Método Paulo Freire de ensino afunda o Brasil

Fernando_Silva

http://www.nihillemos.net/paulo-freire-o-homem-cujo-o-legado-afunda-o-brasil/

Paulo Freire, o homem cujo legado afunda o Brasil


Aviso: não estou nem aí se ele foi “um pobre que subiu na vida”, se ele já morreu ou se ele era bem intencionado, porque de boas intenções o Inferno está cheio. Este texto é acima de tudo uma crítica não apenas ao Paulo Freire, mas ao todo sistema de ensino brasileiro.



Síndrome de Pollyana. Isso é o que vive o povo do que chamam de país do futuro. Enquanto o Japão e a Coreia do Sul erradicam o analfabetismo em poucas décadas após a Segunda Guerra Mundial o Brasil parece satisfeito com “melhoras” fajutas que não chegam sequer perto de 1% ao ano. Como podemos ver AQUI o analfabetismo caiu de 13,6% para 9,6% em 10 anos (2000-2010). Míseros 4% em 10 anos. Me respondam, meus caros defensores do Paulo Freire, como haverá erradicação do analfabetismo com uma melhora tão fajuta como essa? Se houver realmente uma erradicação do analfabetismo quanto tempo vai demorar? Mas sei como é o brasileiro: qualquer melhora se dão por satisfeito. São como vermes que ficam felizes com a comida que encontram no lixo.

É bom lembrar que quando falamos do lixo que é o “método Paulo Freire” de ensino estamos falando da esquerda querendo piorar o que funcionava perfeitamente. Afinal quando a esquerda sempre quis proteger os fracos e oprimidos visando sempre os seus próprios interesses. E a tal pedagogia do amor é perfeita para agradar o povo miserável. A Síndrome de Pollyana impede o povo de ver profundamente os problemas mais sérios. Não visa focar a melhoria do sistema de ensino. Assim como ocorre na “pedagogia do amor” de Paulo Freire. As suas viúvas preferem focar na “liberdade” e “autonomia” do aluno e deixa de lado o que há de mais importante para formar um cidadão. Disciplina.

Sim, disciplina é tudo. É com disciplina que os alunos aprendem tudo o que DEVE aprender. E não, eles não devem ficar apenas no que QUEREM aprender. Principalmente no que vemos no Brasil, porque como vemos no comportamento dos estudantes e na bagagem intelectual de uns 99% dos brasileiros é bem capaz que não queiram aprender nada. É sabido que a grande maioria dos brasileiros são incapazes sequer de ler e compreender o conteúdo de um panfleto e escrever uma redação de 10 linhas sem cometer dois erros gramaticais e ortográficos em cada uma delas. Tudo isso JÁ É realidade. Uma triste realidade! Hoje devido a INDISCIPLINA dos alunos, graças a “pedagogia do amor” do Paulo Freire, os professores são ameaçados e são obrigados a aprovar qualquer retardado mental.

Sempre destaco o poder disciplinador do sistema de ensino japonês, da qual considero perfeito (por favor, não me venham com mimimi e nem dizer que os japoneses não falam direito inglês porque os brasileiros nem o português falam direito!). As começam de manhã e se estende até o fim da tarde, com várias atividades, fazem a faxina nas salas de aula, fazem a própria merenda, aprendem a cuidar de plantas e fazem aula de leitura, escrita e compreensão de texto a exaustão desde a primeira série, onde o aluno já entra praticamente alfabetizado, fora que os pais que tem que fazer a checagem todo santo dia e assinar a lição ainda para provar que não tem armação. É rígido? Bem rígido, mas rigidez de verdade vemos na Coréia do Sul, Cingapura e partes da China como Xangai e Hong Kong.

A verdade é brasileiro se assista com a rigidez das escola japonesas porque se acostumou com a moleza das brasileiras onde sequer precisa saber ler para ser aprovado. O resultado disso já vemos aí. Um povo dificílimo de ser manipulado pelo governo (para os políticos um povo idiota é útil. Que digam os políticos brasileiros), a prova disso são os políticos japoneses que já renunciaram. Ora, isso expliquei AQUI! Agora vão me dizer que esse charlatão contribuiu com algo? O Japão possui 5 universidades entre as 100 melhores do mundo (Tóquio, Kyoto*, Osaka, Tohoku e Nagoya*) e o Brasil?

Ora, são frutos de uma educação que nem é digamos… milenar. O atual sistema educacional do Japão é até meio recente se for avaliar de tempos atrás. O Japão atual é infinitamente melhor que o Japão pré-Segunda Guerra, que era isolado como a Coréia do Norte e tinha gente que morria de fome. O sistema educacional visa criar profissionais qualificados que ajudam manter a eficiência japonesa. Foi assim que a economia disparou. Criaram um exército de cérebros que criaram tecnologias e investiram na indústria pesada.

