Clique AQUI para voltar ao forum NOVO!

Como vai, Forasteiro?!

Parece que você é novo por este pedaço. Se você quer se envolver, clique em algum destes botões!

Usuários nesta discussão

A parte onde Deus mais toca os céticos

145791013

Comentários

  • Marcio disse: Será mesmo assim?
    Geralmente se ama um ser externo que tem cor, gosto, produz sons, sensações táteis e tem cheiro!
    O contato com esse ser amado gera o sentimento de amor, logo as sensações precedem o sentimento.
    Se considerar que o sentimento amor é um algoritmo que atua com os sentidos pode-se afirmar que é algo latente no ser humano, esperando para atuar em casos específicos.
    Sentimentos seriam algoritmos que atuariam conforme o conjunto de inputs reconhecidos por eles?

    A não ser que você atribua o sentimento amor a uma coisa, como personificá-la. Mas o amor por essa coisa ou pessoa pode acabar.




    Marcio disse:
    Sobre consciência:
    Parece ser um processo que atua em duas situações específicas, situação interna (eu sou) e a situação externa (eles são).
    E ambas envolvem inputs e outputs.
    Autoconsciência seria grosso modo, disparar um dado e ele se dirigir a um captador ou sensor interno, obviamente sem sair do sistema. O conjunto desses captadores forma um espelho sensorial, é como se fosse uma retro alimentação controlada.
    A consciência externa, obviamente lida com os inputs externos associando-os e comparando-os à dados memorizados, gerando ou não outputs de resposta automáticas ou racionalizadas.

    Esse inputs e outputs podem vir de meios físicos ou não.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Percival disse: A não ser que você atribua o sentimento amor a uma coisa, como personificá-la. Mas o amor por essa coisa ou pessoa pode acabar.
    Certo, mas ele se gerou dalgum input externo. Ninguém vai amar um ser ou um lugar ("país", "pátria") sem nunca ter tido experienciação do.
    Alguém irá amar uma mulher que nunca conheceu mesmo que epistolarmente (ou hoje via INTERNET claro); ou um lugar geográfico onde nunca viveu?
    Só numa construção poética, i.e. num "amor" poeticamente imaginado.
  • Gorducho disse:
    Só numa construção poética, i.e. num "amor" poeticamente imaginado.


    Sim, pode-se cultivar um sentimento sem personificar ou dar uma personificação a cada momento desse sentimento.



    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • sybok disse: "Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus".

    É difícil esses conceitos de humildade para uma criança. Porque esta experimenta sensações e suas consequências. Podemos mais é afirmar pureza do que humildade.

    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Percival disse: Sim, pode-se cultivar um sentimento sem personificar ou dar uma personificação a cada momento desse sentimento.
    Mas previamente tendo tido a experiência de amor (ainda que "não correspondido", claro!). Não acredito que um poeta possa imaginar um "amor" sem nunca ter vivenciado um por um ser ou lugar real.
    Vai cultivar um sentimento in abstrato por nada?
  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited abril 4 Vote Up0Vote Down
    Gorducho disse: O mesmo cogito quando se alega que Temor a D•us - i.e. um mandachuvas supremo em cada respectivo panteão - seja inato aos terrícolas.
    Será?
    Então por que tanto empenho em lavarem a mente dos (sim em geral malvados...) infantes?
    certa vez observava um bebe aparentando alguns meses de vida que no colo teimava em ficar batendo na cara da mãe, pela reação da mãe não parecia estar nada satisfeita com a atitude do rebento ( a cara dos outros)...ha..ha.ha.ha.ha
    neste caso de onde vem este sentimento em ser violento,da tv, da mãe , do pai ou do espirito santo ? ou seria inato ao ser ?
    o sentimento que não devemos ou que devemos fazer mal aos outros é inato?
    mas e o sentimento de culpa que seremos punidos de alguma forma se não pela justiça humana então pela divina, esse sentimento também é inato ?

