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Reencarnação: o mal nunca é uma escolha

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Comentários

  • Percival disse: Mas estaria atrapalhando o aprendizado de quem sofre por fome.

    Não porque se a pessoa está no momento de ser ajudada, a ajuda vai aparecer
    Percival disse: É a lei de Talião segundo você disse e nega atualmente.

    Se a busca nessa versão do fórum fosse melhor eu já teria conseguido achar só não esqueça que outros foristas devem ter lido o que escrevi por várias vezes e quem está fazendo papel de tolo é vc.

    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • PercivalPercival Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    salgueiro disse: Não porque se a pessoa está no momento de ser ajudada, a ajuda vai aparecer

    E estaria atrapalhando o aprendizado alheio, já que sofrimento é aprendizado. E se não aparecer, problema. Ela tem que quitar sua dívida espiritual com a morte em muitos casos vai que na vida passada ela cometeu um assassinato e ainda não pagou.




    salgueiro disse: Se a busca nessa versão do fórum fosse melhor eu já teria conseguido achar só não esqueça que outros foristas devem ter lido o que escrevi por várias vezes e quem está fazendo papel de tolo é vc.

    Ai me ofendeu, cuidado que isso vai ser um karma para sua próxima vida. Ah, pode ser que eu seja um karma pra você já que na sua outra vida você questionava o espiritismo.

    A comparação de Lei de Talião foi feita por você no tópico Por Que o Mal Existe?



    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Johnny disse:
    Entendi. Então você também entendeu como funciona a coisa.

    Eu só estava ironizando. Mas foi bom você, em fim, confirmar que é assim que ela funciona: sofrer para aprender, para evoluir.

    Eu acho que dá pra aprender de muitas formas indiretas, dentre as quais o exemplo.

    E continuo achando que o aprendizado esquecido não serve de nada.
  • Inseto disse: E continuo achando que o aprendizado esquecido não serve de nada.

    II

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Percival disse: É o medo de deixar de existir, isso é evidente em diversas culturas.
    Cientista1 disse: O homem sempre busca pela eternidade, pois tem medo do fim da existencia. Mesmo para os considerados ateus, deixar de existir é uma evidencia que não conseguimos imaginar. Por isso o homem tende a busca na fé, a "força" para lutar contra o obscurantismo dos misterios da vida. E quando eu falo fé, não me refiro so a religião!

    Ateu/Agnóstico/Sem-religião, tende a buscar por uma religiosidade quando se depara com a morte e o religioso fica mais forte em sua fé (opinião).

    Essa "busca" por um "conforto", no qual religiosos interpretam como sendo "DEUS", nada mais é que um sentimento biológico de nossa raça.

    Se os cachorros evoluíssem e passassem a ter uma inteligência como a nossa, eles certamente depois de um certo tempo, iriam criar Deuses a sua imagem, cada região do planeta com um Deus diferente, iriam adorar imagens de cachorros "modelo/santo", iriam acreditar que seus filhotes que morreram iriam para um paraíso, voltariam reencarnados para outra vida... os cachorros agora inteligentes iriam querer a IMORTALIDADE/ETERNIDADE.






  • salgueirosalgueiro Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Percival disse: A comparação de Lei de Talião foi feita por você no tópico Por Que o Mal Existe?

    Sei que está lá só que o tópico está com 54 'páginas' e não vou virar uma a uma.

    Repito aqui o que disse lá

    A lei de ação e reação não é a lei de Talião.
    Post edited by salgueiro on
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • salgueiro disse: A lei de ação e reação não é a lei de Talião.

    Que você não assume o fato de ter que pagar o que rola em nossa vida corrente o que fizemos em nossa vida passada. O que você compara desse modo o exemplo que fiz.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • PercivalPercival Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    rfrigotto disse: Ateu/Agnóstico/Sem-religião, tende a buscar por uma religiosidade quando se depara com a morte e o religioso fica mais forte em sua fé (opinião).

    A morte não é bonita pra ninguém (nem mesmo para nós mesmos, ninguém cogita essa possibilidade), todo mundo sofre a ação da falta. Acredito que os que ficam assim é porque realmente não gostam de encarar a possibilidade de não existir o além, mas acredito que vou recussitar graças ao senhor Kaioh.

    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Percival disse: Que você não assume o fato de ter que pagar o que rola em nossa vida corrente o que fizemos em nossa vida passada.

    Não existe como se 'pagar' um mal, isso não existe, o que se tem é aprendizado com situações difíceis ou não
    Percival disse: O que você compara desse modo o exemplo que fiz.

    Não entendi.

