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Comentários
Há controvérsias!
no ensino educacional infantil em SP ou seja nas EMEIS, para lecionar aulas para crianças na pre-escola é exigido dos professores nivel superior em pedagogia e um disputado concurso publico, onde só entram os melhores!
Alem disso é comum professores municipais conseguirem tambem dar aulas em escolas particulares de altíssimo nível.
Capacidade a maioria dos professores públicos tem, o que falta são condições para poderem desenvolver um trabalho de educação séria e um maior interesse dos alunos.
sem nenhuma consciência sem existências
Exatamente este é o problema.
Os melhores professores selecionados por concursos públicos aos poucos migram para as escolas particulares que pagam mais, optando pela carreira pública aqueles que não atingem os requisitos de qualificação das melhores escolas particulares ou que preferem ganhar um salário menor para contar com a garantia da estabilidade no emprego.
Independente disto, na maioria do magistério as vagas são preenchidas em caráter emergencial, os melhores profissionais fogem desta carreira, dado os salários não serem atraentes o que torna as exigências de qualificação folgadas ao ponto do quase inexistentes em alguns casos, como dos professores de inglês que passam longe léguas da fluência na língua.
Como dito, se a competência dos professores fosse fato eles seriam os primeiros a concordar com as avaliações, que poderiam usar como argumento para exigir maiores salários, mas basta que a proposta seja colocada para que os sindicatos da categoria cerrem fileiras para boicotar qualquer tentativa de identificar os incompetentes e tirá-los das salas de aula. Os competentes tornam-se cúmplices desta malandragem por ação ou omissão e assim a coisa vai de mal a pior.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Professores competentes não irão se interessar para trabalhar para o estado enquanto os salários não forem melhores...
Querer que os melhores migrem para o serviço público com a promessa de "a gente vai aumentar o salário de vocês depois", simplesmente não cola.
Deixa ver se eu entendi. Criamos um sistema para avaliar professores. Mandamos embora quem não serve e contratamos outros a salários melhores.
Nesse intervalo, depois de demitidos os incompetentes enquanto não contratamos outros, quem vai lecionar para os alunos?
Segundo, devemos mandar embora pedagogos incompetentes também? Boa parte da merda do sistema de ensino brasileiro se deve a eles. Políticos com planos desastrosos também deveriam ser demitidos também?
A César o que é de César, parte da culpa é dos professores incompetentes, mas mandar embora esse povo, por sí só não vai resolver.
algumas escolas particulares e não todas, conseguem pagar um pouco mais, em compensação a cobrança é muito maior.
Isso de fato somado principalmente a falta de cobrança, mais a estabilidade de emprego , tornam atraente o cargo do docente publico.
Mas em compensação a cruz torna-se muito pesada nas periferias, atualmente o ensino infantil ja ingressam mini marginais, formados pelos próprios pais.
A coisa mais comum na periferia é professor ser sequestrado em frente ou dentro das escolas, tiroteios e pais armando barracos contra funcionarios da escola.
Os concursos visam preencherem vagas dos aposentados e de algumas escolas novas, quanto as exigência para o cargo a Vunesp e a Carlos Chagas, não costumam aliviar muito nos concursos sem falar como não é exigido experiências anteriores, muitos candidatos são recem formados com muito conhecimento teórico, isto é muito bom ja que laboratórios não são o forte das escolas publicas.
Considero isso uma usual inversões de valores aprovação automática para alunos incapacitados e avaliações para professores capacitados?
A maioria dos professores ja provaram sua capacidade disputando vagas em concursos públicos.
Se o governo gosta de avaliações, poderia começar avaliando o seu próprio sistema de ensino e vera que o problema não é a falta de capacitação docente e sim uma falta de interesse em formar cidadães mais conscientes.
O atual sistema junta o pão com manteiga, professores fingindo que estão ensinando e alunos fingindo que estão aprendendo.
sem nenhuma consciência sem existências
concordo!
sem nenhuma consciência sem existências
Daí o círculo vicioso que impede que a educação no Brasil melhore.
No sistema atual seria preciso esperar os incompetentes se aposentar ou morrer para ser substituídos por outros. Mesmo que mudassem as leis sobre estabilidade no serviço público, os concursados atuais detém direito adquirido e seria impossível demiti-los dentro da ordem institucional.
A solução possível é afastar os incompetentes das salas de aula.
Joguem os professores ineptos em algum porão da burocracia escolar, mantenham o atual nível salarial deles e criem uma nova categoria profissional, melhor paga, na qual só sejam admitidos e mantidos profissionais que mereçam ganhar bem.
O problema é que uma vez conquistado o direito adquirido, nada garante que estes bons profissionais também não caiam no comodismo, sob a proteção de administrações corporativistas.
Nós, Indios.
Lutar com Bravura, morrer com Honra!
Lucifer, Achei sua colocação muito boa.
Tenho amigos(as) professores que relatam agressões sem precedentes...
A sociedade perde muito quando os pares, não mais conseguem respeitar a opinião e o conhecimento alheio, falando de forma inequívoca sobre o que desconhecem.
A falta de educação está por toda à parte, infelizmente...
Lúcifer, concordo com essa afirmativa... O que acaba por refletir na escola...
Infra-estrutura.... O básico... Triste realidade...
Quem é o oprimido neste texto???
O oprimido sempre é quem mais resiste a todo o tipo de agressão, seja social, da ignorância, da precipitação, do descaso, de opiniões formadas pelo censo comum...
Se o aluno não aprende, o professor não sabe o conteúdo, se o aluno atira pó-de-mico no rosto da professora(como sei de um caso de uma amiga minha), ele, o aluno, estava oprimido, pois em casa apanhou do pai bêbado...