    existe uma intuição nata que não devemos praticar o mal, não impor sofrimentos aos outros, porque um dia este sofrimento voltará contra nós.
    Chamamos de lei espiritual da ação e reação
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • Gorducho disse: O mesmo cogito quando se alega que Temor a D•us - i.e. um mandachuvas supremo em cada respectivo panteão - seja inato aos terrícolas.
    Será?
    Então por que tanto empenho em lavarem a mente dos (sim em geral malvados...) infantes?
    Claro, temos terror face a nossa impotência frente aos elementos naturais - quando os terrícolas começaram a domá-los em parte destruíram o planeta! - e o conceito de pai e mãe...
    E é natural que atribuíssem movimentos a seres sobrenaturais - mesmo no supostamente "culto" espiritismo ainda hoje o dogma é esse...
    Mas daí a dizer que o conceito dum D•us é inato: não creio!

    Deus às vezes parece fazer o papel de bicho-papão, tanto para infantes quanto para marmanjos barbados.
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • Percival disse: A não ser que você atribua o sentimento amor a uma coisa, como personificá-la. Mas o amor por essa coisa ou pessoa pode acabar.
    Talvez o sentimento de amor nada mais seja do que um certo grau mais elevado de empatia.
    E normalmente se tem empatia por algo externo, ainda que esse algo seja interpretado e moldado internamente.
    E o tal objeto amado interiorizado, interpretado, nunca é igual ao abjeto de origem.
    Evidentemente a empatia pode se findar. O amor não é eterno como querem os poetas.

    Percival disse: Esse inputs e outputs podem vir de meios físicos ou não.

    Inputs e outputs se referem à troca de informações entre sistemas. Nossa mente parece ser composta de sistemas isolados que se comunicam, dai que ins e outs internos existem dentro da mente quando ela funciona com seus multiplos sistemas.
    Ins e outs externos à mente são auto explicativos.
    Desconheço a existência de dados não físicos!

    Percival disse: É difícil esses conceitos de humildade para uma criança. Porque esta experimenta sensações e suas consequências. Podemos mais é afirmar pureza do que humildade.

    Crianças são mais instintivas, não são puras, são mais vazias de vivências.
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • CRIATURO disse: existe uma intuição nata que não devemos praticar o mal, não impor sofrimentos aos outros, porque um dia este sofrimento voltará contra nós.
    Chamamos de lei espiritual da ação e reação

    Não é bem uma lei espiritual, é uma lei física mesmo! Hehehe!
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • Percival disse: Sim, pode-se cultivar um sentimento sem personificar ou dar uma personificação a cada momento desse sentimento.

    Um sentimento deve ser dirigido para algum objeto, mesmo que ele seja imaginário. E mesmo qualquer objeto imaginário deve ter se originado em algo concreto antes.
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • MarcioMarcio Membro
    edited abril 4 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Sentimentos são um produto INTERNO do cérebro que podem ser associados e desencadeados por eventos EXTERNOS ou por eventos INTERNOS.

    Quando VOCÊ AMA uma pessoa, não vem dela o amor, ele não vem pelos seus sentidos e entra no seu cérebro, você produz o amor internamente e associa esse sentimento a pessoa.

    É mais fácil exemplifica com outro sentimento, o MEDO.
    Você pode ver um leão e ficar com medo, nesse caso o sentido da visão teve um papel ao capitar tal informação do mundo externo. Seu cérebro CRIA o sentimento medo internamente e o associa a imagem do leão.
    Só que fantasmas não existem, ainda assim muita gente morre de medo desses seres imaginários que só existem dentro da mente das pessoas que acreditam neles.
    O mero PENSAMENTO pode fazer o cérebro CRIAR o medo e associar esse sentimento ao objeto imaginário, no caso, o fantasma.

    Quem já teve ataques de panico sabe com não só você pode ter o panico disparado por eventos como ficar preocupado que o coração vai parar, como pode ocorrer de funções automáticas dispararem esse medo, como a troca da respiração ao passar da respiração consciente para a instintiva.
    Alguns ataques pode simplesmente liberar a adrenalina e sensação de panico sem associação com nada, uma pavor sem razão e que não está direcionado a nada.