De acordo com uma palestra que vi do jornalista Ikegami Akira o Japão forma mais de 20 mil engenheiros anualmente. Só engenheiros! um tipo de profissional da qual o Brasil mostra muita carência (o meu amigo Luiz há de concordar comigo!). Ou seja, toda a parafernália tecnológica existente no Japão não é a toa. Mas claro que isso é fruto de uma terrível ditadura e exploração para esses cérebros servirem ao estado, mesmo que a insatisfação destes tenham derrubado 5 primeiro-ministros em 5 anos sem xingar no Twitter, compartilhar imagens no Facebook ou criar comunidades no Orkut. Isso fora outros tipos politicos menos importantes…

Depois disso venham me falar que o Paulo Freire sabe o que é educação. Ele é tão bom educador quanto o Robert Mugabe é um bom economista. Se bem que este último pelo menos aumentou a própria fortuna.

Claro, o Paulo Freire, por mais charlatão que seja, não é o único culpado dos problemas educacionais do Brasil porque estes já são crônicos, mas ele conseguiu tornar ainda pior o que já era péssimo. Portanto, se você se chateia com tanta gente burra e analfabeta agradeça ao pedagogo do amor, assim quem sabe você não enxergue a pedagogia com os outros olhos.

*: Me recuso em escrever “Quioto” ou “Nagóia”

NightWalker

O que esperar de um povo cujo herói é esse:



O que esperar de um povo que idolatra a burrice, a ignorância, que tem orgulho de ter lideres analfabetos?

Cameron

NightWalker disse: O que esperar de um povo que idolatra a burrice, a ignorância, que tem orgulho de ter lideres analfabetos?

As pessoas deveriam ter alguma oposição na época que aprovaram leis toscas como por exemplo a aprovação automática, mas não, muitos gostaram da ideia de seus filhos passarem de ano mesmo que não estudassem.

O que esperar de um povo que não enxerga que atalhos e soluções mágicas não funcionam e ao invés de repudiá-las as aplaudem?

Reid

Cameron disse: O que esperar de um povo que não enxerga que atalhos e soluções mágicas não funcionam e ao invés de repudiá-las as aplaudem?

pergunte para religiosos se soluções "magicas" n funcionam :/

Neuromancer

Tenho muita curiosidade de saber o que Acauan acha deste pedagogo.

Jaíra

Fiquei com a sensação de que o autor do texto não sabe nada sobre o Método Paulo Freire. A Pedagogia do Amor não tem nada a ver com a aprovação automática.
A Educação brasileira está uma mer** mesmo. Penso que, se utilizássemos o Sistema Freire, estaria melhor.

ENCOSTO

Felizmente, no Brasil, temos visto os grandes avanços do governo na área da educação socialista. Não é por acaso que temos como principais referenciais teóricos grandes nomes do marxismo como Antonio Gramsci e Paulo Freire. Graças a eles, o Brasil possui um dos melhores desempenhos nos testes internacionais de educação.

O camarada Paolo Nosella nos informa que “mais de 40% das dissertações e teses de pós-graduação em educação, produzidas na década [de 80], citavam Gramsci como principal referência teórica. Suas frases eram citadas, em epígrafe, nos projetos ou propostas de política educacional de várias secretarias de educação, estaduais e municipais. O nome de Gramsci era citado com grande freqüência nos congressos e nas reuniões das várias associações científicas e sindicais dos educadores.”

Na sociedade burguesa, o trabalhador encontra-se, desde o berço até a sepultura, submetido à influência constante das idéias, sentimentos e hábitos que convêm à classe dominante. A Igreja, a escola, a arte, a imprensa, o cinema, o teatro e diversas organizações, tudo isso serve de instrumento para levar à consciência das massas a ideologia burguesa, sua moral e seus hábitos repugnantes.

O camarada Paulo Freire, através da sua magnífica obra pedagógica, lançou uma ofensiva sem precedentes, em particular contra as formas mais velhas da ideologia das classes exploradoras, contra a mentalidade neoliberal e conservadora, contra a religião e outros costumes retrógrados que, por causa do grande atraso herdado do passado, têm ainda raízes e não foram definitivamente extirpadas.

Nós, comunistas, lutamos com todas as forças para aniquilar principalmente a influência da religião (o ópio do Povo). Num tempo relativamente curto já conseguimos despojar das suas funções quase todas as instituições educacionais religiosas e sacerdotais, que propagavam e mantinham vivos o idealismo e o misticismo mais obscurantista e anacrônico.


