Clique AQUI para voltar ao forum NOVO!

Como vai, Forasteiro?!

Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!

Usuários nesta discussão

Reencarnação: o mal nunca é uma escolha

1404143454665

Comentários

  • salgueirosalgueiro Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Vc não vë por não acreditar que os personagens ou personalidades façam parte do seu 'eu', por acreditar que em algum momento vai se livrar delas.

    Entendo o processo pelo qual vc se dispös a passar e tenho idéia de qual o resultado a que vai chegar só que em determinado momento vai perceber que não é o suficiente pois não lidou com boa parte dos seus sentimentos e emoções.

    É como nascéssemos com um quebra-cabeças com direito a peças sobrando eou duplicadas e cada peça tivesse agregado a ela sentimentos diversos, eu chamo a isso de facetas e é o que nos torna complexos. Montar esse quebra-cabeças é a finalidade. E sim, ao longo da montagem vc vai aprendendo a lidar com os desejos e com o apego só que isso é parte do processo não o processo todo, sob a minha ótica e daquilo que vivencio é claro, rs.
    Post edited by salgueiro on
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: O problema não é a existência de "algo", estamos passando por um processo e ele tem algum objetivo, inclusive de nos "mudar/ensinar/evoluir" ou seja lá como você entenda isso

    O processo é claro.
    sybok disse: Se não fosse assim não precisaríamos meditar ou nos livrar do ego, já nasceríamos sem isso.

    Não sei se é necessário ou indispensável, sei dos benefícios da meditação apesar de ter uma trava a tradicional agora matar a minha razão só Jesus em pessoa para me convencer disso.
    sybok disse: O problema não está na nossa existência ou num processo que nos modifica, mas tão somente em apontar algo que possa ser considerado um "eu" como entendemos isso hoje

    Eu posso Sybok e é essa informação que estou passando para vc.
    sybok disse: Você fala sobre "facetas" e sobre montar um quebra-cabeça, mas o fato é que olhando cada peça separadamente, não somos nenhuma delas, ao menos não temos como apontar nenhuma delas como sendo nosso "eu".

    Eu tenho, a vida vive me pondo em teste para ver a 'estabilidade da construção' ou o que subestimei ou apontando o que é o próximo passo.
    sybok disse: Mais do que isso, ao analisar cada peças podemos ver que são resultado de um processo mecânico controlado por forças naturais que nos transcendem.

    Enxergo perfeitamente as 'forças naturais que nos transcedem' mas as peças fazem parte de nós sim, gostemos ou não delas.
    sybok disse: Olhando todas as peças em conjunto e como hoje funcionam juntas, temos um processo mecânico onde somos controlados por pensamentos, sentimentos e desejos, onde de modo ilusório nos julgamos no controle e fazendo escolhas, até o dia em que se consegue calar o ego e perceber que o processo de "escolhas" era falso, mecânico e não era feito por "nós" de fato

    Aqui não tenho como refutar de forma objetiva, não sei o que vc sentiu nem até onde foi a experiëncia ou se te deu subsídios para projetar algo, estou tentando passar para vc a minha experiëncia, a de alguém que leva esse papo à sério.
    sybok disse: O funcionamento disso se mostra inadequado, ainda assim existe "algo" indefinido que pode dizer não a ser controlado por essas coisas e não precisa ser controlado por elas.

    É desse algo que estou falando, ele é construído, não vem pronto por isso é pouco percebido.
    sybok disse: Ainda assim isso também tem que ser feito de algo que nos transcende e esse "algo" que pode dizer não ao ego, não é um "eu" como entendemos isso hoje através do ego.

    Seria fácil se fosse algo transcendente (por favor, não se ofenda com a colocação) mas não é.
    É fruto de uma luta titänica interior.
    sybok disse: Não somos independentes do resto e nem fizemos a nós mesmos, somos o que a vida fez de nós, somos como ela queria e seguimos a jornada como ela determina.