    Então em momento algum eu disse que era a lei de Talião, não deturpe o que eu disse por gentileza, isso é no mínimo deselegante

    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • Percival disse: A morte não é bonita pra ninguém (nem mesmo para nós mesmos, ninguém cogita essa possibilidade), todo mundo sofre a ação da falta. Acredito que os que ficam assim é porque realmente não gostam de encarar a possibilidade de não existir o além, mas acredito que vou recussitar graças ao senhor Kaioh.

    A fé (opinião) de alguns religiosos em relação a vida após a morte, chega a ser um suicídio involuntário.
  • Tirei isto do "Ceticismo Aberto", mas quem entrar no Google com os termos "fraude das irmãs Fox" vai encontrar ainda mais coisa!

    As Irmãs Fox – Pancadas no Espiritualismo

    Kentaro Mori

    “O telégrafo de Deus superou completamente o de Morse” – Reverendo Jervis, citado em Britten, 1870

    Em 11 de dezembro de 1847 o pai, membro da Igreja Metodista, a mãe, e duas das filhas mais novas da família Fox, Margareth e Katherine, mudaram-se para uma casa em Hydesville, em Nova Iorque. A casa de madeira já seria tida como mal-assombrada, devido aos estranhos barulhos ouvidos e mesmo algumas aparições. Os inquilinos anteriores, a família Weekman, teriam se retirado da propriedade justamente por causa dos incômodos.
    Pouco tempo depois que os Fox se estabeleceram os barulhos passaram a perturbá-los também até que em 31 de março de 1848 a filha Katherine pediu que o “demônio” causador dos barulhos repetisse as batidas que ela mesma produzira. Com a resposta inaugurava-se oficialmente o espiritualismo moderno, com o estabelecimento do “telégrafo espiritual”, através do qual perguntas verbais e mesmo mentais dos vivos podiam ser respondidas por uma série de pancadas em código por parte dos mortos.
    Logo se descobriria que o “demônio” era na verdade o espírito do mascate “Charles B. Rosna”, que havia sido assassinado e enterrado no porão da casa anos antes. Apesar da revelação, buscas por toda a residência falharam em encontrar o corpo, embora cabelo e dentes tenham sido encontrados. Infelizmente, naquela época não revelavam muito. Mais relevante foi outro testemunho, de uma ex-moradora da casa e empregada doméstica, Lucretia Pulver, que confirmaria a história em grande extensão e detalhe identificando os assassinos como seus antigos patrões, o casal Bell.
    Os fenômenos de comunicação com espíritos atraíram multidões e ficou claro que Margareth e Katherine Fox eram “médiuns”, através das quais era possível se comunicar com o além. Outros médiuns não tardariam em surgir, e até mesmo a irmã mais velha das garotas, Ann Leah, se revelaria uma também, particularmente dotada.
    Uma série de investigações públicas por nada menos que três comitês diferentes tentaram desmascarar as Margareth e Katherine. Apesar de submetê-las a grande angústia, não obtiveram sucesso em suas intenções. As irmãs ultrapassaram tais provações, e então se dedicaram a turnês mediúnicas extensas, fazendo disso seu meio de vida. Margareth chegou a se converter ao catolicismo em 1858 e abandonar tais atividades, mas anos depois, em dificuldades financeiras, voltou à carreira de “médium profissional”. Katherine nunca abandonou a carreira mediúnica, à qual a irmã mais velha, Ann Leah, também aderira.
    A vida das irmãs não foi muito feliz, e seu fim ilustrou tal. Em 1888, quarenta anos após os incidentes em Hydesville, conflitos entre Margareth, Katherine e Leah culminariam em uma série de escândalos públicos. Os filhos de Katherine Fox foram retirados de sua tutela por causa de seu alcoolismo, vício que também já afligia Margareth – ambas acusadas por Leah, a irmã mais velha.
    Pouco depois, Margareth publicaria a confissão que tantos esperavam. Tudo não teria passado de truques simples elaborados por ela e Katherine, e o espiritualismo moderno estaria baseado em um evento fraudulento. O detalhe importante é que a confissão também acusava Leah como cúmplice nas fraudes e exploradora das somas de dinheiro amealhadas pelas irmãs mais novas.
    Já Katherine não apenas não contestou a confissão de Margareth, como divulgou também sua confissão de mesmo teor. As batidas espirituais, não passariam de estalos dos dedos dos pés, entre muitos outros truques simples.
    Contudo, apenas mais um ano depois Margareth voltaria atrás e publicaria uma retratação sobre sua confissão. Na confissão da confissão, explicava que a confissão de fraude teria sido feita apenas em troca de dinheiro, promovida por membros de religiões rivais e devido aos conflitos com Ann Leah. Katherine por sua vez nunca se retratou de sua confissão. De toda forma, o dano já estava feito. Em 1890 Ann Leah faleceria, seguida por Katherine em 1892 e Margareth em 1893. As três morreram como “médiuns”.
    Em 1904, uma grande reviravolta, quando uma parede da adega da antiga casa de Hydesville ruiu e seria encontrado um esqueleto humano junto de uma caixa de mascate. A notícia, publicada no Boston Journal, passou a ser vista como comprovação das alegações originais das irmãs Fox.