    Todas as áreas do cérebro estão LIGADAS e se relacionam, até os sentidos se relacionam e na memoria se misturam. Ouvimos uma musica que nos lembra uma época e com isso temos um sentimento nostálgico bom ou ruim.
    As coisas se relacionarem entre si, não muda o fato de que cada peça tem uma função distinta.

    Os sentidos trazem dados EXTERNOS para dentro do cérebro, já os SENTIMENTOS são produzidos internamente em áreas especificas que podem se comunicar com outras áreas. Esse sentimento produzido no cérebro pode se associar com outros dados internos, como o pensamento, ou com dados externos vindo dos sentidos, mas continua sendo um produto interno do cérebro produzido pelo sistema límbico. Ou seja, o sentimento não vem pelos sentidos ainda que possam ser associados a objetos vindos dos sentidos, nem é produzido pelo cérebro racional ainda que possa ser associado a objetos do pensamento.

    Sim, parece ser assim mesmo.
    Só que sentimento parece ser o produto de um processo que ocorre geralmente quando da interação de dados trazidos do meio externo.
    Ainda que haja, inato, o mecanismo que gere um dado sentimento, o mesmo só ocorre durante a associação com o objeto que vai disparar esse mecanismo.
    Ainda que seja um objeto imaginário, mas mesmo esse, foi construído por dados armazenados anteriormente originados do meio externo.
    Assim sendo, não se pode confundir o sentimento com o mecanismo que o produz.

    Talvez seja isso que o Criaturo queira dizer.
    Post edited by Marcio on
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • PercivalPercival Membro
    edited abril 5 Vote Up0Vote Down
    Gorducho disse: Mas previamente tendo tido a experiência de amor (ainda que "não correspondido", claro!). Não acredito que um poeta possa imaginar um "amor" sem nunca ter vivenciado um por um ser ou lugar real.
    Vai cultivar um sentimento in abstrato por nada?

    Nossa mente é complexa: podemos amar até o que não é palatável, que não vivenciamos ou passamos.

    A essência é a mesma. Amor não pode ser materializado. Vocês confundem alvo do sentimento com o sentimento em si.




    Marcio disse: Talvez o sentimento de amor nada mais seja do que um certo grau mais elevado de empatia.
    E normalmente se tem empatia por algo externo, ainda que esse algo seja interpretado e moldado internamente.
    E o tal objeto amado interiorizado, interpretado, nunca é igual ao abjeto de origem.
    Evidentemente a empatia pode se findar. O amor não é eterno como querem os poetas.

    São diferentes isso concordo. E ambos acabam dependendo das circunstâncias.




    Marcio disse:
    Inputs e outputs se referem à troca de informações entre sistemas. Nossa mente parece ser composta de sistemas isolados que se comunicam, dai que ins e outs internos existem dentro da mente quando ela funciona com seus multiplos sistemas.
    Ins e outs externos à mente são auto explicativos.
    Desconheço a existência de dados não físicos!

    Aí que está: nem todos os dados produzidos da mente são físicos: a mente pode criar dados físicos assim como estruturas que não nos permite transpor ao universo físico.





    Marcio disse: Um sentimento deve ser dirigido para algum objeto, mesmo que ele seja imaginário. E mesmo qualquer objeto imaginário deve ter se originado em algo concreto antes.

    Nem sempre: existem projetos que não saem do campo mental por inviabilidade ou mesmo por serem ideias que não tem como serem transpostas ao mundo físico.




    sybok disse:
    Elas não são humildes pela real consciência de suas próprias limitações, pois são ignorantes demais pra isso, mas elas sabem que os adultos sabem mais do que elas e tem simplicidade para ouvir e respeitar os ensinamentos dos país.
    Elas são SIMPLES.