    Mas não mesmo.
    sybok disse: Esse agente de "escolha" que chamamos de "eu" é falso, somos inevitavelmente controlados por forças naturais que nos transcendem e vivemos num universos já formatado e com escolhas limitadas.

    Ele não é 'falso' e sim rudimentar. Temos escolhas sim, limitadas ao que nos propomos.



    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: Sal, para se conseguir viver sem realizar os desejos é preciso muito mais conhecimento sobre os próprios sentimentos, do que fazendo o contrario, especialmente por que não se deixa de sentir ou lidar com qualquer coisa, só por que não se vivencia ou se realiza o desejo.

    Sou uma solitária, por temperamento, então entendo perfeitamente o que vc quer dizer mas sei que é no contato com outras pessoas ou com a 'vida' que estão os grandes testes. Dentro de casa é moleza, apesar do telefone, rs.
    sybok disse: Tente fazer jejum um dia e veja se você deixa de "lidar" com a fome, ou se pelo contrario, você vai ter que lidar com ela de um modo muito mais intenso do que jamais lidou.

    Se eu quiser fico dias sem comer, já fiquei trës.
    sybok disse: Negar os próprios desejos é lidar com eles, significa amplificar seus gritos e mantê-los presente e perto o suficiente para olhar e entender de onde vem e como controlá-los.

    Nunca tive grandes dificuldades de lidar com desejos, meu calcanhar de Aquiles é o apego à algumas pessoas.
    sybok disse: Se deixe "levar" por emoções e sensações, divirta-se distraída pelos prazeres sensoriais e pelo mundo, e vai ser levada adormecida e sem concentração sobre os processos que te movem, sem precisar "lidar" de fato com essas coisas

    Estou dando boas risadas aqui meu querido, essa descrição nada tem a ver comigo.
    Eu lido com tudo isso há trinta anos e conforme o tempo foi passando cada vez de forma mais séria. Como já disse antes comecei essa jornada simplesmente buscando desenvolver o autocontrole e me livrar do gënio ruim.
    sybok disse: No mundo as pessoas pouco "lidam" com as emoções, elas ao contrario são "levadas" por elas, justamente por não saberem "lidar" com nada.

    Eu sei, só não é o meu caso

    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • Sybok, eu gostaria que vc entendesse que em momento nenhum estou tentando desmerecer o que vc faz, estou tentando te mostrar que talvez vc esteja buscando um atalho que talvez não encurte o 'caminho' tanto quanto imagina e que o que para alguns é quase uma tortura para outros nem tanto, as pessoas são muito diferentes com dificuldades e facilidades diferentes.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: E existe como ficar "fora" da vida?
    Não correr atrás dos sonhos cotidianos, nem usufruir do resto das distrações do mundo, não tira ninguém do mundo, só tira a mente das mesmas distrações que povoam a mente alheia, removendo a atenção delas do mundo real.

    Abandonam-se as distrações mentais, para aliviar a mente e justamente permiti-la maior concentração no mundo e em si

    Sei do que estou falando por ter vivido os dois tipos de experiëncias, são totalmente diferentes, quando vc está exposto a 'vida' e as pessoas, facetas ainda não percebidas vem à tona. É por isso que sempre me refiro ao emaranhado delas no nosso interior. Não adianta vc se isolar para focar somente em parte de si.
    sybok disse: Elas nos obrigam a lidar com os sentimentos ao invés de simplesmente nos deixamos levar por eles

    Isso é basicamente desenvolver o autocontrole e pode ter certeza que pode ser feito sem um isolamento maior, eu consegui (aqui estou com um sorriso de orelha a orelha, rs).
    Só não esqueça que é necessário autoconhecimento e sem contato humano fica muito mais difícil. São as pessoas e situações de vida que mexem conosco, que trazem à tona quem somos.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: Mas você teria como apontar para essa parte e dizer "Somos isso"?
    Até onde eu mesmo procurei, nada encontrei, pensei ser meus pensamentos, minhas escolhas racionais que hoje se veem como um "eu", mas isso já pude ver calado e continuei sendo, mesmo sem isso

    Rapaz, colocar em palavras para quem não tem o dom é difícil e também por ser complexo, é um somatório, além de ter consciëncia que ainda estou em processo.
    sybok disse: São nossos desejos e vontades como pensa o Criaturo?
    Isso eu também já pude encarar de frente e vejo que posso mudar tais desejos e vontades e não tê-los como motor.