    “Rochester, NY, 22 Nov 1904: O esqueleto de um homem que se supõe ter causado pancadas primeiramente ouvidas pelas irmãs Fox em 1848 foi encontrado nas paredes da casa ocupada por elas, e as exime da única sombra de dúvida relativa à sua sinceridade na descoberta da comunicação de espíritos”.

    Quando tudo parecia nebuloso e infame, ainda nos ecos do escândalo, a história voltava a seu começo e o velho mascate assassinado voltava à tona.
    Ou pelo menos, é a lenda das irmãs Fox.
    O Contexto
    “Milhares de pessoas que são calorosos defensores da filosofia espiritual reconhecem que sua atenção foi inicialmente atraída ao tema por seu interesse no magnetismo”, escreveu Emma Hardinge Britten, em “Modern American spiritualism” (1870). A autora não se refere ao eletromagnetismo que conhecemos e acende nossas lâmpadas, mas ao chamado “magnetismo animal”. Inventado por Franz Anton Mesmer, o “magnetismo animal” é lembrado hoje apenas em resquícios como o verbo “mesmerizar”, relacionado talvez a seu único efeito real, a hipnose. Muito apropriadamente, pois em 1870 tal “magnetismo animal” já havia sido constatado há quase um século como inexistente.
    É no contexto do “magnetismo animal” que surge o espiritualismo das irmãs Fox. Andrew Jackson Davis já se valia de tal magnetismo inexistente para seus contatos com espíritos anos antes, e os relatos das sessões mantidas pelas irmãs também envolviam inicialmente a “magnetização”.
    As irmãs não foram assim as primeiras a alegar contatos com espíritos, e como se deve notar, não seriam nem mesmo as primeiras a manter supostos contatos com o além em sua casa de madeira em Hydesville. Igualmente, os “Poltergeist”, fantasmas barulhentos, já haviam feito suas batidas décadas antes na Europa. Os feitos e métodos das irmãs se conformavam plenamente aos moldes do mesmerismo a ponto de a rigor não manter qualquer diferença com este.
    Exceto uma diferença, claro, que faria toda a diferença. Britten escreveria que “as características concretas e científicas do movimento espiritualista na América têm sua origem na primeira tentativa de telegrafia [espiritual]”, referindo-se ao caso. Isto é, a inauguração do espiritualismo moderno com o caso das irmãs Fox se centra na novidade da “telegrafia espiritual”.
    A novidade, todavia, é apenas o adjetivo “espiritual”. “A primeira linha [elétrica de telégrafo] construída nos Estados Unidos foi colocada em operação em 1844, entre Washington e Baltimore. Em 1848 linhas foram construídas em toda direção”, escreveu Holton sobre a história do telégrafo. Lembre-se que a “telegrafia espiritual” das irmãs foi inventada em 1848. Se o ponto aqui não está claro, pode-se sublinhar um detalhe: a gigante agência de notícias “Associated Press” foi fundada no mesmo ano, 1848, graças ao telégrafo! O telégrafo de Morse, claro, o que funciona de fato.
    Enquanto hoje a Associated Press conta com milhares de veículos de notícias, a própria “telegrafia espiritual” sairia de moda, mesmo sob o nome mais respeitável de “tiptologia”, e o movimento espiritualista que anunciava uma “nova era” falhou em sua própria profecia.
    “’Babilônia caiu’ – ‘o mistério, mãe de todas as abominações’, foi massacrado, e o anjo da verdade e juízo soou a trombeta da vitória na grande expansão do Espiritualismo moderno”, anunciou Britten no fim do século XIX, quando o movimento ganhava força. Hoje, mais de um século depois, não ouvimos as trombetas.
    Codinome Rosna
    Ler as fontes de mais de um século sobre o espiritualismo requer diversos grãos de sal. Devemos acreditar na alegação de que a senhora Fox ficou com os cabelos brancos em apenas uma semana devido aos acontecimentos em Hydesville? Tal é sugerido por Nandor Fodor em 1934 (“An Encyclopaedia of Psychic Science”). Por outro lado, fontes céticas costumam ser demasiadamente sucintas, centrando-se nas confissões de 1888, proferidas entre grandes escândalos e desentendimentos.
    Deixando os escândalos (e as confissões) de lado, o elemento central na gênese do caso das irmãs Fox seria sua alegação e posterior confirmação de que existia o corpo de um mascate enterrado em sua casa. Se a “telegrafia espiritual” inaugurou o espiritualismo moderno, foi essa a história transmitida em tal estranho meio de comunicação.
    Lucretia Pulver, que serviu ao casal Bell, teria confirmado a história do mascate assassinado. Pulver se lembrou do mascate e de acontecimentos estranhos incriminando seu ex-patrão, com uma abismante série de detalhes. O detalhe mais relevante todavia é o de que se lembrou de tal apenas após a divulgação do caso das irmãs, anos após os supostos acontecimentos. O mesmo ocorre com relatos de que a família Weekman também teria feito contato com o mascate. Infelizmente, tais não podem ser consideradas como corroborações independentes.
    O problema com tais relatos também reside no fato de que, confiando em uma duvidosa riqueza de detalhes em grande parte irrelevantes, espiritualistas acreditam saber mesmo o que o mascate vestia, quando e de que forma foi assassinado, mas não conhecem seu nome. E isto apesar do espírito ter fornecido um nome através do telégrafo espiritual. “Charles B. Rosna” (ou Rosma), entretanto, não seria nome verdadeiro do mascate. Por algum motivo o espírito teria escolhido não revelar seu nome, revelando ao invés um nome fictício. E sem avisar sobre tal.