    No caso eu diria que são puras pelo motivo porque a mente destas não tem a noção de valores do mundo, elas precisam de orientações e instruções para que possam se adequar aquele mundo e ambiente que a vivem. Até porque noções de simplicidade e complexidade ainda estão em construção nas mentes jovens.




    sybok disse: Pegue crianças de 6 anos ou menos, por mais maldosas que sejam, maldade em parte fruto da completa ignorância, elas sempre estão dispostas a aprender. Suas ideias são simples e elas podem acreditar em qualquer coisa que você diga a elas, porque elas não acham que sabem o que é ou não real, por isso mesmo podem acreditar facilmente no irreal, jamais vão dizer: "Mentira, eu sei muito bem que..."

    Existem crianças que se recusam a aprender e rebeldes tanto quando os adultos. Isso é uma natureza que pode ser moldada com empenho dos pais.





    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • Sentimentos que não foram sentidos podem fazer algum sentido ?
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited abril 5 Vote Up0Vote Down
    Faz todo sentido questionar se os sentimentos subjetivos que não foram sentidos podem fazer algum sentido?
    estou defendendo que não e voce que sim!
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • Percival disse: Vocês confundem alvo do sentimento com o sentimento em si.
    Eu não confundi sobre isso. Parece que ficou claro nas minhas explanações que para haver sentimento é preciso antes haver um objeto (imaginário ou concreto) que antes dispara o processo do sentimento, que é dirigido posteriormente para esse objeto.
    Então, o mecanismo que gera o sentimento é uma coisa, o sentimento em si é um processo desse mecanismo e o objeto que dispara o processo é o terceiro elemento.


    Percival disse: Aí que está: nem todos os dados produzidos da mente são físicos: a mente pode criar dados físicos assim como estruturas que não nos permite transpor ao universo físico.

    Dados são todos físicos que eu saiba.
    O que seriam dados não físicos, imateriais?

    Percival disse: Nem sempre: existem projetos que não saem do campo mental por inviabilidade ou mesmo por serem ideias que não tem como serem transpostas ao mundo físico.

    Sim, mas seja lá o que for existem fisicamente dentro do cérebro, como mera informação estruturada em componentes materiais, físicos.
    Você pode desenhar algo mirabolante, impossível de se construir no mundo nosso de cada dia, mesmo assim o desenho é físico.

    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • MarcioMarcio Membro
    edited abril 5 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: O sentimento é justamente o produto da mente e não o objeto ao qual ele é direcionado.
    Diferente da cor, q também se produz na mente, mas a partir de uma informação do mundo real, no caso um comprimento de onda captado pelo sentido da visão, um sentimento não toma dados externos vindo pelos sentidos como base na formação do sentimento em si.

    Por exemplo. Todo objeto com um comprimento de onda específico faz o cérebro humano gerar uma mesma cor com base nessa informação, mas veja q a cor é o resultado único de uma informação do objeto em si.

    Já o amor ou o medo não pertencem a esses objetos e não se baseiam em informações específicas do objeto que sejam interpretadas como amor ou medo.
    Não existe em uma mulher uma informação externa objetiva como o comprimento de luz que resulte no sentimento amor para qualquer um que olha pra ela.
    O sentimento se cria independente de qualquer dado do objeto vindo pelo sentido em si. O sentimento não usa uma informação especifica do objeto para tomar forma.

    Um exemplo seria ver um leão ou ouvir um leão e perceber que em ambos os casos o cérebro cria o sentimento medo. Uma cor é gerada pelo comprimento de onda, um som idem, mas a informação se refere a diferentes tipos de onda e é única quando capturada por cada sentido.

    Já no caso do sentimento não existe ali nada que se iguale a cor ou som, os sentimentos demonstram completa independência em relação a qualquer dos dados captados pelos sentidos, sendo tais sentimentos possíveis de serem criados sem tomar por base nenhuma informação específica vinda do sentido como é o caso do som ou da cor, nem mesmo ha garantia que o sentimento será criado.

    Se o leão for de um circo e o treinador sabe que ele é manso, o medo não se produz ainda que ele veja e ouça os mesmo dados que eu.