    Não, não são pelo contrário, ao 'construir' boa parte dos nossos desejos e vontades vão desaparecendo, vão sendo sentidos como bobagens.
    sybok disse: Já cogitei que fossem minhas memorias, mas vejo que não esta o tempo todo na mente, minha biografia, e do que lembro de minha vida, dessa vidinha aqui mesmo, são somente flashs.

    Não necessariamente, se vc perceber elas valem pelo que nos tornaram tanto que normalmente elas se atem ao que marca.
    sybok disse: Um "eu" significaria uma coisa independente, com vida própria e capaz de se auto manter. Não vejo nada parecido com isso no nosso mundo onde tudo é "parte" de algo maior e construído por forças que estão muito além das partes.

    Eu já tenho parte construída então, caraca, 'eu sou'. Essas forças são vistas de forma diferente por nós, aqui a leitura espírita me ajudou muito a entender.
    sybok disse: Mas é a construção de "algo" ou de um "eu".
    Talvez você esteja tomando uma coisa pela outra

    Até onde percebo o 'algo' está ligado a construção do 'eu', como estivessem em dois níveis, um mais 'confuso' (o eu), o outro já 'limpo' sem ruídos mas incompleto (algo).
    sybok disse: Mas não nos definem nem resultam em um "eu" real.
    São só coisas mecânicas, sensações físicas e questionamentos que não nos servem de motor, nem fazem de nós mais "eus", muito pelo contrario, obedecer a tais coisas está mais para ser "robotizado".

    Não nos definem enquanto embaralhadas. É a razão tomando as rédeas desse furdunço e construindo um 'eu' ao selecionar o que fica e descartando o que não vale. O 'boss' é a razão. E nunca, jamais ficar a mercë desse furdunço.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: E esse "algo" que está sendo construído, como você parece perceber, não pode ser dominado por sentimentos e desejos, precisa estar no controle deles, ainda que faça parte da vida "sentir" e ter prazeres.
    A questão é, o que é esse "algo"?

    Do 'eu' eu sei já do 'algo' só tive vislumbres, gostei do que percebi ou senti, rs.
    sybok disse: Construído por quem?
    Se ele ainda não existe, ou não está pronto, então não está sendo construído por nós.
    Como então falar sobre um "eu" se ainda não somos?
    Percebe que existe uma ambiguidade nesse processo?

    É construído pelo indivíduo ou mais comumente pela vida agindo no indivíduo. Cada um tem o seu material para a construção e opta se vai por bem (indivíduo) ou vai por mal(vida).

    É questão de etapas e não de ambiguidade.
    sybok disse: Se é a vida ou Deus quem da forma a isso e decide como deve ser, como podemos falar sobre um "eu" e sobre "escolhas"

    Realmente não viemos a passeio. Como a vida me fez mãe de gëmeos uso muito a analogia da digital dos gëmeos idënticos, então apesar de podermos 'acabar' muito parecidos acredito que sempre (pelo menos enquanto durar) teremos as pequenas diferenças que nos individualizam e que os 'eus' seriam diferentes. Nossas escolhas são reduzidíssimas a meu ver apesar de existirem.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: Luta no interior de "quem"?

    No nosso, ö! acha que é fácil o desemaranhar, selecionar e descartar.
    sybok disse: Se somos um amontoado de células com pensamentos e sentimentos mecânicos que seguem leis naturais e se tal criatura foi feita assim sem escolha e trava tal luta por determinação alheia, falar sobre ser uma luta "interior" não parece ajudar muito.