    Esta é uma “explicação” ad hoc que pode soar plausível aos crentes, que citariam uma série de outros casos onde supostos espíritos forneceriam nomes fictícios. Aos não-crentes, o argumento soa apenas como uma indicação da circularidade de tal sistema de crenças – o espírito original era real porque outros espíritos posteriores também falharam em fornecer um nome verdadeiro.
    Ainda abordando de forma crítica o ponto, talvez a mais prosaica e óbvia informação específica verificável que o espírito poderia fornecer sobre sua história seria um nome real, através do qual poderia ser identificado. Como não o foi, os espiritualistas presumem, ad hoc, não que o espírito e a história são fantasias, mas que o nome é deliberadamente falso.
    Os acusados do suposto assassinato, o casal Bell – cujo nome foi lançado na história por Lucretia Pulver, antiga servente dos mesmos – também não ficaram contentes com a história, mas tampouco foram incomodados pela polícia. O espírito do mascate contou que teria uma esposa e vários filhos, mas apesar da ampla divulgação de sua história, tal família também não veio à tona. A história permaneceu convenientemente inverificável, apesar de envolver o brutal assassinato de um mascate e a nada engenhosa ocultação de seu corpo na casa onde os assassinos moravam.
    O encontro de um esqueleto em 1904 confirmando a história é nebulosa, e infelizmente, também inverificável. Não houve documentação apropriada do encontro de tão relevante evidência, dada ao acaso, como devemos acreditar, e contrariando a informação alegada do próprio espírito sobre onde estaria seu corpo – outro dado contornado ad hoc pelos crentes imaginando que o corpo foi enterrado no porão e depois movido.
    Para completar toda a duvidosa história e suas supostas evidências, os alegados restos do mascate foram logo transportados e preservados como relíquia religiosa, mas não por muito, já que nos anos 50 um incêndio provocado por vândalos teria consumido a evidência.
    Não há assim qualquer evidência satisfatória de que a história contada pelo espírito seja real, o que lança sérias dúvidas sobre se havia mesmo algum espírito. Por diversos meios se poderia ter chegado a confirmar com segurança a história do assassinato do mascate, mas de diversas formas, toda a evidência convenientemente se esvaiu. Outra vez, aos crentes isso não é problema, já que o papel do espírito seria chamar atenção ao fenômeno, e ater-se à literalidade ou não de sua história seria irrelevante. Aceite-se isto ad hoc.
    Corinthian Hall
    Se ficamos perdidos com relação à origem em si do espiritualismo, o que dizer da
    s irmãs Fox? Médiuns por praticamente o resto de suas vidas, deveriam ter fornecido evidência extensa a respeito da autenticidade de suas comunicações com espíritos. Não é bem o caso.
    Como nota Vitor Moura, em seu texto “As Irmãs Fox – O Que os Céticos Não Contam”, a melhor evidência da mediunidade das garotas parece ter sido resultado de três comitês de investigação sucessivos, que efetuaram diversas experiências com o fim declarado de desmascará-las. Todos envolveram apresentações ao público no Corinthian Hall em Rochester. Todos falharam em seus objetivos.
    O primeiro comitê era composto de cinco pessoas, Nathaniel Clark, A. J. Combs, Edwin Jones, Adoniram Judson, e Daniel Marsh, todos “cidadãos altamente respeitáveis e responsáveis” da cidade. Todos admitiram que “os sons foram ouvidos, mas falharam completamente em descobrir os meios pelos quais poderiam ter sido gerados”.
    O segundo comitê, liderado pelo conselheiro Frederick Whittlesey, composto por D. C. McCallum, William Fisher, o Dr. H. H. Langworthy e o juiz da cidade de Le Roy, A. P. Hascall, foi ainda mais rigoroso, efetuando experimentos no escritório de Whittlesey. Seu relato: “Os sons foram ouvidos e sua investigação exaustiva mostrou conclusivamente que não foram produzidos por maquinaria ou ventriloquismo, embora qual fosse o agente fomos incapazes de determinar”.
    O terceiro comitê foi composto por céticos indignados com os insucessos dos dois primeiros comitês, segundo informa Britten. Um deles, Lewis Burtis, também é citado por Britten como dizendo que “as garotas não me terão no comitê nem por cem dólares”, uma quantia considerável na época. Outros integrantes do terceiro comitê incluíram L. Kenyon, William Fitzhugh e os Drs. Justin Gates e H.H. Langworthy (do segundo comitê).
    Esse último comitê ainda contou com uma espécie de sub-comitê, composto de mulheres, que lidaram com as garotas despidas, para enorme desconforto das mesmas. Seu resultado: “Quando [as irmãs Fox] estavam sobre travesseiros, com um lenço amarrado em torno do fim de seus vestidos, firme em seus tornozelos, todas nós ouvimos as pancadas na parede e chão distintamente. Assinado: Sra. Stone, Sra J. Gates, Sra. M. P. Lawrence”.
    Resultado não muito diferente do terceiro comitê, que também não atingiu seu objetivo de desmascarar as garotas. Apresentados assim, são fatos surpreendentes.
    O que deve realmente surpreender o leitor contemporâneo é um pequeno detalhe: a investigação do primeiro comitê ocorreu no dia 15 de novembro; a do segundo comitê, no dia 16 de novembro; e a do terceiro comitê, no dia 17 de novembro. Todos do mesmo ano de 1849. Isto é, são três investigações conduzidas cada uma por um “comitê” diferente de cidadãos de fato respeitáveis, mas leigos, em apenas três dias sucessivos.