    Sons e cores, coisas que dependem e são geradas pelos dados dos sentidos, se formam independente de qualquer coisa, já que a informação vem do sentido e não da mente em si. Já os sentimentos mostram essa completa independência dos dados sensoriais.

    Sim, concordo com alguma coisa que você expôs acima.
    O ponto de discordância é que você afirma que um sentimento não precisa dos sentidos para se tornar ativo e eu (e o Criaturo) disse que não é bem assim. Pois é preciso que haja um objeto que dispare o sentimento, sendo algo externo, obviamente que os sentidos são a via de dados que "trazem" tal objeto para dentro do cérebro.
    Sendo um objeto imaginário, ele foi criado com os dados armazenados que em várias ocasiões passadas foram trazidos pelos sentidos ao aparato cerebral.
    À menos que o ser já nasça com memórias prévias sobre o mundo externo, não há como "fabricar" um objeto imaginário sem os inputs externos, imediatos ou armazenados.

    Post edited by Marcio on
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited abril 6 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Sentimentos são um produto INTERNO do cérebro que podem ser associados e desencadeados por eventos EXTERNOS ou por eventos INTERNOS.
    externos é o que eu argumento, internos falta voce justificar.

    sybok disse: Quando VOCÊ AMA uma pessoa, não vem dela o amor, ele não vem pelos seus sentidos e entra no seu cérebro, você produz o amor internamente e associa esse sentimento a pessoa.
    é a racionalização do que representa a pessoa ,que formar na mente o sentimento subjetivo de amor por ela , ninguém consegue se apaixonar por algo que não vê, se comunica, nem sente sua presença.
    até os amigos imaginarios, são baseados na forma humana, ninguém diz que seu amigo imaginário é um unicórnio rosa voador , pois isto seria um maior grau de loucura!

    sybok disse: Só que fantasmas não existem, ainda assim muita gente morre de medo desses seres imaginários que só existem dentro da mente das pessoas que acreditam neles.
    O mero PENSAMENTO pode fazer o cérebro CRIAR o medo e associar esse sentimento ao objeto imaginário, no caso, o fantasma.
    Até que se consiga convencer ao contrario cada um com suas crenças, mesmo a esquizofrenia não cria seres totalmente abstratos, eles são uma racionalização perturbada de objetos ou pessoas existentes no mundo real, inicialmente a crença de fantasma vem dos sentidos percebidos de por exemplo o espirito de uma pessoa falecida, ora distorcida como um anjo ou demônio, fada madrinha, gnomos..etc
    ja o medo poder surgir pela associação da crença com a percepção real de um dos sentidos, como sobras se movimentando, barulho do vento, objetos caindo como ações de fantasmas inexistentes e disso vem o medo.

    os sentimentos imateriais abstratos são uma espécie de fantasmas assombrando consciências límbicas ?

    sybok disse: As coisas se relacionarem entre si, não muda o fato de que cada peça tem uma função distinta. Os sentidos trazem dados EXTERNOS para dentro do cérebro, já os SENTIMENTOS são produzidos internamente em áreas especificas que podem se comunicar com outras áreas. Esse sentimento produzido no cérebro pode se associar com outros dados internos, como o pensamento, ou com dados externos vindo dos sentidos, mas continua sendo um produto interno do cérebro produzido pelo sistema límbico. Ou seja, o sentimento não vem pelos sentidos ainda que possam ser associados a objetos vindos dos sentidos, nem é produzido pelo cérebro racional ainda que possa ser associado a objetos do pensamento

    não estamos questionando a evidente distinção nas partes do cerébro nem a capacidade funcional de cada uma e sim que toda a consciência humana vem através do sentidos, são estes como gasolina para o carro,mas voce insistentemente quer afirmar que o carro pode movimentar-se sem gasolina, ou pior que pode criar seu próprio combustivel, nem se for um hibrido, não se cria energia elétrica nele apenas ha transformação cinética em elétrica.
    se ao menos estivesse alegando que os sentidos fisicos são transformados em sentimentos abstratos, ai sim seu Sybok!

    to_become_senile.gif



    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • MarcioMarcio Membro
    edited abril 5 Vote Up0Vote Down
    Complementando:
    Marcio disse: um sentimento não toma dados externos vindo pelos sentidos como base na formação do sentimento em si.
    Os dados externos disparam o mecanismo que gera o sentimento. Ou pode ser disparado por algo imaginário interno que mesmo assim foi construído por dados externos em algum ou vários momentos.


