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Comentários
Entendo o processo pelo qual vc se dispös a passar e tenho idéia de qual o resultado a que vai chegar só que em determinado momento vai perceber que não é o suficiente pois não lidou com boa parte dos seus sentimentos e emoções.
É como nascéssemos com um quebra-cabeças com direito a peças sobrando eou duplicadas e cada peça tivesse agregado a ela sentimentos diversos, eu chamo a isso de facetas e é o que nos torna complexos. Montar esse quebra-cabeças é a finalidade. E sim, ao longo da montagem vc vai aprendendo a lidar com os desejos e com o apego só que isso é parte do processo não o processo todo, sob a minha ótica e daquilo que vivencio é claro, rs.
O processo é claro.
Não sei se é necessário ou indispensável, sei dos benefícios da meditação apesar de ter uma trava a tradicional agora matar a minha razão só Jesus em pessoa para me convencer disso.
Eu posso Sybok e é essa informação que estou passando para vc.
Eu tenho, a vida vive me pondo em teste para ver a 'estabilidade da construção' ou o que subestimei ou apontando o que é o próximo passo.
Enxergo perfeitamente as 'forças naturais que nos transcedem' mas as peças fazem parte de nós sim, gostemos ou não delas.
Aqui não tenho como refutar de forma objetiva, não sei o que vc sentiu nem até onde foi a experiëncia ou se te deu subsídios para projetar algo, estou tentando passar para vc a minha experiëncia, a de alguém que leva esse papo à sério.
É desse algo que estou falando, ele é construído, não vem pronto por isso é pouco percebido.
Seria fácil se fosse algo transcendente (por favor, não se ofenda com a colocação) mas não é.
É fruto de uma luta titänica interior.
Mas não mesmo.
Ele não é 'falso' e sim rudimentar. Temos escolhas sim, limitadas ao que nos propomos.
Sou uma solitária, por temperamento, então entendo perfeitamente o que vc quer dizer mas sei que é no contato com outras pessoas ou com a 'vida' que estão os grandes testes. Dentro de casa é moleza, apesar do telefone, rs.
Se eu quiser fico dias sem comer, já fiquei trës.
Nunca tive grandes dificuldades de lidar com desejos, meu calcanhar de Aquiles é o apego à algumas pessoas.
Estou dando boas risadas aqui meu querido, essa descrição nada tem a ver comigo.
Eu lido com tudo isso há trinta anos e conforme o tempo foi passando cada vez de forma mais séria. Como já disse antes comecei essa jornada simplesmente buscando desenvolver o autocontrole e me livrar do gënio ruim.
Eu sei, só não é o meu caso
Sei do que estou falando por ter vivido os dois tipos de experiëncias, são totalmente diferentes, quando vc está exposto a 'vida' e as pessoas, facetas ainda não percebidas vem à tona. É por isso que sempre me refiro ao emaranhado delas no nosso interior. Não adianta vc se isolar para focar somente em parte de si.
Isso é basicamente desenvolver o autocontrole e pode ter certeza que pode ser feito sem um isolamento maior, eu consegui (aqui estou com um sorriso de orelha a orelha, rs).
Só não esqueça que é necessário autoconhecimento e sem contato humano fica muito mais difícil. São as pessoas e situações de vida que mexem conosco, que trazem à tona quem somos.
Rapaz, colocar em palavras para quem não tem o dom é difícil e também por ser complexo, é um somatório, além de ter consciëncia que ainda estou em processo.
Não, não são pelo contrário, ao 'construir' boa parte dos nossos desejos e vontades vão desaparecendo, vão sendo sentidos como bobagens.
Não necessariamente, se vc perceber elas valem pelo que nos tornaram tanto que normalmente elas se atem ao que marca.
Eu já tenho parte construída então, caraca, 'eu sou'. Essas forças são vistas de forma diferente por nós, aqui a leitura espírita me ajudou muito a entender.
Até onde percebo o 'algo' está ligado a construção do 'eu', como estivessem em dois níveis, um mais 'confuso' (o eu), o outro já 'limpo' sem ruídos mas incompleto (algo).
Não nos definem enquanto embaralhadas. É a razão tomando as rédeas desse furdunço e construindo um 'eu' ao selecionar o que fica e descartando o que não vale. O 'boss' é a razão. E nunca, jamais ficar a mercë desse furdunço.
Do 'eu' eu sei já do 'algo' só tive vislumbres, gostei do que percebi ou senti, rs.
É construído pelo indivíduo ou mais comumente pela vida agindo no indivíduo. Cada um tem o seu material para a construção e opta se vai por bem (indivíduo) ou vai por mal(vida).