Ninguém em sã consciência pode negar que o Estado é o melhor provedor da educação popular. Segue-se, logicamente, que só o Estado pode transformar o ensino radicalmente, impedindo a legalização do homeschooling, organizando a juventude e impulsionando o trabalho de educação marxista-leninista-gramscista-freiriana para garantir o desenvolvimento da consciência coletiva das massas.

É por isso que o Partido do Povo saúda calorosamente as medidas oportunas e revolucionárias da Universidade Popular do Maranhão e lhe deseja completo êxito na doutrinação da juventude. Com o apoio do Ministério da Educação Comunista (MEC), seu exemplo estimulará centenas de revolucionários nas instituições públicas de ensino do mundo.

A revolução socialista deve quebrar, logo que as condições objetivas e subjetivas estiverem reunidas, todos os vínculos que ligam as massas ao velho mundo e que as impedem de marchar em frente. A educação do Povo é a principal arma que utilizaremos nessa luta!

Vida longa ao novo Centro Pedagógico Paulo Freire!

Fernando_Silva

http://www.amazonasnoticias.com.br/cultura/6301-pesquisa-mostra-que-brasileiro-le-quatro-livros-no-ano-mas-so-termina-dois-75-da-populacao-nunca-foi-a-uma-biblioteca.html

Pesquisa mostra que brasileiro lê quatro livros no ano, mas só termina dois; 75% da população nunca foi a uma biblioteca

A média de leitura do brasileiro é de apenas 2,1 livros por ano, segundo a 3ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. O estudo revela que, no total, a média de leitura do brasileiro é de 4 livros anuais, dos quais dois não são lidos até o final.

O número é menor do que o registrado em 2007, quando foi feita a 2ª edição da pesquisa. Na época, a média de livros lidos por ano era de 4,7. O levantamento foi feito entre junho e julho de 2011. O Centro-Oeste é a região do Brasil com melhor média de livros lidos, seguido pelo Nordeste, Sudeste, Sul e Norte.

A Bíblia é o livro mais lido no Brasil, seguido por livros didáticos, romances, livros religiosos, contos e livros infantis. As mulheres leem mais do que os homens. Ainda segundo a pesquisa, 75% da população nunca frequentou uma biblioteca na vida.

Sendo que, entre os livros mais lidos, além da Bíblia, está "Ágape", do padre Marcelo, e os livros do Paulo Coelho.
Mas eu me pergunto se as pessoas realmente lêem a Bíblia ou só a consultam.

The_Doctor

Fernando_Silva disse: Mas eu me pergunto se as pessoas realmente lêem a Bíblia ou só a consultam.

Elas so lem a biblia na hora da missa ou do culto, esperando que o padre / pastor explique a passagem para elas.

Silvana

Saudações Encosto
Saudações a todos.

Encosto disse: Paolo Nosella nos informa que “mais de 40% das dissertações e teses de pós-graduação em educação, produzidas na década [de 80], citavam Gramsci como principal referência teórica.

Estive entre os que fizeram referências a Gramsci em meus trabalhos acadêmicos, minha primeira graduação concluida, foi na década de 80. Pedagogia com especialização em Administração Escolar. Na época era somente uma jovem 20 e poucos anos...

Paulo Freire não pode ser responsabilizado por nada de ruim na consolidação de nossa educação... Pois segundo ele mesmo disse : “A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca (...).” Pedagogia da Autonomia, 1997

Paulo indicou o caminho para uma renovação dos paradigmas no sentido da compreensão do sistema estabelecido na época, a falta de entendimento por parte de muitos, sugere que ao passar suas idéias, ele tenha centrado a reformulação do ensino no saber do aluno, e alguns entenderam que ele transferiu a responsabilidade pelo possível fracasso das aquisições desses saberes ao opressor que estava na outra ponta...
Na verdade devemos pensar, quem eram os verdadeiros opressores???
Hoje, quem são os opressores???

A apropriação do conhecimento é algo que deve ser construída pelo individuo, desejada pelo mesmo. O que na verdade é algo muito complexo em nossa cultura, abarrotada de informações desnecessárias, fora e dentro da escola, e em alguns casos absurdamente excludente, devido ao grau de dificuldade promovido nesse processo...

Paulo, assim como outros grandes educadores, promoveram mecanismos para a renovação do que está no entrave das visões... O problema é que para que esses instrumentos tenham significância para a comunidade educativa e a sociedade em sua integralidade... Bem, creio que isso ainda seguirá um longo processo.

Abraços fraternos a todos.

