BRUXINHA SEM PAPAS NA LÍNGUA
Ex-prostituta solta a bomba: 'Fiz vários programas com padres e pastores'
Por: Valéria Souza
23/10/11 00:51
atualizado em 22/10/2011 23:47
Lançando livro sobre religião, Vanessa de Oliveira conta que achava que ia pro inferno e que rezava enquanto fazia sexo com clientes
A escritora internacional e ex-garota de programa Vanessa de Oliveira lança seu quinto livro, Reunião de Bruxas - O Livre Arbítrio é Sagrado, que aborda religião e traz detalhes curiosos da sua vida sexual, como já ter transado com padres e pastores.
Vanessa afirma que sempre foi religiosa. "As pessoas pensam que alguém ligado ao sexo está alienado do mundo espiritual. Garotas de programa acreditam em Deus também. Neste livro, eu faço uma reflexão sobre Deus. Todos têm uma missão, mas depende de você. Deus não julga e não determinou que eu fosse garota de programa. Foi escolha minha", diz a escritora.
Achava que ia para o inferno
Durante seus cinco anos na prostituição, Vanessa teve como clientes padres e pastores. "Fiz vários programas com alguns padres e pastores, nem por isso eles eram pessoas ruins. Muitos líderes religiosos não têm conduta exemplar. Eles sentem o chamado de Deus e fazem os votos. Mas não têm experiência sexual e necessitam de sexo. Lá dentro da igreja, eles veem que o celibatário é uma bobagem. O mais importante é o trabalho na igreja, não se eles fazem sexo. Muitos acabam contratando garotas de programa", conta ela, que sofreu crises existenciais e achava que iria para o inferno. "No primeiro ano de trabalho, eu me julgava e achava que ia para o inferno por fazer programas. Todas as vezes que procurei a igreja, a porta estava fechada, porque passava das 18h. O que me trouxe alívio foi o livro de espiritismo de Allan Kardec", lembra.
‘Rezava transando com os clientes'
Vanessa de Oliveira não se considera pecadora porque foi garota de programa. "Não sou pecadora por isso. Tenho outros pecados. Toda mulher que gosta de sexo reza. Quantas vezes eu rezava para mim transando com os meus clientes. Eu rezava Pai-Nosso e Ave-Maria ou contava 1, 2... Ou contava quanto de dinheiro tinha conseguido naquele dia e o que eu iria comer quando eu saísse dali. Era só o meu corpo que estava ali", conta ela, que teve um cliente dentista que gostava de se vestir de padre e outro, médico, que fingia ser ele a freira e ela o padre.
O livro narra o encontro de cinco bruxas através dos séculos com a missão de revelar as leis universais da magia. O lançamento será no próximo dia 31, Dia das Bruxas, em Sampa.
Capa:
http://one.meiahora.com/public/uploads/printcovers/231011.pdf
http://one.meiahora.com/noticias/exprostituta-solta-a-bomba-fiz-varios-programas-com-padres-e-pastores_4248.html
Comentários
Ah! E sobre os clientes padres, quando foi organizado o Concílio de Constança, mais de 400 prostitutas vieram alugar quartos naquela cidade... e certamente não foi para reformarem seus costumes.
É quase uma boa notícia saber que ainda há padres que procuram mulheres adultas.
Nunca ouvi falar, mas caso para dizer, o que a crise não faz ( financeira ou dos costumes) :)
A ICAR nunca aprovou a prostituição, mas já houve tempo em que a tolerou como um mal necessário. E já houve clérigos que mantiveram prostíbulos sem serem explicitamente condenados.
Se a esposa de Jesus fora prostituta, tudo é possível :)
marcilio leão
marcilio leão
Errado. São justamente os ateus que seguem leis morais. Os religiosos apenas obedecem aos mandamentos que seus deuses lhes defecam em cima.
Os ateus seguem regras que fazem sentido, que foram criadas por tentativa e erro ao longo dos milênios, que possibilitam a vida em sociedade. Os religiosos apenas obedecem sem entender, 'porque Deus mandou', ainda que lhes pareça absurdo.
Para um ateu, errado é aquilo que faz mal ao próximo e impede a convivência pacífica. Para um religioso, errado é aquilo que contraria as ordens arbitrárias de seu deus.