    Vc nos enxerga muito mais mecänicos do que eu.
    sybok disse: Qual a razão de tal luta?

    Desenvolvermos um 'eu', nos iluminar, se livrar da cruz...
    sybok disse: A razão é certamente um falso eu e pode ser calada, e o que faz escolhas por detrás delas não parece ser um "eu" como entendemos isso hoje, pois não existe de modo independente, está "unido" ao resto.

    Nananinanão. Conforme vc vai formando o 'eu' é perceptível a independëncia do resto, vc vai ganhando integridade, e as escolhas sendo feita por ele. A razão pode ser calada mas é o instrumento para realizar a tarefa. Provavelmente quando a tarefa acabar seu uso vai ficar restrita a outras coisas.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: Ou talvez você esteja confundindo o ego com um "eu" real

    Não tem jeito, aqui vamos divergir, rs
    sybok disse: Só posso recomendar cautela para quem acredite que tenha encontrado qualquer coisa durante a vigília

    Caminhos diferentes, natural.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • sybok disse: As pessoas tendem a confundir os mecanismos da mente que são meros reflexos da carne, com nossa alma viva.
    Nossa "alma" não é visivel, não é ela que vemos quando olhamos a mente, não é com ela que aprendemos a lidar, mas com o corpo e seus mecanismos.
    A alma não aprende sobre si, mas sobre o corpo, sobre o veiculo mecânico que ela tenta "dirigir"

    Estou a todo custo evitando falar sobre a 'alma viva' porque aí mesmo é que vamos divergir, rs.
    Tenho todo um cenário montado dessas interações, corpo, mente e alma se verdadeiro ou não não sei, é a minha 'aposta' a partir de tudo que aprendi e vi.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • salgueiro disse: Estou a todo custo evitando falar sobre a 'alma viva' porque aí mesmo é que vamos divergir, rs.

    mansinha ou não mansinha eis a questão ?
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • CRIATURO disse: mansinha ou não mansinha eis a questão ?

    Mansinha, rs, conheço os limites desse diálogo e sempre prefiro ficar no diálogo.
    Mas sim, a mansinha é 'terrível', rs.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • salgueiro disse: Não tem jeito, aqui vamos divergir, rs

    Vocês sempre irão divergir, enquanto isto não for compreendido:
    Quando conversamos falamos sobre "ter controle do instrumento" e sobre "tirar sons do piano que ninguém nunca tirou antes". Pode parecer que estamos falando sobre a mesma coisa, mas não estamos.

    salgueiro disse: Caminhos diferentes, natural.

    Os caminhos podem ser diferentes, mas não o destino.

    Eu conheci pessoas que, trilhando cada uma o seu caminho, chegaram ao mesmo lugar. Não consigo imaginar diferenças mais gritantes do que minha vida e a do Sybok. Ele, um cara que estudou profundamente as religiões (e fazia isso ainda quando era ateu), pratica meditação com seriedade, leva uma existência quase monástica, pois até o celibato adotou, entre outras austeridades. Tornou-se teísta por conta de toda essa experiência, e mantém os mesmos hábitos. Eu... eu sou um mundano. Mais à toa, impossível.

    Eu vou dizer o que posso concluir de tudo o que li aqui: A ilusão, para você, ainda é um conceito, não algo que você viu, experimentou. E enquanto isso não acontecer, nada há que justifique este debate.

  • sybok disse: Aponte um "eu" ou pare de afirmar que isso existe.