Cameron

sybok disse: Em poucas palavras: Melhor velhos e retrogradados métodos de "decoreba" passados por professores que mantem a ordem em sala de aula, do que essa moderna baderna de pseudo-educadores que não transmitem conhecimento nenhum nem reprovam ninguém e só ficam choramingando que não tem incentivo ($$$$$$$) suficiente.

Muitos criticam a "decoreba" mas ignoram que ela é o primeiro passo para o aprendizado, a reflexão e conclusões a partir das informações obtidas vem depois mas para isso é primeiro necessário obter as informações e as bases disciplinares, ou seja, antes de alguém desenvolver uma equação é necessário decorar a tabuada, antes de escreverem livros é necessário aprenderem as regras da gramática, mas é lógico que para os responsáveis pelo ensino é bem mais fácil fazer propaganda ideológica e vender chavões do que ensinar de verdade.

Os resultados dessa política de ensino já estão amadurecidos, um número bastante expressivo de nossa população é composta por analfabetos funcionais, sabem ler, conseguem fazer um pedido por um menu no restaurante e encontrar os sanitários em um shopping, e só, falham em interpretar textos simples.

Fernando_Silva

Silvana disse: Na verdade devemos pensar, quem eram os verdadeiros opressores???
Hoje, quem são os opressores???

Não sei. Obrigar as crianças a estudar e definir o que elas têm que aprender é opressão?

Silvana disse: A apropriação do conhecimento é algo que deve ser construída pelo individuo, desejada pelo mesmo.

Se deixarmos a escolha a critério das crianças, muito poucos vão estudar.

sybok disse: Por exemplo, eu sempre amei matemática, pois basta entender a lógica e pronto. Ainda assim levei um tempo até me tocar sozinho que as contas feitas com frações (1/2, 1/3) etc... eram uma forma de representar divisão e também poderiam ser representadas por porcentagens como 50% e 33.33%

Como fez o Walt Disney com o filme "Pato Donald na Terra da Matemágica":

Botanico

sybok disse: A critica até tem seu ponto valido, por exemplo, custa explicar aos alunos a razão de aprender algo?
Custa explicar a relação entre uma coisa e outra?

Coincidentemente, hoje eu estava vendo uma antiga Veja, que falava do Steve Jobs. Uma das coisas que falava lá é do fato de Jobs NUNCA fazer pesquisa de mercado para saber o que os consumidores queriam. E citava uma frase de Henry Ford (o original):
_ Se eu perguntasse aos meus clientes o que desejavam, a resposta deles seria: um cavalo mais rápido.

Assim então Jobs simplesmente deduzia o que poderia agradar ao público e lá ia ele com seus i-phones, i-pads, i-alguma coisa. Chegava com uma coisa sensacional, bonita, funcional e cabia ao consumidor pegar, usar e gostar. E foi o que aconteceu. Antes de morrer, viu a Apple superar a Microsoft. Te cuida Balmer!

E agora como ficamos com relação aos alunos? Como é que se explica a eles a razão de aprender algo? Quanto tempo se gastaria para explicar a correlação entre morfologia vegetal e a proteção ao ambiente? Entenderão eles alguma coisa? E como fica a cabeça dos professores nesta? Ficarão frustrados os alunos que tanto aprenderam sobre Marx para compreender o que significa uma sociedade mais justa, mais humana e mais igualitária e aí quando ficam sabendo a verdade sobre Che Guevara, Stalin, Mao, Pol Pot acabam descobrindo que essa sociedade mais justa, mais humana e mais igualitária tem defeito de fabricação?

Seria uma boa ensinar aos nossos alunos como é pensar, concatenar e deduzir as coisas, mas um professor militante esquerdista não sabe pensar e, em vista disso, como vai ensinar a pensar?

Acauan

Neuromancer disse: Tenho muita curiosidade de saber o que Acauan acha deste pedagogo.

Outro impostor marxista cultuado por seus pares e incensado por um trabalho que nunca produziu nada que prestasse, mas que é glorificado pelo que poderia ter sido se implantado idealmente, conforme o padrão do papo furado da Esquerda.
Prá quem não sabe ou não lembra Paulo Freire foi secretário da educação da Prefeitura de São Paulo e sua gestão foi um desastre. O silêncio de seus defensores sobre sua única passagem por um posto de comando de um grande sistema educacional prova que a chance de por suas idéias em prática revelou a fragilidade das mesmas.
No mais, registrei como Freire e cúmplices destruíram ideologicamente a educação brasileira na série de artigos "Comentários sobre a Educação Pública no Brasil" , disponível no tópico Governador do Ceará diz que professores devem trabalhar por amor e não por dinheiro. A parte 4 resume o que penso de Freire.