Prostituição é apenas um das várias maneiras honestas de se ganhar a vida. Mais vale uma prostituta que um desses pastores caça-níqueis. Ou um papa que tenta esconder a podridão da Igreja. Se uma prostituta não faz mal ao próximo, então ela é uma pessoa decente.
Alguém gostaria de se prostituir ou que sua filha fosse prostituta?
Que há coisas piores, não nego, mas prostituição é decadência humana.
Sei que o Fernando vai ler minha explanação toda antes de julgar, outros já devem estar me chamando de moralista.
Ótimo, moral é bom e quem a defende está certo.
Falso moralismo é que são outros quinhentos, coisa que infelizmente é necessário explicar nestes tempos invertidos.
Dizer que "se uma prostituta não faz mal ao próximo, então ela é uma pessoa decente" pode isentar de culpa a prostituta, mas não a prostituição, tanto quanto não podemos, no geral, culpar o miserável por sua miséria, o que não torna a miséria uma coisa boa.
Se na teoria podemos definir prostituição apenas como comércio de sexo, onde duas partes contratam um serviço que um quer voluntariamente vender e outro comprar, então a coisa terminaria aqui.
Mas o buraco é mais embaixo, em mais de um sentido, e não há como separar prostituição da exploração, criminalidade, violência, consumo e tráfico de drogas, disseminação de DST's, sujeira, enfraquecimento dos valores familiares.
Quem não concordar, que mostre um exemplo real de onde a disseminação da prostituição produziu algo de positivo ou saudável, seja nas imundas ruas das cidades pobres do Brasil onde meninas se oferecem a troco de laranjas, seja na rica Amsterdã, com suas quase-modelos oferecidas em vitrines.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
A prostituição não é uma profissão desejável, mas não é a única. Há trabalhos braçais que, ainda que sem o estigma da prostituição, também são vistos como degradantes.
Na sociedade japonesa, os párias são os que trabalham em curtumes. Por alguma razão cultural, são considerados cidadãos de segunda classe.
Eu me pergunto se muito desse lado escuro da prostituição que você citou não seria apenas resultado do preconceito, e não existiria se a profissão fosse vista como um serviço normal e necessário.
Os Etas ou Burakumin, na base da regra de Tostines, não se sabe se são párias porque trabalham nos curtumes ou trabalham nos curtumes porque são párias, o certo é que um serviço sujo e fedido como aquele facilmente atrai aversão.
É análogo ao argumento de que a descriminalização das drogas ilegais produziria o fim do tráfico e do crime associado, o que nunca ocorrerá pois sempre haverá consumidores para o mercado negro de mercadorias legais, cada qual com seu motivo.
Na prostituição, mesmo em sociedades em que ela seria socialmente aceitável, como as gueixas japonesas, o fato é que mesmo lá se caía na profissão por qualquer motivo indesejável, não se escolhia.
E não é dificil imaginar que do ponto de vista da mulher, dar prá qualquer estranho que lhe bata à porta (ou ao poste) é coisa ruim per si, independente de interpretações sociológicas.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
A menos que ela escolha seus clientes, o que não é sempre possível e nem elimina de todo os riscos.
E há mulheres que escolhem ser prostitutas em busca do dinheiro supostamente fácil. Conheci uma assim: era uma adolescente bonitinha, de classe média. De repente, virou um mulherão. Pouco depois, foi morar sozinha num apartamento de luxo da zona sul do Rio, que ela obviamente não tinha como manter. Descobri que recebia clientes e ganhava bem.
Não tive mais contacto e não sei no que deu e nem se ela se preparou para um futuro próximo em que a fonte de renda secará.
Eu me pergunto o que leva uma pessoa a ser proctologista.
Isto me lembra uma viagem de trabalho a Camaçari, com estadia em Salvador, onde em uma noitada em um bar transbordando de prostitutas, só descobri que eram profissionais após algum tempo, enganado pela discrição dos modos e trajes (era uma casa frequentada por estrangeiros e... paulistas) e pelas frequentes rejeições que faziam às abordagens. Eram tão seletivas que por uns quinze minutos pensei que recusavam paqueras e não programas.
Uns anos atrás este modelo de prostituta era chamado de "acompanhantes" e os programas eram intermediados por agências especializadas que mantinham books nos hoteis frequentados por executivos.