    Some-se a isso o fato de que todas as investigações tiveram lugar em ambientes como uma outra casa de apresentações, casas ou escritórios dos cidadãos envolvidos ou associados – a última, por exemplo, teve lugar na casa de Justin Gates, e uma das integrantes do comitê de mulheres foi, claro, a esposa de Gates. Não só havia diversas outras pessoas presentes além dos integrantes dos comitês durante tais averiguações, como essas outras pessoas incluíam mesmo promotores e defensores dos supostos fenômenos das irmãs.
    Britten menciona o dramático episódio onde Amy Post irrompeu no recinto onde as irmãs estavam sendo examinadas seminuas, ao ponto em que as irmãs teriam corrido aos prantos aos braços da senhora Post. Ao mesmo tempo em que pancadas foram ouvidas. Parece dramático e mesmo este autor pode se sensibilizar com a situação, o evento contudo é um exemplo do (des)controle que se tinha em tais exames. Amy Post era esposa de Isaac Post, o casal quaker que foi um dos principais, se não o principal responsável por promover e apoiar inicialmente as garotas.
    Outros “detalhes” sobre as investigações: Isaac Post era um dos que cuidaram dos negócios nas apresentações. O Corinthian Hall seria o maior local de eventos em Rochester. Os três comitês consecutivos tiveram seus integrantes escolhidos entre os espectadores das apresentações. Lewis Burtis, mencionado como um cético integrante do terceiro comitê por Britten, se tornou figura relativamente destacada no movimento espiritualista de Rochester, abrigando uma (outra) médium em sua casa e testemunhando sobre a realidade do espiritualismo (como citado em… Britten!).
    Embora não se possa descartar por completo as informações sobre tais investigações, é evidente que mais do que qualquer outra coisa, foram um show. Assim se entende por que houve três “investigações” de apenas um dia de duração por diferentes pessoas realizadas – e apresentadas – em três noites consecutivas. Foi um só show, e não três shows diferentes.
    E foi o início da carreira mediúnica profissional das irmãs, que viveriam disto até suas trágicas mortes, em um negócio que logo envolveria sua irmã mais velha, Ann Leah, não apenas como empresária das irmãs, mas como médium também.
    Mesmerizados
    Não há prova de que as irmãs fraudaram todos os seus fenômenos. De fato, há apenas indícios circunstanciais de fraude. Ao mesmo tempo, nenhuma das três conseguiu produzir qualquer evidência satisfatória de que se comunicavam com espíritos. Em retrospecto, é desolador notar que crentes e céticos que lidaram com os “fenômenos” estavam tão presos ao contexto de seu tempo que não produziram nenhuma avaliação objetiva satisfatória. Em uma sociedade sexualmente opressiva, em profundas mudanças tecnológicas e científicas impulsionando revoluções sociais, jovens garotas se comunicando com os mortos parece ter sido um tema delicado demais.
    Nesta situação, talvez a única utilidade póstuma do caso seja exatamente a de recapitular os eventos em seu contexto para uma olhada sobre a época. Desde a gênese das peripécias das irmãs envolvendo a história nunca confirmada de um mascate assassinado, e o elemento principal que as lançaria à história – a “telegrafia espiritual” – podendo ser interpretado sociologicamente como uma contraparte mística, relacionada ainda com o charlatanesco “magnetismo animal” de Mesmer, dos avanços reais e concretos da ciência e tecnologia ao fim do século XIX.
    Enquanto a telegrafia elétrica real logo daria lugar a avanços sucessivos culminando hoje com a própria internet através da qual você, leitor, acompanha este longo texto, a “telegrafia espiritual” cairia em relativo desuso, e a comunicação com espíritos logo retornaria aos meios em que já era praticada milênios antes das irmãs Fox, com supostas “psicografias”, “canalizações” e “incorporações”. Raramente os espiritualistas de hoje passam horas ouvindo batidas e decodificando seus códigos letra por letra – Chico Xavier teria muita dificuldade em escrever centenas de livros dessa forma.
    Atualmente, a chamada “Transcomunicação Instrumental” (TCI) parece uma legítima sucessora da “telegrafia espiritual”, em sua interpretação mística da tecnologia e ciência, mas mesmo a TCI não é central a qualquer grande religião. A proclamação do reverendo Jervis que introduz este texto, na linha de todo o entusiasmo ingênuo em torno do espiritualismo em fins do século XIX, estava simplesmente incorreta.
    Todo o episódio das irmãs Fox resguarda ainda uma ironia suprema no cerne do que pode ser a interpretação mais sensata de tais eventos. O notável cientista Benjamin Franklin, em seu papel na descoberta e divulgação dos fenômenos reais da eletricidade, também teve parte, junto de Lavoisier, do médico Joseph-Ignace Guillotin e do astrônomo Jean Sylvain Bailly, no comitê francês que investigou e declarou a inexistência do “magnetismo animal” de Mesmer em 1784.
    Isso não deve surpreender, a ado
    rável ironia está no fato de que as irmãs Fox, em sua “telegrafia espiritual” através do mesmo “magnetismo animal” inexistente, quase cem anos depois, tenham revelado inúmeras mensagens do que seria o espírito de Benjamin Franklin, o próprio. Todas comunicações favoráveis à “telegrafia espiritual”, da “eletricidade espiritual” e ao movimento religioso então promissor, claro.
    É incrível como a morte muda a vida das pessoas.
    - – -
  • Quem é versado aqui nas irmãs Fox é o Botanico