Comentários sobre a educação pública no Brasil - parte 4
Por Acauan Guajajara

Publicado originalmente em 09/07/2007 às 22:23

O erro mais comum nas muitas análises sobre causas e soluções do problema do ensino público brasileiro é que a maioria se atém a elementos operacionais do sistema – volume de verbas, remuneração dos professores, métodos pedagógicos e pouco se fala do fundamental, as filosofias que orientam a formulação das diretrizes.

Estas filosofias estão em parte explícitas na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, um pastiche ideológico que oficializou com quarenta anos de atraso as propostas de Paulo Freire e outros ideólogos de esquerda da educação, mas sua identificação completa deve ser tirada da práxis da implantação do projeto marxista de educação ao longo deste tempo.

Relembrando dos comentários anteriores, a esquerda desviou o foco educacional da tradição católica do indivíduo que melhora a si mesmo e a partir de si pode melhorar a sociedade, para a ideologia coletivista da sociedade que progride historicamente e, no processo, melhora o indivíduo.

Assim, podemos encontrar nas diferenças entre estas diretrizes a origem da maioria dos problemas da educação pública brasileira.

Diretrizes tradicionais de inspiração católica:

- A função da escola é preservar e transmitir o saber humano acumulado;
- O saber promove a ascese espiritual do indivíduo;
- A educação conscientiza o homem de seus deveres e responsabilidades individuais.

Diretrizes coletivistas de inspiração marxista:

- A função da escola é conscientizar as massas;
- A escola deve promover a mudança social;
- A educação deve preparar as classes exploradas para seu papel histórico.

As primeiras coisas que os brasileiros devem se perguntar quando analisam o fracasso do sistema público de ensino são porque não mudam o sistema?
Por que os teóricos que o desenharam não são repudiados e suas propostas abandonadas e substituídas por alguns dos muitos outros modelos internacionais bem sucedidos, inclusive em países pobres?
Por que vemos estes mesmos teóricos preservando altos cargos na hierarquia burocrática estatal do ensino, dando entrevistas defendendo seus modelos, ao mesmo tempo que apontam soluções para os problemas da educação como se eles próprios não tivessem nada a ver com eles?

A resposta é que para os teóricos de esquerda o modelo é um sucesso, dado que seu objetivo não é ensinar alunos, trazê-los da ignorância e pô-los em contato com o legado do gênio humano a partir de onde poderão encontrar modelos em que se inspirar para realizar seu pleno potencial como seres humanos.

Estes são valores da educação tradicional, que os pais desejam para seus filhos, mas não que os ideólogos desejam para a "massa estudantil" que para eles é massa de manobra para a "mudança social", o verdadeiro e único objetivo de seu modelo, que pouco se importa se o filho da D. Maria sabe ou não sabe interpretar textos simples quando chega ao nível médio.

Quando expulsaram da escola pública a excelência, disciplina e civismo, rechaçados como elitismo, repressão e ditatorialismo prepararam o terreno passo a passo para a ignorância generalizada, a falta de respeito dos alunos para com professores e a instituição escolar e o desprezo pela própria Pátria, a qual não encontrava mais nas salas de aula quem a enaltecesse ou defendesse.

Na origem de todo o mal está o abandono da tradição de que o homem educado tem mais deveres e responsabilidades do que o homem ignorante.
Em outros tempos, um homem instruído que apresentasse comportamentos socialmente reprováveis era repreendido com a frase "você estudou e se comporta como um ignorante?".
Estudar significava assumir MAIS deveres sociais.

Nos ideário esquerdista, estudar significa ser conscientizado dos direitos sociais que deve reivindicar e apenas dos direitos.

Deve ser óbvio a todos qual das duas diretrizes produz uma sociedade melhor.

Acauan

Silvana disse: Paulo indicou o caminho para uma renovação dos paradigmas no sentido da compreensão do sistema estabelecido na época, a falta de entendimento por parte de muitos, sugere que ao passar suas idéias, ele tenha centrado a reformulação do ensino no saber do aluno, e alguns entenderam que ele transferiu a responsabilidade pelo possível fracasso das aquisições desses saberes ao opressor que estava na outra ponta...
Na verdade devemos pensar, quem eram os verdadeiros opressores???
Hoje, quem são os opressores???

Para além dos discursos, onde estão os resultados dos métodos de Freire em larga escala?

Freire é o pedagogo mais influente no Brasil e a educação brasileira é uma droga.

Cameron

Acauan disse: Para além dos discursos, onde estão os resultados dos métodos de Freire em larga escala?

Freire é o pedagogo mais influente no Brasil e a educação brasileira é uma droga

Talvez seja um exagero culpá-lo (ao menos isoladamente) pela situação mas que suas ações e ideias não contribuem em nada para as soluções dos problemas é fato transparente.