    Ja apontei EU é "tudo aquilo que não possa ser encontrado outro 100% idêntico", por exemplo você.
    Digamos que um "Eu" seja Deus após a criação se manifestando em infinitas formas.
    sybok disse: Disse que deixaremos de nos identificar como os AUTORES da ação, justamente por que iremos perceber que NÃO TEMOS UM EU, o que significa que nossos atos não mais irão gerar o que você entende por consequências karmicas.

    passaremos a ser irresponsáveis pelas nossas ações ?
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • Ayyavazhi disse: Os caminhos podem ser diferentes, mas não o destino

    E se vc perceber eu nunca disse algo diferente disso.
    Ayyavazhi disse: Eu conheci pessoas que, trilhando cada uma o seu caminho, chegaram ao mesmo lugar. Não consigo imaginar diferenças mais gritantes do que minha vida e a do Sybok. Ele, um cara que estudou profundamente as religiões (e fazia isso ainda quando era ateu), pratica meditação com seriedade, leva uma existência quase monástica, pois até o celibato adotou, entre outras austeridades. Tornou-se teísta por conta de toda essa experiência, e mantém os mesmos hábitos. Eu... eu sou um mundano. Mais à toa, impossível.

    Quando eu avalio um caminho sempre penso nos bilhões de 'almas vivas' no planeta Ayya.
    Ayyavazhi disse: E enquanto isso não acontecer, nada há que justifique este debate

    Partilhar experiëncias é sempre válido na minha opinião.

    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Cristo disse:27 "Vocês ouviram o que foi dito: 'Não adulterarás'.
    28 Mas eu digo: Qualquer que olhar para uma mulher e desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.
    Você diz:
    CRIATURO disse:
    é natural pensarmos e desejarmos e estamos aqui exatamente para aprendermos dar vazão aos bons pensamentos e reprimir os maus.
    sua hipótese contraria a natureza do ser, você esta sendo tentado pelo diabo ele te mostrou uma pequena luz e te convenceu ser ela a luz total divina.

    Uma coisa contraria a outra, ou você está errado, ou Cristo está errado.
    O que você está fazendo não é "interpretar", é negar o que está escrito claramente.

    Você considera o desejo bom e natural, mas Cristo a firma que isso é o que cristão entendem como PECADO!
    Você está somente tentando negar isso, por não concordar com Cristo. É mais honesto dizer logo que discorda dele.

    não nego que devemos "vigiar" nosso pensamentos principalmente antes deles virarem uma ação daninha,mas você radicaliza querendo anular "todo "seu desejo, te falta personalidade pior que isto você deseja anula-la.
    Vejo como natural sentir-se atraído por outra mulher, pensando em ficar mais próximo dela mas, dai a passar alimentar o desejo pelo adultério ha uma distancia enorme a qual temos a obrigação de evitarmos.
    Pensamento, desejo e ações devem andar juntos a razão da vida.
    sybok disse: Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me

    Negar o bem estar próprio sacrificando sua vida pelo bem estar dos outros, de fato se todos fossem cristão verdadeiramente seguindo este ensinamento, ha muito teríamos construído uma sociedade melhor.
    E pessoas diferentes seguem por caminhos diferentes, logo carregaram cruzes diferentes muito conforme suas afinidades pessoais.
    sybok disse: E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.
    João 17:11

    Jesus firmou que o reino dele não era deste mundo e que ele tinha vindo do céu, ou seja Jesus sabia que tinha vindo de um mundo espiritual e que em breve voltaria para lá.



    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • sybok disse: Cristo é o símbolo máximo de submissão a vontade de Deus e de jornada difícil e sofrida em busca da união como ele, alguém que aguenta todo tipo de tormento, é tentado de todas as formas, MAS RESISTE a todas as tentações e que da a própria vida para fazer a vontade de Deus.
    Some isso a todo o resto dos ensinamentos e fica claro que não existe extremismo algum da minha parte. É só o que Cristo ensina.

    de ateu a cristão radical é o puro extremismo, bem próprio da personalidade de pessoas sérias e decididas, mas os meios também possuem sua importância pelos caminhos.
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • sybok disse: Hoje nossa menta funciona erroneamente em termos de "nós" e "não nós", em "somos" ou "não somos", em "eu" e "não eu", ou "eu e o outro".
    É ai que está a ilusão, pois na realidade não existe tanta distinção entre uma coisa e outra, pois não existe separação entre nós e o resto.