    Marcio disse: Por exemplo. Todo objeto com um comprimento de onda específico faz o cérebro humano gerar uma mesma cor com base nessa informação, mas veja q a cor é o resultado único de uma informação do objeto em si.

    Quase todas as coisas concretas do mundo real são convertidas em dados, logo o cérebro via de regra só lida com dados que são um espelho borrado da realidade.
    Lembrando que não conseguimos decodificar tudo, visto que nossos sentidos são limitados, porém algumas máquinas nos ajudam nessas limitações.


    Marcio disse: Já o amor ou o medo não pertencem a esses objetos e não se baseiam em informações específicas do objeto que sejam interpretadas como amor ou medo.

    Sentimentos não pertencem aos objetos, porém dependem deles para surgirem no mecanismo.
    Como pode haver um sentimento sem um objeto correspondente.
    Não consigo imaginar um amor por nada.

    Marcio disse: Não existe em uma mulher uma informação externa objetiva como o comprimento de luz que resulte no sentimento amor para qualquer um que olha pra ela.

    A informação visual cria uma empatia mínima pra começar. Com mais dados e informações, essa empatia cresce ou desaparece. Amor é apenas empatia em um grau superior.
    Marcio disse: O sentimento se cria independente de qualquer dado do objeto vindo pelo sentido em si. O sentimento não usa uma informação especifica do objeto para tomar forma.

    Não concordo. O sentimento depende dos dados que refletem o objeto. Não pode surgir independente da informação sobre o objeto. Interpretar essa informação já é outra história.

    Marcio disse: Um exemplo seria ver um leão ou ouvir um leão e perceber que em ambos os casos o cérebro cria o sentimento medo. Uma cor é gerada pelo comprimento de onda, um som idem, mas a informação se refere a diferentes tipos de onda e é única quando capturada por cada sentido.

    Sentimento de medo surge à priori pelo desconhecido, isso parece ser default. Informações sobre as coisas vão modelando a memória sobre elas, podendo reforçar ou anular o medo de acordo com a belicosidade ou não dessas coisas.
    Quem já criou um espelho de memória sobre um leão deve ter o sentimento de medo ativado cada vez que ver ou ouvir um in loco.
    Obviamente que leões podem estar em vários contextos que não necessariamente podem despertar medo. Tais contextos podem ser também devidamente memorizados.


    Marcio disse: Já no caso do sentimento não existe ali nada que se iguale a cor ou som, os sentimentos demonstram completa independência em relação a qualquer dos dados captados pelos sentidos, sendo tais sentimentos possíveis de serem criados sem tomar por base nenhuma informação específica vinda do sentido como é o caso do som ou da cor, nem mesmo ha garantia que o sentimento será criado.

    Ora! Mas a mente só lida com as interpretações de dados alimentados pelos sentidos, nem sequer sabemos se a realidade é como parecer ser, podemos estar sendo alimentados de dados apenas, em algum sistema descomunal sem que haja algum correspondente "real".

    Não há como um sentimento surgir sem um objeto correspondente, imaginário ou não criado pelos sentidos.


    Marcio disse: Se o leão for de um circo e o treinador sabe que ele é manso, o medo não se produz ainda que ele veja e ouça os mesmo dados que eu.

    O treinador tem mais dados armazenados sobre o tal leão de circo manso, logo.