Silvana

Saudações Sybok
Saudações aos demais.

Sybok disse: Pois é, esse é o tipo de lero-lero a que me referi.
Paulo Freire não deixou nada de útil para ser posto em prática nessa obra, só ficou com esse papo furado, ao mesmo tempo em que incetiva o professor a ser um "agente ativo de mudança" (doutrinador) em sala de aula.

Sybok, se leu o livro de Paulo e não entendeu sua mensagem, provavelmente não será o meu discurso que fará vc entender... Portanto, com respeito a seu entendimento, o que falei é puro lero, lero...
Afinal, como parece um processo natural neste país, todos se apropriam e falam sobre assuntos melhor do que àqueles que se debruçam anos em soluções, pesquisa e planejamento de suas respectivas áreas de conhecimento...
Afinal, sou só uma pedagoga...
Concordo que uma coisa é o discurso outra coisa é a prática...
Concordo que muito da significância de um projeto educativo não se faz nas salas das secretarias de educação...
Concordo que muito do sistema que hoje não tem significância a comunidade educativa como um todo...
Segundo a Unesco: Os quatro tipos fundamentais de educação.(Os Quatro Pilares da Educação): aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser.
Peço que vc e os demais colegas leiam:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Pilares_da_Educação

Se leu o texto indicado, irá reconhecer, um pouco das palavras de Paulo nas palavras de Jackes Delores.

Isso não foi estruturado do nada... Perceba, que existem etapas para que se alcance a próxima etapa do desenvolvimento educativo, primeiro o conhecer (educação básica), depois aprender a fazer(ensino médio/ profissionalizante ou técnico em alguns casos), então, aprender a ser(educação superior/ o sujeito deve ser capaz de buscar seu conhecimento) e por fim segundo meu entendimento, aprender a viver( ser o sujeito de suas escolhas)...
Perceba, que isso é um processo que segue uma educação formal, passa pela capacidade do entendimento e compreensão dessa engrenagem... Uma não pode ultrapassar a outra.
Pergunto, quem são os opressores???

Abraços Sybok.
Abraços a todos

Silvana

Saudações Fernando
Saudações aos demais.

Fernando_silva disse: Não sei. Obrigar as crianças a estudar e definir o que elas têm que aprender é opressão?

Fernando, ontem entrei rapidinho, então só deu para responder ao nosso colega Sybok.
Ao ler seu apontamento, fiquei refletindo e rindo ao mesmo tempo...
Por favor, não entenda que estou rindo do que disse, mas do que representa...
Sim, sei que seu objetivo foi de uma crítica construtiva...
Construtivismo, expressão bem interessante... Vejamos, então.

Para se ensinar a ler, existe uma prática de ensino para tal,exemplo: Silabação

Seguindo orientações para a análise dos princípios da metodologia: analítica, sintética, e construtivista.

http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/alfabetizacao-e-seus-metodos/

As referências abaixo foram tirada do link acima.

Texto externo: “As cartilhas chamadas de métodos construtivistas tendem a conter o ensino mais claro e objetivo, pois trata o aluno como um ser pensante. Ou seja, levando-o a pensar e agir por si próprio, esta cartilha não se preocupa com a perfeição da ortografia, não se prende a escrita, e sim, com a interação no seu aprendizado, sendo um aluno participativo e critico.”

“Já a cartilha do método tradicional, tem seu ensino baseado na ortografia perfeita, ensinada através de regras gramaticais, confundindo ainda mais a aprendizagem do aluno, e deixando às vezes seus textos escritos de forma ortograficamente correta, porém sem sentido.”
Márcia Lúcia Miranda Ribeiro

Outra citação Externa,tirado do site acima:
“Aprender é um ato individual de cada aluno, aprender de acordo com o seu metabolismo intelectual e ordenada pelo aluno de acordo com sua história de vida. Aprender não é repetir algo semelhante, e sim criar algo novo, ou seja, a repetição de um modelo já pronto não é uma aprendizagem, e sim uma cópia.”

Essa conclusão é baseada na percepção do método construtivista... Percebeu???

Leia a definição da concepção, construtivismo: Por: Fernando Becker
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/dea_a.php?t=011


Um pouco da história...
A origem da idéia em seu principio, base: Por Luca Rischbieter (editor)

http://www.educacional.com.br/glossariopedagogico/verbete.asp?idPubWiki=9572

Texto externo, Link acima: “Na maioria dos casos, a definição dos métodos escolares como construtivistas pode não corresponder a nenhuma ou a poucas alterações efetivas nas práticas e métodos de ensino. Isso porque essa é mais uma palavra que acabou sendo muito usada pelos educadores e virou uma espécie de moda. Escolas que não mudaram nada e até mesmo livros didáticos e softwares educacionais completamente tradicionais passaram a denominar-se construtivistas, o que provocou o desgaste de um conceito que ainda não alterou o cotidiano das escolas como poderia (e deveria).”