    se Deus criou esta ilusão da individualidade por que voce acha que pode acabar com ela e por que acha que este é o caminho a ser seguido?
    Vejo a sua pós iluminação como uma busca pelo paraíso contemplativo, para não dizer inativo.
    tem certeza que após sua iluminação cessará os desejos naturais, e como sabe que os pensamentos cessaram 100% ?
    em alguns casos esporádicos embora consiga pensar sincronizadamente com pessoas afins, e até mesmo ja ter compartilhado da mesma dor física, em momento algum perdi a individualidade do meu eu.
    essa pratica me faz pensar que se esse estado de dualidade torna-se permanente, continuarei possuindo um "eu", ou seja a dualidade não pode ser um estado constante nem total.
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • sybok disse: e se permita viver sem ser controlada por essa sensação, e vai poder conhecer melhor a si mesma e o que te move.

    Negar os próprios desejos é lidar com eles, significa amplificar seus gritos e mantê-los presente e perto o suficiente para olhar e entender de onde vem e como controlá-los.

    analogia
    fome = desejo
    se eu mato a fome ela morre mas, em breve renasce assim somos eternos escravos do desejo de comer iludidos pelo sentimento de fome.

    Jesus: "seus pais comeram do maná de Moisés no deserto e morreram escravos do pecado., eu sou o verdadeiro pão que desceu do céu, quem comer da minha carne (doutrina) nunca mais terá fome, Eu sou a água da fonte da vida quem beber dela nunca mais terá sede."

    Pela fé podemos entender que de fato algumas necessidades mundanas serão passageiras para os iluminados, por exemplo de um viciado que conseguir libertar-se das suas ilusões terrena sejam elas físicas ou morais,mas sabemos que este processo é muito lento e que no mundo todo daria para se contar nos "dedos" o numero de iluminados definitivos libertos dos seus vícios ilusórios.

    por um outro lado a fome é algo natural que causa o desejo de comer e por consequência tem função de nos mover a ação.
    Se você não consegue livrar-se do desejo de se alimentar aqui, por que acredita que após a iluminação conseguirá livrar-se de desejos bem mais intrínsecos ao ser, os morais e os pessoais e que ainda este novo estado será algo definitivo?
    É fato de que pelo menos neste mundo a natureza aceita as modificações humanas, porem sem alterar a sua essência natural e primordial.

    Mudanças radicais no sentido de contrariar a natureza, por exemplo privando-se do alimento que mantem a vida ativa, apenas para conseguir provar que esta no controle da própria natureza dos desejos, não passe de um orgulho próprio.
    Pagando o preço de uma inatividade desejada ou não.
    sybok disse: Negar os próprios desejos é lidar com eles, significa amplificar seus gritos e mantê-los presente e perto o suficiente para olhar e entender de onde vem e como controlá-los.
    Controlar desejos é nossa obrigação, mas não extermina-los 100% pois isso ao contrario da iluminação ,significaria anulação total do ser.

    que tal apagar um ser , para iluminar ninguém ?
    iluminar-se é perder a identidade, isto não esta mais para uma obscuridade do ser ?
    Quando você ilumina-se tornar-se uno perdendo a consciência de si mesmo ?
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • salgueirosalgueiro Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    Sybok uma das coisas que ainda não consegui compreender qual seria a expectativa depois da iluminação em relação ao karma, automaticamente vc estaria livre dele fazendo o que fizesse ou nesse estado de consciëncia não se "erra"?
    Post edited by salgueiro on
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • salgueirosalgueiro Membro
    edited setembro 2013 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Fazemos o que deve ser feito.