    Mas que espíritos existem e se comunicam, é vero
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Inseto disse: Em minha opinião, o grande problema com a idéia espírita de sofrer para aprender nem é que haveria opções melhores, embora esse seja bem grande.

    cite algumas
    Inseto disse: O mal deve ser sempre odiado, combatido,

    combater o mal pregando o ódio
    Inseto disse: Considerando que o mal pode ser educativo, bom, como alguém me convenceria a não espancar meus filhos para aprenderem a me obedecer?

    talvez um transplante de cérebro, mais fácil seria convence-los a parar de te imitarem, sob risco de ficaram parecidos com voce.
    Inseto disse: Ou como alguém me convenceria a não estuprar minha filha?

    Esta é facil! Te alertando do risco de nascer uma criança com a sua cara!
    Inseto disse: Eu poderia continuar

    sabemos disso
    Inseto disse: Quando qualquer de nossos treinadores de cachorro sabe que pancadas são, de longe, o pior método de ensino.

    depende do nivel de irracionalidade e de agressividade, por exemplo tente adestrar um leão com comidinhas beijos e abraços sem perder a cabeça.
    Tenho um cachorro teimoso e bastante dissimulado, ele gosta de entrar na área da minha sala ,quando ele tem o seu próprio espaço muito aconchegante, o bicho é folgado,depois de métodos amigáveis cansei e usei a psicologia antiga meti o chinelo nele, pronto agora ele me vê levanta e cai fora.
    a lei é clara sofrimento é sempre propocional a teimosia


    Inseto disse: O Criaturo, tão agraciado com a dádiva da ignorância, provavelmente só pensará em fazer alguma piadinha idiota sobre minha vontade de estuprar minha filha, filha que talvez eu nem tenha, vontade que eu não tenho. Mas espero que os demais compreendam.