    Marcio disse: Sons e cores, coisas que dependem e são geradas pelos dados dos sentidos, se formam independente de qualquer coisa, já que a informação vem do sentido e não da mente em si. Já os sentimentos mostram essa completa independência dos dados sensoriais.

    Não podem ser independentes, já que os dados sensoriais (imediatos ou memorizados) é que disparam e modulam o mecanismo que gera um determinado sentimento.


    Me diga como um ser sem memória ou inputs pode desenvolver sentimentos.
    Se conseguir, você refuta a dependência que quaisquer sentimentos tem para com dados sensoriais.
    Post edited by Marcio on
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited abril 6 Vote Up0Vote Down
    Marcio x Marcio até que enfim conseguiu arrumar um adversário a altura heim? kkkkkkk
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • sybok disse: Estamos discutindo as FUNÇÕES de cada peça e onde é CRIADA cada coisa, não a interdependência do corpo.

    voce é quem diz que parte da mente pode CRIAR pensamentos abstratos, sentimentos sem sentidos fisicos , eu estou dizendo que Não.
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited abril 6 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: Quanto mais crescem e aprendem, mas vão se tornando arrogantes, param de ouvir e passam a achar que sabem mais que os outros, essa arrogância tem seu auge na adolescência, quando acham que sabem tudo.
    Alguns quando atingem a fase adulta percebem que se iludiram e aprendem a real limitação de sua consciência, outros, como o Criaturo, se mantém arrogantes feio adolescentes, achando que sabem tudo sobre tudo e nunca querem dar ouvidos aos outros.

    a arrogância atinge seu auge por volta dos 36 anos kkkkkkkkk
    darei ouvidos a sua razão quando houver, por exemplo que inocentes sofrem .
    Marcio disse: E o tal objeto amado interiorizado, interpretado, nunca é igual ao abjeto de origem.
    Evidentemente a empatia pode se findar. O amor não é eterno como querem os poetas.

    se bem pesado e medido o amor desapegado não existe sempre ha por de traz dele um interesse pessoal.
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • PercivalPercival Membro
    edited abril 6 Vote Up0Vote Down
    Marcio disse: Eu não confundi sobre isso. Parece que ficou claro nas minhas explanações que para haver sentimento é preciso antes haver um objeto (imaginário ou concreto) que antes dispara o processo do sentimento, que é dirigido posteriormente para esse objeto.
    Então, o mecanismo que gera o sentimento é uma coisa, o sentimento em si é um processo desse mecanismo e o objeto que dispara o processo é o terceiro elemento.

    Não sei se você já teve depressão @Marcio , mas eu tive crises de tristeza sem nenhum motivo. Engraçado que eu tenho também euforia sem motivo também. Não precisa de algo físico necessariamente.




    Marcio disse: Dados são todos físicos que eu saiba.
    O que seriam dados não físicos, imateriais?

    O pensamento abstrato pode ser tocado, medido ou dimensionado? Podemos até aceitar que alguns podem, mas será que todos podem?







    Marcio disse: Sim, mas seja lá o que for existem fisicamente dentro do cérebro, como mera informação estruturada em componentes materiais, físicos.
    Você pode desenhar algo mirabolante, impossível de se construir no mundo nosso de cada dia, mesmo assim o desenho é físico.

    Nem toda informação estruturada é física e nem tudo que é pensado pode ser transferido ao mundo físico. Alias tem um filme chamado Divertidamente que brinca com esse conceito numa parte em que a alegria e a tristeza vão pro mundo dos pensamentos abstratos.

    Post edited by Percival on
    “Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor.”
    ― Winston Churchill

  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited abril 6 Vote Up0Vote Down
    Marcio disse: Sim, parece ser assim mesmo.
    Só que sentimento parece ser o produto de um processo que ocorre geralmente quando da interação de dados trazidos do meio externo.
    Ainda que haja, inato, o mecanismo que gere um dado sentimento, o mesmo só ocorre durante a associação com o objeto que vai disparar esse mecanismo.
    Ainda que seja um objeto imaginário, mas mesmo esse, foi construído por dados armazenados anteriormente originados do meio externo.
    Assim sendo, não se pode confundir o sentimento com o mecanismo que o produz.