    Desculpe a curiosidade, mas mesmo um assassinato digamos assim ou qualquer ato mau
    O que está por trás dessa pergunta é, será que para se atingir esse estágio (a iluminação) não seria necessário um determinado estágio na etapa vigília?
    Post edited by salgueiro on
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • salgueiro disse: sybok disse: Não somos independentes do resto e nem fizemos a nós mesmos, somos o que a vida fez de nós, somos como ela queria e seguimos a jornada como ela determina.

    Mas não mesmo.

    tambem penso que não somos apenas frutos de uma imposição divina discriminatória a revelia.
    Gosto da ideia de "ser" livre, ao menos para pensar e desejar alem da mecânica imposta.
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • sybok disse: Quanto ao "estágio" na vigília, não sei se entendi sua pergunta

    Estou especulando que para se sair do estado de vigília seria necessário ter pré requisitos em termos do bem X mal.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • CRIATURO disse: tambem penso que não somos apenas frutos de uma imposição divina discriminatória a revelia.
    Gosto da ideia de "ser" livre, ao menos para pensar e desejar alem da mecânica imposta

    Sei que somos apesar dos 'limites'.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • salgueiro disse: Se eu quiser fico dias sem comer, já fiquei trës.
    e qual foi a moral da reflexão ?

    salgueiro disse: sybok disse: Se deixe "levar" por emoções e sensações, divirta-se distraída pelos prazeres sensoriais e pelo mundo, e vai ser levada adormecida e sem concentração sobre os processos que te movem, sem precisar "lidar" de fato com essas coisas

    alcançada a iluminação, perdida o conhecimento dessas sensações, sua consciência passa a sintonizar outra realidade, no entanto ainda a realidade passada continuará existindo para consciências "iludidas", ou ainda sintonizada nelas.
    sybok disse: E existe como ficar "fora" da vida?
    Não correr atrás dos sonhos cotidianos, nem usufruir do resto das distrações do mundo, não tira ninguém do mundo, só tira a mente das mesmas distrações que povoam a mente alheia, removendo a atenção delas do mundo real.

    Abandonam-se as distrações mentais, para aliviar a mente e justamente permiti-la maior concentração no mundo e em si.

    responda , como voce pretende se desconectar ?
    sybok disse: São nossos desejos e vontades como pensa o Criaturo?
    Isso eu também já pude encarar de frente e vejo que posso mudar tais desejos e vontades e não tê-los como motor.

    sim você pode sentir o desejo de mudar ou controlar seus desejos,mas nunca ira parar de desejar algo.
    lógica redundante:

    Desejar não mais desejar
    e querer desejar pela ultima vez seria deixar de ser, ao meu ver impossível.
    sybok disse: Já cogitei que fossem minhas memorias, mas vejo que não esta o tempo todo na mente, minha biografia, e do que lembro de minha vida, dessa vidinha aqui mesmo, são somente flashs.

    imaginemos a possibilidade de um memória eterna a partir da consciência do nosso ser, a mente não conseguiria vivenciar ao mesmo tempo memórias de diversas vidas mas, poderíamos buscar nos arquivos da nossa alma experiência passadas como referencias para decisões atuais.
    Mas isso implicaria em uma Eterna formação do ser eu, por isso nada do quer foi sera de novo do jeito que ja foi um dia.
    Só conservamos a sensação de sermos sempre nós, como num sonho nos vemos fazendo naturalmente coisas que certamente repugnaríamos hoje em dia, isso significa que aquele "eu" do passado ja não existe mais no estagio atual que a nossa consciência se encontra.
    Não passamos de eternas crianças, quanto maior amadurecimento maior sera nossa compreensão da vida como um todo.
    Talvez essa sua iluminação seria desapegar-se dos desejos passados sejam eles intenções boas ou más, devemos procurar nossos complementos no presente.
    Somos formados pelo passado, vivemos o presente ja construindo o futuro.
    Devemos esquecer o nosso eu passado para vivermos plenamente o nosso eu de hoje
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.