Davam preferência a jovens bonitas, de classe média, educadas o suficiente para saber a diferença fundamental entre a Wiborowa e a Stolichnaya (neste ramo, isto é evidência de educação). Ganhavam bem prá caralho, literalmente, o que levantava dúvidas nos vizinhos de como aquela estudante de letras, jornalismo, filosofia ou que tais pôde comprar aquele carro zero tão caro.
A primeira coisa que me vem à mente é dinheiro.
Deve haver menos concorrência entre os que se propõem a enfiar dedo no..., vocês sabem onde, do que no ramo de tratar de crianças fofinhas.
Mas medicina é uma coisa meio sacerdotal mesmo. Não seria de surpreender que, incrível, haja vocação praquilo.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Eu acho que tenho uma visão meio romantizada da coisa, quando comparo minhas opiniões sobre isso com o que as pessoas ao meu redor pensam.
Eu sempre gostei de observar e tentar entender as peculiaridades da personalidade humana, do comportamento do homem como um indivíduo e dos mecanismos que utilizamos para nos relacionar uns com os outros, e o relacionamento entre homens e mulheres talvez seja o campo dessas nossas peculiaridades mais cheio de controvérsias dentro do senso comum, o que demonstra de certa forma o quanto essa relação pode ser complexa e profunda.
Pra mim, coisas como a conquista da parceira (mesmo que não seja pra algo sério ou duradouro), a reciprocidade da aceitação, a satisfação física e emocional de ambos, o desenvolvimento da relação e o aprimoramento pessoal conseguido pela experiência são fundamentais para uma vida sexual sadia e satisfatória.
Os ateus seguem leis morais? que lei moral? baseada em quê?: a moralidade é um conceito que tem ORIGEM, no caso teísta, a melhor origem possivel. Já para os ateus não existe motivo para um sistema moral, cada um terá a sua, pois a moral do ateu é relativa e o que é bom para uns, é péssimo para outros. Isso explica o espanto de uma prostituta fazer sexo rezando, o que para um ateu como Fernado Silva não poderia ser mesmo algo demais, afinal prostituição para um ateu como fernando Silva, é apenas uma profissão tão digna como outra qualquer. Esse raciocínio deve ser de causa própria, sua genitora, provavelmente, gerou fernando praticando esse profissionalismo tão digno. Tenho certeza que o digníssimo fernado não seria hipócrita em aborrecer-se com esta ilação absolutamente apropriada a sua filosofia de vida. Quando digo que ateísmo é, em grande razão,um problema de paternidade ou ingenuidade intelectual pretensiosa, então aparece um tipo como Fernando Silva pra confirmar.
atenciosamente, marcilio leão
MORAL: É voce ser conhecedor das leis e obrigações de um determinado país e cultura e, sendo conhecedor, saberá não inflingir lei ou regra de tais lugares.
EXEMPLO: Em determinado país é proibido atravessar fora da faixa de pedestre ou será multado. Voce, como conhecedor dessa lei, não atravessará fora da faixa.
RESULTADO: Voce conhece as leis e sabe que pode ser punido se ir contra ela, por isso fará de tudo para respeitá-las.
IMORAL: É voce ser conhecedor das leis e obrigações de um determinado país e cultura, mas, mesmo tendo conhecimento, voce inflige as leis ou regras de tais lugares.
EXEMPLO: Em determinado país é proibido atravessar fora da faixa de pedestre ou será multado. Voce, como conhecedor dessa lei, não se importará com ela e atravessará fora da faixa.
RESULTADO: Voce conhece as leis e sabe que pode ser punido se ir contra ela, mas não se importa com isso.
AMORAL: Voce não conhece as leis e obrigações de um determinado país e cultura e, sendo desconhecedor, não saberá se está inflingindo alguma lei ou regra de tais lugares.
EXEMPLO: Em determinado país é proibido atravessar fora da faixa de pedestre ou será multado. Voce, como desconhecedor dessa lei, atravessará fora da faixa pois não sabe que isso é contra lei.
RESULTADO: Voce não conhece as leis e não sabe que pode ser punido se ir contra elas.
Eu dei exemplos simples, mas basicamente é isso o que significa a palavra "moral" em uma sociedade.