    Talvez seja isso que o Criaturo queira dizer.

    Sim segundo meu ceticismo radical seu ponto de vista esta exato!
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
  • Percival disse: Não sei se você já teve depressão @Marcio , mas eu tive crises de tristeza sem nenhum motivo. Engraçado que eu tenho também euforia sem motivo também. Não precisa de algo físico necessariamente.

    Já tive sim, moderadamente! O que dispara isso é um processo que ocorre no cérebro, esse processo depende de estruturas físicas para ocorrer. Mesmo com causas internas, essa causa ainda é física.

    Percival disse: O pensamento abstrato pode ser tocado, medido ou dimensionado? Podemos até aceitar que alguns podem, mas será que todos podem?

    Bom! Creio que cada pensamento deve ter uma (ou é a própria) estrutura material correspondente. Assim o pensamento é um processo ocorrendo provavelmente com fluxos de dados interagindo. Você não pode pegar um pensamento com as mãos (considerando que ele está dentro do cérebro, e você o leva consigo, logo,,,) mas pode altera-lo por interferências físicas externas.

    Acho que estamos tendo algum problema de semântica com o termo "algo físico".
    Percival disse: Nem toda informação estruturada é física e nem tudo que é pensado pode ser transferido ao mundo físico. Alias tem um filme chamado Divertidamente que brinca com esse conceito numa parte em que a alegria e a tristeza vão pro mundo dos pensamentos abstratos.

    Discordo! Toda informação estruturada é física (ou material). Assim como nem todo desenho pode ser construído no mundo real, ele ainda é material como mera informação no papel.
    O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.
    '' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)
  • CRIATUROCRIATURO Membro
    edited abril 7 Vote Up0Vote Down
    sybok disse: O Criaturo só quer fazer proselitismo, pra ele tudo é um borrão.
    no momento só se estiver fazendo proselitismo cético
    por uma visão mais ampla é possível enxergar-se contido dentro de um único Todo, nisto não ha distinção , limites ou formas.
    enxergando mais estreito, limitamos o todo em formas para simplificar a racionalização do TODO em partes menores, como crianças vamos tentando juntar pecinhas para formar peças de maior entendimento.
    esta visão não é embasada em fé criando coisas abstratas sem sentidos, estou argumentando racionalidade.
    Já o amor ou o medo não pertencem a esses objetos e não se baseiam em informações específicas do objeto que sejam interpretadas como amor ou medo.
    Não existe em uma mulher uma informação externa objetiva como o comprimento de luz que resulte no sentimento amor para qualquer um que olha pra ela.
    O sentimento se cria independente de qualquer dado do objeto vindo pelo sentido em si. O sentimento não usa uma informação especifica do objeto para tomar forma.

    o sentimento apesar de não assumir a forma do dado externo, é o resultado da conscientização dele e não uma criação vindo do nada como você sugere fazer o límbico.
    Um exemplo seria ver um leão ou ouvir um leão e perceber que em ambos os casos o cérebro cria o sentimento medo. Uma cor é gerada pelo comprimento de onda, um som idem, mas a informação se refere a diferentes tipos de onda e é única quando capturada por cada sentido.

    ok sentimento não é algo fisico, porem é estimulado por algo fisico, até quando sonhamos os sentidos físicos em off, sentimos medo de alguma coisa relacionada ao mundo físico, mas sentir medo do nada é algo irracional.
    Se o leão for de um circo e o treinador sabe que ele é manso, o medo não se produz ainda que ele veja e ouça os mesmo dados que eu.
    até ai não disse nada de novo, uma mesma coisa física pode produzir diferentes sentimentos,racionalização e interpretações até divergentes sob o ponto de vista daltônico.
    Post edited by CRIATURO on
    sinto logo existo!
    sem nenhuma consciência sem existências
Entre ou Registre-se para fazer um comentário.