Realmente, Cláudio de Moura Castro, tem razão quando disse que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
A escola é o “primeiro” contato com o conhecimento e com a educação... A escola começa essa construção o que durante a vida do individuo vai aprimorando essa consciência.... Pelo menos os professores esperam por isso...
Neuromacer, conheço professores que estão abandonando o serviço publico por outras oportunidades...
Preferem parar de reclamar por serem agredidos constantemente...
Sim, isso é uma triste realidade infelizmente...
Sybok, vc disse muito bem, o professor é no mínimo uma pessoa culta...
Não precisam provar nada para ninguém!!!
O professor que ama sua profissão vai acabar por abandonar sua paixão, por uma condição econômica mais confortável, afinal, ele é suficientemente capaz de perceber que reclamar não faz diferença nenhuma...
Abraços fraternos a todos.
O mercado de trabalho funciona assim para qualquer profissão.
Em outras palavras, um incentivo ao comodismo.
Este é um problema muito repetido e verdadeiro, mas como disse antes, se a questão social fosse todo o problema os colégios públicos em bairros de classe média deveriam apresentar bons resultados educacionais. E não apresentam.
Concursos públicos são processos burocrátricos de seleção. Quando as carreiras oferecidas não são competitivas com o mercado, o processo apenas peneira os menos incapazes ou os capacitados que permanecerão naquele cargo só até arranjarem emprego melhor.
E não vamos tapar o sol com a peneira.
Já testemunhei com assombro professor de inglês cumprimentar uma classe noturna ao chegar com um caloroso good night. E olha que a escola em questão era das melhores.
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Todo profissional tem que provar sua competência ao longo de toda sua carreira sim e professores não são exceções.
Um engenheiro que constrói viadutos que sempre desabam não pode simplesmente dar de ombros e alegar que é concursado, logo não tem que provar nada.
Professores que repetidamente formam levas de alunos ignorantes tem a obrigação de repassar sua parcela de responsabilidade no fracasso, que se não é total é inegavelmente significativa.
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No caso não se aplica o sujeito "o professor", usado para representar um coletivo amorfo e heterogêneo onde se encontra de tudo, desde gente verdadeiramente brilhante àqueles que não se sabe como foram parar a frente de uma classe.
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Mas a sociedade é a maioria, então...acabar com o corporativismo e capacitar os professores é a melhor saída, aí a sociedade vai pressionar por aumento de salários dos professores. E você não pode obrigar a sociedade a aceitar os incompetentes...
Li em um artigo da Veja onde um sujeito defendia que os estudantes de medicina, que, segundo ele, eram os mais preparados estudantes, deveriam dar aulas para as escolas públicas. Conhecendo os estudantes de medicina, eu realmente concordo com ele, eles são muito bem preparados e seriam ótimos exemplos para os alunos de como a perseverança e esforço são eficazes.
Mas a questão é que estes estudantes simplesmente não se interessam por aulas, não existe impedimento legal de eles trabalharem como professores, eles podem lecionar química, física, biologia, matemática e ciências, são classificados como R em Minas Gerais que significa estudante da área em questão ou área afim. O único impedimento que existe para que não tentem ganhar alguns trocados como professores do ensino público e justamente que eles só irão ganhar alguns trocados mesmo, preferem não desperdiçar tempo com algo que não tem futuro algum segundo eles.
Precisam, sim. Todo mundo tem que provar capacidade se quiser exercer um cargo.
Sempre haverá bons e maus professores e, sem um sistema de avaliação, não teremos como separar uns dos outros.
Imaginem um funcionário da iniciativa privada se recusando a participar de sua avaliação de desempenho alegando que não precisa provar nada para ninguém.
Seria despedido assim que terminasse a frase.
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Haveria o idealismo de alguns. Tive a honra de conhecer alguns excelentes professores que mantendo carreiras muito bem sucedidas na iniciativa privada ministravam aulas a noite por um salário que - como revelou um deles - era menor que o seu desconto de imposto de renda no outro emprego.
O problema é que quem já passou quinze minutos em uma sala de professores de escola pública sabe o quanto aquele ambiente é fáscinora de ideais.
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Cada absurdo que eu leio...
Sim, mas espero que sua colocação tambem seja valida para os alunos irresponsaveis.
Na verdade o problema educacional vai muito alem de uma simples capacitação profissional.
eu diria que o atual sistema é totalmente desmotivante tanto para alunos, quanto para os professores que realmente desejam cumprirem com seus papéis sociais.
sem nenhuma consciência sem existências
Na cidade onde moro é muito comum estudantes de medicina darem aulas para cursinhos pré-vestibulares. Confesso que eu não entendi a que você se refere como absurdo.
E paradoxalmente os melhores resultados de escolas públicas de ensino médio do ENEM São Paulo vem das escolas técnicas do estado.
O SENAI também é respeitado como instituição de ensino e tradicionalmente trabalha com alunos oriundos das camadas mais pobres da população.
Se escolas como a ETE São Paulo podem ser "acusadas" de selecionar os alunos via exame de seleção, o que explicaria os bons resultados, o SENAI tem por segredo do sucesso a cobrança. Professores incompetentes são despedidos e alunos vagabundos e arruaceiros são expulsos. Isto e mais pedagogia sem ideologia política funciona que é uma beleza.
Papel social de professor e saber os conteúdos que ensina e saber ensiná-los. Se não cumpre este requisito básico, todo o resto é inútil.
Nós, Indios.
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Alunos da Escola Politécnica da USP também mantém um curso pré-vestibular, subsidiado ou gratuito para candidatos sem recursos.
Muito melhor que a grande maioria das escolas públicas.
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