    olha para ser sincero eu não consigo entender isso direito não! Mas conheço alguns profissionais que poderiam tentar te ajudar , me desculpe cara!
    Se soubesse que voce tinha problemas eu não teria feitos piadas da sua insanidade!
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • PercivalPercival Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    salgueiro disse:
    Então em momento algum eu disse que era a lei de Talião, não deturpe o que eu disse por gentileza, isso é no mínimo deselegante

    Mas fez a comparação, o que eu não disse com essa intenção. Eu disse com a intenção de pagar por algo que se fez.


    salgueiro disse: Não existe como se 'pagar' um mal, isso não existe, o que se tem é aprendizado com situações difíceis ou não


    Em vida corrente sim, agora dizer que você tem isto vindo de uma vida passada é alegoria.
    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • rfrigotto disse: A fé (opinião) de alguns religiosos em relação a vida após a morte, chega a ser um suicídio involuntário.


    Concordo.



    salgueiro disse:
    Mas que espíritos existem e se comunicam, é vero

    Eu vejo fantasmas na minha TV e eles nunca falaram comigo, snif.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • PercivalPercival Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Azathoth.

    Interessante o texto.





    Azathoth disse: Não há prova de que as irmãs fraudaram todos os seus fenômenos. De fato, há apenas indícios circunstanciais de fraude. Ao mesmo tempo, nenhuma das três conseguiu produzir qualquer evidência satisfatória de que se comunicavam com espíritos.

    Já notou que nunca se tem uma evidência satisfatória? Que tudo está nas mãos de Mediuns com supostas conexões do além? Eu já ouvi um podcast de um ex membro da Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino chamado José Roberto Pereira, ele mesmo destrói esse conceito de Mediunidade, falava que era fraude até esse lance de Psicografia ( o Pai dele fazia reuniões de Mesa Branca). Quando ele (o pai) faleceu a Mãe pegava cartas com um tal Medium dizendo ser dele, ele via o estilo de escrever e disse a ela "Jamais meu pai escreveria assim" devido ao mesmo ser semi analfabeto e aquela psicografia toda certinha sem erros de português. Na Ordem Iniciática ele tinha que ser conivente com aquilo tudo porque ele acreditava em mistério e que ali acharia as respostas. Nunca encontrou.

    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    Inseto disse: 1. A resposta está dentro de você: se aconteceu, é porque você merece. Se não acredita, você não se conhece o suficiente;

    lembre-se que todos poderiam ter que passar por esta experiência,mas só alguns foram "convidados" ou desejaram.
    mas de todo esse seu mimimimi uma coisa eu tenho que reconhecer se um dia voce for estuprado saberá perdoar e até colaborar com o aprendizado dele usando suas outras opções mais carinhosas,mas se ainda assim mesmo sentir que ele será forçado a reencarnar para poder provar que aprendeu a sua lição, para não correr o risco de falhar na sua missão, voce se oferecerá para reencarnará próximo a ele pois caso ele sinta a necessidade de reincidir voce fará questão de estar la para aguentar toda animosidade dele.
    Cara o seu método de alternativo de aprendizagem da "terapia do amor" chega até me comover, é bonito demais!
    Porque são poucos os que gostariam de estar no seu lugar, Mas é lógico que ninguém possui essa sua bondade de querer ensinar dando prazer aos seus estupradores.
    Mas deixando um pouco da maldade de lado eu sei que la no fundo voce tem muito amor para dar, que a sua intenção é ´vence-lo pelo cansaço, por isso esta disposto a repetir esse valioso ensinamento por uma eternidade, e caso ele não desista desse desejo impuro, voce o desposará e serão felizes para sempre no mundo fantástico do deus inseto.
    onde só o prazer ensina.
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • Cientista1 disse: Espiritismo é igual as outras religiões: Contos de fadas com textos que degradam o nosso cérebro. É um monte de lixo.

    ja estudou ou baseia-se em pre conceitos ?
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • NyarlathotepNyarlathotep Banido, Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    salgueiro disse: Aza, vou colar aqui uma resposta que já dei e que deixa a minha posição clara em relação a doutrina
    a doutrina é uma codificação dos ensinamentos dados por espíritos, espíritos são aqueles caras que nem ao menos podemos ver, Kardec o cara que fez a codificação deixou um aviso bem grande dizendo cuidado. Se a doutrina tem falhas? Tem. Tive alguma surpresa ao encontrá-las? Não, já estava esperando.

    Oi Salgueiro!

