, conheceria. Neste fórum, eu sei que o Sybok viu a ilusão, não pelas excelentes explicações que ele nos dá, mas pelas ‘evidências criminais’ encontradas em suas mensagens.

    A ciência investiga fatos, ela pode nos dar pistas sobre o cenário que vivemos, mas veja que o próprio cenário deve impor limites à ciência pois ela pertence também ao cenário.
    Cabe à mente extrapolar, se quiser, se ousar.

    Eu nunca estive "lá", confesso que tenho umas sensações estranhas vez ou outra que me coloca, como mente, diante de um cenário universal, é como se eu estivesse fora do palco observando o espetáculo. Mas é por um átimo, um instante muito fugaz.

    Não sei o que o Sybok viu, talvez uma ilusão alternativa, não foi a realidade da caverna.

    Ayyavazhi disse: Quanto aos irmãos Wachowski, se você diz que o casulo é a caverna e as sombras são fornecidas pela máquina que está na realidade pura, você está admitindo que a realidade é algo fora da caverna. O que quer que aconteça lá dentro, é o do interesse da máquina.

    O casulo, onde os humanos ficavam lá na matriz recebendo sensações ilusórias, é real. A matriz, o sistema, os humanos(equivalentes às mentes da caverna) são reais.
    O cenário de sensações gerados pelo sistema para as mentes, é uma ilusão de possibilidades. As sombras são só pedaços mais corriqueiros da ilusão, ou aquilo que conseguimos ou podemos sentir. Não dá pra sentir a ilusão toda, acho, depende da capacidade de cada Avatar, a conexão, a personagem.
    A "maquina" não tem interesses, ela é randômica. O interesse é de cada mente.


    Ayyavazhi disse: Mostre-me um aspecto da vida que conhecemos que não seja um jogo...

    Sempre é um jogo. Só quem não joga perde. Perde a possibilidade de sentir seja lá o que for.
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)


  • Ayya acho que vc ainda não terminou sua exposição, acho melhor esperar concluir para comentar.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: Você não vê "sentido" por estar fazendo juízo de valor, querendo questionar as razões de Deus, ao invés de simplesmente se ater ao fato em si, sem julga-lo.
    sybok disse: e pare de tentar atribuir precipitadamente juízo de valor as decisões dele.
    Você esta basicamente dizendo: "Não acho que a realidade possa ser assim, porque se assim for, Deus é um tremendo FDP".
    voce insinua que Deus é um sacana, sádico e arbitrário e só eu que estou fazendo juizo dos valores divinos ?
    sybok disse: Se te tirarem essa ilusão, você passa a julgar Deus como um tremendo FDP.

    esse ja é o seu caso ?
    oupensava assim só quando era ateu ?
    sybok disse: Quem disse que Deus pensa como você?

    O Sybok quando afirma que somos apenas fruto de um imposição divina:
    sybok disse: Tanto os sentimentos quanto os pensamentos, são produto da maquina corporal que nos foi imposta, o ego é só o reflexo do corpo.
    sybok disse: Se te tiram a ilusão de liberdade, tudo no seu Deus já muda, derrubando toda a sua "teoria" como um castelo de cartas.

    isso é verdade! mas como voce faria isso ?
    sybok disse: Quem sabe não é Criaturo? A mente de Deus é um mistério.
    O importante é, NINGUÉM sabe o que é ou não necessario para o mundo que Deus quer criar, além do próprio Deus, é por isso que suas tentativas de explicação sempre falham, pois você tenta explicar a razão de algo ser "necessario" e mostramos que o mundo poderia ser diferente e se criar a mesma característica que você julga "necessitar" daquilo.

    não se faça de inocente querendo me por nesta sozinho, voce neste caso é tão "ousado" quanto eu ( para não dizer somos arrogantes...hehehe) a nossa diferença consiste em que eu defendo o mal aparente como uma necessidade para criação humana, voce acusa Deus que podendo não fez o melhor, que ele impõe, escraviza é sádico e sacana.
    sybok disse: e mostramos que o mundo poderia ser diferente e sem criar a mesma característica que você julga "necessitar" daquilo.

    Sim teve a pretensão de ensinar Deus como deveria ter criado o mundo sem a necessidade do mal, idealizando um mundo virtual que Deus deveria usar para acabar com o mal terreno.
    Lembra? voce queria mandar o Nardomi para lá?
    Mas não pude considerar isso uma visão melhor do que a minha, pois não só julga Deus como um ser incompetente, sadico como tambem sugere ser mais sabio que Deus querendo ensinar a ele como deveria ter criado o mundo, ja que voce não esta muito satisfeito com ele.
    Assim não esta sendo justo me acusando de estar idealizando um Deus conforme o meu julgamento quando voce tambem o faz só que negativamente.
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • sybok disse: Sabemos tão somente que não escolhemos existir, nem escolhemos nosso corpo que veio com sentidos, sentimentos e ego.
    Se isso é bom ou ruim só Deus sabe.

    voce não sabe opinar se sua vida é boa ou ruim ?
    sybok disse: O estado meditativo deve ser visível em EEGs e tomógrafos e sendo tal estado mais desperto, tento inclusive o aumento das capacidades dos sentidos, isso pode ser evidenciado com testes de atenção e percepção.

    isso ja foi feito com um monge budista, só não me recordo o resultado dos testes.
    sybok disse: Sim Criaturo... Se quisesse fazer um mundo diferente, não o fez pelas razões dele, razões as quais DESCONHECEMOS.

    voce não só "conhece" como faz questão de afirmar que Deus é arbitrário, escravagista,sacana e sádico.
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
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