É questão de etapas e não de ambiguidade.
Realmente não viemos a passeio. Como a vida me fez mãe de gëmeos uso muito a analogia da digital dos gëmeos idënticos, então apesar de podermos 'acabar' muito parecidos acredito que sempre (pelo menos enquanto durar) teremos as pequenas diferenças que nos individualizam e que os 'eus' seriam diferentes. Nossas escolhas são reduzidíssimas a meu ver apesar de existirem.
No nosso, ö! acha que é fácil o desemaranhar, selecionar e descartar.
Vc nos enxerga muito mais mecänicos do que eu.
Desenvolvermos um 'eu', nos iluminar, se livrar da cruz...
Nananinanão. Conforme vc vai formando o 'eu' é perceptível a independëncia do resto, vc vai ganhando integridade, e as escolhas sendo feita por ele. A razão pode ser calada mas é o instrumento para realizar a tarefa. Provavelmente quando a tarefa acabar seu uso vai ficar restrita a outras coisas.
Não tem jeito, aqui vamos divergir, rs
Caminhos diferentes, natural.
Estou a todo custo evitando falar sobre a 'alma viva' porque aí mesmo é que vamos divergir, rs.
Tenho todo um cenário montado dessas interações, corpo, mente e alma se verdadeiro ou não não sei, é a minha 'aposta' a partir de tudo que aprendi e vi.
mansinha ou não mansinha eis a questão ?
sem nenhuma consciência sem existências
Mansinha, rs, conheço os limites desse diálogo e sempre prefiro ficar no diálogo.
Mas sim, a mansinha é 'terrível', rs.
Vocês sempre irão divergir, enquanto isto não for compreendido:
Os caminhos podem ser diferentes, mas não o destino.
Eu conheci pessoas que, trilhando cada uma o seu caminho, chegaram ao mesmo lugar. Não consigo imaginar diferenças mais gritantes do que minha vida e a do Sybok. Ele, um cara que estudou profundamente as religiões (e fazia isso ainda quando era ateu), pratica meditação com seriedade, leva uma existência quase monástica, pois até o celibato adotou, entre outras austeridades. Tornou-se teísta por conta de toda essa experiência, e mantém os mesmos hábitos. Eu... eu sou um mundano. Mais à toa, impossível.
Eu vou dizer o que posso concluir de tudo o que li aqui: A ilusão, para você, ainda é um conceito, não algo que você viu, experimentou. E enquanto isso não acontecer, nada há que justifique este debate.
Ja apontei EU é "tudo aquilo que não possa ser encontrado outro 100% idêntico", por exemplo você.
Digamos que um "Eu" seja Deus após a criação se manifestando em infinitas formas.
passaremos a ser irresponsáveis pelas nossas ações ?
sem nenhuma consciência sem existências
E se vc perceber eu nunca disse algo diferente disso.
Quando eu avalio um caminho sempre penso nos bilhões de 'almas vivas' no planeta Ayya.
Partilhar experiëncias é sempre válido na minha opinião.
não nego que devemos "vigiar" nosso pensamentos principalmente antes deles virarem uma ação daninha,mas você radicaliza querendo anular "todo "seu desejo, te falta personalidade pior que isto você deseja anula-la.
Vejo como natural sentir-se atraído por outra mulher, pensando em ficar mais próximo dela mas, dai a passar alimentar o desejo pelo adultério ha uma distancia enorme a qual temos a obrigação de evitarmos.
Pensamento, desejo e ações devem andar juntos a razão da vida.
Negar o bem estar próprio sacrificando sua vida pelo bem estar dos outros, de fato se todos fossem cristão verdadeiramente seguindo este ensinamento, ha muito teríamos construído uma sociedade melhor.
E pessoas diferentes seguem por caminhos diferentes, logo carregaram cruzes diferentes muito conforme suas afinidades pessoais.
Jesus firmou que o reino dele não era deste mundo e que ele tinha vindo do céu, ou seja Jesus sabia que tinha vindo de um mundo espiritual e que em breve voltaria para lá.
sem nenhuma consciência sem existências
de ateu a cristão radical é o puro extremismo, bem próprio da personalidade de pessoas sérias e decididas, mas os meios também possuem sua importância pelos caminhos.
sem nenhuma consciência sem existências
se Deus criou esta ilusão da individualidade por que voce acha que pode acabar com ela e por que acha que este é o caminho a ser seguido?