    Sim, seu ponto de vista é coerente: você acredita na Doutrina Espírita, MAS reconhece as falhas e contradições dela. Isto ficou bem claro para mim, é ocmo a posição do católico romando que comunga, confessa os pecados mas reconhece que o Papa não é infalível, que há pontos falhos na doutrina católica. Pena que esta postura madura e coerente NÃO SEJA a regra entre outros espíritas.
    Post edited by Nyarlathotep on
  • Percival disse: salgueiro disse:
    Então em momento algum eu disse que era a lei de Talião, não deturpe o que eu disse por gentileza, isso é no mínimo deselegante

    Mas fez a comparação, o que eu não disse com essa intenção

    Percival, num espaço de debates se eu digo que A não é B, vc não pode dizer que eu disse B tenha vc a intenção ou não de desvirtuar o que eu disse, o fato é que desvirtuou. Isso é chamado de desonestidade intelectual mas preferi pegar leve e dizer que era deselegante, e estou explicando porque todos aqui detestam quando isso acontece. Não entender faz parte e entender errado também.
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • PercivalPercival Membro
    edited junho 2013 Vote Up0Vote Down
    salgueiro disse: Percival, num espaço de debates se eu digo que A não é B, vc não pode dizer que eu disse B tenha vc a intenção ou não de desvirtuar o que eu disse, o fato é que desvirtuou. Isso é chamado de desonestidade intelectual mas preferi pegar leve e dizer que era deselegante, e estou explicando porque todos aqui detestam quando isso acontece. Não entender faz parte e entender errado também.

    Você fez uma comparação pelo que eu entendi. Eu até exagerei um pouco com isto, mas eu queria trabalhar a idéia (até admito que eu entendi mal, mas de certa forma tem essa nuance que sempre me incomodou pra você te satisfaz, mas ela entra em conflito com a realidade). Eu gosto de ser crítico, mas vi meu excesso que só fui me atentar agora nesse ponto.

    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Azathoth disse: Sim, seu ponto de vista é coerente: você acredita na Doutrina Espírita, MAS reconhece as falhas e contradições dela. Isto ficou bem claro para mim, é ocmo a posição do católico romando que comunga, confessa os pecados mas reconhece que o Papa não é infalível, que há pontos falhos na doutrina católica. Pena que esta postura madura e coerente NÃO SEJA a regra entre outros espíritas.

    Aza, não existe uma área da vida em que não se imprima a própria personalidade
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • Percival disse: Você fez uma comparação pelo que eu entendi. Eu até exagerei um pouco com isto, mas eu queria trabalhar a idéia (até admito que eu entendi mal, mas de certa forma tem essa nuance que sempre me incomodou pra você te satisfaz, mas ela entra em conflito com a realidade). Eu gosto de ser crítico, mas vi meu excesso que só fui me atentar agora nesse ponto.

    A idéia era a de te dar um 'toque'

    Não me sinto satisfeita nem feliz com nada da doutrina, o que eu defendo é o que vejo de verdade nela por mais que não goste do que vejo mas para mim é real e não vou me enganar fingindo que não vejo
    "Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir mão." Thoreau
  • rfrigotto disse: Ateu/Agnóstico/Sem-religião, tende a buscar por uma religiosidade quando se depara com a morte e o religioso fica mais forte em sua fé (opinião).


    Sim, foi o que expliquei.



    rfrigotto disse: Essa "busca" por um "conforto", no qual religiosos interpretam como sendo "DEUS", nada mais é que um sentimento biológico de nossa raça.

    Sentimentos são atributos subjetivos da consciência, que na qual funciona com o trabalho feito pelos neurônios junto aos axiomas. Quando você diz sentimento biológico, acredito que voce quis dizer que é um processo genético que a raça humana sofre devido a evolução da mesma.



    rfrigotto disse: Se os cachorros evoluíssem e passassem a ter uma inteligência como a nossa, eles certamente depois de um certo tempo, iriam criar Deuses a sua imagem, cada região do planeta com um Deus diferente, iriam adorar imagens de cachorros "modelo/santo", iriam acreditar que seus filhotes que morreram iriam para um paraíso, voltariam reencarnados para outra vida... os cachorros agora inteligentes iriam querer a IMORTALIDADE/ETERNIDADE.


    Sim pois eles se tornaram racionais.
    "Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." (Confúcio)

    "A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)

    "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)

    "O mundo não está ameaçado pelas pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade." (Albert Einstein)
  • CRIATURO disse: ja estudou ou baseia-se em pre conceitos ?


    Minha familia é quase toda espirita, ja me levaram a centros espiritas, ja fizeram cirurgia (????????) espirita em mim, ja me deram livros de espiritismo....vai por mim, não é por falta de estudo.
    "Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." (Confúcio)

    "A razão dos cães terem tantos amigos, é que movem suas caudas mais que suas línguas." (autor desconhecido)

    "Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta." (Albert Einstein)

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