Perceba, entender primeiro o principio, para depois, com a apropriação do conhecimento...
Analisar, criticar e seguir comentários baseados em dados concretos, entende???

Dados esses, de pessoas realmente envolvidas na questão da educação...
Não estou com isso afirmando que não podemos de forma sadia, em um fórum, observar e significar o que entendemos baseados em nossa interpretação do sistema de ensino existente...
Somente, que dar significância aos símbolos, representa seguir o que já foi e é testado por “técnicos” e cientistas da educação...

Paulo Freire discutiu isso enquanto educador... Por esse motivo, continuo afirmando...
>>> Um grande educador... <<<

As engrenagens são complexas, principalmente no ensinar as crianças... E ainda existe a diferença no tratamento do ensino para jovens e adultos (EJA)

Espero ter ajudado na compreensão...

Continuo perguntando, porém te peço, não se apresse em responder...
>>> Quem são os opressores??? <<<

Abraço fraterno Fernando
Abraços fraternos a todos.

Silvana

Saudações sybok
Saudações aos demais.

Sybok disse: Outro dia peguei uma prova sobre biologia, tratava de colesterol e falava sobre enzimas e mais um monte de coisas que eu respondi na época e hoje nem me lembro mais.
Não serviu pra NADA decorar aquilo tempo o suficiente para fazer a prova, passar de ano e em seguida esquecer tudo de novo.

Sybok, ao ler o que citou, lembrei que estava à umas semanas atrás, lendo uma introdução/justificativa de um autor em um dos livros que pego com freqüência, no formato empréstimo, na biblioteca do campus...

Enfim... Esse autor questionava justamente a questão da quantidade X qualidade do processo de aprendizagem... Na verdade eu simplifiquei a idéia por ele proposta...

Esse livro que virou quase um livro de cabeceira para mim, pois amo, trata da matéria Biofísica. O professor questionava a dificuldade de retenção do conhecimento, por parte de cursos das áreas afins, analisando até que ponto seria importante ao aluno que não fosse da área de humanas, digamos assim, poderia encontrar significância no assunto em questão, e mais...
O Autor seguiu questionando, o quanto do conteúdo seria realmente aproveitado no curso, bem, para finalizar, ele fez outro questionamento...
E esse é o que mais se aproxima do que falou acima...
Que ao final do curso, segundo bases em pesquisas na área, o mesmo questionava o fato de que um aluno veterano lembraria bem pouco dos assuntos tratados no inicio do curso...
Imagine o que fiz logo em seguida... hehehe.
Fui a uma turma de colegas mais avançados a mim, em minha área de conhecimento e...
Os nobres colegas poderiam me dizer: Daí fiz uma pergunta bombástica... hahaha.

Ou seja, nem bem terminou o curso e a memória do individuo já guardou a informação de anos anteriores em seu subconsciente, simplificarei assim...
Sejam por questões diversas que a Neurociência e a psicologia, ambas conseguem explicar.
Sendo assim, o que isso te lembra?
Que o individuo passou por processos, etapas do conhecimento que ele provavelmente não encontra significados no inicio, e as vezes nem o tem mesmo, porém, são processos que fazem com que o individuo construa bases para seguir ao próximo passo... Vc me dirá, como assim, para que preciso saber sobre biologia se sou de exatas... Boa pergunta, diria eu.
Porém, para que vc saiba compreender tudo ao seu redor. Vc precisa das partes e as partes sem o todo não darão significância.

Frase externa:“Em todo o ser vivo, aquilo que designamos como partes constituintes forma um todo inseparável, que só pode ser estudado em conjunto, pois a parte não permite reconhecer o todo, nem o conjunto deve ser reconhecido nas partes.”
Goethe

Abraços fraternos Sybok
Abraços fraternos a todos.

Fernando_Silva

Silvana disse: “Já a cartilha do método tradicional, tem seu ensino baseado na ortografia perfeita, ensinada através de regras gramaticais, confundindo ainda mais a aprendizagem do aluno, e deixando às vezes seus textos escritos de forma ortograficamente correta, porém sem sentido.”
Márcia Lúcia Miranda Ribeiro

Aos 5 anos, já sabia ler. Não me lembro de ter me sentido confuso.
E não gostaria que me tivessem ensinado a escrever tudo errado para depois ter que aprender como se escreve certo.