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A prostituição é o ato de alguem abrir mão do seu próprio corpo, do seu controle, da sua genitália, em resumo, do último bastião da sua condição de dignidade, liberdade, respeito, valoração, em troca de favor, geralmente financeiro.É um "aluguel", alienação temporária de propriedade do bem último que alguem possua, seu corpo. Em certo sentido, prostituição é escravidão. A prostituição romântica - essa da Globo, induz um caráter libertário, até mesmo revolucionário, na ídeia. Quer transparecer que a prostituição é uma escolha, um exercício de livre-arbítrio! Não é o fato observado. A(o) prostituta(o) não tem escolha. 1) Porquê é refém de uma MORAL torturada e deformada - o prostituinte não se respeita. 2) Porquê é veículo de ÉTICA manipuladora, desumana, expropriadora, ao último nível da animalidade social - o prostituinte é considerado um objeto, coisa descartavel.
finalmente, não há como ser defendida a prostituição em âmbito moral ou ético. O cristianismo trata muito perfeitamente o problema quando Jesus diz: "...atire a primeira pedra quem não tiver pecado...", mas em seguida, à prostituta: "... vai e não peques mais...". È simplesmente humilhante, comparar a construção da moralidade (sem origem) ou ética ( sem propósito)dos ateus, com a excelência, objetividade, e benefício do atributo cristão. A confusão, exposta nos comentários, mostra a qualquer julgador honesto, como os ateus se perdem nessas questões e ficam rodando com agressões idiotas, mais típicas de torcedores de futebol . Em tempo, a moral é divina, já a ètica é decorrente do exercício desejavel da primeira.
atenciosamente, marcilio leão
Vade retro!
Desculpe, meu caro, mas Satanas é outro agente. Lúcifer e Satanás são duas entidades distintas.
Até na mentira a verdade se esconde.
Voce escreveu que a moral é uma questão divina (religiosa) e eu disse que moral é uma questão social de respeito às leis e é nisso que os ateus e muitos religiosos sapientes obedecem. Se a sociedade fosse regida pela moral divina, muitas pessoas estariam sendo mortas agora. Mas não é sobre isso o que se está sendo discutido nesse tópico, então passei a regua. Discutiremos sobre a prostituição.
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Ofender a mãe dele mostra exatamente o tipo de moral que você possui.
A plenas diferenças entre moral e ética e elas tem ramificações maiores ainda, não podendo simplesmente resumidas aqui. Embora elas possam estar interligadas, nem sempre o que é moral, é ético ou o contrario.
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Muitas pessoas trabalham em algo que não gostam simplesmente para poderem sobreviver neste mundo cão com dignidadee sem precisar entrar na ilegalidade. Se o senhor olhar para este lado, verá que a pessoa esta sendo escravizada, ou melhor ainda, se prostituindo, para poder ter o minimo de uma vida digna em nossa sociedade. Se o senhor olhar por este angulo, verá que não tem muita diferença com as prostitutas.
Moral torturada e deformada? Por favor explique. Alias, gostei do termo "prostituinte". Ele não se respeita por que? Por usar algo que é dele(a) para obter lucro sem precisar matar ou roubar? Muitos pais levaram os seus filhos para essas profissionais para terem sua primeira relação. Onde está a moral nisso?
Ética manipuladora? Onde o senhor ve isso? Só se for nas novelas da Globo. Ao que parece, o senhor não conhece muito da vida dessas profissionais. Em muitos casos, o "requerente" procura essas profissionais, não somente para o sexo, mas para poderem conversar, desabafar. Em muitos casos, o requerente se torna um cliente fiel, pois a profissional dá a ele(a)o que na vida ela não tem: Atenção de um ouvinte para seus problemas. Em alguns casos, a prostituta se torna uma espécie de "psicologa" e uma amiga. Em alguns casos, ela se torna realmente uma verdadeira amiga. E sem ônus.
Nisso eu concordo com o senhor.
Nós temos a moral e ética sociais, o que é muito melhor do que a moral cristã. Aliás, por gentileza, nos dê alguns exemplos de moral e ética cristã.
Cada um tem a sua opinião e se respeitam por aqui. Não somos como os fanaticos religiosos ou, como o senhor comparou, com torcedores de times de futebol. Nossas "agressões" como o senhor se refere, são com idéias e conhecimento e não com palavriado xulo.
Temos um impasse aqui. Se a moralidade é divina, de qual religião ela é originária? Por exemplo: Uma atividade cristã para voce, pode ter uma moralidade, mas pode ser imoral para um islamico. E aí? Qual a moral tem razão? Para a ética é o mesmo ponto. Existem diversos tipos de éticas. O que pode ser ético para o senhor, pode não ser para outra pessoa ou sociedade.
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