Vejo a sua pós iluminação como uma busca pelo paraíso contemplativo, para não dizer inativo.
tem certeza que após sua iluminação cessará os desejos naturais, e como sabe que os pensamentos cessaram 100% ?
em alguns casos esporádicos embora consiga pensar sincronizadamente com pessoas afins, e até mesmo ja ter compartilhado da mesma dor física, em momento algum perdi a individualidade do meu eu.
essa pratica me faz pensar que se esse estado de dualidade torna-se permanente, continuarei possuindo um "eu", ou seja a dualidade não pode ser um estado constante nem total.
sem nenhuma consciência sem existências
analogia
fome = desejo
se eu mato a fome ela morre mas, em breve renasce assim somos eternos escravos do desejo de comer iludidos pelo sentimento de fome.
Jesus: "seus pais comeram do maná de Moisés no deserto e morreram escravos do pecado., eu sou o verdadeiro pão que desceu do céu, quem comer da minha carne (doutrina) nunca mais terá fome, Eu sou a água da fonte da vida quem beber dela nunca mais terá sede."
Pela fé podemos entender que de fato algumas necessidades mundanas serão passageiras para os iluminados, por exemplo de um viciado que conseguir libertar-se das suas ilusões terrena sejam elas físicas ou morais,mas sabemos que este processo é muito lento e que no mundo todo daria para se contar nos "dedos" o numero de iluminados definitivos libertos dos seus vícios ilusórios.
por um outro lado a fome é algo natural que causa o desejo de comer e por consequência tem função de nos mover a ação.
Se você não consegue livrar-se do desejo de se alimentar aqui, por que acredita que após a iluminação conseguirá livrar-se de desejos bem mais intrínsecos ao ser, os morais e os pessoais e que ainda este novo estado será algo definitivo?
É fato de que pelo menos neste mundo a natureza aceita as modificações humanas, porem sem alterar a sua essência natural e primordial.
Mudanças radicais no sentido de contrariar a natureza, por exemplo privando-se do alimento que mantem a vida ativa, apenas para conseguir provar que esta no controle da própria natureza dos desejos, não passe de um orgulho próprio.
Pagando o preço de uma inatividade desejada ou não.
Controlar desejos é nossa obrigação, mas não extermina-los 100% pois isso ao contrario da iluminação ,significaria anulação total do ser.
que tal apagar um ser , para iluminar ninguém ?
iluminar-se é perder a identidade, isto não esta mais para uma obscuridade do ser ?
Quando você ilumina-se tornar-se uno perdendo a consciência de si mesmo ?
sem nenhuma consciência sem existências
Desculpe a curiosidade, mas mesmo um assassinato digamos assim ou qualquer ato mau
O que está por trás dessa pergunta é, será que para se atingir esse estágio (a iluminação) não seria necessário um determinado estágio na etapa vigília?
tambem penso que não somos apenas frutos de uma imposição divina discriminatória a revelia.
Gosto da ideia de "ser" livre, ao menos para pensar e desejar alem da mecânica imposta.
sem nenhuma consciência sem existências
Estou especulando que para se sair do estado de vigília seria necessário ter pré requisitos em termos do bem X mal.
Sei que somos apesar dos 'limites'.
alcançada a iluminação, perdida o conhecimento dessas sensações, sua consciência passa a sintonizar outra realidade, no entanto ainda a realidade passada continuará existindo para consciências "iludidas", ou ainda sintonizada nelas.
responda , como voce pretende se desconectar ?
sim você pode sentir o desejo de mudar ou controlar seus desejos,mas nunca ira parar de desejar algo.
lógica redundante:
Desejar não mais desejar
e querer desejar pela ultima vez seria deixar de ser, ao meu ver impossível.
imaginemos a possibilidade de um memória eterna a partir da consciência do nosso ser, a mente não conseguiria vivenciar ao mesmo tempo memórias de diversas vidas mas, poderíamos buscar nos arquivos da nossa alma experiência passadas como referencias para decisões atuais.
Mas isso implicaria em uma Eterna formação do ser eu, por isso nada do quer foi sera de novo do jeito que ja foi um dia.
Só conservamos a sensação de sermos sempre nós, como num sonho nos vemos fazendo naturalmente coisas que certamente repugnaríamos hoje em dia, isso significa que aquele "eu" do passado ja não existe mais no estagio atual que a nossa consciência se encontra.
Não passamos de eternas crianças, quanto maior amadurecimento maior sera nossa compreensão da vida como um todo.
Talvez essa sua iluminação seria desapegar-se dos desejos passados sejam eles intenções boas ou más, devemos procurar nossos complementos no presente.
Somos formados pelo passado, vivemos o presente ja construindo o futuro.
Devemos esquecer o nosso eu passado para vivermos plenamente o nosso eu de hoje
sem nenhuma consciência sem existências