Silvana disse: Ou seja, levando-o a pensar e agir por si próprio, esta cartilha não se preocupa com a perfeição da ortografia, não se prende a escrita, e sim, com a interação no seu aprendizado, sendo um aluno participativo e critico.”

Há o jeito certo e o jeito errado de se escrever. As crianças não têm que participar ou criticar, têm que aprender como é o jeito certo.

Mais tarde, quando tiverem desenvolvido o pensamento crítico, poderão até usar a ferramenta da linguagem para examinar as coisas, mas precisamos de alguns padrões para que as coisas funcionem, e a língua é um deles.

Fernando_Silva

Silvana disse: Continuo perguntando, porém te peço, não se apresse em responder...
>>> Quem são os opressores??? <<<

Não sei. Em que contexto? Se é o do aprendizado básico, não é opressão obrigar as crianças a ir à escola e aprender coisas que elas acham que é besteira. Elas não nascem sabendo, e isto inclui não saber o que elas devem ou não estudar, ou quanto.

Acauan

Silvana disse: “Já a cartilha do método tradicional, tem seu ensino baseado na ortografia perfeita, ensinada através de regras gramaticais, confundindo ainda mais a aprendizagem do aluno, e deixando às vezes seus textos escritos de forma ortograficamente correta, porém sem sentido.”
Márcia Lúcia Miranda Ribeiro

A pergunta que não quer calar é: Quais são as evidências objetivas - experimentais, estatísticas, históricas etc - que comprovam a afirmação acima?

É fato inconteste que o desempenho da educação pública brasileira hoje é muito, mas muito pior mesmo que nos tempos da cartilha do método tradicional.

Com que base científica então, a tese posta pela eminente Marcia Lucia Miranda Ribeiro se sustenta?

Acauan

Silvana disse:
Dados esses, de pessoas realmente envolvidas na questão da educação...

No Brasil, as pessoas realmente envolvidas na questão da educação criaram e comandaram o pior sistema educacional do mundo civilizado, como os testes internacionais provam.

Silvana disse: Paulo Freire discutiu isso enquanto educador... Por esse motivo, continuo afirmando...
>>> Um grande educador... <<<

A pergunta que não quer calar 2: Onde estão os resultados?

Acauan

Os modelos educacionais mais bem sucedidos do mundo como os da Finlândia, Coréia do Sul, Japão, e - consideradas as proporções e distinções aplicáveis - China e India, passam longe léguas das filosofices e ideologias obsoletas que continuam embrenhando e travando o sistema educacional brasileiro.

A palavra chave - RESULTADOS - é simplesmente um TABU para os pedagogos do Brasil, que distribuem e reforçam entre si seus títulos analisando e reanalisando teoricamente propostas que foram retumbantes fracassos na prática.

Quando a questão dos resultados é posta, ouve-se a repetida ladainha recheada dos jargões escapistas como "desenvolver o senso crítico", "formar o cidadão" e a panacéia do "construir o conhecimento".

As questões básicas da educação que são extremamente objetivas como conhecer a tabuada na ponta da língua, saber ler e interpretar um texto simples, saber citar sem consulta as datas do descobrimento e independência do Brasil são tratadas como questões secundárias, preocupação dos leigos ignorantes que não dominam as complexas ciências da interação ensino aprendizado.

Bem..., gente que não pensa assim foi por outro caminho em outro países e obtiveram RESULTADOS (a maldita palavra) infinitamente melhores que os brasileiros usando do mesmo nível de recursos ou ainda menores.

A realidade é dura e fala por si.

Cameron

Se alguém ainda tiver dúvidas basta ver o que fizeram as raríssimas e chegaria a dizer heróicas escolas que focaram nos resultados ao invés de discursos e reinvidicações e se destacaram, mesmo dispondo de recursos bem mais limitados que outras.

Neotribalista

Cameron disse: Se alguém ainda tiver dúvidas basta ver o que fizeram as raríssimas e chegaria a dizer heróicas escolas que focaram nos resultados ao invés de discursos e reinvidicações e se destacaram, mesmo dispondo de recursos bem mais limitados que outras.

O paralelo pode ser encontrado neste tópico:
http://religiaoeveneno.com.br/discussion/217/acauan-metodo-conservador-de-ensino-venceu-com-louvor/p1

De um lado uma escola que segue a risca o método Freire, e se encontra em último lugar, do outro uma escola conservadora que ficou em primeiro.

Outro tópico a respeito:
http://religiaoeveneno.com.br/index.php?p=/discussion/264/acauan-metodo-ultra-conservador-de-ensino-acaba-de-se-superar/p1